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Direito Penal - parte geral

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Direito Penal A – 1° Semestre
Dia: 02/03/2015
Regras Gerais:
- lista de chamada
- monitores: aluno do 5 ano diurno Evandro. 
- Sergio Valadão Ferraz – pesquisador e orientando que está fazendo prática em docência.
- grupo de pesquisa da FAE > reuniões uma vez por mês > www.sistemacriminal.org
- datas problemas: 
11/03 –não vem e são duas aulas
23/03 – uma aula , não vem 
09/09- não vem 
11/11- não vem 
- datas de provas:
15/04 – 1 prova; 17/06 – 2 prova; 16/09 – 3 prova; 18/11 - 4 prova; 09/12 - exame .
- não chega atrasado
-Bibliografia:
1)Cesar bittencurt- dto penal parte geral 
2)Direito Penal – Busato –atlas
3)Claudio brandão, outros
O que é o dto penal?
Desmitificar a ideia de dto penal ser um conjunto de regras que o André se referiu, existe uma base teórica, o crime como empírico, crime como orientação política de estado, conjunto de pequenos saberes que perfazem a amplitude do que é o dto penal. O fenômeno criminal é mais do que o disposto na lei. A parte mais política do dto é o dto penal; falar de dto penal é falar de violência (em sentido amplo), não há nada de pior que o Estado possa fazer com você, do que o dto penal, uma violência bilateral.
Dia: 04/03
Evandro – 5 ano- 
Quais são os comportamentos merecedores de castigos?
Interrelação, onde tem mais de 1 existe norma de convivência, não necessariamente essas normas são penais. Tem uma característica central no dto penal que é a violência, no final das contas o que define o criterio para o uso do dto penal tem que ser a gravidade. Se aquele comportamento é de um nível de violência insuportável passa a ser normal resta o tudo pode; o que passa a violência do dto penal é a barbárie.
Quem é que define esses comportamentos?
O estado – o estado é sujeito? Se ele é um dispositivo operado por pessoas; o Estado não é sujeito (BUSATO). Se a gnt se reúne em sociedade e organiza um Estado – ente gestor dos meus dtos- ao qual entregamos a menor parcela da minha liberdade para que ele garanta o resto. Estado não tem o jus puniendi pq não é pessoa. 
Legislador- Crise de representação, crise entre representantes e representação. As pessoas que ocupam o lugar de representantes não representam. Nós não sentimos representados pelos nossos representantes. Ex: primo do prof Roberto Busato, representou a posição da maioria dos advogados da oab, embora não fosse a opinião dele. Nadia – Universidade de Columbia- o defeito da representação na democraria moderna.
O jogo do dto penal, processo de criminalização primário – representantes que não representam – escolhem os critérios; e processo de criminalização secundário – que é o instrumental que nós trabalhamos, é a norma em si e sua criação.
Vaticínio do Radbruch – 1939 – mudou de posição sobre o positivismo jurídico e foi o maior crítico de si. O futuro do dto penal não é um dto penal melhor, mas é melhor que um dto penal.
O uso do instrumental normativo relacionados ao castigo é útil ou necessário?
Eu não posso ter mais expectativas no dto penal que ele seja capaz de cumprir. Esse sistema não é nada mais que um amortecedor de conflitos, se ele está sendo um potencializador de conflito está atuando errado. Não pode esperar de um instrumental que o dto penal não pode produzir. Não pode esperar que a criminalização vá resolver o problema sociológico. Não se muda a sociedade com golpes de dto penal. 
Teoria da pena – Feuerbach- código penal bávaro de 1913 – teoria da coação psicológica. > não funciona: se a ameaça de pena funcionasse não existiria nenhum crime; o sujeito não sai fazendo conta de casa da pena do crime, nenhum ser racional que pretende cometer um crime comete-o pensando em cumprir a pena, ele sai achando que não cumprirá nenhuma pena e aí não faz diferença ser pena de morte ou prisão perpétua ou etc.
A necessidade de uma compressão do sistema penal- o dto penal deve ter certos mecanismos de compressão, estudar quais são os mecanismos de compressão. Existem medidas operacionais para isso? Sim. Se você considera que o sistema penal puramente opressor então ele não deveria existir. Se você ver que ele é um meio de garantias pq seria pior sem ele, você pode fazer as medidas para comprimi-lo. Conjugar as ideias, e entender que ele é um sistema de opressão mas que ainda sim produz garantias, embora pareça paradoxal não o é. Como eu faço para converter esse mecanismo opressivo para ser um mecanismo menos pior do que é e que afete o mínimo as pessoas. 
Ver o filme que o evandro vai indicar.
Dia:09/03 
Distinção semântica: um termo empregado com frequencia em termos penais que aparentemente assumiu um perfil polissemico que é “FUNÇÃO”. Este termo “função” é as vezes distorcido. Quando eu penso na função de algo a função de um objeto não é intrinscicamente nem positiva nem negativa, ex da dobradiça. O dto penal vai sempre produzir penas. O que é MISSÃO do dto penal, e aí sentido semântico é diferente de FUNÇÂO; uma missão é um projeto, é um direcionamento, e sobre isso para qualquer objeto nós temos um livre direcionamento para como usar o objeto, posso empregá-lo para formas boas ou ruins. Foi muito usado o termo FUNÇÃO como direcionamento, ou seja como MISSÃO do dto penal. 
Leitura complementar ver com os monitores.
A pena é a função ou o resultado obrigatório do dto penal. A discussão do dto penal começa com a razão de se imputar o fato, de classificar como crime aquele fato. Hans Welzel X Claus Roxin - O bem jurídico e atuação do dto penal. (Roxin) eu não justifico a atuação penal senão em razão da proteção de bens jurídicos específicos , ataque grave a um bem jurídico impotante 1970. Roxin filtragem da atuação do sistema através de princípios, resgate da ideia de bem jurídico. Gunther Jakobs. 
Dia: 16/03 
Quais os limites do Dto Penal? 
Quais os princípios para organizar o dto penal?
Santiago Mir Puig = o dto penal e os limites dados pela constituição
Então quantos e quais são os limites que controlam a atuação do dto penal? Depende do autor, existem várias respostas; mas não são dissociantes pois eles subderivam princípios de outros para deixar mais didáticos. 
- O que pode representar o Estado de dto?
Um governo de leis e não de homens, primazia de leis sobre o individual.
- Como traduzir isso como princípio para o Dto penal?
Princípio de legalidade, não posso incriminar ninguém senão em virtude de matéria legal.
- O que é um Estado Social?
Um estado que presta assistência as necessidades do coletivo
- Em termos jurídicos penais?
Intervenção com atendimento a necessidades, princípio da atuação mínima do dto penal; ele só pode atuar em lugares pré-determinados e restritos a eles.
- Estado Democrático?
Num regime democrático vc como indivíduo estabelece suas prerrogativas com relação ao Estado, eu tenho dtos e prerrogativas vinculadas diretamente ao Estado. Num Estado democrático os dtos e prerrogativas de 1 individuo devem ser respeitados e encontrados no Estado.
-Como isso se coloca no dto penal?
O princípio de culpabilidade se traduz nisso; o estado deve me estabelecer uma pena quando cometo o crime mas ainda “poderes” sobre o Estado; eu só posso pagar pelo o que eu fiz. 
 Vamos estudar os limite do dto penal: 
1.Princípio de legalidade:
Representa uma pedra angular da legislação penal. Se o dto penal é o conj de normas que estabelece os crimes e as penas, e essas são representadas por leis; então temos aí já caracterizado uma parte do princípio da legalidade. Magna Carta não é a primeira fonte de legalidade do dto penal, winston Churchill. Zafaroni tem uma parte do livro dele que ele coloca a origem do princípio da legalidade como o Iluminismo. A principal consequência desse princípio é sua dimensão política, que é entre várias outras coisas a soberania do legislativo. Que o legislativo se impõe sobre os outros poderes; o que quer dizer soberania do legislativo, para que todos se subordinem a lei essa lei deve representar a vontade de todos. Como seria impossível reunir a população do Brasil em uma mega ágora, criamos o sistemarepresentativo; que é a crise entre representação e representatividade e aí está o problema e não na soberania do poder legislativo e seu vínculo com o princípio da legalidade. Pois temos que todos decidindo quais serão as leis que regularão a vida de todos seria o mais adequado e aí está correta a soberania do legislativo. O que significa a soberania da lei, na prática é: reserva legal, reserva de lei para certas coisas; a reserva legal penal é substancial ela provém de uma decisão política , da constituição, e não de lei; tbm vale dizer que é absoluta, não dá para transigir “não dá para passar a bola”, a matéria legal penal é totalmente responsabilidade do legislativo; reserva ampla da matéria penal, ou seja toda a matéria penal. Lado técnico jurídico desse princípio: garantias e prerrogativas individuais frente ao Estado; exigências em relação a norma. Garantias individuais frente a norma: criminal, penal, processual, execução.
I.Garantia Criminal: não posso inventar crime, tem que passar por lei federal para ser crime; só posso ser incriminado se esse fato tiver se tornado crime por lei federal (único local que temos a presença de todos os brasileiros). 
Dia:18/03 
Livro de penas alternativas – César Bitterncourt – princípio de legalidade
O primeiro princípio limitador do dto penal é : o princípio de legalidade. O princípio de legalidade tbm representa uma garantia processual, ele é regente de todo um recorte de limites do ordenamento. 
Apesar da pena, ele continua sendo um sujeito de dto com garantias. 
