Buscar

Resumo Normas NBR e NR's Essenciais Para Concurso de Engenheiro Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

15/1/2015 
 
 
Resumo NBR’s e NR’s 
para Concurso de 
Engenheiro Civil 
     Principais frases e informações cobradas 
nas provas municipais, estaduais e Federais. 
Nion Maron
      
Sumário 
NBR 6118 ‐ ..................................................................................................................................... 2 
NR 18 ........................................................................................................................................... 13 
NBR 9077 ‐ Saídas de emergência em edifícios .......................................................................... 17 
NBR 05626 ‐ Instalações prediais de agua fria ‐ 1998 ................................................................. 19 
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações ................................................... 22 
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão ......................................................................... 23 
NBR 6122 Projeto e execução de fundações .............................................................................. 27 
NBR 8953 Concreto para fins estruturais‐Classificação por grupos de resistência .................... 31 
NBR 14653‐1 Avaliação de bens Parte 1: Procedimentos gerais ................................................ 31 
NBR 10004:2004 Resíduos sólidos – Classificação ...................................................................... 32 
NBR 6484 ‐Solo ‐ Sondagens de simples reconhecimento com SPT ‐ Método de ensaio .......... 33 
NBR 13532 ‐Elaboração de projetos de edificações –Arquitetura .............................................. 34 
NBR 15270‐1:2005Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de 
vedação — Terminologia e requisitos ......................................................................................... 35 
NBR 15270‐2:2005 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria 
estrutural – Terminologia e requisitos ........................................................................................ 36 
 
 
 
NBR 6118 ‐  
 
Esta Norma aplica-se às estruturas de concretos normais, identificados por massa específica seca maior 
do que 2 000 kg/m3, não excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resistência (C10 a C50), conforme 
classificação da NBR 8953. Entre os concretos especiais excluídos desta Norma estão o concreto-massa 
e o concreto sem finos. 
 
3.1.4 elementos de concreto protendido: Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente 
alongada por equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, 
impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de 
aços de alta resistência no estado limite último (ELU). 
 
3.1.7 concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial): Concreto 
protendido em que o pré-a/longamento da armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes do 
elemento estrutural, antes do lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os 
referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se só por 
aderência 
 
3.1.8 concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência posterior): Concreto 
protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, 
sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência 
com o concreto de modo permanente, através da injeção das bainhas. 
 
3.1.9 concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência): 
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado após o endurecimento do 
concreto, sendo utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada 
aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados. 
 
3.2.1 estado limite último (ELU): Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de 
ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. 
 
3.2.6 estado limite de descompressão parcial (ELS-DP): Estado no qual garante-se a compressão na 
seção transversal, na região onde existem armaduras ativas. Essa região deve se estender até uma 
distância ap da face mais próxima da cordoalha ou da bainha de protensão (ver figura 3.1 e tabela 13.3). 
 
A´s - Área da seção da armadura longitudinal de compressão 
Ic - Momento de inércia da seção de concreto 
M1d - Momento fletor de 1ª ordem de cálculo 
M2d - Momento fletor de 2ª ordem de cálculo 
MRd - Momento fletor resistente de cálculo 
MSd - Momento fletor solicitante de cálculo 
Nd - Força normal de cálculo 
NRd - Força normal resistente de cálculo 
NSd - Força normal solicitante de cálculo 
 
5.2.3.1 O produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e critérios de 
projeto. As especificações e os critérios de projeto podem constar nos próprios desenhos ou constituir 
documento separado. 
 
6.2.2 O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma, 
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil diferente 
do todo. 
 
6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto 
 
a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os 
compostos hidratados da pasta de cimento; 
 
b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando 
origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado; 
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos; 
 
d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos 
ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica. 
 
6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura 
 
despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera; 
 
despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto). 
 
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita 
 
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações 
cíclicas, retração, fluência e relaxação. 
 
6.4.1 A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as 
estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem 
térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. 
 
 
 
 
7.2.1 Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de água 
de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto. 
 
7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à ação de água, devem ser 
convenientemente seladas, de forma a torná-las estanques à passagem (percolação) de água. 
 
correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à compressão do concreto e sua 
durabilidade, permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na tabela 7.1. 
 
 
 
 
7.4.7.2 Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento 
nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução (c). Assim, as 
dimensões das armaduras e os espaçadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na 
tabela 7.2, para c = 10 mm. 
 
 
 
ν - Coeficiente de Poisson 
 
Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistência do grupo I, indicadas na 
NBR 8953, ou seja, até C50. 
A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a 
concreto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenasem fundações, conforme NBR 6122, 
e em obras provisórias. 
 
Se a massa específica real não for conhecida, para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto 
simples o valor 2 400 kg/m3 e para o concreto armado 2 500 kg/m3. 
 
Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que fct, o coeficiente de 
Poisson ν pode ser tomado como igual a 0,2 e o módulo de elasticidade transversal Gc igual a 0,4 Ecs. 
 
Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela NBR 7480 com o 
valor característico da resistência de escoamento nas categorias CA-25, CA-50 e CA-60. Os diâmetros e 
seções transversais nominais devem ser os estabelecidos na NBR 7480. 
 
O módulo de elasticidade deve ser obtido em ensaios ou fornecido pelo fabricante. Na falta de dados 
específicos, pode-se considerar o valor de 200 GPa para fios e cordoalhas. 
 
Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que os esforços a que estejam 
submetidas sejam integralmente transmitidos ao concreto, seja por meio de aderência ou de dispositivos 
mecânicos ou combinação de ambos. 
 
As barras comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos. 
 
 
 
9.5.2 Emendas por traspasse 
 
Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm, nem para tirantes e 
pendurais (elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada). 
 
 
 
 
O projeto deve prever as perdas da força de protensão em relação ao valor inicial aplicado pelo aparelho 
tensor, ocorridas antes da transferência da protensão ao concreto (perdas iniciais, na pré-tração), durante 
essa transferência (perdas imediatas) e ao longo do tempo (perdas progressivas). 
 
Para os efeitos desta Norma devem ser considerados os estados limites últimos e os estados limites de 
serviço. 
 
10.3 Estados limites últimos (ELU) 
 
A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos seguintes estados 
limites últimos: 
 
a) estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido; 
 
b) estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, 
devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a redistribuição de esforços internos, desde 
que seja respeitada a capacidade de adaptação plástica definida na seção 14, e admitindo-se, em geral, 
as verificações separadas das solicitações normais e tangenciais; todavia, quando a interação entre elas 
for importante, ela estará explicitamente indicada nesta Norma; 
 
c) estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, 
considerando os efeitos de segunda ordem; 
 
d) estado limite último provocado por solicitações dinâmicas (ver seção 23); 
 
e) estado limite último de colapso progressivo; 
 
f) outros estados limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos especiais. 
 
