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Ficha3 Como se Comporta e Pensa o Terapeuta Sistêmico

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UNIRB Ficha 3
Psicologia Conjugal e Familiar
Luiz Paulo Sapucaia Pereira
Carolina de Santana Costa
Analisando o cap. V do livro Pensamento Sistêmico de Maria José Esteves de Vasconcellos, respondemos a seguinte questão, Como os pressupostos novo – paradigmático interferem na escuta e na postura de um terapeuta de família 
Os pressupostos são, complexidade, instabilidade e intersubjetividade, quando o terapeuta sistêmico começa a “incorporar” esses pressupostos em sua vida e nos seus atendimentos, se porta de forma bem distinta da maioria.
Quando admite a complexidade, começa a ver o mundo de forma diferente, saindo do “padrão” da simplicidade, e entendendo que cada ser humano é um universo ou multiverso, distinto do restante, mas sempre em relação. O que funciona para um poderá não funcionar para o outro da mesma forma, e de que nada é estável, estático e previsível, a partir de uma visão de complexidade começa a respeitar mais as diferenças e tentar entende-las, assim nunca querendo prever situações ou atitudes de seus clientes, se permitindo desta forma a ouvir e compreender como este cliente enxerga a vida o mundo que o circunda. E nesta observação começa a perceber que sua subjetividade, sua forma de enxergar e compreender o mundo influenciará na escuta e poderá até interferir nas respostas do cliente, não que isto deva ser descartado, deve sim ser admitido e entendido para ser usado da melhor forma para colaborar com o outro que esta a sua frente, mas sempre admitindo que o que o outro expõe também poderá influencia-lo , e assim, terapeuta e cliente estarão co-criando uma nova realidade que possa proporcionar uma melhor vivencia e convivência para ambos no meio onde estão inseridos.
Antes se acreditava que o terapeuta poderia ou teria a capacidade de observar sem influenciar ou ser influenciado pelo outro, com os novos pressupostos da ciência, sabe-se que isto não ocorre, proporcionando ao terapeuta uma visão mais ampla da situação na qual esta inserido.
Quando ouvimos uma família, não nos detemos em membros específicos desta família, observamos as relações de todos para todos, e sempre procuramos pontuar o que um faz que favorece o comportamento do outro, para que assim se percebam mais e vejam que sentem e fazem o outro sentir suas influencias, desta forma acreditamos dar a cada membro da família sua parcela de contribuição na felicidade ou na desdita desta.
Ampliamos ou procuramos sempre ampliar nossa visão, que também incluímos nós, os terapeutas como responsáveis também neste sistema familiar, a partir do momento que o cliente adentra nosso consultório ou sala de atendimento, somos e seremos influenciados no sistemas um do outro, isto acreditamos ser um passo muito grande do pensamento sistêmico, que procura sempre a autonomia do sujeito, e a partir desta autonomia conscientiza-los de que são também responsáveis não só pelo o que o outro escuta mas também como foi dito por ele, desta forma tentando sempre melhorar as relações.

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