Ver lei de execuções penais. – dtos do preso. 
Quem está condenado não quer dizer supração de garantias individuais.
Lex scripta (lei escrita) = não existe dto penal senão em virtude de lei, e lei federal. Não se incrimina o custume, precisa passar por tramite legislativo correto para virar crime. Os hábitos sociais podem até afastar a incriminação, e não produzir pena e crime. 
Lex previa (lei anterior) = deve existir uma lei anterior ao crime, não se pode inventar crime que os efeitos penais retroajam. 
Ordem de determinação(lex stricta) = aquele conteúdo do que vai ser incriminado deve ser determinado; não cabe analogia em matéria penal incriminadora ou descrição vaga. Não pode inventar incriminação, parecido não é o mesmo. Art 121 paragrafo 2 alínea III o legislador coloca um rol de exemplos e aí faz uma descrição generilizadora, o que pode ocorrer desse modo. 
Lex certa= não dá para a lei ser indefinida.lei 9605 de 12/02/1998, art 54 
São três os princípios limitadores do dto penal; o segundo é o princípio de intervenção mínima:
Francisco Munhos Conde – o dto penal se ocupa somente das situações de ofensa a bens jurídicos mais importantes e contra , somente, os ataques mais graves. O dto penal não está aí para usar em qualquer coisa.
- fragmentariedade: o dto penal é fragmentário e não contínuo, não abriga todos os interesses de uma sociedade mas apenas algum. Tratado do Bering – defeito do dto penal. O que é visto hoje como uma virtude. Existem situações que o dto penal não se mete por não serem tão importantes ou graves, ou até por serem melhor resolvidadas de outras formas por outras áreas; como o pagamento do salário pelo dto trabalhista.
-subsidiariedade: o dto penal é a reserva, usa qdo os outros instrumentos já falharam, ultima ractio. 
Não basta que o bem jurídico em questão na lide seja importante; mas tbm é necessário que o ataque fosse grave. 
Dizer que não há intervenção jurídico-penal não quer dizer que não há intervenção do DIREITO. 
Prof Rangel – stj julgou um caso de furto de 2 cebolas. 
Corrupção – ensaios e críticas (L)
Dia:25/03 
Caso Collini (L)
Princípio de intervenção mínima
Subsidiariedade: tem uma expressão que talvez seja de bastante fácil aproximação, em termos o dto penal é um instrumento de última ractio. É um instrumento que chega qdo os outros instrumentos já falharam. Alguns controles sociais estão fora do estado, pai repreender o filho. Depois disso pode haver uma intervenção estatal, que não é necessariamente jurídica, como políticas públicas. Regulamentação jurídica dá uma certa uniformidade de tratamento das situações; num 1 caso o estado fica equidistante das partes (contrato civil), num 2 momento cria regras deliberadamente parciais para equilibrar relações (empregador-empregado); em um 3° momento o Estado será parte na rel (dto administrativo); finalmente a última ponta da corda e onde o controle é mais denso temos o DTO PENAL. É a última forma de controle social, então num Estado de intervenção penal máxima é um Estado ditatorial. Como exemplo seria o dto penal tributária. A ideia é que o dto penal deve atuar somente quando as outras áreas falharem.
Princípio de Culpabilidade: buscando sua fonte percebemos que essa ideia surge da religião, culpa vêm do pecado, a culpa vêm da falta; ou seja do dto canônico. Há uma vinculação estreita da culpa com o livre arbítrio, culpa vêm da escolha de uma OPÇÃO ruim, uma MÁ ESCOLHA. Tem 3 sentidos: utilizada como elemento do conceito de delito; é usada como dimensão da reprovabilidade ou mensuração do castigo aplicado; mais interessante para hoje, é a culpabilidade como princípio limitador do Dto penal, é uma garantia que cada um só vai responder pelo que fez, a responsabilidade da culpa é individual e só se pode responder pelo fato que o indivíduo praticou. Da culpabilidade como princípio vêm o princípio da presunção de inocência, eu só posso ter responsabilidade penal pelo que foi provado contundentemente que eu cometi um crime; deriva um filtro de garantias que eu vou filtrar para definir a culpa. 
Evolução da culpabilidade:
- ideia subjetiva: num primeiro momento a culpa era por uma má escolha mental, eu tenho culpa pela escolha ruim que fiz;
- ideia de livre arbítrio: desvenciliar da ideia subjetiva, a culpa está na reprovação da conduta do individuo, pois não tenho como avaliar o que o sujeito havia pensado. Ainda tem como pressuposto a ideia do livre arbítrio. 
- ideia determinista : deixo de fazer uma avaliação subjetiva, e passo a avaliar se o contexto dado permitia que esse individuo pudesse agir de outra forma, e isso faz com o sujeito passe a ter culpa ou culpabilidade. 
Se as pessoas são condicionadas em 100% das suas escolhas para que serve a formulação de normas? Para que serviria o dto? Existe uma falha lógica no determinismo, as decisões que as pessoas tomam tem semelhança à identificação dos acontecimentos (observo o fato – repetição do acontecimento- verifico os padroões lógicos – o fato se repete de novo) a crítica é quando a situação é inusitada. E aí seria somente a FÉ no determinismo que colocaria em prática acreditar em padrões lógicos que eu não vejo. 
Vives Anton: limite nas pontas do determinismo e do livre arbítrio; eu não posso regulamentar que alguém faça, ou culpar a regra daquilo que todos vão fazer de qualquer jeito. Ex pena para respirar – todos irão fazer – e portanto não dá para regulamentar aquilo que não existe uma esfera de liberdade para se dispor. O contrário tbm é válido, não adianta regulamentar aquilo que ninguém vai fazer Ex saltar da terra a lua- a norma é indiferente aos fatos reais. Existe, contudo, um espaço intermediário entre esses dois extremos, que é onde atuará o dto. 
Filtros de Interpretação:
Resposabilidade penal : a responsabilidade tem que ser obejtiva e subjetiva para o dto penal. Inteção de cometer o crime ou uma negligência, fato além do que meramente uma rel de causalidade (objetiva) que é a subjetividade. 
Responsabilidade pelo fato cometido: o indivíduo só tem culpa pelo fato que ele fez. Em crimes coletivos mesmo que todos tenham responsabilidade material e subjetiva, o grau de culpabilidade vêm do que cada um cometeu.
Presunção de inocência: é preciso que eu tenha cometido o crime objetiva e subjetivamente e é necessário que seja provada a margem de atuação, que o individuo atuou para o crime.
Individualização da pena: se cada qual tem sua culpa, a pena que recebe cada um provém da sua culpa. 
Dia:30/03 
Osprincípios são filtros de delimitação interna, contudo existem outras regras que regem a forma de legislar/ou de fazer as normas. 3 pontos de delimitação do proceso normativos, aqui temos uma delimitação formal.
Lei penal e sua validade no espaço
Existe uma regra geral, o código penal estabelece uma delimitação teritorial de sua aplicação (art 5°) aplica-se a regra brasileira a despeito dos tratados ou regras internacionais dentro do território brasileiro. (12 milhas náuticas são consideradas território nacional). Geralmente o território é caracterizado por um acidente geográfico, e pode se estabelecer o ponto médio daquele acidente geográfico como divisão de território. Quanto ao espaço aéreo é determinado como parte do território aquele da superfície territorial até o final da atmosfera. O registro/bandeira de embarcações/aviões COMERCIAIS só serve para significar território do país de registro quando em águas/espaço aéreo INTERNACIONAL; quando o crime acontece em um território de outro país aí o crime pertence ao território que está se passando. Quando for uma aeronave pública ou uma embarcação pública os crimes cometidos dentro delas é sempre da bandeira que leva esse transporte. 
Exceção de extraterritorialiedade: Art 7°. Tem duas formas as características incondicionadas e as condicionadas. Em caso de sobreposição legislativa, busca-se sempre a legislação mais favorável ao réu.
-incondicionada art 7 inciso I: se aplica a lei brasileira incondicionalmente; isso é baseado em princípios. Como atentado a vida do presidente, os fatores políticos estão mais presentes que somente o atentado a vida em si; princípio de defesa real/ proteção real. Ou patrimôno público por que em geral seria uma ofensa a um bem jurídico nosso. Delito cometido por funcionário público por ser um interesse brasileiro de proteger seus bens. Incriminação de genocídio, incorporado ao ordenamento depois do tratado de Roma.
Princípio de justiça universal: qdo o brasil assina um tratado internacional e aí suas alíneas entram no ordenamento com força de lei sem ter passado pelo processo legislativo de uma lei, e aí são de matéria internacional.
-condicionada: princípio de personalidade ou de nacionalidade ativa julgar crimes cometidos por brasileiros, mesmo que fora do território. Se em uma embarcação brasileira em território internacional acontecer um crime e não for julgado lá, será aqui. No parágrafo 2° que determina as condições para o nosso julgamento , essas condições devem acontecer concomitantemente. 
a.sujeito que cometeu crime entrou em território brasileiro
b.ser crime tbm no território estrangeiro: não se irá recriminar atitudes cometidas em outro território qdo não é crime naquele lugar.
c.estar incluído em território entre os crimes que o brasil permite extradição: sendo assim como só extraditamos crimes comuns só nos é permitido receber para julgamento crimes comuns.
d.não ter sido o agente punido/perdoado pelo crime em território estrangeiro pelo crime: a pessoa não pode responder 2 vzs pela mesma coisa
As embaixadas não pertencem ao território estrangeiro, o que se tem é uma IMUNIDADE dos diplomatas.