10.4 Estados limites de serviço (ELS) 
 
Estados limites de serviço são aqueles relacionados à durabilidade das estruturas, aparência, conforto do 
usuário e à boa utilização funcional das mesmas, seja em relação aos usuários, seja em relação às 
máquinas e aos equipamentos utilizados. 
 
As ações a considerar classificam-se, de acordo com a NBR 8681, em permanentes, variáveis e 
excepcionais. 
 
11.3.2 Ações permanentes diretas 
 
As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio da estrutura e pelos pesos dos 
elementos construtivos fixos e das instalações permanentes. 
11.3.2.3 Empuxos permanentes 
Consideram-se como permanentes os empuxos de terra e outros materiais granulosos quando forem 
admitidos não removíveis. 
 
11.3.3 Ações permanentes indiretas 
As ações permanentes indiretas são constituídas pelas deformações impostas por retração e fluência do 
concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protensão. 
 
Os deslocamentos de apoio só devem ser considerados quando gerarem esforços significativos em 
relação ao conjunto das outras ações, isto é, quando a estrutura for hiperestática e muito rígida. 
 
O desaprumo não deve necessariamente ser superposto ao carregamento de vento. Entre os dois, vento 
e desaprumo, deve ser considerado apenas o mais desfavorável, que pode ser definido através do que 
provoca o maior momento total na base de construção. 
 
 
 
 
11.4.1.1 Cargas acidentais previstas para o uso da construção 
 
As cargas acidentais correspondem normalmente a: 
 
- cargas verticais de uso da construção; 
- cargas móveis, considerando o impacto vertical; 
- impacto lateral; 
- força longitudinal de frenação ou aceleração; 
- força centrífuga. 
 
Essas cargas devem ser dispostas nas posições mais desfavoráveis para o elemento estudado, 
ressalvadas as simplificações permitidas por Normas Brasileiras específicas. 
 
11.4.1.4 Ações variáveis durante a construção 
 
As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida pela verificação 
da obra pronta devem ter, incluídas no projeto, as verificações das fases construtivas mais significativas e 
sua influência na fase final. 
 
A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da estrutura já executada e 
as estruturas provisórias auxiliares com os respectivos pesos próprios. Além disso devem ser 
consideradas as cargas acidentais de execução. 
 
11.4.2.3 Ações dinâmicas 
 
Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vibrações, os respectivos 
efeitos devem ser considerados na determinação das solicitações e a possibilidade de fadiga deve ser 
considerada no dimensionamento dos elementos estruturais, de acordo com a seção 23. 
 
A combinação das ações deve ser feita de forma que possam ser determinados os efeitos mais 
desfavoráveis para a estrutura; a verificação da segurança em relação aos estados limites últimos e aos 
estados limites de serviço deve ser realizada em função de combinações últimas e combinações de 
serviço, respectivamente. 
 
 
 
 
13.2.2 Vigas e vigas-parede 
 
A seção transversal das vigas não deve apresentar largura menor que 12 cm e das vigas-parede, menor 
que 15 cm. Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um mínimo absoluto de 10 cm em casos 
excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições: 
 
a) alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros elementos estruturais, 
respeitando os espaçamentos e coberturas estabelecidos nesta Norma; 
 
b) lançamento e vibração do concreto de acordo com a NBR 14931. 
 
13.2.3 Pilares e pilares-parede 
A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços, qualquer que seja a sua forma, não deve 
apresentar dimensão menor que 19 cm. 
 
Em casos especiais, permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 12 cm, desde que se 
multipliquem as ações a serem consideradas no dimensionamento por um coeficiente adicional yn, de 
acordo com o indicado na tabela 13.1 e na seção 11. Em qualquer caso, não se permite pilar com seção 
transversal de área inferior a 360 cm2. 
 
 
 
 
De maneira geral os furos têm dimensões pequenas em relação ao elemento estrutural enquanto as 
aberturas não. Um conjunto de furos muito próximos deve ser tratado como uma abertura. 
 
13.2.6 Canalizações embutidas 
 
Canalizações embutidas são aberturas segundo o eixo longitudinal de um elemento linear, contidas em 
um elemento de superfície ou imersas no interior de um elemento de volume.Os elementos estruturais 
não devem conter canalizações embutidas nos seguintes casos: 
 
a) canalizações sem isolamento adequado ou verificação especial quando destinadas à passagem de 
fluidos com temperatura que se afaste de mais de 15ºC da temperatura ambiente; 
 
b) canalizações destinadas a suportar pressões internas maiores que 0,3 MPa; 
 
c) canalizações embutidas em pilares de concreto,quer imersas no material ou em espaços vazios 
internos ao elemento estrutural, sem a existência de aberturas para drenagem. 
 
A fissuração em elementos estruturais de concreto armado é inevitável, devido à grande variabilidade e à 
baixa resistência do concreto à tração; mesmo sob as ações de serviço (utilização), valores críticos de 
tensões de tração são atingidos. 
Visando obter bom desempenho relacionado à proteção das armaduras quanto à corrosão e à 
aceitabilidade sensorial dos usuários, busca-se controlar a abertura dessas fissuras. 
Nas estruturas com armaduras ativas (concreto protendido) existe também, com menor probabilidade, a 
possibilidade de aparecimento de fissuras. Nesse caso as fissuras podem ser mais nocivas, pois existe a 
possibilidade de corrosão sob tensão das armaduras. 
De maneira geral, a presença de fissuras com aberturas que respeitem os limites dados em 13.4.2, em 
estruturas bem projetadas, construídas e submetidas às cargas previstas na normalização, não denotam 
perda de durabilidade ou perda de segurança quanto aos estados limites últimos. 
 
 
 
 
Por controle de fissuração quanto à aceitabilidade sensorial, entende-se a situação em que as fissuras 
passam a causar desconforto psicológico aos usuários, embora não representem perda de segurança da 
estrutura. Limites mais severos de aberturas de fissuras podem ser estabelecidos com o contratante, 
devendo, porém, ser considerado o possível aumento significativo do custo da estrutura. 
 
As equações de equilíbrio podem ser estabelecidas com base na geometria indeformada da estrutura 
(teoria de 1ª ordem), exceto nos casos em que os deslocamentos alterem de maneira significativa os 
esforços internos (teoria de 2ª ordem, ver seção 15). 
 
14.4.1.2 Pilares 
Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de 
compressão são preponderantes. 
 
14.4.1.4 Arcos 
Elementos lineares curvos em que as forças normais de compressão são preponderantes, agindo ou não 
simultaneamente com esforços solicitantes de flexão, cujas ações estão contidas em seu plano. 
 
14.4.2.1 Placas 
Elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu plano. As placas de 
concreto são usualmente denominadas lajes. Placas com espessura maior que 1/3 do vão devem ser 
estudadas como placa espessa. 
 
14.4.2.2 Chapas 
Elementos de superfície plana, sujeitos principalmente a ações contidas em seu plano. As chapas de 
concreto em que o vão for menor que três vezes a maior dimensão da seção transversal são usualmente 
denominadas vigas-parede. 
 
