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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENDO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA QUÍMICA EXPERIMENTO 9 – HALOGÊNIOS CAROLINE DA COSTA PAGANI (201310339) ISABELLA PORTO OLIVEIRA (201311197) ILHÉUS - BA 2015 CAROLINE DA COSTA PAGANI (201310339) ISABELLA PORTO OLIVEIRA (201311197) HALOGÊNIOS Relatório apresentado como parte dos critérios de avaliação da disciplina CET982 – no curso de Engenharia Química - Turma P05. Dia de execução do experimento: 03/09/2015. Professor: Rodrigo Luis Santos ILHÉUS - BA 2015 INTRODUÇÃO O grupo dos halogênios (do grego: formador de sais) corresponde a 7A das tabelas periódicas .Tal grupo é composto pelos elementos Flúor, Cloro, Bromo, Iodo e Astato, os quais possuem gases nobres correspondentes à adição de um elétron na camada de valência em cada elemento são, respectivamente: Neônio, Argônio, Kriptônio, Xenônio e Randônio.[1] Devido ao fato de necessitarem de somente um elétron para se tornarem estáveis isoladamente, os elementos desse grupamento são altamente eletronegativos e tendem a formar ligações fortes com metais do grupo 1A (Metais Alcalinos) e 2A (metais alcalinos terrosos) geralmente iônicas.[2] A eletronegatividade decresce no grupo de cima para baixo, logo o Flúor é o mais eletronegativo (4,0 na escala de Pauling) e o Astato o menos eletronegativo (2,2 na mesma escala).O estado de agregação desses elementos é variado, sendo o Flúor e o Cloro gasosos, o Bromo líquido e, o Iodo e o Astato sólidos. Todos, com exceção do Astato, possuem atomicidade 2, ou seja, na natureza encontra-se (mesmo que dificilmente, devido a alta reatividade dos halogênios) F2 (gás flúor) e não F, I2 (sólido Iodo) e não l: apenas o Astato é monoatômico. A explicação dessa diversidade de estados físicos para um mesmo tipo de elementos está na densidade eletrônica de cada um: quanto maior o número atômico maiores as forças intermoleculares, sendo assim, explica-se o porquê de o Flúor (Z = 9) ser gasoso e o Iodo (Z = 53) ser sólido. Juntamente com o aumento de densidade eletrônica, estão a densidade específica e os pontos de fusão e ebulição: pode-se especular que o Astato seria o mais denso e menos volátil dos halogênios (PF = 302°C e PE =337°C), entretanto, sendo o elemento mais raro do mundo (existem cerca de 28g ao redor do globo) esses dado são desconhecidos ou imprecisos, logo, ao Iodo (d = 4,94 g/cm³, PF = 114°C, PE = 184°C) é dado o título de mais denso e menos volátil do grupo 7A. Os halogênios, de maneira geral, são altamente reativos e tóxicos aos organismos. Sendo empregados no tratamento de ferimentos (Iodo), na purificação da água (Cloro) ou na limpeza dentária (Flúor) devido a essas características. O único composto não-tóxico é o Iodo, pois é fundamental ao bom funcionamento do sistema hormonal humano, no entanto, se em contato com a pele pode ocasionar lesões, e seu vapor é irritante aos olhos e mucosas. Já o Astato, por possuir radioisótopos de meias-vidas muito curtas, frequentemente é sintetizado pelo bombardeamento de bismuto com partículas alfa. OBJETIVOS Verificar, experimentalmente algumas propriedades dos halogênios. MATERIAIS E MÉTODOS A seguir serão apresentados os materiais e os métodos usados neste experimento. Materiais Tubos de ensaio; Estantes; Bico de Bunsen; Suporte universal com garra; Kitassato; Bastão de vidro; Béquer; Aquecedor; Papel de tornassol; Espátula; Reagentes Dióxido de manganês (MnO2); Ácido clorídrico concentrado (HCl); Água de cloro; Iodeto de potássio (KI); Brometo de potássio (KBr); Clorofórmio; Nitrato de prata (AgNO3); Métodos Procedimento Parte 1 - Obtenção da água de cloro: Montou a aparelhagem em uma capela. Foi colocado uma ponta de espátula de MnO2 em um frasco com saída lateral. Adicionou 2 ml de ácido concentrado. Tampar o frasco e aquecer. Recolheu o gás cloro no béquer contendo 100 ml de água destilada. Deixou borbulhar o gás durante dois minutos. Desligou o aquecimento e retirou o béquer após o borbulhamento terminar e reservou água de cloro para os ensaios posteriores. Parte 2 – Testes para o cloro, bromo e iodo. Colocou 2 ml de água de cloro em um tubo de ensaio e mergulhou uma tira de papel de tornassol e observou por alguns 5 minutos. Foi colocado 1,5 ml de água de cloro em um tubo de ensaio e adicionou 1,5 ml de solução de KI ,0,1M.Agitou e observou. Foram adicionados 1,5 ml de clorofórmio agitou e observou. Foi adicionado 1,5 ml de KBr 0,1M em um tubo de ensaio com água de cloro. Agitou e observou. Adicionou 1 ml de clorofórmio. Agitou e observou. Adicionou 1ml de solução de KI em um tubo de ensaio e adicionou 1ml de solução de AgNO3.Agitou e observou. RESULTADOS E DISCUSSÕES A magnetita foi formada em duas etapas, e elas estão apresentadas a seguir: 1ª Parte: É misturado Sulfato Férrico de Amônio e Sulfato Ferroso em meio alcalino (hidróxido de amônio): FeSO4.7H2O (aq.) + 2 NH4OH (aq.) 4 7H2O (l) FeNH4(SO4)2.12H2O(aq.) + 3NH4OH (aq.) NH4 (g) + 212H2O 2ª Parte: Após a formação de hidróxido de ferro (II) e (III) em estado amorfo, é aquecido e espontaneamente é formado em magnetita. Após levado a estufa, a água é evaporada e sobra apenas a magnetita sólida. Para determinar a quantidade consumida de cada reagente precisamos da quantidade de magnetita encontrada. Ao pesar o papel de filtro encontrou-se o valor de 1,1283g. Ao fim do processo pesou-se o papel de filtro mais a magnetita e encontrou um valor total de 1,1430g. Logo: m papel de filtro - m papel + magnetita = 0,0147g mmagnetita= 0,0147g. Agora pode-se encontrar a quantidade de cada reagente utilizado a partir de calculo estequiométrico. 