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Filosofia - Pré-Socráticos e Sofistas

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Resumo prova de filosofia
Pré-socráticos – como o próprio nome já diz, são os filósofos que antecederam Sócrates. Eram os filósofos da Grécia Antiga, conhecidos também por serem os filósofos da natureza. Elencavam o “Arché” (princípio) das coisas, segundo eles, tudo se originava dessa seguinte substância, que seria um princípio fundamental único.
Tales de Mileto (624--548 a.C.)
Segundo ele, se atribui que todas as coisas “estão cheias de deuses”. Para ele, o Arché seria a água, um dos principais motivos foi porque, após a morte o corpo se resseca e ficaria sem água, outra influência seria que a natureza está cheia de água, sendo ela então, a matéria principal para a criação das coisas. Foi o fundador da Escola Jônica, embora seus seguidores discordassem quanto a substância que ele considerava como Arché, concordavam com ele no que se diz à respeito de um princípio único para essa natureza primordial.
Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.)
Foi um discípulo e sucessor de Tales. Achava que nosso mundo seria apenas um entre a infinidade de mundos que evoluíram e dissolveriam em algo que ele chamou de infinito e ilimitado. Baseado neste seu conceito, podemos concluir que ele elencava a substância como uma que ainda não havia sido conhecida, tal como Tales concebeu. Talvez queria dizer que a substância que gera todas as coisas, deveria ser diferente de algo diferente das coisas criadas, porque todas as coisas criadas são limitadas. Acabou denominando essa substância como “Apeíron”, que poderia ser considerada uma massa invisível que seria a responsável pela criação de todas as coisas. Seria um elemento que está presente em tudo, porém, invisível. Foi o iniciador da astronomia grega. O universo era responsável pela justiça.
“O ilimitado é eterno, imortal, indissolúvel” 
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.)
Foi o terceiro filósofo de Mileto, para ele, a substância originária de todas as coisas (Arché), seria o ar ou o vapor
Por fim, os três filósofos de Mileto acreditavam na existência de uma substância básica única, que seria a origem de todas as coisas. No entanto, isso deixaria sem solução o problema da mudança.
Parmênides de Eleia
Diz que as pessoas continuavam as mesmas. “Nada nasce do nada e nada do que existe se transforma em nada”. Com isso quis dizer que “tudo o que existe sempre existiu”. Percebia, com os sentidos, que as coisas mudam. Mas sua razão lhe dizia que é logicamente impossível que uma coisa se tornasse diferente e, apesar disso, permanecesse de algum modo a mesma.
Heráclito de Éfeso
Pregava que a realidade era uma constante mudança, onde nada permanece e tudo se transforma. “Ninguém pode se banhar no mesmo rio 2 vezes. Elencava o fogo como Arché. A guerra era fator de justiça pois levava os opostos à um ambiente comum.
Pitágoras de Samos
Dizia que todas as coisas seriam uma equação e que todas as coisas poderiam ser representadas por números. A noção de justo era representada por igualdade aritmética.
SOFISTAS
Eram homens sábios, porém muito criticados por Sócrates, pois vendiam o seu conhecimento e segundo Sócrates, o conhecimento deveria ser transmitido por amor. Elencavam como centro filosófico a retórica, que é, a habilidade de falar e de convencer o próximo. Negavam qualquer conceito de estabelecimento de uma única verdade, pois a verdade dependia da aceitação de quem recebia a informação. Tudo era considerado não absoluto, pois podia ser convencido o contrário. Os aristocratas eram os únicos que tinham o poder de compra da filosofia, então eles que dominavam as ágoras. Através do relativismo, era possível transformar relações justas em injustas e vice-versa. O relativismo também estava presente na noção de justiça, pois quem possuía boa retórica saia em vantagem.
