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I. • • 11- is Ir- Jb. e .: do da 8 en- l1l1I des l1li- ais I . O - Conceito A capacidade de reagir em resposta a uma modifi- cação do melo ambiente constitui uma das proprieda- des fundamentais do protoplasma animal. Assim. a ameba (unicelular) em contato com um agente irri- tante contrai·se 1/0 ponto de estimulo e emite um pro- longamento do citoplasma no ponto oposto àquele que foi estimulado . Diz·se que a célula _tniu-se ao ser estimulada, distanciando-se do agente de estímu· lo; em suma. o animal movimentou·se . Porém, seno do unicelular, a ameba deve realizar com uma úni· ca célula, um sem número de atividades : respiração. absorção, excreção etc . Nos seres multicelulares, as células diferenciam·se para realizar funções especifi· cas : algumas são apropriadas à respiração. ou- tras à absorção, etc. As chamadas célalas 1l\U$CU- 1_ especializam-se para a cOlltração e o relu. ~. Estas células agrupam-se em feixes para for· mar massas macroscópicas denominadas músculos, os quais acham-se fixados pelas suas extremidades. Assim, músculos são estruturas que movem os sego mentos do corpo por encunamento da distância que existe entre suas extremidades fixadas, ou seja, por contl'lÇio . A Mlologla os estuda . Dentro do aparelho locomotor, constitui do pelos ossos, junturas e múscu- los estes últimos são elementos ativos do movimen- to: os ossos são elell1enlos paui_os do IIIOvlmento (~avancas biológicas) . Porém, a musculatura não as- segura só a dinâmica, mas também a estática do cor- po humano . Realmente a musculatura não apenanor- na posslvel o movimento como também mantém uni- das as peças ósseas determinando a pCIIiçio e po$ture do esqueleto. Capítulo IV Sistema Muscular 2. o - Variedade de músculOI A célula muscular está normalmente sob o con- trole do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo IIOtor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. As di- visões mais delicadas destes ramos (microscópicas) terminam num mecanismo especializado conheCido co· mo placa IIIOtora. Ou ando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso à células musculares determinando á sua contração. Se o impulso para a contração resulta de um ato de vontade diz·se que o músculo é volantárlo; se o im- pulso pane de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o Indivíduo não tem conlrole consciente, diz- se que o músculo é involuntário . Os músculos volun· tários dislinguem·S1l histologicamente dos involuntárms por apresentar 8striações transversais. Por esta ra· zão são estriados, enquanto os involuntários são li- SOl . O múscalo cardíaco. por sua vez, assemelha-se ao músculo estriado, histologicamente, mas atua como músculo lnvoluntário, além de se diferenciar dos dois por uma série de características que lhe são próprias. Também é possível distinguir os músculos estriados dos lisos pela topografia : os primeiros são esquelé- ticos, isto é. estão fixados, pelo menos por uma das extremidades, ao esqueleto; os últimos são viscereis, is· to é, são encontrados na parede das vísceras de diver- 60S sistemas do organismo . Entretanto, músculos es· triados são também encontrados em algumas vísce- ras, e músculos lisos podem estar submetidos ao con- trole da vontade . A maior pane das considerações que faremos em seguida refere-se aos lIúsculos estriados esqueléticos. 43 " . ! , , '" CAPiTULO IV .... :01 ............ Um músculo estloolitico típico possui Ull8 ,.,çio __ e eltremidades. A ItOrçlo média é carnosa, ver· menla no vivente (vullJannente chamada ·came-) e re~be o nome de nltre •• seutar . Nele predominam as fibras musculares. sendo. portanto a parte ,Uva do músculo. isto é, a parte contrátil . auando as eltremi- dade, silo cillndrôides ou então têm forma de fi ta. cha· mam-se teodões; quando são laminares, recebem a de- oomlnação de aponeuroscs. Tanto tendões quanto aponeuroses são esbranqui· çadas e brilllémtes, mullu resistente3 e pratieamBnte inexteras'veis. constituldos por tecido conjuntivo den- so, rico em fibras col6geraas. TendDes e aponeuroses servem para prnder o IlMÍKlIlo 10 esqaefeto (figuras 4.0.4. 1) . f----- Ventre muscular +::'é-t---- Tendlio Fig . .4 .0 - M . blceps braQUial (esquemállco]. Sua e ... • 1lfinidade PI'O'Il rnal ponul dOi, tendões Aponeurose Fig. 4. 1 _ M . grande dl>raal (eIlqUflmátieo) , " lIellt. n· do-se sua ampla aponeurose de fi xaçlio na coluna verlebral As definições acIma referidas têm exceções : a) os tendões ou aponetlroses nem sempre se prendem ao esqueleto, podendo fazê-Io em outros elementos: cartilagem, cáp$Ulas ar- tiC(Jlares, septos Intemwsculares, detme, ten· dão de outro músculo etc . ; b) em um grande número de músculos, as fibras dos tendões têm dimensões tão reduzidas que se tem a Impressão de que o ventre muscu- lar se prende diretamente no osso ; c) em uns poucos músculos, aparecem tendões Interpostos a ventres de um mesmo mUsculo, e easet tendões não servem para fixação 00 esqueleto. 4.0 - Fú<I.1I1IISCIIiar t uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo (Fig. 1.16.3) A espessura da fáscia mus· cular varia de músculo para músculo, dependendo de sua função. As vezes a fáscia muscular é muito es· pessada e pode contribuir para prender o' músculo ao esqueleto. Para que os músculos possam exercer efí- ciente~nte um trabalho de tração .'10 se contrair, li necessário que eles estejam dentro de uma bainha elíttica de eoateaçio, papel executado pela fáscia mus· cular. Outra função desemlHlnhada pelas fáscias é per· mitir o fácil deslizamento dos mÚSGulos entre si . Em certos locais, a Useia muscular pode apresentar·se es· pessada e dela partem prollHlgamentos que vâo termi- nar se filando no osso, sendo denominados septOt in- Ielllllcallnll . btes separam grupos nt1JSGulares em lojas ou cORlparlimentos e ocorrem fr!4juentemente nos membrO$ . (fig. 4.2). Septos Intermusculal ea Fig . 4 ,:2 _ Septoll Intermuscutares 5. O - Mee"ica ",,".lar A contração do ventre muscular vai produzir um trabalho mecâIJlco. em geral representado pelo deslo- camento de ura setlm8flto do corpo. í claro. pois, que o ventre museular nio SI! prende no esqueleto. para que possa contrair·se livremente. As extremldade$ do músculo prendem·se em pelo menos dois ossos. de ma- fleira que o músculo cruza a articulação (Fig . 4.3) . Ao corrtrair-se O venHe muscular, há um eocurUllen. to do comprimento do rnúsctJlo e consequente desloca· mento da peça esquelética (Fig. 4.4). Fig . 4.3 As fibras musculares pooell reduzir seu compri· menlo, em relaçãa ao eslado de repo&Iro, de Clrta de um terço 00 metade. O tnRIlIo (lJ realizado por Um mlÍSculo depende da plliaci. (F) do flúsculo e da ...,lillOde ... _lo [E) d, ""'li' : T = F x E. A pOlência (ou força) do músculo está diretamente rela· SISTEMA MUSCULAR 45 cionada com o ..... ,. fikD do ventre musc:tlllr e I amplitude de contrJÇlo depeooe de seu grII " eu- ,.L •• t.. COIIO foi arlteriorllente dito, o trabalho do mlÍSculo se manifesta pelo deslocamento de um (ou lJUIis) osso(s) . Os músculos agem sobre os ossos como potências sobre braços de alavancas . No caso da l1usculatura cardiaca e dos músculos lisos, geral. mente situadas nas paredes de visceras ocas ou tu- bulares, também se produz um trab.al ho ; a contração da fl1U3cuJarura destes órgios reduz seu volume ou seu diâmetro e desta forma vai '1I,.lir OI( illlpuf,iau, nu contetído . 