Lei penal e sua validade no tempo
A lei penal não retroage a não ser em benefício do réu. Se responderá pelo crime do lugar em que o crime ocorreu, a territoraliedade está vinculada ao tempo do crime.
Lei penal em face de determinadas pessoas, imunidade.
Existe um recorte de incriminação com rel as pessoas, como diplomatas e parlamentares. Prerrogativa que se concede a outro Estado em seus representates. De onde vem essa ideia que algumas pessoas tem prerrogativas diferetes: segundo o prof Cláudio Brandão coloca uma origem romana, como na diferenciação entre cidadãos romanos frente aos povos conquistados, livro 5° das ordenações filipinas. Imunidades formais: imunidade a respeito de persecução, abstem-se de perseguir em juízo, ou seja o crime existe e é verificado como tal mas não se leva ao judiciário. E imunidades materiais: que não se castiga, aquilo não é considerado crime pelo ordenamento. 
Dia:01/04 
Livro 1989 
Continuação das imunidades ....
As imunidades devem ser vinculadas a essa questão material: tratar pessoas diferentes de maneiras diferentes a partir da diferença existente entre elas; e incrivelmente essa questão serviu para limitar as imunidades. 
Ver art 57 const 88:
i.Imunidades parlamentares:
Imunidade material = é uma prerrogativa, exclusiva, do legislativo; para que a respeito de palavras ou votos obtém a imunidade material, pois não é considerado crime.É com rel aos delitos para a atividade parlamentar. 
Imunidade formal- tbm é uma prerrogativa do legislativo pois embora o parlamentar possa ser investigado e denunciado o processo penal só irá correr se a maioria absoluta da casa parlamentar autorizar. 
A imunidade material tem âmbito do cargo ocupado pelo parlamentar; ou seja, os parlamentares estaduais tem imunidade material perante a justiça estadual, e portanto os vereadores não tem essa prerrogativa visto que não existe uma justiça municipal. 
ii.Imunidade diplomática:
É uma imunidade em rel às pessoas, é uma imunidade formal; sendo assim se verifica tudo o que fez , e abre-se investigação contudo essa pessoa é julgada pelo próprio país. A família do diplomata tbm entra nessa prerrogativa, quem não entra é o cônsule temporário. Ou seja, todos os delitos serão julgados no país de origem. 
Ver art 92 do CP:
iii.Consequencias extra-penais da sentença condonatória
& a perda do mandato eletivo e da função pública.
O prof acha que não tem conflito entre as leis o 15§3 diz quais são as consequências e o 55§ 2 diz a forma processual de como prender 
iv.Foro privilegiado:
Continuação da Territorialidade
Extradição:
É uma conjunção de dto constitucional, o dto internacional, o dto penal e o administrativo. Tem forma ativa (a gnt que pede para julgar) ou passiva (a gnt entrega) dependendo de quem requer o réu; e podendo ser voluntária ou imposta dependendo da vontade do réu. É possível a reextradição conquanto o país que primeiro extraditou conceda. 
Lei 6815 da parte da extradição:
-impossibilidade de extradição passiva de brasileiro nato, tampouco de estrangeiro naturalizado se o crime foi cometido após a naturalização.
- proíbe a extradição de autor por crime político
- geralmente existe um tratado internacional ou vale o princípio de reciprocidade para determinar a extradição
-só é extraditado por fatos que sejam considerados crimes aqui e no país que requisita.
-sentença condenatória transitada em julgado no outro país.
- só se concede a extradição para pena punitiva de liberdade.
- só se pode alegar a não extradição por: questão de identidade ,erro da pessoa a ser julgada; defeito formal dos documentos que instruem a extradição; falta um dos requisitos anterioress.
 Local do crime:
Art 6 do CP tbm art 8 
Continuando a lei penal no tempo (art 2° CP40): por uma questão de lógica a lei penal não retroage, visto que só se pode “domesticar” um comportamento se houver uma descrição ou uma afirmação que esse comportamento é errado. Por uma lei complementar coloca-se que a lei penal só retroagirá qdo em benefício do réu.
Dia:06/04 
De modo geral, as leis apresentam um artigo dizendo quando a lei entra em vigor. Contudo a lei pode abster-se de dizer o prazo, e assim usa-se o que prevê a introdução ao código civil que a vacatio legis é de 45 dias. Se a lei não prevê quais artigos são revogados, a lei nova pode tratar de matéria já existente em outras leis; sendo assim, nessa hipótese têm que se verificar o que sobrevive da lei anterior se totalmente ou se parcialmente. 
Lei excepcional ou temporária: são leis que tem um prazo de vigência; se eu tenho algo que só é crime por um determinado período? A lei da copa considerava crime a venda de outros produtos que não dos patrocinadores. O fato que ela cesse a sua vigência faz com que ela retroaja em favor do réu? Não; a idéia é a diferenciação entre sucessão legislativa e cessação de vigência.O processo de revogação ou abvogação faz repensar o socialmente o crime, enquanto a cessação de vigência não é uma correção do pensamento daquela matéria.
Lex tercia: imagina que eu tenha uma lei que diz que um determinado crime tem pena de 1 a 5 anos a ser cumprida em regime integramente fechado; mais tarde, vem outra lei que diga que a pena será de 4 a 5 anos em regime progressivo, qual delas se aplica? Imaginamos que o fato ocorreu na égide da 1° lei; o que fazemos ? Como vamos saber qual é melhor, o STJ teve 2 posicionamentos sobre isso; um deles permitia a mistura das legislações, ou seja, só retroagirá o dispositivo que for favorável ao réu. O outro posicionamento é que a mistura das leis é impossível, visto que não é essa a intenção do lesgislador, então o judiciário deve decidir qual é a que deve-se aplicar. Diferenciação entre lei e norma: lei é um veículo e norma é um comando. Ex: matar alguém pena de 5 a 6 anos; ou seja a lei é matar alguém a norma é não mate. A questão na verdade é a retroação é da lei ou é da norma? O juíz cria a norma ou não? A cada decisão o juíz faz uma análise de leis para criar normas para o fato concreto. 
O que acontece se eu tenho uma norma penal em branco(uma parte da lei remete a outra) 
Dia:08/04 
O que é a lei penal em branco: são leis que tem parte de seu enunciado remetido a outras. Ex lei de drogas. 
A questão é que se houver a sucessão de lei para essa que é complementar, então essa sucessão ira afetar retroativamente no caso de uma pessoa julgada pela lei em branco? Quem soluciona isso é o Sebastian Soler – tratado de direito penal. No caso da norma penal em branco, a sucessão legislativa da norma penal em branco deve alterar o valor da norma juridica do fato. Nos exemplos dados: no caso da droga ao retirar da lista muda como a sociedade vai ver esse produto; já no preço da gasolina o réu continua tendo descumprido uma medida de tentava burlar o tabelamento.
A lei penal do tempo (monografia) – Américo T. de Carvalho. 
A doutrina coloca que mesmo em matéria processual penal, em especial de substantial rights, a lei penal retroage em favor do réu. 
Evandro vai passar alguns textos. 
A lei penal no tempo: qual o tempo do crime ? é o tempo da ação ainda que o do resultado tenha sido outro. Art 4 °.
Como eu resolvo o crime permanete: como o caso do sequestro? Nos crimes permanentes o tempo da ação é o tempo em que cessa a permanência. 
Nos crimes omissivos o momento é o qual do dever de agir. 
Às vezes os crimes são cometidos por várias pessoas, imagina que uma pessoa atirou na carol e o bruno que emprestou a arma, o tempo do crime é qdo o bruno emprestou a arma. Ou seja, essa é uma excessão pois o tempo da ação de quem induz ou proporciona o crime de outrem é justamete quando é colocada essa possobilidade. 
Art 111° crimes praticados contra os registros publicos: “adoção a brasileira” nesses casos, falsificação de registro público o momento do fato é o momento que o serviço público é notificado do fato. Isso se dá por que geralmente o momento do crime, usual, já prescreveu visto que já se passaram mtos anos desde que crime ocorreu. 
Dia:22/04 
Laranja Mecânica (L)
Hermenêutica
Qdo se começa a falar de hermenêutica jurídico-penal procura-se entender como é que se estrutura o sitema penal. Vives-Anton : Direito não é ciência mas uma forma de argumentar através dos tópicos. Falar de hermenêutica é interpretação, como olhar para um sistema que pretende ser sistema mas atende a um perfil mais aberto de solução de problemas; como organizamos isso? A melhor maneira para entender o sistema de imputação é vendo as fontes e normas. Quais as fontes, de onde vem o dto penal? E após olhar as normas penais, como elas atuam e se estruturam? 
I.Fontes do dto penal:
De onde vem o dto penal, geralmente se escuta uma ideia reducionista que o dto provém unicamente da lei, é uma ideia kelseneana. Nós temos um caráter estático da lei e o caráter mutante da interpretação/sociedade. Se o dto viesse unicamente da lei, ele seria estático, contudo a realidade social é muito dinâmica e a interpretação da lei tbm o é, e o dto como representação da sociedade ele tbm é dinâmico. Então, a lei é o produto final da suceção de mudanças sociais. O que impulsiona a mudança legislativa? A mudança na realidade social. O dto vêm de mais coisas que a lei, como por exemplo os tratados ; ou mesmo, costumes ou analogia, o judiciário vai criar uma práxis para resolver a situação concreta e não há lei, e após um tempo vira lei. As próprias decisões judiciais criam norma. Ou seja, decisões judiciais são tbm fontes de direito penal, por isso não é bom a ideia reducionista de que o dto penal ou mesmo o dto provém unicamente da lei. 
