Buscar

Relatório de Resíduo Mineral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE DETERMINAÇÃO DOS CONSTITUENTES INORGÂNICOS DA MADEIRA DO JUÁ
Recife, 
25 de março, 2016.
Luiza de Almeida Lucena
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE DETERMINAÇÃO DOS CONSTITUENTES INORGÂNICOS DA MADEIRA DO JUÁ
Relatório da Aula Prática de Determinação dos Constituintes Inorgânicos da Madeira do Juá da disciplina Química da Madeira ministrada pelo professor Egídio Bezerra, para obtenção da nota parcial do 4º período do curso de Bacharelado em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.
Recife,
2016.
INTRODUÇÃO 
 A análise química da madeira é importante no estudo das transformações que ocorrem na madeira em várias condições, ela pode fornecer informações valiosas sobre processos de deterioração da madeira sob diversas condições de uso, influência do ataque de insetos e doenças sobre suas propriedades, podendo seus resultados ser usados no controle dos mesmos (MORAES et al., 2009). O Juazeiro (Ziziphus joazero) assim como a jurema-preta é uma espécie largamente distribuída em todo nordeste, com porte arbóreo entre 5 a 10 metros de altura (Lorenzi, 2000), sendo utilizada como madeira para marcenaria e construções rurais, devido a sua durabilidade e resistência, sendo ainda usada para produção de moirões, lenha e carvão. Os métodos usados neste trabalho foram a calcinação e a gravimetria, onde a calcinação consiste em um tratamento térmico de sólidos, capaz de promover transformações fisioquímicas como a eliminação de substâncias voláteis neles contidas, basicamente a conversão em cinzas pela ação intensa do fogo ou calor enquanto a gravimetria consiste em determinar a quantidade proporcionada de um elemento, radical ou composto presente em uma amostra, eliminando todas as substâncias que interferem e convertendo o constituinte ou componente desejado em um composto de composição definida, que seja suscetível de se pesar. Este trabalho tem como objetivo avaliar os teores de cinza no lenho do Juá ou Juazeiro através dos métodos de calcinação e gravimetria.
MATERIAL E MÉTODO
 Foi aquecido um cadinho em uma mufla à temperatura de 350º C por uma hora, em seguida deixou-se o cadinho esfriar em dessecador, obteve-se a tara do cadinho e pesou-se 2,0g da amostra. O cadinho com a amostra foi colocado em um fogareiro elétrico (ou chapa de aquecimento). Reconheceu-se que o material estava completamente carbonizado quando o mesmo deixou de eliminar fumaça. Transferiu-se o cadinho para uma mufla previamente aquecida à 300º C e em seguida a mesma foi regulada para 575º C (± 25º C); após quatro horas, baixou-se a temperatura da mufla para 300º C, transferiu-se o cadinho para um dissecador e deixou-se o mesmo esfriar e pesou-se. Em seguida calculou-se e expressou-se o conteúdo de cinzas e percentagem em relação a amostra. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
→ (PC) Tara do cadinho: 36,2440g
→ (MJ) Massa do Juá: 2,0319g
→ (CRM) Cadinho + Resíduo Mineral: 36,2700g
Calculo:
(CRM) - (PC) = 36,2700g - 36,2440 = 0,026g
2,0319g ------- 100%
0,026g. ------- X
2,0319 . X = 0,026 . 100X
X = 2,6 ÷ 2,0319
X = 1,279590531%
 Em geral as madeiras de plantas oriundas de regiões temperadas apresentam de 0,2 a 0,9 % de resíduo mineral, enquanto que as madeiras de plantas oriundas de regiões tropicais contêm de 1,0 a 5,0 % de resíduo mineral (Brito e Barrichelo,1982). Segundo (MORAES et al., 2014) os resultados obtidos na pesquisa de Resíduo Mineral em Madeira de Jurema Preta e Juazeiro foi que o teor de resíduo mineral na jurema preta e no juazeiro foi de 1,97±0,10 e 2,07±0,21 % respectivamente, logo nota-se que o teor de resíduo mineral obtido neste trabalho foi significativamente inferior ao valor obtido na pesquisa citada, contudo o resultado obtido neste trabalho (1,27959053%) apresenta-se dentro dos valores de referência quando se trata das percentagens médias de resíduo mineral de plantas oriundas de regiões tropicais (1,0 a 5,0%), estes valores podem variar quando tratamos de uma mesma espécie de acordo com as condições adversas em que as plantas são submetidas.
CONCLUSÃO
 Observando-se os resultados obtidos neste trabalho, nota-se que o teor de resíduo mineral do Juá está dentro do esperado de acordo com as percentagens médias de plantas oriundas de regiões tropicais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, J.O., BARRICHELO, L.E.G; ESALQ-USP; Aspectos Técnicos da utilização da madeira e carvão vegetal como combustíveis; In: 2º Seminário de Abastecimento Energético Industrial com Recursos Florestais; p.1-10; São Paulo; 1982.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 4ª Ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2000. v. 1. 368 p.
MORAES, T.; SOUZA, L.; SILVA, G.; BEZERRA NETO, E. Teor de Umidade, Resíduo Mineral e Fósforo no Lenho das duas Folhosas: Mangueira e Goiabeira. In: JEPEX, 2009, Recife. Projeto de Pesquisa... Recife: UFRPE, 2009. p.1-3.

Outros materiais