6.0 - Origenl e iuerção Por razões didáticas. cOflvencionol)-se chamar de origent ia extremidade do músculo presa à peça óssea Que não se desloca . Por contraposição, denomina·se iuerção à extremidade do músctllo presa à peça ósseaque se desloca . Origem e inserção são tamlNím deno· minadas respectivamente de poIto fixo e ,uto .HeI. O JJÍ$Ç(1o .raquial prende-u na face anterior do úme· ro e da ulna, atravessanclo a articulação do cotovelo. Ao cOfluair·se. executa a flexão do antebraço e con- sideramos sua extremidade umeral (proximal) (;(Imo DrigeJl e sua extremidade ulnar (distaI) como I .. ar- çlo [Fig. 4.5)_ Nos Ilembros, geralmeflte li origem de um múS· culo é proxillal e 11 inserção distaI. P<Jrém, convém ressalvar que um músculo pode alterar seus pontos de origem e inserção em determirlaOOs movimentos. altar\> do um atleta eleva seu corpo numa barra, é o braço que se flete sobre o antebraço e 11 peça óssea em des· locamento é o úmero . Conslderamlo·se a ação do mils· cuia brsquial, agora sua extremidade ulnar ser~ a ori· gem (ponto fixo) e li extremidade umeral será a in· serção (ponto móvel) . • . I ' J ' . , , , - '6 CA9JrUlO IV Flg _ 4.5 _ M. braquial (esquemático) 7. O - Clusificação dos IlIÍBados Vários sao os critérios adotados para classificá-Ios e nem sempre os analomistas esliio acordes . Se obser- varmos puramente a forma do músculo verificamos que ela é extremamen1e variável e a nomenclatura se apro- veita dellle fato pora designar vários museulos: m . rombóid e ma ior, m. trapézio, m. piramidal, m. redon· do maior. m. pronador qU2drado etc . De maneira obje- tiva. sem entrar em discussão de cooceitos ou escolas anatõmicas. vamos abordar as diversas classificações. 7.1 - QUInto à forma do mlÍsclto e .rrllllJo de lUas fihras A função do müsculo condlcitlAa sua forma e ar- ranjo de suas fibras . Como as funções dos músculos são múltiplas e variadas. tambêm o sãlJ sua morfolo· gia e arranjo de suas fibras . De um modo geral e amplo, os músculos têm as fibras dispostM paralela ou obliqlu à direção de tração exertida pelo músculo. a} Dbpotiçio píll1llel. das libras - Pode ser en- contrada tanlo em niúsculos nos quais predn- mina (I comprimento - múKulos 10IIg0I (ex: rn. esternocleidomaslóldeo). qUaIllo em mús- culos oos quais comprimento e largura se eqUivalem - IlÚSCIIIos 1111101 (ex: li. glú· teo máximo) (f ig . 4.6) . Nos mMlos lon- gos é muito comum ootar·se uma cOrM!f'!jên- eia das fibras musculares em direção aos ten- ) FI'i1 . 4.6.A - Musculo lot'IgD Im. 9ste rnocle idonlJstóidflOl Flg. ' . 6. B _ Musculo IltgO {m o glúteo mAxlmo} dões de origem e inserção, de tal II~O que Da parte média o mÚ$CUlo tem maior diâme- tro que nas extremidades e por seu aspecto característico é denominado faiforU . Mús- culos fusiformes são mil ito frequentes nos membros (ex : bíceps braquial) (Figs. 4.0 e 4.31 . Nos músculos largM, as fibras podem conV1!rgir para um tendão em uma das extre- midldes. tomarMio o aspecto de. leqle (ex: m. peitoral maior) (Fig. 4.7) . 4.7 _ Museulo "' I .... (m o peitoril maior) Dhl "li .. Iiqa .... folo... - Múll<lllos cujal fibras são oblíquas' em relação aos ten- dões denominam-se peeiIMt8IS. porque ata disposição lembra a das barbas de UtA8 pe- na. Se os feixes musculares se preooem nu-- ma só borda do tendão falamos em nllísculo ... , h (ex: m. exteflsor longo dos de· dns do pé) (Fig. 4.8) ; se os feixes se pren· dtttu nas duas bordas do tendão, será bipena· de (ex : m. reto da coxa) (Fig . 