-materiais/produção: tendencias econômicas e sociais; de onde emana as mudanças legislativas. 
- formais/ ou de manifestação: que se subdivide em fontes direitas (leis federais para a matéria incriminadora) e mediatamente são as outras (como tratados, costumes, conveção entre partes que é o consentimento) 
A matéria penal encontra subsídio em seres gregários: toda vez que existe interrelação é necessário norma; a vida de relação exige norma. Qdo as pessoas tem interesses convergentes ou divergentes sempre existe expectativa; quando os interesses são divergentes um cria expectativa que o outro se comporte como eu espero e segundo a lei; o que gera o problema de que se mantém por base que o legislador está sempre certo. As causas de justificação são um limite de tolerância que tbm é objeto da norma, e que frustam a expectativa inicial de aplicabilidade da norma incriminadora. 
Conceito/diferenciação : Norma como sinônimo de regra, dentro dos hermeutas aparece isso mas parece errado na visão do Busato; aparece na hermenêutica, tbm, que norma é gênero e regra e princípios são espécies. Agora começa uma diferenciação entre princípio e regra; e SEMPRE que houver um conflito entre princípios e regras os princípios ganham. Norma seria aquilo que é esperado que não se faça, enquanto a regra refere-se ao caso concreto; e ambas deve obedecer aos princípios do direito penal. Ex: homicídio 6 a 10 anos art 121,é uma regra; a norma é não matar; e no caso concreto teremos que avaliar os princípios de intervenção mínima, legalidade e culpabilidade e tbm os limites de tolerância como a legítima defesa. As regras devem ser lidas conforme o filtro hermenêutico dos princípios; as regras se aplicam de forma “all or nothing” (alexy) verificando se há conformidade ou não com os princípios. 
Se norma é diferente de lei, o que eu olho no que está escrito do matar alguém é o tipo penal; a tipicidade, ou característica dessa normas incriminadoras não é norma; pois como a norma demanda uma abstração (que no caso é não matar) isso gerou uma busca da essência da norma. A tipicidade é a lei, mas existe uma razão de ser para aquela norma, que é um bem jurídico. Binding. A essência da norma for proteger a vida de todos, eu crio uma norma de não matar que é tipificada/ plasmada em uma lei (regra) que é o art 121. Existe uma diferenciação entre tipo e antijurisdicidade/ilicitude: se a norma e lei são coisas diferentes o cumprimento da lei pode ou não desafiar a norma. Há uma importância da culpabilidade da matéria penal: é o que se coloca como consciência de ilicitude; pois embora o desconhecimento da lei não possa ser alegado como argumento pró-réu, mas o desconhecimento da norma pode afastar a aplicabilidade da lei (art 21). 
Discute aporeticamente(discussão vazia) a norma: é norma pois pretende condicionar as pessoas(norma de determinação) e toda a norma de valoração. No final ela é as duas coisas. O mais importante saber é a funcionalidade da norma, para que ela serve? Só é possível sob o aspecto de pretensão de validade, eu só sei se a norma é válida a partir de seus usos concretos. A norma é uma decisão de poder e uma determinação da razão. Conforme eu oriento o meu formato normativo é uma decisão de poder, contudo eu tenho tbm uma racionalidade da norma. Afastamento da pretensãode verdade: é a hora dos juristas afastarem uma pretensão de verdade e colocar uma pretensão de justiça (vives anton). Em nome da afirmação da verdade já se matou muita gente. Todas essas questões que são questões penais, a pretensão de verdade é uma pretensão científica como o caso da Inquisição; o prof Vives coloca que só poderíamos pretender a justiça, e aí coloca-se se nem sempre existe apenas uma única resposta correta. (Hespanha) O dto não é só uma teoria, ele foi criado para resolver os problemas práticos, e vamos nos deparar com alguns perfis de teoria do delito que os autores não se preocupavam com o resultado e como eu aplico as normas para resolver os problemas práticos. Se ciência é a busca de uma verdade inexorável então o dto não pode ser enquandrado como uma ciência. 
Com rel à estrutura da norma penal: as normas penais se diferenciam da norma em geral por tratar-se de crimes e penas. Na sua estrutura a norma é igual sendo penal ou extra-penal; são comandos que tem uma regra e uma sanção. As normas penais em especial as incriminadoras tem isso bem explicitado; o que chamamos de norma primaria e norma secundária. Todo dispositivo incriminador tem pelo menos norma primária (que é contida no preceito) e uma norma secundária (que é a sanção). A norma primária é veiculada para toda a população, enquanto a norma secundária é dirigida ao juiz. 
Como é que essas normas incriminadoras usam determinadas técnicas, e essas técnicas estão fazendo uma expansão do direito penal. Existe uma expansão do direito penal mas ela não é quantitativa. Quando termina o seu dia o número de relações sociais que você praticou é imensamente maior do que o número de rel sociais que seu pai entrou em contato na sua idade. Não existe um estudo sério de que o número de normas penais aumentou muito mais que o numero de relações sociais. O problema da expansão são as técnicas modernas usadas para tipificar as condutas na tentativa de enquadrar as novas rel sociais. São as técnicas usadas que permitem uma abertura excessiva do dto penal. Como por exemplo a lei penal em branco. Visando agilizar as incriminações coloca-se em uso a lei penal em branco através de portarias/resoluções/outras leis. O problema é a perda de uma precisão daquilo que se incrimina. Outra técnica é o exagero de elementos normativos, é aquilo que demanda um juízo de valor por parte do juiz; o que torna mais fácil para o juiz aplicar ao caso concreto, mas gera uma maior insegurança ao réu. Outras coisa são os delitos de violação de dever , o Roxin estuda muito esses casos, existem casos que o legislador cria um dever inexistente; como o caso do direitor da prisão que tem o dever de evitar a utilização do celular por parte da população carcerária. Uma última técnica são os delitos de posse; o cara é incriminado só de estar de posse de algo. Os crimes não são de fazer ou não fazer alguma coisa? Que conduta é de ter algo? Essas quatro técnicas são o que leva ao avanço e ampliação do sistema penal. 
Dia:27/04 
Art229 do CP41
*término do cap 4 
Se não os princípios é os métodos de interpretação para restringir dos art do código penal. 
Sinlogismo= prescrição, fato, conclusão. 
Subjetividade= que é do intérprete que relativiza.
É falso adotar uma forma sinlogistica de pensar a hermenêutica; um saída é pensar em conhecimento estruturado 
A interpretação deriva do fato concreto, e o melhor resultado é aquele que é justo e não aquele de verdade. 
Privilégio da liberdade: reside no princípio da culpabilidade. Por outro lado, parte de uma liberdade operacional do sujeito.A lei é o limite negativo e a tópica é a própria causuística e aí não posso condenar alguém sem um privilégio de liberdade. 
- interpretaçã autentica: provém dos proprios membros do legislativo; geralmente a lei penal em branco.
- sentido dos termos é sempre preferencialmente técnico e não vulgar
-interpretação lógico sistemática.
- processo declarativo, expensivo ou restritivo= em algumas normas é vedado a interpretação extensiva e é sempre restritiva (norma incriminadora)
- analogia interpretação analógica= analogia é o complemento de uma norma legislativa; não é possivel isso em matéria incriminadora apenas para afastar a responsabilidade penal. 
-cláusula de generalização. 
- principio de vigência= dar preferencia a interpretação penal pela vigência penal a não vigencia. 
Dia 29/04 
As intermitências da morte – Saramago (L)
TEORIA DO DELITO
Noção de instrumentalidade do sistema punitivo:
Palestra sobre teoria do delito – Pato Branco
Teoria do delito sem juridiques > 
Se nos vamos conviver num estado, vamos estabelecer regras de convivencia; dentro dessas regras uma parte vai pertencer ao penal. O que precisamente? Aquilo que são consideradas como intolerável. Como organizamos a materia penal, através de uma lista de proibições. E tbm uma lista de exceções, ainda que seja menor que a de proibições. Será que as pessoas que fazem o que não se deve fazer o realizam da mesma forma? Não. Temos que diferenciar, dentro das coisas que proibimos o modo como foi feito aquela ação proibida. A gente pode castigar todos de forma igual? Eu tenho que tratar diferente as pessoas na medida em que elas tem capacidade de entender as normas e as proibições. Ao mesmo tempo eu não posso tratar quem se engana da mesma forma que eu castigo quem sabe exatamente o que se está fazendo. Dentro os comportamentos intoleráveis há uma certa hierarquia. Em alguns casos por causa da importância daquilo que se protege eu posso punir antes que se consiga realizar o ato intoleravel. Existem pessoas, que astutamente, fariam com que outra pessoa atuasse fazendo que ela produza a conduta intoleravel. Ou ainda, não realizando o fato contribuiriam com a sua realização. E chegado a esse ponto já temos uma teoria do delito completa. 
Parte histórica da teoria do delito> visão macro:
Fontes da teoria do delito:
Em primeiro lugar, ao método de se ensinar direito na Alemanha que propriciou a criação de conceitos gerais; associada a uma formula de necessidade científica do positivismo cientificista. O primeiro tratado de direito penal é o do Franz Von Liszt; que elabora o 1° tratado a partir de uma teoria de um civilista. Nessa teoria dizia que o ilicito civil tinha um lado objetivo (se existe o ilicito) e tem um lado subjetivo (o grau de culpa ). O von Liszt coloca que na responsabilidade penal é composta simultaneamente por um lado objetivo e subjetivo, e sem um deles o delito não existe. 