14.4.2.4 Pilares-parede 
Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na vertical e submetidos 
preponderantemente à compressão. Podem ser compostos por uma ou mais superfícies associadas. Para 
que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas superfícies. 
 
14.6.2.1 Trechos rígidos 
Os trechos de elementos lineares pertencentes a região comum ao cruzamento de dois ou mais 
elementos podem ser considerados como rígidos (nós de dimensões finitas), da maneira como se ilustra 
na figura 14.1. 
 
 
 
 
14.6.2.2 Largura colaborante de vigas de seção T 
 
Quando a estrutura for modelada sem a consideração automática da ação conjunta de lajes e vigas, esse 
efeito pode ser considerado mediante a adoção de uma largura colaborante da laje associada à viga, 
compondo uma seção transversal T. 
A consideração da seção T pode ser feita para estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões, 
deformações e deslocamentos na estrutura, de uma forma mais realista. 
 
Os pavimentos dos edifícios podem ser modelados como grelhas, para estudo das cargas verticais, 
considerando-se a rigidez à flexão dos pilares de maneira análoga à que foi prescrita para as vigas 
contínuas. 
 
Para o cálculo das reações de apoio das lajes maciças retangulares com carga uniforme podem ser feitas 
as seguintes aproximações: 
 
a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos triângulos ou trapézios 
determinados através das charneiras plásticas correspondentes à análise efetivada com os critérios de 
14.7.4, sendo que essas reações podem ser, de maneira aproximada, consideradas uniformemente 
distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem de apoio; 
 
b) quando a análise plástica não for efetuada, as charneiras podem ser aproximadas por retas inclinadas, 
a partir dos vértices com os seguintes ângulos: 
−45° entre dois apoios do mesmo tipo; 
−60° a partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado simplesmente apoiado; 
−90° a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre. 
 
 
14.7.7 Lajes nervuradas 
 
Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração 
para momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. 
 
Lajes-cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as 
apoiadas nos pilares sem capitéis. 
 
 
Existem nas estruturas três tipos de instabilidade: 
 
a) nas estruturas sem imperfeições geométricas iniciais, pode haver (para casos especiais de 
carregamento) perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio (flambagem); 
 
b) em situações particulares (estruturas abatidas), pode haver perda de estabilidade sem bifurcação do 
equilíbrio por passagem brusca de uma configuração para outra reversa da anterior (ponto limite com 
reversão); 
 
c) em estruturas de material de comportamento não-linear, com imperfeições geométricas iniciais, não há 
perda de estabilidade por bifurcação do equilíbrio, podendo, no entanto, haver perda de estabilidade 
quando, ao crescer a intensidade do carregamento, o aumento da capacidade resistente da estrutura 
passa a ser menor do que o aumento da solicitação (ponto limite sem reversão). 
 
Efeitos de 2a ordem são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o 
equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do equilíbrio 
passa a ser efetuada considerando a configuração deformada. 
 
Os efeitos de 2a ordem, em cuja determinação deve ser considerado o comportamento não-linear dos 
materiais, podem ser desprezados sempre que não representem acréscimo superior a 10% nas reações e 
nas solicitações relevantes da estrutura. 
 
15.4.3 Contraventamento 
 
Por conveniência de análise, é possível identificar, dentro da estrutura, subestruturas que, devido à sua 
grande rigidez a ações horizontais, resistem à maior parte dos esforços decorrentes dessas ações. Essas 
subestruturas são chamadas subestruturas de contraventamento. 
 
16.5 Caso de cargas cíclicas 
No caso particular de cargas cíclicas significativas, como acontece nas pontes e nos viadutos em geral, e 
também nas vigas de rolamento de pontes rolantes, deve-se dar especial atenção aos efeitos deletérios 
gerados por essas cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
20.4 Armaduras de punção 
Quando necessárias, as armaduras para resistir à punção devem ser constituídas por estribos verticais ou 
conectores (studs), com preferência pela utilização destes últimos. 
 
 
 
 
 
 
1.3.4 Aberturas em lajes 
No caso de aberturas em lajes, as condições seguintes devem ser respeitadas em qualquer situação, 
obedecendo também ao disposto na seção 13: 
 
a) a seção do concreto remanescente da parte central ou sobre o apoio da laje deve ser capaz de 
equilibrar os esforços no estado limite último, correspondentes a essa seção sem aberturas; 
 
b) as seções das armaduras interrompidas devem ser substituídas por seções equivalentes de reforço, 
devidamente ancoradas; 
 
c) no caso de aberturas em regiões próximas a pilares, nas lajes lisas ou cogumelo, o modelo de cálculo 
deve prever o equilíbrio das forças cortantes atuantes nessas regiões.Sempre que não for assegurada a aderência e a rugosidade entre o concreto novo e o existente, 
devem ser previstas armaduras de costura, devidamente ancoradas em regiões capazes de resistir 
a esforços de tração. 
 
 
22.3.1 Consolos 
22.3.1.1 Conceituação 
São considerados consolos os elementos em balanço nos quais a distância (a) da carga aplicada à face 
do apoio é menor ou igual à altura útil (d) do consolo (ver figura 22.3). 
 
 
22.3.2 Dentes Gerber 
22.3.2.1 Conceituação 
O dente Gerber é uma saliência que se projeta na parte superior da extremidade de uma viga, com o 
objetivo de apoiá-la em consolo criado na face de um pilar ou na região inferior da extremidade de outra 
viga. Usualmente, ambos, consolo e dente Gerber, têm altura um pouco menor que metade da altura da 
viga. As mesmas conceituações e limitações geométricas criadas para os consolos valem também para 
os dentes Gerber. 
 
Os dentes Gerber têm um comportamento estrutural semelhante ao dos consolos, podendo ser também 
descritos por um modelo biela-tirante. As diferenças mais importantes são: 
 
a) a biela é usualmente mais inclinada, porque deve procurar apoio na armadura de suspensão, dentro da 
viga, na extremidade oposta ao ponto de aplicação da carga (ver figura 22.5); 
 
b) a armadura principal deve penetrar na viga, procurando ancoragem nas bielas devidas ao cisalhamento 
na viga; 
 
c) a armadura de suspensão deve ser calculada para a força total Fd. 
 
 
 
22.4.1 Conceituação 
Sapatas são estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de 
fundação direta. 
Quando se verifica a expressão a seguir, a sapata é considerada rígida. Caso contrário, a sapata é 
considerada como flexível: 
h ≥ (a –ap)/3 
onde: 
 
h é a altura da sapata; 
a é a dimensão da sapata em uma determinada direção; 
ap é a dimensão do pilar na mesma direção. 
 
22.4.2.3 Sapatas flexíveis 
Embora de uso mais raro, essas sapatas são utilizadas para fundação de cargas pequenas e solos 
relativamente fracos. Seu comportamento se caracteriza por: 
a) trabalho à flexão nas duas direções, não sendo possível admitir tração na flexão uniformemente 
distribuída na largura correspondente da sapata. A concentração de flexão junto ao pilar deve ser, em 
princípio, avaliada; 
 
b) trabalho ao cisalhamento que pode ser descrito pelo fenômeno da punção (ver 19.5). 
A distribuição plana de tensões no contato sapata-solo deve ser verificada. 
 