4.9). dedos dc:t ~, um Ele • tamWm poUe_ SISTEMA MUSCULAR 47 Fig . 4 .9 - Musçulo blpenldo (m o reto da C(l:o:a) 7 . 2 - OIlf1ta à origem Ollando os músculos se originam por l1UIi~ de 11m tendão, diz·se que aprltSenlam mai:s de uma ;.aHç1 d. orige ... São entio classificados CDmo mlisclllos bíceps trlcepc ou ~cel'l, conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de orIgem. Exemplos clássicos encolltramos na musculatura dos membros e a nomellclatura acom· panha a claBsiflcaçiio : m. bíceps braquial (Flg. 4.3), m. trrceps da perna, m. quadriceps da tOX8. 7.3 - Quanto i Inserçio 00 mesmo modo, os músculos podem Inserir·se por mais de um tendão. Ouando há dois tendOes. do bk:audldl$; trei! ou mais, ,alicalda6ol (ex : m. flexor longo dos dedos do pé) (Fig. 4.8) . Outras exemplos : músculos flexores e extensores dos dedos da mijo . 7.4 - 0Mn18 li Y8lltle 1OQICIIa, Alguns músculos apresentam mais de um ventre rJllISCular, com tend6es intermediários &ituados entre eles . São tligástricll os músculos que apresentam dois ventres (ex: m. digástrico) e POIi9Útrico& os que apresentam número maior, como é o taso do m. re- to do. abdome (Fig . 4.10) . 7. 5 - Quatto à ação Dependendo da ação principal resultante da COIl- tração do músculo, o mesmo pode ser classiffcado co· mo ,texot, extensor, adutor, abdutor. rotador mediai , rotador lateral, prtmador, supinador, fle xor plantar, fie· xor dorsal etc . .a CAPITULO IV Flg 4.10 - MUllculo pollgiristrtco (m . rato do abdome) fi. O - Ação l\uSCllar A análise de um determinado movimento. mesmo daqueles considerados os mais simples. é extremamen· te complexa. Ouando dizemos. por exemplo. Que um músculo é um flexor do antebraço. apenas nos referi· mos à sua ação principal. àquela mais simples de ser entendida e demonstrada. Qualquer movimenlo. como o do exemplo acima. envolve a a~o de vários mús· cuIas . A este trabalho em conjunto dá·se o nome de coordenlÇão lIotora . Na prática. estudamos os grupa· mentos musculares de acordo com sua distribuição e respectivas ftmções: os músculos da região ãntero· mediaI do antebraço são flexores da mão ou dos de- dos e pronadores. ao passo que os da região póste· ro-laleral são extensores da miln ou dos dedos e suo pinadores. Além disso. e sempre oponuno salientar Que, Iltllll movimento voluntário . há um número enorme de ações musculares que são automáticas ou semi·auto- máticas . Por exemplo, se estamos assentados e nos movimenlamos para apanhar um objelo que caiu 00 chão, o uso dos dedos é o movimento princfpal de- seJado e consciente . Mas para fazer chegar os dedos ao objeto, o antebraço é estendido , alguns músculos estabilizam o ombro. outrDS agem sobre a coluna para estabilizar o tronco e ainda outros agem nos mem· bros inferiores. tudo a fim de assegurar o equilibrio e possibilitar a perfeita execução do movimento de- sejado . 