SÓCRATES
Trouxe o estudo sistemático sobre o homem, era contrário à venda do conhecimento filosófico, pois deveria ser passado por amor. Existem estudiosos que dizem que Sócrates não existiu, pois não foi encontrada nenhuma obra escrita por ele, por outro lado, alguns historiadores dizem que ele não quis perder seu tempo escrevendo, pois preferia passar seu conhecimento por fala, para a população. Segundo ele, todos possuem capacidade e são iguais internamente, por isso devemos ser tratados iguais em sociedade. O seu método de transmissão de conhecimento é chamado de diálogo socrático, a intenção era fazer as pessoas reconhecerem que não possuem o conhecimento absoluto, “reconheça sua própria ignorância, só assim irá adquirir conhecimento”. A maiêutica era um método socrático que consiste na elaboração de perguntas, induzindo o interlocutor reconhecer sua própria ignorância.
Um dos pilares da ética socrática era a felicidade, porque a partir do momento que o homem constrói uma postura ética, a felicidade se torna parte dela. Segundo ele o homem deve ter uma consciência coletiva, o coletivo deveria sempre estar superior ao individual. As leis deveriam ser objetos de obediência inquestionável, justamente por serem instrumentos de coesão social. Somente a partir do conhecimento (“conhece-te a ti mesmo”) o homem poderia atingir o bom, belo e verdadeiro, consequentemente seria capaz de diferenciar bem e mal e, deste modo optar pelo bem.
PLATÃO
Foi o maior discípulo de Sócrates. Era de família aristocrata, quando jovem gostava de ir até as ágoras e admirava a democracia, porém assim que conheceu Sócrates mudou sua maneira de pensar e ver as coisas. Depois de sua viagem para Atenas, fundou a sua escola chamada “Academia”, onde buscava constantemente o saber. Elencava o conhecimento como centro filosófico, acreditava nos planos físicos e metafísicos. Queria se assemelhar as divindades com base no conhecimento. Sua academia se tornou centro de excelência filosófica. Sua teoria do conhecimento é baseada em uma constante passagem do mundo das aparências (conhecimento vulgar) para o mundo das essências, onde haveria conhecimento perfeito, eterno e imutável. A justiça era dividida entre humana e divina e era favorecida a quem tinha o estilo de vida parecido com os dos deuses. A justiça humana seria imperfeita, falha e injusta, quando a divina seria perfeita, eterna e imutável. 
ARISTÓTELES
Foi o principal discípulo de Platão, estudou na academia. Ao longo de sua vida, teria mais de 100 obras publicadas. Segundo ele, a mudança dos seres é explicada de potência para ato. A causa faz com que a potência se transforme em ato. Acidentes são as coisas que impedem que a potência se transforme ato. Potência = vontade; Ato = meta. 
Fundou sua própria escola, chamada “O Liceu”, divergia o seu mestre no que desrespeito ao conhecimento obtido pelos sentidos. Para ele, virtude seria uma linha média entre excesso e falta, a justiça seria baseada nessa ideia, daí que surge a ideia de igualdade, onde essa ideia se torna o preceito máximo de justiça.
O justo comutativo, representa igualdade entre as relações das pessoas no cotidiano, deve permanecer a igualdade absoluta entre os indivíduos, caso não houver essa igualdade, os sujeitos devem recorrer à justiça para reestabelecer sua igualdade. “Tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades. 
O justo reparativo é a reparação do dano causado pelo indivíduo, é à medida que você devolve o dano da mesma maneira que foi causado. Não podemos pagar uma injustiça com outra injustiça. Quem causa o dano deve conduzir o fato como se nada tivesse acontecido.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE FILOSOFIA DO DIREITO.
Conhecimento Vulgar – baseado em conhecimento sensível, meramente casual, sem profundidade teórica, pouco confiável. Vem de uma experiência isolada.
Conhecimento Científico – é aquele oriundo proveniente de atividade racional, dotado de profundidade teórica, tipicamente causal.
Conhecimento Filosófico – é aquele que concilia os 2, amplia os horizontes elaborando princípios gerais.
Empirismo – é a valorização do conhecimento vulgar, porque a partir da experiência, ocorre uma motivação para o racional. Ocorre umacuriosidade, o que resulta em buscar o conhecimento sobre determinado assunto.

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