 
 
 
 
NR 18 
 
18.2.1 É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das 
seguintes informações: 
 
a) endereço correto da obra; 
b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio; 
c) tipo de obra; 
d) datas previstas do início e conclusão da obra; 
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra. 
 
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) 
trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. 
 
18.4.1 Os canteiros de obras devem dispor de: 
 
a) instalações sanitárias; 
b) vestiário; 
c) alojamento; 
d) local de refeições; 
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; 
f) lavanderia; 
g) área de lazer; 
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. 
 
18.4.1.1 O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos onde houver 
trabalhadores alojados. 
 
18.4.2.3 As instalações sanitárias devem: 
 
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o 
Código de Obras do Município da obra; 
 
18.4.2.4 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 
(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 
(uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
 
18.4.2.5.1 Os lavatórios devem: 
 
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); 
 
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos; 
 
 
18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve: 
 
a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado); 
 
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); 
 
18.4.2.6.2 Os vasos sanitários devem: 
a) ser do tipo bacia turca ou sifonado; 
b) ter caixa de descarga ou válvula automática; 
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. 
 
18.4.2.8.1 A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m² (oitenta decímetros 
quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso. 
 
18.4.2.9.3 Os vestiários devem: 
 
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; 
 
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o 
Código de Obras do Município, da obra; 
 
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta 
centímetros). 
 
18.4.2.10.2 É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical. 
 
18.4.2.10.3 A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20m 
(um metro e vinte centímetros). 
 
18.4.2.10.10 É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os 
trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas 
condições, na proporção de 1(um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. 
 
18.4.2.11.2 O local para refeições deve: 
l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o 
Código de Obras do Município, da obra. 
 
 
18.4.2.11.4 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de 
bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos. 
 
18.4.2.12.2 É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha. 
 
18.5.4 Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos 
frágeis. 
 
18.5.8 A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com 
inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos. 
 
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade 
garantida. 
 
18.6.15 Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de 
trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. 
 
18.6.17 Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo 
armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que 
não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às 
detonações. 
 
18.6.20.1 Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização do Engenheiro responsável 
pela execução da fundação, atendendo o disposto na NBR 6122:2010 ou alterações posteriores. 
 
18.7.4 As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da 
projeção de partículas. 
 
18.7.5 A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os 
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. 
 
18.8.3 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção 
dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. 
 
18.9.5 As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. 
 
18.9.7 Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional 
legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos. 
 
18.11.7 É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio). 
 
18.12.3 A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita 
por meio de escadas ou rampas. 
 
18.12.5.3 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus 
deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). 
 
18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de 
projeção e materiais. 
 
18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. 
 
18.13.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, 
é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no 
mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. 
 
18.14.1.9 Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem possuir chave de partida e bloqueio que 
impeça o seu acionamento por pessoas não autorizadas. 
18.14.23.2.2 Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, não 
simultâneo, deverá haver sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os 
seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: “É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR 
PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO SIMULTÂNEO COM O 
TRANSPORTE DE PESSOAS.” 
 
18.14.24.15 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador 
estabelecido ou, ainda, que já tenha mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá possuir laudo 
estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica, bem como, atender às exigências 
descritas nesta norma, inclusive com emissão de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – por 
engenheiro legalmente habilitado. 
 
18.15.1.1 Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela 
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica. 
 
é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de 
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava; 
 
18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o 
perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho. 
 
18.18.1.1 É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação 
por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista. 
 
18.24.3 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão 
devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de 
material e a bitola das peças. 
 
18.24.7 Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados, 
apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas devem ter 
conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente. 
 
18.27.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de: 
 
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; 
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; 
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares; 
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e 
equipamentos. 
e) advertir quanto a risco de queda; 
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida 
sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; 
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste; 
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; 
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta 
centímetros); 
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas. 
 
18.27.2 É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver 
a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação 
e transporte vertical de materiais. 
 
18.30.1 É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da 
construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços. 
 
 
18.31 Acidente Fatal 
18.31.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: 
a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério 
do 
Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra; 
b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela 
autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho. 
 
18.31.1.1 A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão regional competente do 
Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do protocolo de 
recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas 
referidas na alínea "b" do subitem 18.31.1. 
 
18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com 
menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada. 
 
18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com 
menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada. 
 
18.33.2 A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter 
pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada 
canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5. 
 
18.33.3 A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais 
empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento. 
 
18.33.4 Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e 
oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de 
prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 
(cinqüenta) trabalhadores. 
 
 
18.33.6 As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3 
participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas 
pela CIPA da contratante. 
 
18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da 
profundidade, medida a partir da borda do talude. 
 
18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco 
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. 
 
18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições 
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT. 
 
18.6.7As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem 
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de 
emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5. 
 
 
 
NBR 9077 ‐ Saídas de emergência em edifícios 
 
3.1 Abertura desprotegida 
Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de 
proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede externa da edificação com índice de resistência 
ao fogo menor que o exigido para a face exposta da edificação. 
3.14 Corrimão ou mainel 
Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às 
paredes ou guardas de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao 
subir, descer ou se deslocar. 
3.26 Escada não enclausurada ou escada comum (NE) 
Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saí‐ da, se comunica diretamente com 
os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo 
portas corta‐fogo. 
3.34 Mezanino 
Piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependência ou pavimento de uma edificação, 
incluindo um balcão interno. 
3.38 Parede corta‐fogo 
Tipo de separação corta‐fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de 
resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento 
térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C 
durante um tempo especificado. 
3.42 Pavimento em pilotis 
Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os lados abertos 
ficar afastados, no mínimo, 1,50 m das divisas. Considera‐se, também, como tal, o local 
coberto, aberto em pelo menos duas face opostas, cujo perímetro aberto tenha, no mínimo, 
70% do perímetro total. 
4.5.2.7 Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si, devem: 
e das áreas de uso comum por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo se em edifício 
alto (tipo 0); 
4.5.4.5 Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída, devem: 
a) ter condições de reter a fumaça e ser providas de visor transparente de área mínima de 0,07 
m2, com altura mínima de 25 cm; 
b) abrir no sentido do fluxo de saída; 
c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos. 
4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de 
reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, 
escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo antipânico, conforme NBR 11785. 
 
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem 
ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: 
a) quando enclausuradas, ser constituídas com material incombustível; 
b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais 
resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h 
 
 
 
 
NBR 05626 ‐ Instalações prediais de agua fria ‐ 1998 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da 
instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam 
fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de 
potabilidade da água no caso de instalação de água potável. 
 
O uso doméstico da água prevê a possibilidade de uso de água potável e de água não potável. 
 
