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Resumo - Decreto nº 8.642/2016 (APFUT)

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DECRETO Nº 8.642/2016 – APFUT / AUTORIDADE 
PÚBLICA DE GOVERNANÇA DO FUTEBOL 
Guilherme Consul Charles 
 
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º. A finalidade da APFUT é fiscalizar e disciplinar o cumprimento da 
Lei 13.155 (PROFUT). Está vinculada ao Ministério do Esporte, sem aumento de 
despesa. 
Art. 2º. O plenário da APFUT será composto pelo seu presidente, por dois 
representantes do Ministério do Esporte e um representante do Ministério da 
Fazenda, do Ministério do Trabalho e Previdência Social, dos atletas de futebol 
profissional, dos dirigentes, treinadores, árbitros e de entidade de fomento ao 
desenvolvimento do futebol brasileiro – não sei qual é a entidade referida aqui. 
§1º - Nomeação do presidente da APFUT feita pela Presidência da 
República. 
§2º - Dois representantes para o Ministério do Esporte e um para as outras 
representações. 
§3º - Ausências e impedimentos solucionados pela atuação dos suplentes. 
§4º - Os suplentes das representações de Ministérios serão indicados pelos 
respectivos Ministros de Estado, sendo designados pelo Ministro do Esporte. 
§5º - A atuação na APFUT não altera as atribuições regulares do indicado. 
§6º - Os representantes não pertencentes a Ministérios serão nomeados 
pelo Ministro do Esporte e designados pelo Ministro da Casa Civil. 
§7º - A indicação destes últimos pode ser trocada por sugestão do 
Conselho Nacional do Esporte (CNE). 
§8º - A atuação dos membros é de serviço público relevante, sem 
remuneração. 
Art. 3º. Mandato de três anos, permitida uma recondução. 
§1º - Representantes ou suplentes de órgãos governamentais serão 
substituídos quando deixarem de exercer suas funções nos Ministério que pelo 
qual foram indicados. 
§2º - O servidor substituto apenas cumprirá o prazo restante do mandato. 
O período não conta para efeitos de recondução. 
Art. 4º. Cabe ao presidente da APFUT fiscalizar as previsões da Lei do 
PROFUT; determinar a instauração de processo administrativo para investigar 
possíveis descumprimentos do PROFUT; arquivar denúncias de 
descumprimento quando estas forem infundadas (possibilidade de reexame pelo 
Plenário); decidir em primeira instância acerca do processo administrativo a ser 
tomado quando houver necessidade de investigação; presidir as reuniões 
(possui voto de Minerva); organizar os trabalhos do Plenário, recebendo 
documento e solicitando informações; convocar e definir as pautas das reuniões; 
assinar atos e decisões da APFUT; determinar a intimação dos interessados; 
comunicar os órgãos federais responsáveis sobre as decisões finais da APFUT, 
a fim de excluir os descumpridores do PROFUT e praticar atos necessários à 
condução adequada dos trabalhos. 
Art. 5º. Cabe ao membro da APFUT votar questões submetidas ao Plenário; 
proferir despachos e decisões quando for relator; requisitar informações e 
documentos úteis ao processo, mantido o sigilo; executar atribuições dadas pelo 
regimento interno (a ser publicado) e exercer outras atribuições dadas pelo 
Plenário. 
Art. 6º. Cabe ao Plenário da APFUT decidir sobre os recursos interpostos 
contra as decisões do Presidente; reexaminar as decisões de arquivamento; 
regulamentar o processo de fiscalização de cumprimento das obrigações do 
PROFUT; requisitar documentos e informações às entidades desportivas e 
elaborar/aprovar o regimento interno da APFUT. 
§ Único – A regulamentação do processo de fiscalização deve ser feita com 
consulta às entidades desportivas profissionais que tenham aderido ao 
PROFUT, ficando ela disponível para consulta pública em site e aberta a críticas 
e sugestões. 
 
CAPÍTULO II – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
Art. 7º. Atuação de ofício ou mediante denúncia fundamentada para 
investigar o descumprimento de obrigações do PROFUT. 
§1º - Podem apresentar denúncia: entidades nacionais ou regionais de 
administração; entidade desportiva profissional (clube); atleta vinculado à 
entidade denunciada; associação ou sindicato de atletas; associação de 
empregados de entidade desportiva profissional; Ministério do Trabalho e 
Previdência Social; associação ou sindicato de empregados das entidades. 
§2º - Caso houver denúncia noticiada em dois veículos de grande 
circulação, o presidente da APFUT pode instaurar procedimento para 
investigação. 
§3º - Despacho fundamentado para o procedimento do parágrafo anterior. 
§4º - Reexame do Plenário quando não houver instauração de 
procedimento. 
Art. 8º. Quando houver recebimento de denúncia, o presidente da APFUT 
deverá levar ao Plenário sua proposta de arquivamento (quando julgá-la 
infundada) ou notificar a entidade envolvida para a apresentação de defesa em 
15 dias. 
§ Único – Se houver decisão pelo não arquivamento da denúncia, deve-se 
notificar a entidade envolvida para apresentar defesa em 15 dias. 
Art. 9º. Findo o prazo para apresentação de defesa, o presidente da APFUT 
tem 30 dias para decidir sobre o caso. 
§1º - Arquivada a denúncia, vai para reexame do Plenário. 
§2º - Se houver descumprimento, três possibilidades: advertência, 
advertência e fixação do prazo de 180 dias para regularização ou comunicação 
ao órgão federal responsável pelo parcelamento para que haja a exclusão deste. 
§3º - Advertência, caso já realizada, só pode ser feita novamente num prazo 
de dois anos. 
§4º - Não cumprida a regularização prevista no prazo de 180 dias, haverá 
a comunicação ao órgão responsável pelo parcelamento para que haja a 
exclusão deste junto à entidade desportiva. 
§5º - A comunicação aos órgãos responsáveis pelo parcelamento se dará 
quando findo o prazo de 180 dias sem a regularização ou apresentação de 
recurso e quando o Plenário julgar pela improcedência de recurso apresentado. 
Art.10. Prazo de 10 dias (após recebimento da notificação de decisão) para 
apresentação de recurso. 
§1º - Não sendo a decisão reconsiderada em 5 dias, sortear-se-á relator 
para apresentação de voto na reunião subsequente, marcada nunca em prazo 
superior a 60 dias. 
§2º - Cabe ao Plenário decidir em última instância sobre recurso interposto. 
Art. 11. A comunicação deixará de ser realizada quando a entidade 
desportiva profissional adotar mecanismo de responsabilização pessoal aos 
dirigentes responsáveis pelas irregularidades e regularizar a situação que tenha 
ensejado a advertência ou quando a entidade de administração proibir o registro 
de atletas pelo clube punido. 
§1º - Prazo de 180 dias para a instituição da responsabilização pessoal ou 
regularização da situação. 
§2º - Possibilidade de suspenção da comunicação por até 30 dias para que 
se conclua o processo de aplicação da proibição de registro de atleta pela 
entidade de administração. 
 
CAPÍTULO III – DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 12. Apoio à APFUT dado por órgão do Ministério do Esporte, a ser 
definido. 
Art. 13. Ministério do Esporte responsável por bancar a APFUT. 
Art. 14. Órgãos e entidades de administração pública obrigados a fornecer 
informações à APFUT quando solicitados. 
Art. 15. APFUT tem até 19 de abril de 2016 para editar seu regulamento 
interno. 
Art. 16. O decreto entrou em vigência em 30 dias após a data de publicação 
(19 de janeiro de 2016).

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