O SUnrecht Schuld
Injusto : aquilo que é proibido Culpabilidade: o que 
 unia o sujeito ao que ele 
 praticou. 
O método é a análise, copiou de Darwin, separação entre critérios objetivos e subjetivos. Em um segundo momento a estruturação se adotou um conceito de ação, visto que a tentativa de imputar por meio da busca da causa / causalidade não dava certo; poderia assim imputar desde os pais ao fabricante de armas, que seria causa para alguem atirar em outrem,de forma ainda mais geral poderia culpar até Adao e Eva. 
O conceito de ação foi buscado na ciência newtoniana = modificação voluntária do meio externo.
Culpabilidade= vinculo pscicologico entre o autor e o crime praticado. 
Povitivismo cintífico = baseado em ciências naturais, dto natural. 
Teoria Causal- Naturalista do delito: se baseia em ciências naturais; e procurava estruturar o conceito de crime com base em 
 Ação 
Crime Injusto 
 Culpável 
A partir da diferença entre norma e lei, Ernst Beling, tem um insight de que a parte objetivatem uma divisão : uma parte meramente descritiva, em juridiques = TIPO (em que eu não tenho juizo de valor algum, so verifico o fato e a descrição) em um segundo momento eu faço um juizo de valor sobre o injusto, das condições em que aquele fato ocorreu, juridiquês =ANTIJURIDICIDADE. 
Injusto é toda a parte objetiva do delito que enquadra uma parte que é tipo e uma que é antijuridicidade/ilicitude 
E aí a Teoria do Delito –Tipo fica 
 - Ação
 - Tipicidade
Crime - Antijuridicidade/ Ilícito
 - Culpabilidade Dolo 
 (ou)
 Culpa 
 Gustav Radbruch 
Escreveu 2 artigos critiando o conceito de ação causal em Von Liszt. Visto que temos os casos de omissão, que são o oposto da ação; e não são logicamente reconduziveis a um mesmo conceito um A e seu –A (oposto). 
BDF – editora – Argentina 
Após isso começa a ser usado o conceito de conduta no lugar da ação, mas a ação continua a ser usada mesmo assim . 
 - CONDUTA /Ação
 - Tipicidade
Crime - Antijuridicidade/ Ilícito
 - Culpabilidade Dolo 
 (ou)
 Culpa 
Esse momento como um todo ficou conhecido como TEORIA CAUSAL-NATURALISTA ou ainda TEORIA VON LISZT-BELING- RADABRUCH. 
 Após tudo isso, Kant, influencia no direito Neokantismo que desagua em Kelsen (com o positivismo juridico) 
Primeiro os autores Fischer e Mezger começaram a criticar a fronteira entre Tipo/antijuridicidade/ culpabilidade. Fischer diz que os tipos tinham elementos subjetivos , e não somente critérios objetivos. Mezger coloca que alguns tipos são colocados a antijuridicidade (juízos de valor).
Exemplos seriam o art 121 que é um tipo meramente objetivo. Enquanto no 155 subtrair é criterio objetivo , e para si ou para outrem é um critério subjetivo. No mesmo artigo 155 podemos ver a teoria de Mezger, pois na coisa alheia eu tenho que fazer um juízo de valor a respeito do que é posse ou quem é proprietário. Ou seja, nem todos os tipo estão isentos de juízos de valor. 
Nesse período do neokantismo surge a análise do bem jurídico , por Richard Hong:
 - Ação: socialmente relevante
 - Tipo -> objetivo: descritivo
 normativo
 -> subjetivo 
Crime - Antijuridicidade /ilicitude Formal 
 Material 
 - Culpabilidade Dolo ou culpa
 Imputabilidade
O expresso da meia-noite (Filme) 
Karl Stoos – coloca a diferenciação na sanção para quem tem capacidade de entender que a ação é recriminada, se o sujeito é imputável ou não (maníacos, deficientes mentais, imaturidade)
Fruidenthal foi quem trouxe essas ideias para a teoria do delito.
Em que contribuíram Reinhard Frank e James Goldschimidt??
Dia:04/05 
A imputabilidade acaba se inserindo dentro da culpabilidade, deixa de ser um pressuposto para ser um lemento dentro do sistema. 
Frank> o que acontece em uma situação concreta assim; acontece um naufragio e sobra 2 naufragos e uma tabua, e os 2 ficam na tábua a tabua afunda , e se só 1 fica na tabua ela sustenta o cara. Eu tenho ação, a ação é típica matar alguem. Não é legitima defesa, não é cumprimento de dever. Não encaixa em nenhum dos critérios, e mesmo estado de necessidade não explica pois a vida de 1 não é mais importante que a vida de outro, portanto o fato é ilícito. No fim das contas não dá para condenar esse cara, existe algo a mais que evita que esse cara seja condenado. No fim, não se pode criar uma teoria do delito que privelegie heróis; ela deve servir para todos. O fato é típico, antijurídico e culpável e o cara é imputável. A solução de Frank é adicionar um outro elemento dentro da culpabilidade que seria a EXIGIBILIDADE DE CONDUTA ADVERSA. 
Goldschimidt > o sujeito que decide contra a norma, não está violando no plano abstrato, mas está violando um dever que tem para com os demais. O dolo, portanto, tem mais exigências; para o Goldschimidt teria que atuar com consciência de agir e vontade de agir (e eram então elementos do dolo) e incluía outro dado que ela chamava de consciência da ilicitude. Ou seja so agiria com dolo que soubesse o que se faz, com vontade de fazer e sabendo que o que se fez é ilicito. No fim isso coloca a exclusão do dolo para aqueles que fizessem o ato sem saber se sua ilicitude. Um crítico do Goldschimidt foi o Edmund Mezeer; que colocou que uma pessoa que tenha nascido e crescido a vida toda em um ambiente delituoso não saberia que os atos que comete são ilícitos e seria absolvido por não haver dolo ou mesmo culpa( pois há consicencia do ato e vontade de agir); e uma pessoa que tenha tido sempre um comportamento adequando quando por ventura cometesse um delito seria punido; o que pareceria inadequado. É importante avaliar o contexto que é alemanha dos anos 30, onde o antisemitismo é flagrante e a teoria do mezeer serve como base para as prisões do 3 heich. 
O mezeer propunha uma culpabilidade diferente para as pessoas que cometiam delitos cotidianamente, não seria um dto penal sobre o ato que a pessoa fez e sim pela conduta e forma que a pessoa viveu a vida inteira; claramente um dto penal do autor. Essa teoria era usada para basear as lei nunnerberg. 
 - Ação: socialmente relevante
 - Tipo 
 
 
Crime - Antijuridicidade /ilicitude 
Dolus Malus Consciência de Agir
 - Culpabilidade Dolo ou culpa Vontade de Agir Dolus Malus
 Consciência da ilicitude 
 Imputabilidade
 Exigibilidade de conduta diversa
FINALISMO:
É impossível que eu separe as ciências da natureza das ciências do dever; por mais que eu imponha que a mulher deve dar a luz aos 3 meses, ainda sim ela demorará 9. 
Hellmuth Von Weber e Hans Welzel 
Colocarão um novo conceito de ação: que seria o direcionamento de uma finalidade; o que diferencia a ação do ser humano dos animais é que toda a ação humana é direcionada a um propósito. Se a nossa distintiva é que nossa ação é previamente definida para o fim, onde é que fica o dolo? Será mesmo um critério de culpabilidade? Para o welzel coloca que na verdade toda a conduta típica é previamente culposa ou dolosa. 
O welzel vai provocar a quebra do Dolus Malus para adequar ao pressuposto da ação o dolo ou culpa.
 - Ação Dolo Consciência de agir
 Culpa Vontade de Agir 
Adequação Social 
 - Tipo Obj 
 Subj
 
 - Antijuridicidade /ilicitude 
Crime 
 
 - Culpabilidade Imputabilidade
 Exigibilidade de conduta diversa
 Potencial de consciência da ilicitude
Dia:06/05 
FINALISMO:
 - AçãoDolo e Culpa
 - Tipo 
 
 - Antijuridicidade /ilicitude 
Crime 
 
 - Culpabilidade Imputabilidade
 Exigibilidade de conduta diversa
 Potencial de consciência da ilicitude
3 pilares da criminologia:
-criminologia sociológica: 
Como acontecem o processo de criminalização > 
Estudo da cifra negra de criminalidade > o dto penal vai lidar com uma parcela mto pequena da população que cometeu uma atitude considerada crime pelos seus semelhantes.
Labelling Approach > os efeitos da prisões e da punição do dto penal estagmatiza.
-criminologia crítica
O sistema que cria crime e não se importa com ele. 
É debruçando-se sobre as teses sociológicas dos EUA dos anos 60/70 os olhares dos penalistas voltam para a questão PARA QUE SERVE O DTO PENAL? Surge uma nova pergunta sobre o assunto, e começa a pensar a realidade político criminal como essencial para o debate do dto penal. 
(Texto do roxin no xerox)
Roxin coloca que o dto penal como um sistema fechado (na discussão se o dto penal é causal ou finalista) é inútil e que seria necessário que fosse um sistema aberto que permitisse alterações (através dos princípios). 