 
3.1 água fria: Água à temperatura dada pelas condições do ambiente. 
 
3.3 alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso 
doméstico. 
 
3.5 Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, 
quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser 
considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de 
abastecimento particular. 
 
3.6 camisa: Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou permitir 
livre movimentação à tubulação que passa no seu interior. 
 
3.11 conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte 
duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não 
potável. 
 
3.14 dispositivo de prevenção ao refluxo: Componente, ou disposição construtiva, destinado a impedir 
o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento. 
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de 
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio. 
 
No caso de residência de pequeno tamanho, recomendasse que a reserva mínima seja de 500l 
 
5.2.5.3 Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos em dois ou mais compartimentos para 
permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São excetuadas 
desta exigência as residências unifamiliares isoladas. 
 
Quando a reserva de consumo for armazenada na mesma caixa ou célula utilizada para reserva de 
combate a incêndio, devem ser previstos dispositivos que assegurem a recirculação total da água 
armazenada. 
 
5.2.6.3 Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito 
elevada, pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente, externa ao 
edifício. Tal alternativa, usualmente denominada tanque, tonel ou castelo d’água é por definição um 
reservatório e como tal deve ser tratado. 
 
5.2.8.2 As tubulações de aviso, extravasão e limpeza devem ser construídas de material rígido e 
resistente à corrosão. Tubos flexíveis (como mangueiras) não devem ser utilizados, mesmo em trechos de 
tubulação. 
 
5.2.8.4 Toda a tubulação de aviso deve descarregar imediatamente após a água alcançar o nível de 
extravasão no reservatório. A água deve ser descarregada em local facilmente observável. Em nenhum 
caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm. 
 
5.2.8.6 A tubulação de aviso deve ser conectada à tubulação de extravasão em seu trecho horizontal e em 
ponto situado a montante da eventual interligação com a tubulação de limpeza. 
 
5.2.10.2 Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade, tendo 
em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior. 
 
Particularmente, recomenda-se o emprego de registros de fechamento: 
 
a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento 
indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório); 
 
b) na coluna de distribuição, posicionado a montante do primeiro ramal; 
 
c) no ramal, posicionado a montante do primeiro subramal. 
 
No caso de edifícios com pequenos reservatórios individualizados, como é o caso de residências 
unifamiliares, o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h. No caso de grandes reservatórios, o 
tempo de enchimento pode ser de até 6 h, dependendo do tipo de edifício. 
 
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de 
tubulação, não atinja valores superiores a 3 m 
 
5.3.5.1 Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser 
estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela 1 e o bom funcionamento da peça 
de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa, com 
exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um 
mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser 
inferiora 15 kPa. 
 
5.3.5.2 Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas 
(com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa. 
 
5.3.5.3 Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da 
rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa. 
 
5.3.5.4 A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no 
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 
200 kPa. 
 
5.4.2.3 A superfície de qualquer componente que entre em contato com água potável não deve ser 
revestida com alcatrão ou com qualquer material que contenha alcatrão. 
 
 
 
As tubulações de aviso dos reservatórios devem ser posicionadas de modo que qualquer escoamento 
ocorra em local e de forma prontamente constatável. 
 
5.5.5.2 De acordo com a NBR 6452, as bacias sanitárias são classificadas em três tipos segundo o volume 
de água consumida por descarga. 
 
5.5.6.2 Em situações onde há um número significativo de mictórios, é recomendável que a limpeza seja 
efetuada através de sistema automático de descarga, ajustado para fornecer até 2,5 L por descarga em 
mictórios individuais ou a cada 70 cm de comprimento em mictório tipo calha. 
 
5.5.8 Arejadores para torneiras 
O arejador instalado na saída de uma torneira possui orifícios na sua superfície lateral que permitem a 
entrada de ar durante o escoamento da água e dão ao usuário a sensação de uma vazão maior do que é 
na realidade. Atenção especial deve ser prestada à informação do fabricante quanto à pressão mínima da 
água, para garantir o funcionamento adequado do arejador. Deve-se observar que há modelos de torneira 
cujo dispositivo instalado na sua saída funciona apenas como concentrador de jato, e não como arejador. 
 
o consumo de energia elétrica nos motores de bombas hidráulicas é função da potência demandada e do 
tempo de utilização. No cômputo da potência, devese ter em conta que na partida os motores elétricos 
demandam uma corrente elétrica superior à de regime, daí decorrendo uma maior potência consumida e, 
portanto, consumo de energia superior quando comparado com a situação de regime. 
 
A alta incidência de patologias observada em instalações prediais de água fria de edifícios 
habitacionais, as dificuldades de identificação das causas patológicas e a quase impossibilidade de 
reparo em muitos casos reforçam a necessidade de cuidados com a questão da acessibilidade. 
 
5.6.2.1 Nos casos onde há necessidade de atravessar paredes ou pisos através de sua espessura, devem 
ser estudadas formas de permitir a movimentação da tubulação, em relação às próprias paredes ou pisos, 
pelo uso de camisas ou outro meio, igualmente eficaz. 
 
5.6.4.1 Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada de forma a minimizar o risco de impactos 
danosos à sua integridade. Situações de maior risco requerem a adoção de medidas complementares de 
proteção contra impactos. 
 
5.6.5.1 A tubulação enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de 
tráfego, bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar deformações 
prejudiciais decorrentes de recalques do solo. Quando houver piso ao nível da superfície do solo, 
recomenda-se que a tubulação enterrada seja instalada em duto, para garantir a acessibilidade à 
manutenção. 
 
5.6.5.3 Tendo em vista resguardar a segurança de fundações e outros elementos estruturais e facilitar a 
manutenção das tubulações, é recomendável manter um distanciamento mínimo de 0,5 m entre a vala de 
assentamento e as referidas estruturas. 
 
5.6.6.3 Admite-se a instalação de tubulação no interior de parede de alvenaria estrutural, desde que seja 
tubulação recoberta em duto especialmente projetado para tal fim. 
Neste caso, o projeto da estrutura do edifício deve contemplar, como parte integrante deste, a solução 
adotada para a instalação predial de água fria. 
 
5.6.7.2 O acesso ao interior do reservatório, para inspeção e limpeza, deve ser garantido através de 
abertura com dimensão mínima de 600 mm, em qualquer direção. No caso de reservatório inferior, a 
abertura deve ser dotada de rebordo com altura mínima de 100 mm para evitar a entrada de água de 
lavagem de piso e outras. 
 
5.6.7.4 Recomenda-se observar uma distância mínima de 600 mm (que pode ser reduzida até 450 mm, no 
caso de reservatório de pequena capacidade até 1 000 L): 
 
a) entre qualquer ponto do reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima, com exceção daquelas 
diretamente ligadas ao reservatório; 
 
b) entre qualquer ponto do reservatório e qualquer componente utilizado na edificação que possa ser 
considerado um obstáculo permanente; 
 
c) entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reservatório e qualquer componente utilizado na 
edificação que possa ser considerado um obstáculo permanente. 
 