1mol de magnetita -----------------------------------231g X ------------------------------------0,0147g X = 63,64.10-6mol Em 0,0147 g exite 63,64.10-6mol.Agora pode-se achar a quantidade consumida de cada reagente. FeNH4(SO4)2.12H2O(48g/l) MM=481,8g/l Foram utilizados 2mL de FeNH4(SO4)2.12H2O.A partir da concentração dada pode-se achar a quantidade máxima desse reagente. 48g --------------------- 1L X -------------------------2.10-2L X = 96.10-3g Com a quantidade de magnetita encontrada pode-se achar o quanto da quantidade foi consumida. Sabendo que a proporção entre o reagente e a magnetita é 1:1 481,8g ---------------------------1L X ---------------------------------63,64.10-6mol X = 30,6.10-3 g FeSO4.7H2O (24g//l) MM=277,84g/mol Foram utilizados 2mL de FeSO4.7H2O.A partir da concentração dada pode-se achar a quantidade máxima desse reagente. 24g ------------------1L X ---------------------2.10-3L X =48.10-3g Com a quantidade de magnetita encontrada pode achar o quanto da quantidade foi consumida. Sabendo que a proporção entre o reagente e a magnetita é 1:1 277,84g --------------------------- 1mol X -------------------- 63,64.10-6mol X = 17,6.10-3 g NH4OH(80mL/L) MM= 35g/mol 80mL ------------------------- 1L X ------------------------------10.10-3L X = 0,8 mL (quantidade máxima de reagente) 35 g ---------------------- 1mol X --------------------------63,64.10-6mol X =0,0223g(quantidade encontrada na reação para a quantidade de magnetita encontra) Para calcular o valor esperado da síntese de magnetita usamos a seguinte equeção MM(g/mol) Massa(g) Fe(OH)2 89,87 57,1.10-3 e(OH)3 106,88 68,0.10-3 O reagente limitante é o Fe(OH)2..Como a proporção é 1:1, o valor esperado da magnetita deveria ser 0,0571g .O erro foi de 38,82 %. Fazendo a distribuição eletrônica do ferro, poderemos mostrar e explicar as suas propriedades magnéticas. Temos na magnetita o . A configuração do ferro é mostrada a seguir, e podemos perceber que o orbital3 é o orbital que não possui todos os elétrons emparelhados. Por possuir elétrons desemparelhados, o ferro é facilmente atraído por um campo magnético. Fe (Z=26) 1 2 2 3 3 4 3 3 Feita a configuração do átomo de Fe, vamos retirar dois elétrons do orbital 4s que é o mais energético. Em decorrência da saída desses dois elétrons, a configuração do íon tem agora 24 elétrons, mas ainda possui elétrons desemparelhados que são atraídos por um campo magnético. (Z=24) 1 2 2 3 3 3 3 Para formar o íon, o ferro perde três elétrons, sendo dois elétrons retirados do orbital 4s e um elétron de um dos orbitais 3d, resultando na configuração que também possui elétrons desemparelhados. (Z=23) 3 O magnetismo do ferro não recebe a classificação de paramagnético ou diamagnético, eles são ferromagnéticos ou antiferromagnéticos por terem distribuições mais ordenadas, gerando os materiais que, respectivamente, são formas mais intensas e menos intensas de manifestações do paramagnetismo. CONCLUSÃO Ao fim, sintetizamos 0,0147g de magnetita, onde pelo nosso cálculo teórico, deveríamos ter formado 0,0571g, um erro de 38,82%.O que podemos afirmar diante desse rendimento é que devido o filtro de papel ter os poros grandes e no momento da filtragem, um pouco do líquido ter passado por atrás do papel filtro, sem ser filtrado e um pouco fora. Também obtivemos perdas na secagem pela estufa, assim eliminamos os vestígios de água, porém algumas partes do papel podem ter queimado o que causou esse resultado, pois a massa do papel filtro+magnetita é a que foi usada para nossos cálculos experimentais. Em suma, as reações para a preparação da magnetita foram bem sucedidas. Por meio dos experimentos foi possível efetuar as análises necessárias nas diferentes etapas dos procedimentos. E, através dos resultados obtidos foi possível a resolução do cálculo do rendimento experimental, através do que foi obtido, em relação a massa teórica a ser obtida. Assim, atingindo o objetivo da aula prática. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] HEIN, Morris; ARENA, Susan, Fundamentos de Química Geral,Tradutor: Geraldo Gerson Bezerra de Souza, Roberto de Barros Faria, 9ª Edição, LTC, 1996. [2] LEE, J. D. Química Inorgânica não Tão Concisa, 5. ed, Trad. Toma et al., São Paulo: Edgard Blucher Editora Ltda, 1996, p. 131-134.
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