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Aula 06- Português prof. Pestana

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Língua Portuguesa para o Soldado da PMDF 
 Teoria e Questões da Funiversa 
Prof. Fernando Pestana – Aula 06 
 
Prof. Fernando Pestana www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 33 
 
AULA 06: Concordância Verbal e Nominal 
 
Salve!!! 
 
Não sei se você percebeu, mas estamos chegando ao fim de nosso 
curso... já estou ficando com saudades. E você? 
 
Bem, colocando a carência de lado, vamos ao que interessa. O 
assunto de hoje apresenta algumas peculiaridades (quando em Português 
não há isso, não é? (rs)). É uma pena que sua banca não explicita 
nenhuma gramática que sirva de suporte para a feitura das questões 
deste assunto, o que seria ótimo para termos um “norte”. 
 
Em Concordância, também chamada de Sintaxe de concordância 
(pois diz respeito à relação e variação entre as palavras de uma frase), 
faço questão de apresentar algumas visões diferenciadas dos gramáticos 
em que me apoiei. Pois “Vai que... o elaborador da questão resolva criar 
uma questão ‘chatinha’, ou seja, polêmica”. Por isso, você terá de estar 
atento a algumas pluralidades no tocante às regras de concordância. 
 
Antes que você se desespere, arrancando seus cabelos, quero dizer 
que a sua banca não tem o hábito de trabalhar questões desse assunto 
em um viés não consensual. “Ufa! Que alívio, Pestana!” É verdade. Ela 
procura elaborar questões em cima do que não é polêmico, mas... como 
bom concurseiro... sabedor das pontuais polêmicas de questões em 
provas de concurso... enfim... você já entendeu o que eu quis dizer, não? 
 
Esteja preparado para tudo, resolvendo a questão com calma, 
olhando todas as opções sem pressa. Resumindo: ao fazer uma questão 
de concordância, olhos bem abertos, pois não sabemos o que se passa na 
cabeça dos ‘homens da banca’ quando elaboram as questões. 
 
Meu/minha nobre, respire fundo... tranquilidade, perseverança, que 
a vaga é sua! Falta pouco! Pensamento sempre positivo! Mãos à obra! 
 
 
Sumário 
 
1- O que é Concordância?............................................................02 
2- Concordância Verbal...............................................................04 
3- Concordância Nominal.............................................................19 
4- Questões com Gabarito Comentado.........................................25 
 
 
Língua Portuguesa para o Soldado da PMDF 
 Teoria e Questões da Funiversa 
Prof. Fernando Pestana – Aula 06 
 
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O que é Concordância? 
 
 A concordância diz respeito à conformidade, a maneira semelhante 
como as palavras de uma frase ficam por manterem entre si uma relação. 
As que acompanham um substantivo ou substituem-no, por exemplo, 
ficando no mesmo gênero e no mesmo número que ele, normalmente, 
são artigos, adjetivos, numerais e pronomes. 
 
Por exemplo, o parágrafo acima apresenta uma relação de 
concordância entre algumas palavras; note: 
 
• Nas linhas 1 e 2, o artigo A (feminino/singular) antes da palavra 
‘concordância’ concorda com ela em gênero e número, pois a 
palavra ‘concordância’ é feminina/singular. O mesmo ocorre com o 
artigo A antes da palavra ‘maneira’, com o artigo AS antes de 
‘palavras’ e com o artigo UMA antes de ‘frase’ e ‘relação’. 
 
Sabe por que os falantes cultos jamais colocariam artigos 
masculinos no lugar desses artigos femininos? Por causa de um princípio 
da língua, chamado concordância nominal. 
 
A concordância nominal trata da adequada variação em gênero e 
número de artigos, adjetivos, numerais e pronomes com o substantivo, 
pois tais classes dependem dele e relacionam-se com ele! Digo mais: note 
que os artigos destacados por mim acima acompanham um substantivo, 
certo? Mas essas classes de palavras (exceto os artigos e adjetivos) 
podem substituir substantivos, concordando em gênero e número com 
ele. Veja isto ainda no primeiro parágrafo (linha 3): 
 
• Percebe que o AS substitui o vocábulo ‘palavras’ (do período 
anterior)? É importante sublinhar que AS está no feminino/plural. 
Adivinha por quê? Pois está concordando com o substantivo 
referente ‘palavras’ (feminino/plural idem). 
 