Roxin: debater se a ação é causal ou final é mentira, pois eu pego um elemento que está vinculado a estrutura penal e retiro de lá para falar que ela é pré-juridica. O erro está em debater o que é ação. Na verdade só me interessa as ações que já estão no tipo, ex: o espirro do martinelli não tem relevância jurídico-penal; só é ação que enquandre dentro da estrutura penal aquela que o legislador colocou no tipo, e dessa forma é uma decisão política. Dessa forma, o enquadramento do direito penal não começa na Ação e sim no TIPO. E a relevância está em conhecer não a norma, mas as razões pelas quais a norma foi criada. 
FUNCIONALISMO:
 - Tipo Formal Subjetivo Dolo e Culpa
 Espécie e Fins
 Material Objetivo 
CRIME - Antijuridicidade
 Culpabilidade Imputabilidade
 Exigibilidade de conduta diversa
 - Responsabilidade + Potencial de consciência da ilicitude
 Necessidade de Pena
 
Roxin: o dto penal serve para a proteção seletiva de bens jurídicos. Não é qualquer bem juridico que tera proteção jurídico penal, e só tera proteção juridico penal aqueles ataques muito graves. 
Ele convoca a função da pena para dentro da teoria do delito, na forma de responsabilidade .
Nos anos 80 começa-se a fazer duras críticas a proteção do bem jurídico, pois qual bem jurídico está se protegendo com segurança no trânsito, alguns bens jurídicos são bem óbvios como o bem jurídico vida, mas outros nem tanto. Dentre as críticas avaliaremos algumas:
Gunther Jakobs :
A matriz do funcionalismo sistêmico do Jakobs, a razão de ser do dto penal não é a proteção seletiva dos bens juridicos; a função do dto penal é a proteção do sistema penal, ou seja a sua manutenção do sistema/ a sua autopreservação. Concorda com a crítica ao finalismo e ao causualismo. 
FUNCIONALISMO SISTÊMICO:
 - Tipo
 
Crime - Antijurídico
 
 - Culpabilidade
Humberto Maturana e Francisco Varela: todo ser vivo é um ser em desequilíbrio em constante troca com o meio, e em busca do equilíbrio. (Biologia)
Luhmann vai usar essa teoria para as ciências sociais. 
O Jakobs vai se apropriar parcialmente da teoria do luhmann, visto que segundo o Luhmann o sistema tem 2 formas de reagir a uma perturbação/input desfavorável: ou ele rechassa esse input, ou ele o incorpora e promove alterações dentro do sistema. 
Di Giorgio: se a tese da teoria do sistemas é que tudo é sistema e entorno, temos uma aporia visto que qual é o entorno da própria teoria do sistemas? 
Vives Anton: o problema da teoria do Luhmann é que nas ciências naturais existe um conceito de infinito, e nas ciências sociais não. Dessa forma não é possivel conhecer o entorno da teoria do sistema pois o conhecimento humano está limitado. No fundo o problema é que eu não posso pressupor o entorno das ciências sociais e posso fazê-lo nas ciências naturais. 
Mas mesmo que a lógica do Luhmann estivesse fechada a apropriação do Jakobs foi parcial, e então esse sistema como nunca irá se apropriar desse input desfavorável o sistema nunca mudaria, ficaria estático. 
A estrutura é a mesma de sempre, mas a justificação muda para a justificar para/pela a ESTABILIDADE DA NORMA, seria a mesma construção do Welzel sem a ação, mas que se fundamenta para a estabilidade da norma ou a não afronta a capacidade/função central da norma. 
E aí o jakobs coloca que aquele que comete crimes cotidianamente, envia um input desfavorável ao sistema psico-físco(que são as pessoas) passa a ser um inimigo do sistema, e portanto se cria um direito penal do inimigo; ao ponto que ele chega a abstrair que o inimigo não é pessoa, pois pessoa só é quem participa do sistema. 
Livro do busato com o prof munhoz conde com uma crítica sobre o Jakobs e o inimigo. 
FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO:
 - Tipo Formal Subjetivo Dolo e Culpa
 Espécie e Fins
 Material Objetivo 
CRIME - Antijuridicidade
 Culpabilidade Imputabilidade
 Exigibilidade de conduta diversa
 - Responsabilidade + Potencial de consciência da ilicitude
 Necessidade de Pena
Dia:11/05 
Epstemologia da linguagem> a próxima etapa da teoria do delito é a filosofia da linguagem.
Thomás Salvador Vives-Anton: valência – Espanha
George Fletcher: Columbia –USA “Rethinking criminal law”
Não é nem o sujeito nem o objeto que são a fonte da teoria do delito: e sim a comunicação. Norma e ação se relacionam com uma doutrina da ação.
Semelhança entre os autores - teoria do delito: redistribuição dos elementos normativos cuja pretensão não é outra que afirmar que determinada conduta é crime; o conj normativo quer afirmar que a norma é válida para afirmar que aquele feito é crime. A ação não é do campo do ser, e a norma não é a pretensão de uma verdade e sim a previsão de um resultado justo. 
Vives> ação é expressão de sentido – filosofia da linguagem. 
WITTGENSTEIN – autor de filosofia da linguagem. A realidade não se descreve, mas se compreende e se vive. 
Como eu sei que uma ação é uma ação? Guarda dos palácio de buckham. Fazer ou não fazer não é determinado unicamente pelo que de fato ele fez ou não fisicamente ou mesmo a regra implicada; na verdade é contextual é uma conjunção entre a regra e a ação feita mediada pelo contexto. 
Vives-Antón: teoria significativa da ação- a ação conjuga elementos subjetivos e objetivos . É o contexto que vai dizer que a ação é significante ou insignificante dependendo do contexto. 
Fletcher: Se toda ação humana é dirigida por um fim. Como é que você sabe? O erro do finalismo é pela pergunta, que no finalismo era qual é o fim; mas está errado, pois são nas circunstâncias que determinam. 
As condutas não são fatos ontológicos, são na verdade descrições de circunstâncias de um fato. Portantoo grande insight é uma teoria da ação que se baseia na linguagem. Numa teoria da ação comunicativa- Habbermas. 
O segundo pilar da teoria do delito é a norma, que foi discutida classicamente em um perfil binário validade e determinação.
Vives> mais importante que saber se a norma é uma determinação de comportamento ou uma valoração é entender qual a função da norma. Se olhava para o crime como uma afirmação de verdade; e isso não é correto o crime não é uma verdade. Já passou da hora dos juristas abandonarem uma pretensão de verdade por uma pretensão de justiça. Não se pode avaliar o fato pelo processo como verdade; pois o processo começa depois do fato ter ocorrido, o dto penal é inapto para expressar uma verdade, o que se afirma é uma pretensão de a norma ser justa para aquele caso concreto. O que se faz com o dto penal é um processo argumentativo ao redor de tópicos para atingir o mais justo possível; e as normas devem ser válidas para que sejam justas. 
Para o vives as categorias como antijuridicidade, culpabilidade e ação seriam subpretensões de uma categoria geral de justiça. 
 Pretensão de relevancia - conceitual
 (tipo de ação) - ofensibilidade
 Pretensão de ilicitude - dolo e culpa
 - permissões fortes
CRIME fracas
 Pretensão de reprovação 
 Pretensão de punibilidade
Pretensão de relevancia: 1 pretensão é afirmar que a conduta é relevante para o dto penal
Pretensão de reprovação: quer dizer se a pessoa pode ou não entender o que fez e se seus atos podem ser reprovados.
Pretensão de punibilidade: se o indivíduo pode ser imputado, se teve perdão judicial, se foi legítima defesa. 
Dia:13/05 
Tema:
-Ação * pretensão de relevância - pret conceitual de 
 OU (tipo de ação) relevância
- Tipo - pret de ofensividade
A rigor a ação que interessa ao dto penal é a ação como expressão de sentido de algo. Sendo assim, não há nada anterior ao TIPO, que é o que disse Roxin. William Gallaus > a ação não deveria ser dissociada do Tipo, pois a ação do direito penal já é típica. 
Vives> tipo de ação; é um conceito da prática. Você na prática primeiro lê o tipo e depois vai olhar se a ação se encaixa dentro daquele tipo. 
As ações não são descrições do mundo do ser, elas são da práxis. Alguns delitos só são delitos porque foi colocado como um, ex: peculato. 
O nome é tipo de ação, pois muitas daquelas ações não são facilmete identificadas como condutas delitivas, pois elas só são delitos por que estão no tipo. 
Durante a evolução da teoria do delito, muitos autores buscaram no conceiro de ação várias funções, mas elas foram minguando até (somente) a função negativa. No começo, a primeira fórmula causalista, não teve oposição séria; mas a vinda do finalismo instaura uma questão séria. Se tenta estabelecer uma função de classificação do direito penal> A ação tenta ser um gênero, ou uma conduta. Uma função de enlace> deveria ter um substrato ontologico. 
Welzel na última edição a ação como cibernética: o controle dos meios. (O novo sistema jurídico penal)
As críticas da função de clasificação da ação fizeram que o causualismo e o finalismo a abandonasse e o que sobra é a função de delimitação negativa: onde não existe ação (ação/omissão) não deve ter possibilidade de incriminação, e serve para evitar um dto penal do autor. Se eu não tiver colocado na minha teoria do delito uma ação para definir um crime, eu passo a colocar que o crime está na pessoa (punir quem tem mais de 1,8m ou os judeus...) eu vou punir o autor, a pessoa por ser quem é. 
A incriminação do possuir acaba com a linha de defesa da pessoa. É um problema que se incrimina um estado de pessoa.