Eventuais alterações que se mostrem necessárias durante a execução devem ser aprovadas pelo 
projetista e devidamente registradas em documento competente para tal fim. 
 
6.2.3.4 No caso de tubulações enterradas, quando as condições previstas forem desfavoráveis, propícias à 
corrosão, a tubulação deve receber pintura com tinta betuminosa ou outro tipo de proteção antioxidante 
(ver anexo D). 
 
6.3.3.3 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão 
hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção 
da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa 
mesma seção em condições estáticas (sem escoamento). 
 
c) a peça de utilização mais afastada do reservatório deve então ser aberta e a concentração de cloro 
medida. Se a concentração de cloro livre for menor que 30 mg/L (30 ppm) o processo de cloração deve 
ser repetido até que se obtenha tal concentração; 
 
7.3.5 A qualidade da água dos reservatórios deve ser controlada. Nos reservatórios de água potável, o 
controle tem por objetivo manter o padrão de potabilidade. No caso de reservatórios de maior porte 
(capacidade superior a 2 000 L), recomenda-se análise físico-química-bacteriológica periódica de 
amostras da água distribuída pela instalação. 
 
7.5.7 As válvulas de alívio devem ser operadas uma vez por ano, para verificação de eventual 
emperramento. 
 
7.6.2 Como uma medida de proteção sanitária, é fundamental que a limpeza e a desinfecção do 
reservatório de água potável sejam feitas uma vez por ano. 
 
A perda de carga ao longo de um tubo depende do seu comprimento e diâmetro interno, da rugosidade da 
sua superfície interna e da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos tubos, recomenda-se 
utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos. Na 
falta dessa informação, podem ser utilizadas as expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicadas a seguir. 
 
A prevenção e a atenuação do golpe de aríete podem ser obtidas evitando-se o fechamento brusco de 
válvulas, absorvendo-se picos de pressão, aprimorando-se a atenuação das ondas de pressão 
transmitidas ao longo da tubulação, projetando-se a tubulação de modo a evitar trechos muito longos, 
conduzindo diretamente para válvulas e torneiras, e reduzindo-se a velocidade da água. 
 
A resina de PVC é suscetível ao ataque dos solventes orgânicos. Desta forma, as tubulações de PVC 
devem estar protegidas do contato com substâncias derivadas do petróleo. 
 
A teoria que autoriza a modificação das cláusulas contratuais inicialmente pactuadas por conta do 
surgimento de fatos supervenientes e imprevisíveis que dificultam o cumprimento do ajuste é chamada 
de: Imprevisão 
 
 
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 
 
1.2 Para os efeitos desta Norma, as cargas são classificadas nas seguintes categorias:a) carga permanente (g); 
b) carga acidental (q). 
 
2.1.2 Quando forem previstas paredes divisórias, cuja posição não esteja definida no projeto, o cálculo de 
pisos com suficiente capacidade de distribuição transversal da carga, quando não for feito por processo 
exato, pode ser feito admitindo, além dos demais carregamentos, uma carga uniformemente distribuída 
por metro quadrado de piso não menor que um terço do peso por metro linear de parede pronta, 
observado o valor mínimo de 1 kN/m2. 
 
2.2 Carga acidental 
É toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, 
materiais diversos, veículos etc.). 
 
2.2.1.1 Nos compartimentos destinados a carregamentos especiais, como os devidos a arquivos, 
depósitos de materiais, máquinas leves, caixas-fortes etc., não é necessária uma verificação mais exata 
destes carregamentos, desde que se considere um acréscimo de 3 kN/m2 no valor da carga acidental. 
 
2.2.1.5 Ao longo dos parapeitos e balcões devem ser consideradas aplicadas uma carga horizontal de 0,8 
kN/m na altura do corrimão e uma carga vertical mínima de 2 kN/m. 
 
 
 
 
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão 
 
1.2 Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso 
(residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-
fabricadas. 
 
1.2.1 Esta Norma aplica-se também às instalações elétricas: 
 
a) em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações; 
b) de reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações 
análogas; e 
c) de canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias. 
 
1.2.2 Esta Norma aplica-se: 
 
a) aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente 
alternada, com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua; 
b) aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior 
a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente 
alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.); 
 
c) a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de 
utilização; e 
d) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos). 
 
3.2.3 proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando massas ou 
partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. 
 
3.4.3 ponto de entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade 
com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da 
distribuidora, definidas pela autoridade reguladora. 
 
4.2.1.1.1 A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura 
de uma instalação, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão. 
 
4.2.1.2.1 Geral: 
 
a) a carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência nominal por ele absorvida, dada 
pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência; 
b) nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência de saída), e não a 
absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência. 
 
4.2.1.2.3 Pontos de tomada: 
 
a) em locais de habitação, os pontos de tomada devem ser determinados e dimensionados de acordo com 
9.5.2.2; 
 
b) em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas 
de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. 
Aos circuitos terminais respectivos deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA; 
 
c) quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência 
igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos 
equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos não forem conhecidos, a potência atribuída 
ao ponto de tomada deve seguir um dos dois seguintes critérios: 
 
d) os pontos de tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto 
para a localização do equipamento a ser alimentado; 
 
e) os pontos de tomada destinados a alimentar mais de um equipamento devem ser providos com a 
quantidade adequada de tomadas. 
 
 
 
• Neutro (N) = azul-claro; 
• Condutor de proteção (PE) = verde-amarelo ou verde; 
• Condutor PEN = azul-claro com indicação verde-amarelo nos pontos visíveis. 
 
4.2.5.1 A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser 
concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito. 
4.2.5.6 As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível. 
 
5.2.2.2.2 As linhas elétricas não devem ser dispostas em rota de fuga (vias de escape), a menos que fique 
garantido, pelo tempo especificado nas normas aplicáveis a elementos construtivos de saídas de 
emergência, ou por 2 h na inexistência de tais normas, 
 
a) que a linha elétrica não venha a propagar nem contribuir para a propagação de um incêndio; e 
b) que a linha elétrica não venha a atingir temperatura alta o suficiente para inflamar materiais adjacentes. 
 
Recomenda-se omitir o dispositivo de proteção contra sobrecargas em circuitos que alimentem 
equipamentos de utilização, nos casos em que o desligamento inesperado do circuito suscitar uma 
situação de perigo ou, inversamente, desabilitar equipamentos indispensáveis numa situação de perigo. 
São exemplos de tais casos: 
 
a) circuitos de excitação de máquinas rotativas; 
b) circuitos de alimentação de eletroimãs para elevação de cargas; 
c) circuitos secundários de transformadores de corrente; 
d) circuitos de motores usados em serviços de segurança (bombas de incêndio, sistemas de extração de 
fumaça etc.). 
 
5.5.2 Para proteção contra quedas e faltas de tensão podem ser usados, por exemplo: 
 
a) relés ou disparadores de subtensão atuando sobre contatores ou disjuntores; 
b) contatores providos de contato auxiliar de auto-alimentação. 
 