9. O - Clnslflc:ação funcionai dos n1ÚacWOI Ouando um müsculo é o agBnte principal na exe· cução de um movimento ele é um 19OIIiltl. Quando um músculo se opõe ao trabalho de um 8gonist3. se· já para regular a rapidez ou a potência de ação deste agonista. chama·se IntagO"istl . Ouando um mÚSi:ulo atua no sentido de eliminar algum movimento indese· Jado flue poderia ser produzido pelo agonlsla. ele li dito siner!lista . Assim , O músculo braquial qoando se cOlltral é o agente ativo na flexão do antebraço. sen- do pois um agonista . No momento em que o rn . trl· ceps braquial se contrai para fazer a extensâo do an- tebraço. o In. braquial opõe·se a este rnDvimento re· tardando·o, a fim de que ele nao se execute brusca· mente e neste caso, atua como um antagonista. Na flexão dos dedos. os músculos flexores dos dedos são os agonistas. Como os tendões de inserção destes mús- culos cruzam a articulação do punho. a tendência na- lutai é provocar também a flexão da mão . Tal fato não ocorre porque outros músculos. como os extenso- res do carpo, se contraem e desta forma estabilizam a articulação do punho. ImpedIndo assim aquele mo- vimento indesejado e neste caso alUam como sinergis- 1.1 • • No exemplo acima referido. do Indivíduo que se abaixa para apanhar um objeto u ido no eMa. os mús· cu los Que não estão diretamente relacionados com o movimento principal (apreensão do objeto) . mas que estabilizam as diversas partes do corpo para tornar possive l a ação principal , denominam·se fi.adorel ou posturaiJ . Músculos sinergistas e fixadores não tem conceituaçãounânime entre os anatomistas. Os auto- res expressam apenas um dos conceitos existentes. tO . O - IlBl'fação e lutriçio Já vimos que a atividade muscular é · controlada pelo sistema neNOSO central . Nenhum músculo pode contrair·se se não re<:eber estimulo atravti~ de um ner· 1/0 . Se acaso o nervo fOI seccionado, o músculo deI xa de funcionar e por esta razão entra em atrofia. Para executar seu trabalho meCÂnico . os músculos ne· cessitam de considerável quantidade de energia . Em vista disso. os músculos recebem eficiente suprimento sanguíneo através de uma ou mais anérias. que neles penetram e se ramificam Intensamente. formando um extenso leito capilar. Nervof' ~ arterias penetram sem· pre pela face profunda do músculo. pois assim estão melhor protegidas . 1.0 - bamlne inicialmente um coraç~o, um sego -ro de intestino e a musculatura de um membro 6aecado. Você observa diferenças entre os campo· .mes destas estruturas? 2.0 - Sabendo que a cOn1:ração muscular pro· _ um trabalho mecânico, raciocine quais serão os albalhos produzidos no coração e no intestino pela aatração de suss fibras musculares . Faça o mesmo _ relação a um músculo do membro dissecado . 3.0 - Em membros dissecados, examine a mus· alatura e reconheça o .entre mUKular e os telldões. Itrifique as diferenças quanto ao asp~cto e à colo· AÇão . Todos os músculos que você examinou poso _11'1 venire e tendões típIcos? Veja se existe uma _Ina de tecido conjuntivo erwDlvendo ainda alguns .. músculos observados . Como é o nome deste en· wlt6rio e quais suas funções? 4.0 - Volte a observar corno as extremidades ... músculos estão presas ao esqueleto. Quat é a ...... ? Oual é a iuerçío? Qual a diferença funcional ai3tente entre origem e Inserção? 5. O - Passe agora a observar os músculos dis· llCados nas paredes do abdome e no dorso e repare GlnO eles são diferentes daqueles dos membros . Na .seul atura do abdome. dorso e região glútea repare I maneira de fixação das extremidades . Que diferen· ça existe entre tendão e aponeurose? Idefltlflque uma """arose. 6.0 - Identilique o múmllo reto do abdome e "Ia que ele possui vários ventres separados p<Ir ten- llões intermediários. Como classificar músculos de vá· ria ventres musculares? SISTEMA MUSCULAR 49- ROTEIRO PARA AlIIA PRATICA DE SISTEMA MUSCUlAR 7.0 - Agora que você já viu os componefl tes anatômicos dos músculos e já ap rendeu os conceitos de origem e inserção, está apto a classificá-lo3 de acordo com os vários critêrlos . Identifique nas peças pelo menos um músculo de cada tipo : 10AgO, largo, flJ$jforme, em leqlJe, unipen/ld\t. bipensdo, bícep., trl- ctpS, lIIadríceps, pOltcHdado, digislrfco. poJigástrico. Se tiver dúvidas, veja as IJguras do capítulo . 