Condutas que ficam fora da ação:
Coação física irrestível: contempla duas situação possíveis como caso fortuito (ações da natureza) e do mesmo modo a força maior (é sempre uma intervenção humana) 
Atos reflexos ou ações rotineiras: atos automatizados não são computados como conduta (trocar a marcha, tirar e colocar a caneta do papel) os atos reflexos são computados (ex mão no olho na direção)
Condutas inconscientes: condutas sonâmbulo ,e não há uma teoria única sobre a conduta do hipnotizado. 
Têm-se os tipos de omissão :
-próprios 
-impróprios: é um crime originalmente de fazer mas é realizados por um não fazer; são tbm chamados de crimes comissivos por omissão. (mãe deixa de amamentar o filho – homicídio)
Classificação - comissivos (fazer)
Dos tipos próprios
Qto à conduta - omissivos (não fazer) impróprios
Art 13 parágrado 2.
Dia:18/05 
Tema:
-Ação * pretensão de relevância - pret conceitual de 
 OU (tipo de ação) relevância
- Tipo 
Crimes comissivos: são crimes que originalmente seriam de fazer algo e foram realizados por um não fazer (ex: homicídio – enfermeira que não dá os remédios para a manutenção da sobrevida do paciente)
O que é comum entre o crime omissivo próprio ou impróprio> os crimes omissivos são para a proteção de bens jurídicos; é uma postura do sujeito hipotética deveria evitar uma agressão a bens juridicos importantes. A possibilidade de evitação do resultado é uma situação de imaginação. 
Nesse primeiro momento estamos avaliando uma situação de perigo. Além da situação de perigo que é comum as duas omissões; há , tbm, uma condição para evitar o perigo/resultado. Na própria: é explicito e geral essa condição de se evitar o perigo; na imprópria: é específica e implícita. Art 135- própria. Art 13§2- garantidores (grupo de pessoas específico que são responsáveis pela omissão) – imprópria. 
Nas duas situações da omissão temos a premissa que aquele que se omite tem a possibilidade de agir, sem risco para si, e estar em condições de atuar; uma classificação própria, é um critério subjetivo (do ponto de vista da pessoa que “omite” ). 
Os requisitos diferenciados só da omissão imprópia: só é responsabilizado quando existe um resultado típico. (ex da enfermeira – que não deu o remédio ao paciente, mas ele se curou e obviamente não morreu, não existe responsabilidade. Porque não existive resultado típico, nem o omissivo é partícipe sem o resultado típico)
Art 133- toda vez que se descreve o tipo é uma omissão própria. 
O art 13§2 descreve os garantidores: que é um fruto do neokantismo. 
Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância
De outa forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado.
Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
A alínea b. coloca outras formas que não por lei poderia ser alguém responsabilidado: um primeiro momento seria o contrato (uma efermeira contratada para cuidar da avó) mas nem sempre é necessário (como a mãe que deixa os filhos com a vizinha para trabalhar) 
Na c. são pessoas que criam uma situação de risco, ou então aumentam uma situação de risco prévia. (ex da diretora do clube com a piscina que não contratou um salva-vidas e a criança morreu).
Dia: 20/05 
Rei branco e rainha vermelha (L)
O tema é o mesmo da aula passada:
O surgimento da discussão sobre tipicidade vcs sabem de onde vem, daquele círculo dividido em dois.
No finalismo, temos a quebra do dollus mallus , há um termo que está sendo usado de forma errada “dolo específico” que na verdade pertence a causalidade pois o “dolo específico “ é uma subcategoriado Dollus Mallus. 
Na fórmula do prof Vives, dolo e culpa assim como as permissões, se enquadram dentro da pretensão de ilicitude. 
Na passagem do funcionalismo para a filosofia da linguagem o dolo e culpa saem do tipo para ir Pretensão de ilicitude, sem que se enquadre na pretensão conceitual de relevância. 
Tipicidade indireta: em geral a nossa noção de tipicidade (na ideia de pretensão conceitual de relevância) se dá no encaixe entre a norma e os fatos que aconteceram. Ex: tiros no evandro e não acerta nenhum, seria uma combinação entre o art121 e o 14§2. Ou seja em muitos casos a tipicidade só se completa com a conjunção de artigos da parte geral e parte especial. 
O papel da ação na teoria do delito cumpre a delimitaçao negativa evitando o dto penal do autor. 
A primeira função do tipo , colocada invariavelmente por todos os autores, que é a função de garantia. “A necessidade de uma lista das coisas proibidas para a gnt conviver, eu só posso ser incriminado pelas coisas que estão presentes nessa lista”. O estado só pode intervir na minha vida por fatos que estejam previamente previstos; eu fico seguro que o estado não irá se meter naqueles assuntos. Fala-se tbm em uma função motivadora, fala-se de norma de determinação e norma de valoração; pretende-se que o sujeito cumpra a norma, todo dispositivo típico tem uma pretensão que os sujeitos cumpram a norma. E ainda, todos os autores falam de uma função indiciária da ilicitude; ou seja, existindo um fato típico haverá um indício que o fato seja antijurídico (só não será certo quando houver uma condição permissiva). Para o roxin o tipo tbm serve para apontar os elementos que são suscetíveis do erro. Zaffaroni, de novo uma posição isolada, tipicidade conglobante, topo tipo penal contempla uma antinormatividade (?). 
Dentro dos tipos, todos os tipos penais contemplam sempre: desvalor de ação e tbm um desvalor de resultado. Falava-se em ação ou omissão, nexo causal e resultado. Se poderia dizer então que o resultado de uma conduta tipica era atribuido a seu autor por um nexo causal; mas aí que resultado estamos falando, o resultado físico/empírico/material. E aí existia uma classificação dos tipos quanto ao resultado (só que cuidado, essa classificação, se trata a uma classificação dos tipos qto ao resultado material) : materiais, formais ou de mera conduta. 
 -materiais: 
Classificação dos -formais:
Tipos - de mera conduta:
Material: o resultado é lógico e cronologicamente separado. Ex envenenamento que a pessoa morre depois de 45 dias.
Formal: contempla um resultado diverso da conduta, mas o resultado é antecipado obrigatoriamente para o momento da conduta. (Crime de consumação antecipada) O resultado acontece concomitantemente entre a conduta e o resultado. Ex da injuria falada em que a pessoa sente-se ofendida imediatamente.
De mera conduta: são aqueles que não tem o resultado material, e o que se incrimina o que o sujeito fez. Ex porte ilegal de arma. Todos os crimes de posse são de mera conduta, mas tbm alguns outros como ingressar em unidade de conservação com instrumento que danifique fauna ou flora. É uma espécie de antecipação que não existe um resultado material nenhum. 
No funcionalismo a base teórica não é mais um dado empírico do plano do ser, e começa-se a falar que a ação e omissão produzem resultados que são ofensas a bens jurídicos, e começa a falar não de resultado material e sim em resultado jurídico. 
 -Dano ou lesão
Classificação do tipo Concreto
Qto ao resultado jurídico - Perigo 
 Abstrato
O bem jurídico pode sofrer uma lesão ou então pode ser colocado em perigo. Um crime de dano reduz/consome a possibilidade de bem jurídico: como no homicídio. Um crime de perigo no próprio enunciado do tipo aparece um perigo. Como o art 250 ou 132 que são crimes de perigo concreto; há outros casos em que não é dano concreto ou mesmo um perigo real na condução do ato, dirigir embriagado art 165 Lei 9503. É impossível a tentativa de crimes de perigo abstrato. 
Toda tentativa de crime por dano ou lesão é na verdade um crime de perigo concreto.
Toda tentativa de crime de perigo concreto é na verdade um crime de perigo abstrato
Logo, toda tentativa de crime de perigo abstrato não é crime. 
Existe uma conexão entre conduta e resultado; no começo foi tratado no plano natural através do nexo de causalidade; no segundo momento temos a imputação objetiva. 
Dia:01/06 
-Ação -pret de relevância - pret conceitual de relevância
-Tipo -pret ilicitude - pret de ofensividade
Ação Resultado
Omissão 
Escolheu-se um conceito de causa muito amplo, se vc faz um processo de retroação para achar a causa teremos inúmeras, e aí coloca-se se há uma necessidade de imputar todas elas; como coloca no art 13 do código penal. Ex todas as causas que poderiam evitar a ação/omissão de acontecer, então a mãe do José Maria Marinho não seria também causa devido ao fato de ter lhe dado a vida?
O nosso código continua falando de causa segundo a teoria dos equivalentes, usava-se o argumento que todos os fatos achados na causa da ação seriam filtrado posteriormente.
Mezer > teoria da relevância jurídica da causalidade, aquelas causas que estão realizáveis pelo tipo , por pessoas que posssam apresentar culpa pelo ato.
Depois tinhamos a teoria da causalidade adequada. O problema é que eventualmente aquilo que será adequado para um caso concreto que não será para outro, então temos um problema da falta de um filtro geral de adequação. 
Tentou-se concertar a situação do caput do art 13 com o §1, que coloca “exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado” que só piora as coisas; e aí criou-se a categoria de absolutamente dependente e relativamente independente: no primeiro uma das causas não é imputada e no segundo seria. 
A tentativa de separar as causas superveniente parece um desastre. Ex da ambulância (tiro> ambulancia bate; tiro> cirurgia não sobrevive; tiro> periodo de convalencia no hospital) 
Caso contergan> era indemosntrável a causalidade e ainda sim foram condenados. E tbm o caso do oleo de cordova. 