6.1.8 Documentação da instalação 
6.1.8.1 A instalação deve ser executada a partir de projeto específico, que deve conter, no mínimo: 
 
a) plantas; 
b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis; 
c) detalhes de montagem, quando necessários; 
d) memorial descritivo da instalação; 
e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender); 
f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados, 
temperatura ambiente etc.). 
 
6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do condutor de fase. 
 
6.2.6.2.4 A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve ser inferior à seção 
dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se a taxa de terceira harmônica e seus 
múltiplos não for superior a 33% 
 
6.2.7 Quedas de tensão 
6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser 
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação: 
 
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de transformador 
de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s); 
 
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa distribuidora 
de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí localizado; 
 
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega,nos demais casos de ponto de entrega com fornecimento 
em tensão secundária de distribuição; 
 
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio. 
 
6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%. 
 
6.2.8.10 É vedada a aplicação de solda a estanho na terminação de condutores, para conectá-los a bornes 
ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos. 
 
6.2.8.15 A conexão entre cobre e alumínio deve ser realizada exclusivamente por meio de conectores 
adequados a este fim. 
 
6.2.9.4.3 Não se admitem linhas elétricas no interior de dutos de exaustão de fumaça ou de dutos de 
ventilação. 
 
6.2.11.1.2 Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são admitidos eletrodutos não 
propagantes de chama. 
 
6.2.11.1.6 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem 
da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto: 
 
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais 
dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal 
do eletroduto, não deve ser superior a: 
 
� 53% no caso de um condutor; 
� 31% no caso de dois condutores; 
� 40% no caso de três ou mais condutores; 
 
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 
15 m de comprimento para linhas internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às 
edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m 
devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°. 
 
6.2.11.6 Linhas enterradas 
6.2.11.6.1 Em linhas enterradas (cabos diretamente enterrados ou contidos em eletrodutos enterrados), só 
são admitidos cabos unipolares ou multipolares. Adicionalmente, em linhas com cabos diretamente 
enterrados desprovidas de proteção mecânica adicional só são admitidos cabos armados. 
 
6.2.11.6.2 Os cabos devem ser protegidos contra as deteriorações causadas por movimentação de terra, 
contato com corpos rígidos, choque de ferramentas em caso de escavações, bem como contra umidade e 
ações químicas causadas pelos elementos do solo. 
 
6.2.11.6.3 Como prevenção contra os efeitos de movimentação de terra, os cabos devem ser instalados, 
em terreno normal, pelo menos a 0,70 m da superfície do solo. Essa profundidade deve ser aumentada 
para 1 m na travessia de vias acessíveis a veículos, incluindo uma faixa adicional de 0,50 m de largura de 
um lado e de outro dessas vias. Essas profundidades podem ser reduzidas em terreno rochoso ou quando 
os cabos estiverem protegidos, por exemplo, por eletrodutos que suportem sem danos as influências 
externas presentes. 
 
6.2.11.6.4 Deve ser observado um afastamento mínimo de 0,20 m entre duas linhas elétricas enterradas 
que venham a se cruzar. 
 
6.2.11.8.3 Os condutores nus devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo observe as 
seguintes alturas mínimas em relação ao solo: 
 
a) 5,50 m, onde houver tráfego de veículos pesados; 
b) 4,50 m, onde houver tráfego de veículos leves; 
c) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de pedestres. 
 
6.2.11.8.4 Os condutores nus devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio, 
terraços ou locais análogos. Para que esta prescrição seja satisfeita, os condutores devem atender a uma 
das condições seguintes: 
 
a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m; 
b) estar acima do nível superior das janelas; 
c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m acima do piso de sacadas, terraços ou 
varandas; 
d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou 
varandas. 
 
6.3.7.5.2 Os dispositivos de comando funcional podem interromper a corrente sem necessariamente abrir 
os respectivos pólos. 
 
O comando funcional pode ser realizado, por exemplo, por meio de: 
� interruptores; 
� dispositivos a semicondutores; 
� disjuntores; 
� contatores; 
� telerruptores; 
� plugues e tomadas com corrente nominal de, no máximo, 20 A. 
 
6.4.3.4.1 O uso de condutor PEN só é admitido em instalações fixas, desde que sua seção não seja 
inferior a 10 mm2 em cobre ou 16 mm2 em alumínio e observado o disposto em 5.4.3.6. 
 
Os quadros de distribuição são considerados como conjuntos de proteção, manobra e comando. 
 
 
 
 
 
NBR 6122 Projeto e execução de fundações 
 
3.1 Fundação superficial (ou rasa ou direta) 
Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões 
distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno 
adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as 
sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas. 
 
3.3 Bloco 
Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele 
produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces 
verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular. 
 
3.5 Sapata associada (ou radier parcial) 
Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo 
alinhamento. 
 
3.7 Sapata corrida 
Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente. 
 
3.8 Fundação profunda 
Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua 
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em 
profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa. 
Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões. 
 
3.9 Estaca 
Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em 
qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, 
aço, concreto prémoldado, concreto moldado in situ ou mistos. 
 
3.10 Tubulão 
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de 
operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. 
Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. 
No caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado. 
 
3.11 Caixão 
Elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação 
interna. Na sua instalação pode-se usar ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não. 
 
3.13 Estaca cravada por prensagem 
Tipo de fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno através de 
macaco hidráulico. 
 
3.16 Estaca apiloada 
Tipo de fundação profunda executada por perfuração com o emprego de soquete. Nesta Norma, este tipo 
de estaca é tratado também como estaca tipo broca. 
 
3.19 Estaca tipo Franki 
Tipo de fundação profunda caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno 
uma certa quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilão. O fuste pode ser 
moldado no terreno com revestimento perdido ou não ou ser constituído por um elemento pré-moldado. 
 
3.20 Estaca mista 
Tipo de fundação profunda constituída de dois (e não mais do que dois) elementos de materiais diferentes 
(madeira, aço, concreto pré-moldado e concreto moldado in loco). 
 
3.22 Cota de arrasamento 
Nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o, 
se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadurapenetrem no bloco com 
um comprimento que garanta a transferência de esforços do bloco à estaca. 
 
3.23 Nega 
Penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe do pilão. Em geral é medida 
por uma série de dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida, deve ser sempre acompanhada do peso do pilão 
e da altura de queda ou da energia de cravação (martelos automáticos). 
 
3.24 Repique 
Parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca, decorrente da aplicação de um golpe 
do pilão. 
 
3.28 Recalque 
Movimento vertical descendente de um elemento estrutural. Quando o movimento for ascendente, 
denomina-se levantamento. Convenciona-se representar o recalque com o sinal positivo. 
 
3.30 Viga de equilíbrio 
Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado 
de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas 
fundações, diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes. 
 