Por isso, atenção!, as palavras de um texto mantêm relações de 
concordância entre si. Jamais você construiria um texto assim, por 
exemplo: 
 
“O concordância diz respeito ao conformidade, o maneira semelhante 
como os palavras de um frase ficam por manterem entre si um relação. 
Os que acompanham uma substantivo ou substituem-na, ficando no 
mesmo gênero e no mesmo número que ela, normalmente, são artigos, 
adjetivos, numerais e pronomes.” 
 
 Adivinha por quê? Não há respeito à concordância! Beleza? Aí, você 
me pergunta assim: “Mas, Pestana, e a concordância verbal?” É pra já! 
 
Língua Portuguesa para o Soldado da PMDF 
 Teoria e Questões da Funiversa 
Prof. Fernando Pestana – Aula 06 
 
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 Na concordância verbal, o conceito de concordância se mantém, 
mas não há artigos, adjetivos, numerais e pronomes concordando em 
gênero e número com um núcleo substantivo. Esta seria, como já vimos, 
a concordância nominal. O que ocorre na verbal é a relação entre o verbo 
e o sujeito. 
 
Note, por exemplo, a primeira linha deste parágrafo anterior: “Na 
concordância verbal, o conceito de concordância se mantém, ...”. Imagine 
se ele estivesse escrito assim: “Na concordância verbal, o conceito de 
concordância se mantêm, ...” E aí? Alguma diferença? É claro que sim! 
Sutil, mas sim, há diferença! Nessa reescritura, o sujeito ‘o conceito de 
concordância’ está na 3ª pessoa do singular e o verbo (mantêm) está na 
3ª pessoa do plural. Muito cuidado com os verbos vir e ter (e seus 
derivados), pois eles, no plural, recebem acento circunflexo! Lembra? 
 
Portanto, se aprendemos que concordância é uma conformidade, ou 
seja, equivalência, compatibilidade na forma entre palavras na frase, não 
podemos dizer que houve concordância em “Na concordância verbal, o 
conceito de concordância se mantêm, ...”, pois o verbo no plural não 
concorda com o núcleo do sujeito, no singular. Ok? Assim, a 
concordância verbal trata da adequada flexão de um verbo (pessoa e 
número) às flexões correspondentes do sujeito da oração. Sujeito no 
singular = verbo no singular; sujeito na 1ª pessoa = verbo na 1ª 
pessoa... e por aí vai... 
 
 Imagine se eu dissesse assim: “De todos os povos mais plurais 
culturalmente, o Brasil, mesmo diante de opiniões contrárias, as quais 
insistem em desmentir que nosso país é cheio de ‘brasis’ — digamos 
assim —, ganham disparado dos outros, pois houve influências de todos 
os povos aqui, praticamente: muitos povos europeus, asiáticos e 
africanos.” 
 
 Nem o Word me corrigiu, meu nobre! E você, corrigir-me-ia? Espero 
que já me tenha corrigido, pois, note o sujeito e note o seu verbo: 
 
“De todos os povos mais plurais culturalmente, o Brasil, mesmo diante 
de opiniões contrárias, as quais insistem em desmentir que nosso país é 
cheio de ‘brasis’ — digamos assim —, ganham disparado dos outros, pois 
houve influências de todos os povos aqui, praticamente: muitos povos 
europeus, asiáticos e africanos.” 
 
 O Brasil ganham????????????!!!!!!!!!!!!!!!! Sem comentários. 
 
 “Caiu a ficha” sobre concordância verbal agora, não? Este exemplo 
que eu dei é o que as bancas adooooooooram fazer com você: distanciar 
o sujeito do seu verbo, não deixando o candidato perceber a 
concordância. Pelo amor de Deus! Cuidado com isso!!! O que torna a 
‘maldade’ deles ainda pior é que há uma série de palavras no ‘meio do 
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caminho’ (em itálico), entre o sujeito e o verbo, de modo que perceber a 
concordância culta fica realmente difícil. O período acima deveria ficar 
assim: 
 
“De todos os povos mais plurais culturalmente, o Brasil, mesmo diante 
de opiniões contrárias, as quais insistem em desmentir que nosso país é 
cheio de ‘brasis’ — digamos assim —, ganha disparado dos outros, pois 
houve influências de muitos povos europeus, asiáticos e africanos aqui.” 
 