8. O - Faça agora algumas observações in yivo . Peça a seu colega para fazer a flexão do antebraço con· tra resistência . Para isso. segure você mesmo o an.- tebraço de seu colega e resista à flexão do segmen- to . Verifique como o m. biteps modifica o seu volu· me e faz uma projeção ao nível da face antertor do braço. Experiên~la semelhante pode ser feita , colo· cando-se a mâo fechada debaixo do queiXO (reslstên. cia) enquanto se faz a flexão da cabeça ; repare co· mo aparecem relevos mus~ulares no pescoço . Faça a extensão forçada dos dedos da mão e verifique como os tendões de músculos extensores se tornam visíveis no dorso da mão . Você verá tendões de alguns mús • cuias lIexores na faCfl anterior da extremidade distaI do antebraço se fletir fortemente os dedos (punho ~p' rado). Quando estamos assentados, podemGS facilmente palpar nos limites mediaI e lateral da fossa poplítea (parte posterior da articulação do joelho) fortes ten· dões de músculos flexores da perna. No dorso do pé , você identifica os tendões dos extensores quando fal a extensão forçada dos dedos do pé. Faça uma expiração forçada ao mesmo tempo que apalpa a parede do abdome e constate como esta se enrijece. demonstrando assim, que os músculos abdo· minais têm participação na expiração forçada. Este fa. to ocorre também no esforço, na tosse, na defecaç1io . • " . . 50 CAPITULO IV Faça a abdução do braço esquerdo e com a mão direita apalpe o niscukJ detlóiR (músculo que mode- la o ombro). Compare a resistência do mlistulo à palpação antes e durante o movimento: à medida que a abdução progride. o músculo fica mais rijo. Islo é, aumenta seu 10011 . Sempre que um músculo se con- trai para executar um trabalho ocorre uma hiptrtonia I'IUscufar (aumento do !dnus). O m. deltôide é um dos mústulas 'de escolha para aplicaçao de injeções intramuSCtllares, que devem ser feitas com o museu- lo no seu tooU! normal. Após o estudo deste cap itulo o aluno deve ser capaz de : 1. definir, morfológica e funcionalmente, os mús· culos; 2. conceituar, do ponto de vista funcional, os mús· cu ias nas suas variedades: estriado, li so e caro diaco; 3. conceituar, do ponto de vista morfológico e fun· cional. os componentes anatômicos dos múscu· los estriados esqueléticos; 4. definir fáscia muscular e cftar suas funções ; 5. explicar a expressão: T=F.E em termos de me· cânica muscular; 6. delinir ori gem e inserção de músculos estriados esqueléti cos; 7. classifica r os músculos estriados esqueléticos segundo sua forma e arranjo de suas fibras, e definir cada tipo; SISTEMA MUSCULAR 51 OBJETIVOS ESPECIFICOS DO CAPiTULO I V 8. classificar os músculos estriados esqueléticos quanto ã origem, inserção, número de ventres musculares e ação; 9. conceituar ação muscular em termos de coorde- nação motora; 10 . classificar, do 'ponto de vista funcional, os mús· cu ias estriados esque léticos e definir cada tipo ; 11. citar exemplos de músculos agonistas, antagonis· tas e sinerg istas; 12. identi ficar em peças preparadas: os componen· tes anatômicos dos músculos estriados esquelé· ticos, a fáscia muscular, origem e inserção de músculos estriados esqueléticos, músculos lon· gos, largos, fusiform es, em leque, unipenados, bi· penados, biceps, trice ps, quadriceps, monocauda· dos, bicaudados, policaudados, digástricos e po· li gástricos . 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