4.1.1 Para fins de projeto e execução de fundações, as investigações do terreno de fundação constituído 
por solo, rocha, mistura de ambos ou rejeitos compreendem: 
 
b) investigações em laboratório sobre amostras deformadas ou indeformadas, representativas das 
condições locais, ou seja: 
 
- caracterização; 
- resistência; 
- deformabilidade; 
- permeabilidade; 
- colapsibilidade; 
- expansibilidade. 
 
 
4.4.1 Sempre que o vulto da obra ou a natureza do subsolo exigir, devem ser realizadas sondagens 
especiais de reconhecimento, poços ou trincheiras de inspeção, para permitir a retirada de amostras 
indeformadas a serem submetidas aos ensaios de laboratório julgados necessários. 
 
a) ensaios de penetração de cone (C.P.T.), realizados com o penetrômetro estático (mecânico ou 
elétrico), que consistem na cravação no terreno, por prensagem, de um cone padronizado, permitindo 
medir separadamente a resistência de ponta e total (ponta mais atrito lateral) e ainda o atrito lateral 
local (com a luva de atrito) das camadas de interesse; 
 
b) ensaios de palheta (vane-test) que consistem em medir, nas argilas, em profundidades desejadas, o 
momento de torção necessário para girar, no interior do terreno, um conjunto composto por duas 
palhetas verticais e perpendiculares entre si, permitindo determinar as características da resistência das 
argilas; 
 
 
5.2.3 Fica vetada, em obras urbanas, qualquer redução de cargas em decorrência de efeitos de 
subpressão. 
 
 
 
6.2.2.3 Solos expansivos 
Solos expansivos são aqueles que, por sua composição mineralógica, aumentam de volume quando há 
um aumento do teor de umidade. Nestes solos não se pode deixar de levar em conta o fato de que, 
quando a pressão de expansão ultrapassa a pressão atuante, podem ocorrer deslocamentos para cima. 
 
6.2.2.4 Solos colapsíveis 
Para o caso de fundações apoiadas em solos de elevada porosidade, não saturados, deve ser analisada 
a possibilidade de colapso por encharcamento, pois estes solos são potencialmente colapsíveis. Em 
princípio devem ser evitadas fundações superficiais apoiadas neste tipo de solo, a não ser que sejam 
feitos estudos considerando-se as tensões a serem aplicadas pelas fundações e a possibilidade de 
encharcamento do solo. 
 
 
6.4.1 Dimensão mínima 
Em planta, as sapatas ou os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm. 
 
6.4.5.1 No caso de fundações próximas, porém situadas em cotas diferentes, a reta de maior declive que 
passa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um ângulo como mostrado na Figura 5, com os 
seguintes valores: 
 
a) solos pouco resistentes:60°; 
b) solos resistentes: 45°; 
c) rochas: 30°. 
 
6.4.5.2 A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a não ser que se 
tomem cuidados especiais. 
 
Neste caso, na avaliação da carga admissível, o fator de segurança contra a ruptura deve ser igual a 2, 
devendose, contudo, observar que durante a prova de carga o atrito lateral será sempre positivo, ainda 
que venha a ser negativo ao longo da vida útil da estaca. 
 
7.2.3.2 Para avaliação da capacidade de carga, pode ser usado o ensaio de carregamento dinâmico, 
definido como aquele em que se utiliza uma instrumentação fundamentada na aplicação da “Equação da 
Onda” conforme a NBR 13208. 
 
7.5.2 O atrito lateral é considerado negativo no trecho em que o recalque do solo é maior que o da estaca 
ou tubulão. Este fenômeno ocorre no caso de o solo estar em processo de adensamento, provocado pelo 
peso próprio ou por sobrecargas lançadas na superfície, rebaixamento de lençol d’água, amolgamento 
decorrente de execução de estaqueamento, etc. 
 
7.8.2.1.1 As estacas de aço podem ser constituídas por perfis laminados ou soldados, simples ou 
múltiplos, tubos de chapa dobrada (seção circular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos. 
 
As estacas pré-moldadas podem ser de concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, e 
concretadas em formas horizontais ou verticais. Devem ser executadas com concreto adequado, além de 
serem submetidas à cura necessária para que possuam resistência compatível com os esforços 
decorrentes do transporte, manuseio, instalação e a eventuais solos agressivos. 
 
7.8.3.2.2 A cravação de estacas através de terrenos resistentes à sua penetração pode ser auxiliada com 
jato d’água ou ar (processo denominado “lançagem”) ou através de perfurações. Estas perfurações 
podem ter suas paredes suportadas ou não, e o suporte pode ser um revestimento a ser recuperado ou a 
ser perdido, ou lama estabilizante. De qualquer maneira, quando se tratar de estacas trabalhando à 
compressão, a cravação final deve ser feita sem uso destes recursos, cujo emprego deve ser 
devidamente levado em consideração na avaliação da capacidade de carga das estacas e também na 
análise do resultado da cravação. 
 
Uso de luva de encaixe é tolerado desde que não haja tração, seja na cravação, seja na 
utilização. O topo do elemento inferior, quando danificado, deve ser recomposto após o término de sua 
cravação. A cravação só pode ser retomada após o tempo necessário à cura da recomposição. 
 
a) as estacas imersas em solos moles devem ser verificadas à flambagem, levando-se em conta as 
características dos solos atravessados e as condições de vinculação da estaca; 
b) devem-se sempre levar em conta os esforços de tração que podem decorrer da cravação da própria 
estaca ou de estacas vizinhas. 
 
7.8.3.6.6 Quando a emenda das estacas for realizada por luva, a previsão da capacidade de carga a tração 
deve ser feita levando-se em conta apenas o elemento superior da estaca. 
 
O concreto deve ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar fck não 
inferior a 15 MPa, consumo de cimento superior a 300 kg/m3 e consistência plástica. 
 
7.8.6 Estacas tipo "hélice contínua 
 
7.8.6.2 Concretagem 
Uma vez atingida a profundidade de projeto, é iniciada a injeção de concreto pela haste central do trado, 
com a retirada simultânea da hélice contínua contendo o material escavado, e sem rotação. O concreto 
utilizado deve apresentar resistência característica fck de 20 MPa, ser bombeável e composto de cimento, 
areia, pedrisco e pedra 1, com consumo mínimo de cimento de 350 kg/m3, sendo facultativa a utilização 
de aditivos. 
 
7.8.6.3 Armadura 
A armadura neste tipo de estaca só pode ser instalada depois da concretagem. 
 
7.8.9.4 Bentonita 
7.8.9.4.1 É uma argila produzida a partir de jazidas naturais, sofrendo, em alguns casos, um 
beneficiamento. O argilo mineral predominante é a montmorilonita sódica, o que explica sua tendência ao 
inchamento. 
 
7.8.9.5 Lama bentonítica 
7.8.9.5.1 É preparada misturando-se bentonita (normalmente embalada em sacos de 50 kg) com água 
pura, em misturadores de alta turbulência, com uma concentração variável em função da viscosidade e

Outros materiais