 Verbo no singular, pois sujeito no singular. 
 
 Bem, espero que você tenha entendido os conceitos de 
concordância nominal e verbal. Poderia ser tão simples assim, mas 
existem algumas... ‘regrinhas’... Vamos a elas? Sem medo, hein... hehe... 
 
 
Concordância Verbal 
 
 Toda vez que você quiser saber se o verbo está concordando em 
número e pessoa com o sujeito, busque o verbo da oração. Depois de 
encontrado, procure seu sujeito. Em regra geral, o verbo concorda com 
o núcleo do sujeito simples ou com os núcleos do sujeito composto. Veja: 
 
Os jogadores de futebol ganham um salário exorbitante. 
 
 Por que o verbo (ganham) está no plural? Porque o núcleo do 
sujeito simples (jogadores) está no plural. Quem ganha um salário 
exorbitante? Os jogadores de futebol. Logo, “Os jogadores de futebol 
ganham...” Está claro, certo? Maravilha! 
 
 
Apesar de já ter falado, quero reiterar que as provas não costumam apresentar 
questões de concordância neste nível fácil, em que a oração se encontra na ordem 
direta: S V C A. 
 
O intuito dos ‘homens da banca’ é testá-lo, por isso procuram inverter a ordem dos 
termos. A minha dica é esta: sublinhe primeiramente o verbo da oração (veja qual é 
a pessoa e número dele); depois disso, leia a oração e faça a pergunta ‘O 
que/Quem...?’ ao verbo, a fim de achar o sujeito; depois de achar o sujeito, veja se 
seu núcleo está na mesma pessoa e número do verbo. Se sim, houve concordância. 
 
Veja uma oração com inversão de termos: 
 
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“No começo da semana, foi publicado para o preenchimento de vagas no Ministério 
Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), incrivelmente ainda este ano, o 
edital.” 
 
Percebeu que o sujeito está bem depois do verbo? Colocando na ordem direta: 
 
“O edital foi publicado no começo da semana para o preenchimento de vagas no 
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), incrivelmente ainda este 
ano.” 
 
Assim, qualquer um acertaria, não? 
 
 Chega de papo; vamos às regras para o sujeito simples, composto e 
outros casos especiais. Se o verbo ficar no singular, usarei a sigla VS; se 
o verbo ficar no plural, usarei VP. Se o verbo ficar no singular ou no 
plural, facultativamente, usarei VSP. 
 
 
Concordância para o Sujeito Simples 
 
Regra Geral: o verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do 
sujeito. 
 
Ex.: Os megaeventos nos países emergentes vêm destacando-os. 
 
O verbo está no plural porque o núcleo do sujeito também está. Ok? 
 
Veja os casos dignos de nota agora (são 10 (e algumas obs., rs): 
 
 
O núcleo do sujeito é uma palavra de sentido COLETIVO (VS) 
 
Ex.: A multidão gritou entusiasticamente o nome do jogador. 
 
Obs.: Coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, 
porção de, parte de, grande parte, uma turba de, resto de, um bom número de... (VSP) 
 
Ex.: A multidão de torcedores gritou entusiasticamente. 
 
A multidão de fãs gritaram. 
 
 
O sujeito é o pronome relativo QUE (o verbo posterior a ele concorda com 
seu antecedente) 
 
Ex.: Depois de participar da promoção, presentearam a mim, que nunca 
ganhei um ‘par ou ímpar’. 
 
Obs.: 
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1- Se houver pronome pessoal reto antes do relativo, mesmo que venha outro vocábulo 
entre eles, o verbo após o relativo concorda com o reto. 
 
Ex.: Não seremos nós os que, depois de tudo, mentiremos. 
 
2- Expressão “um dos + substantivo/pronome” vindo antes do pronome relativo 
que (VSP) 
 
Ex.: Aquela aluna é uma das pessoas que precisava/precisavam de ajuda. 
 
 
O sujeito é o pronome relativo indefinido QUEM (o verbo pode ficar na 3ª 
pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome) 
 
Ex.: Fui eu quem resolveu a questão. 
 
Fui eu quem resolvi a questão. 
 