No final com nossa evolução tecnológica é impossível provar uma causalidade absoluta. Fez com que os juristas buscassem outras soluções para resolver os casos; há uma discussão moderna desse assunto (já se provou a insuficiencia da causalidade) e aí a causalidade tem algum papel na teoria do delito? E com base em quais criterios devemos colocar a ação. 
Dia: 03/06 
Operação Araguaia (L)= taís morais e eumano silva
Ação ? Resultado
Omissão NC?
Terminamos a ultima aula mostrando a insuficiencia da teoria da causalidade para a determinação da ação. A teoria da causalidade foram até o finalismo, e apartir dai as pessoas pararam de tentar resolver tudo pela causalidade e passaram a tentar solucionar por critérios axiológicos. 
teses centrais do roxin segundo o Munhoz conde: teoira do fato; as funções da pena; teoria da imputação objetiva, vinculação da política criminal com teoria do delito. 
Teoria da imputação objetiva: causalidade é insuficiente para determinar que um resultado é vinculado a um autor, e portanto propõe algo mais que é a teoria da imputação objetiva, só que há uma peculiaridade 
O que ao ler um texto sobre imputação objetiva faz com que se deva parar a leitura:
-a teoria da imputação objetiva é incompatível com o finalismo
-a teoria da imputação objetiva veio para substituir a teoria da causalidade (uma visão que vem do Jakobs)
-juntar as perspectivas de Roxin e Jakobs. 
-a teoria da imputação objetiva é algo novo. 
(A primeira pergunta no círculo do tema é para que serve o nexo de causalidade-RISCO- e a segunda é do que é o nexo de causalidade propriamente dito)
Pois bem, qual é o grande insight do roxin? É insuficiente a causalidade para determinar a imputação de alguém, é preciso mais que a causalidade, algo além dela visto que a causalidade é pressuposto para a vinculação de um resultado à uma pessoa; e seria necessário inserir nessa equação os criterios axiiológicos de imputação. 
Sociedade do risco (L)
O roxin trouxe a tese da sociedade do risco para o dto penal> se eu estou disopsto a tolerar certo nivel de risco das atividades humanas pq eu não posso tolerar certo risco para o ilícito. O roxin estudou casos que embora existisse um nexo de causalidade o individuo não deveria se imputado pq o risco seria admitido. 
Quais são os níveis de risco? São 3 critérios que deve ocorrer além da causalidade para a imputação de um resultado a uma conduta:
a.criação de um risco não permitido
+
b.realização do risco no resultado
+
c.alcançe do tipo
Agora partimos para exemplos em que esses critérios não se concretizam e portanto apesar da relação de causalidade e a imputação naõ deveria acontecer pq não possuem os critérios. 
a.
-fatos que estão fora do âmbito jurídico: pois o risco não permitido tem que ter regulamentação juridica.
-atuação para a diminuição do risco: como os médicos que fazem cirurgia, ou tem uma rel causal mais agressiva e não são imputados pq visam diminuir um risco de morte.
- situações que tem um regulamentação juridica e vc corre um risco mas esse é tolerável : um exemplo seria o transito, que é sempre arriscado, mas dentro do limite de risco permitido que são as regras de transito eu posso acessar esse bem juridico. > caso de 90km/h da br e atropela alguém. 
b.
-causas supervenientes: qdo A atira em B o risco criado é que B morra por arma de fogo; qdo a ambulância sofre o acidente o obito é por politraumatismo (que não é o risco criado), qdo morre na cirurgia o obito é por arma de fogo, qdo na recuperação o hospital pega fogo o obito é por carbonização; dessa forma, só vai ser responsabilizado qdo o risco criado (arma de fogo) esteja presente no resultado. 
-mesmo que tivesse evitado a criação do risco o resultado aconteceria mesmo assim: existe uma outra situação que se sobrepõe ao risco que foi criado e que mesmo que não tivesse acontecido o risco o resultado seria o mesmo > fábrica de pincéis , e caminhão com ciclista. 
- alcançe de norma de equidade: se o sujeito realiza um risco não permitido esse risco tem que ter vinculo com a equidade > 2 ciclistas sem as luzes dianteiras na biscicleta e o 1 é atropelado o 2 que vinha atras não pode ser responsabilizado pq a luz dianteira não é para iluminar os outros e sim para ser visto, dessa forma o risco não afeta o outro. 
c. é uma forma em elaboração (roxin) e o busato acredita que esse 3 serve so para o dto alemão. 
- autocolocação em perigo da vítima: se eu contribuo de algum modo para situações em que a propria vitima se colocou em risco. 
-heterocolocação em perigo consentida: caso do barco ou do taxi > não há responsabilização se ocorrer alguns requisitos , o perigo seja o que eles concordaram, todos conhecerem em um mesmo nivel o perigo a que se submetem.
- ambito de responsabilidade transferido para 3: caminhão na estrada de noite na neve e passa na frente do posto policial, e o policial percebe após que a luz traseira do caminhão não está mais funcionando. O caminhão para no acostamento e o policial vai avisar o posto que vai ajudar o caminhoneiro e alguem morre por não ver o caminhão no acostamento, e aí o caminhoneiro não seria imputado e sim o policial. 
Dia:08/06 
Critérios de imputação objetiva de Jakobs:
A razão de ser do sistema de imputação é manutençao da estabilidade da norma; a forma que se estrutura a imputação é para proteger o que foi previamente determinado, o dto penal é para permanecer vigente dentro de seu sistema normativo. Ele vai além do Roxin dizendo que a causalidade é imprestável. Para o Jakobs são só os critérios axiológicos que contam, nem o aspecto de delimitação negativa serviria a causalidade. O jakobs não despura da ideia da sociedade de risco. No plano jurídico criminal na teoria do Jakobs cabe toda a critica da criminologia, que o dto penal seria para manter um sistema de desigualdades, a produção da estabilidade da norma seria a produção de uma norma que não muda. A estrutura do Jakobs é um sistema autopoiético, segundo um imput e output (des)favorável. Quando um sistema psicofísico reage contra o sistema normativo o output é uma pena. 
São 4 os filtros de imputação objetiva:
-criação de risco não permitido: é um risco a estabilidade da norma; acontece qdo uma conduta frusta as espectativas de comportamento dos papeis sociais. Ex: caso do estudante de biologia – se o garçom que está servindo salgadinhos serve-os e sabia que estava estragado ele não deveria ser imputado pq um garçom serviria, por a expectativa é que ele servisse, pois os conhecimentos prévios dele como estudante de biologia não afetam a função social a expectativa social que se tem dele. < essa parte nos parece artificial por desconsiderar o fato humano>
-princípio da confiança: numa relação social que estejam envolvidas mais de uma pessoa, posso ter uma expectativa que cada qual ira agir de acordo com a norma; em situações em que a pessoa não agiu de acordo com a norma mas eu tinha expectativa que ela agisse de acordo eu não poderia ser imputado. Ex: quando eu atravesso no sinal verde eu confio que tem um engenheiro de tráfico que deixou a rua perpendicular no sinal vermelho e que os outros carros iriam parar. < o princípio de confiança não pode ser aplicado à criança ou um portador de alzaimer ou um estrangeiro ou um insano- crítica do roxin- o exemplo da agamenon magalhaes entre olinda e recife que criou-se uma convenção social de não parar no sinal vermelho, no fim o principio da confiança não rege nada pq não delimita criterio nenhum devido a tantas exceções>
-pretensão de regresso a ações neutras: o autor dessa condutas neutras não pode ser responsabilizado. Ex: colateral (filme) o exemplo do taxista que leva o assassino para os lugares de cometer o crime < parece artificial pq eu só vou saber se a conduta é efetivamente neutra ou não em uma analise da situação subjetiva lá na frente- como o caso do machado e da briga ou do padeiro vender o pãozinho> 
-ambito de autodeterminação da vitima: cada subsistema pscicofisico tem um sistema de autonomia da vitima,e se a pessoa abandona a norma se autocolocando em perigo ou fazendo com que terceiros a atinjam não há uma balo da norma, não há violação da estabilidade da norma; quem se coloca em perigo ou conscente que outrem o coloque em perigo e conquanto os efeitos sejam somente para aquele que abandonou a norma, não deve ser imputado pq a norma continua vigente e estável. 
Dia:10/06 – Aula Sérgio Valladão Ferraz
A Dimensão Material da pretensão de relevância
O fundamento material tem uma razão de ser no direito penal, é o dizer o que é o intolerável.
Qual é a grande pretensão genérica da lei penal? Toda a lei penal traz em si uma pretensão de justiça; e toda essa teoria do delito traz um rol de elementos que visam proteger essa pretensão de justiça. 
Faz sentido pensar que toda ação que coubesse dentro da pretensão conceitual de relevência mereceria a atuação do direito penal? Por óbvio que não; imagine o caso de uma pessoa que comete um pequeno furto de um pão para se alimentar (crime fomérico), faria sentido o direito penal atuar sobre ela? Coloca-se que não. E dessa forma é que entra a dimensão material da pretensão de relevância. 
1.O bem juridico é uma categoria pertinente ao Direito penal?
2.Bem jurídico tem um conceito preciso? Definir como o Bem juridico se justifica?
3.Bem juridico é imanente ou transsendente à norma?
4.A missão é proteção do bem juridico?
5. Bem juridicos coletivos?
RESPOSTA:
Nem todos concordam com a importância do Bem juridico para o dto penal. Para situar a discussão :
BJ X Bem da

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