 
O sujeito é um pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido 
no plural + de nós/de vós (o verbo pode concordar com o pronome ou 
com o nós/vós). 
 
Ex.: Quais de vós me ajudarão? / Quais de vós me ajudareis? 
 
Aqueles de nós se expressam bem. / Aqueles de nós nos 
expressamos bem. 
 
Alguns de nós resolviam essas questões. / Alguns de nós 
resolvíamos essas questões. 
 
Obs.: Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular o verbo concorda 
com eles em pessoa e número. 
 
Ex.: Qual de vós me ajudará agora? 
 
 
O sujeito é formado de topônimos que só aparecem pluralizados: 
Amazonas, Alpes, Andes, Alagoas, Campinas, Campos, Buenos Aires, 
Emirados Árabes Unidos, Minas Gerais, Montes Claros, Vassouras, etc. (se 
o sujeito vier antecedido de artigo no plural, o verbo ficará no plural; 
se o sujeito não vier antecedido de artigo no plural, o verbo ficará no 
singular) 
 
Ex.: Os Estados Unidos continuam sendo a maior potência mundial. 
 
 Santos fica em São Paulo. 
 
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Obs.: O sujeito apresenta nome de obra artística pluralizada (Os Sertões, Memórias 
Póstumas de Brás Cubas, etc.) (VSP) 
 
Ex.: Os Lusíadas imortalizou/imortalizaram Camões. 
 
 “Lusíadas” imortalizou Camões. (nome de obra sem artigo, verbo no singular) 
 
 
O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, 
cerca de, perto de, etc. (o verbo concorda com o numeral) 
 
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula. 
 
Mais de cinco alunos não compareceram à aula. 
 
Obs.: A expressão mais de um tem particularidades: se a frase indicar reciprocidade 
(pronome reflexivo recíproco ‘se’), se houver coletivo com nome no plural ou se a 
expressão vier repetida, o verbo fica no plural. 
 
Ex.: Mais de um irmão se abraçaram. 
 
Mais de um grupo de crianças veio/vieram à festa na praia. 
 
Mais de um aluno, mais de um professor estavam presentes. 
 
 
Sujeito formado de número percentual ou fracionário (o verbo 
concorda com o numeral, mas pode concordar com o especificador dele) 
 
Ex.: Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabe o que é MSN. 
 
Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é MSN. 
 
Apenas 30% do povo sabem (ou sabe) o que é MSN. 
 
Note que, no primeiro exemplo, o verbo concordou com o 1 de 1/3, o mesmo ocorre 
com 0 em “Só 0,9% das pessoas sabe o que significa ‘lóxia’. 
 
 
Os verbos bater, dar e soar concordam com o número de horas ou 
vezes (sujeito), exceto se o sujeito for a palavra relógio, sino, 
carrilhão... 
 
Ex.: Deram duas horas e ela não chegou. (Duas horas deram...) 
 
Bateu o sino duas vezes. (O sino bateu...) 
 
Soaram dez badaladas no relógio da escola. (Dez badaladas 
soaram...) 
 
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Soou dez badaladas o relógio da escola. (O relógio da escola soou 
dez badaladas) 
 
 
Sujeitos ligados pela preposição com (verbo no plural, mas se a 
expressão iniciada por com estiver entre vírgulas, o verbo concordará 
com o primeiro sujeito) 
 
Ex.: O ministro com os assessores chegaram de viagem. 
 
O ministro, com os assessores, chegou de viagem. 
 
 
Verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto com partícula SE 
apassivadora + sujeito paciente (o verbo concorda com o sujeito 
paciente) 
 
Ex.: Nunca se viu, em parte alguma, pessoa tão interessada. (Pessoa 
tão interessada nunca foi vista em parte alguma) 
 
Obs.: Não confundir SE apassivador com SE indeterminador do sujeito! Cai 
muito em prova!!! 
 
Indeterminador do sujeito 
 
Sempre acompanha verbos na 3ª pessoa do singular de quaisquer transitividades (verbo 
de ligação (VL), VI, VTD, VTI), sem sujeito explícito. No caso do VTD, precisará haver 
objeto direto preposicionado (ODP) para que o SE indetermine o sujeito — note o último 
exemplo abaixo. Tal indeterminação implica um sujeito de valor genérico 
(generalizador), impreciso. 
 
Ex.: Lá se era mais feliz. (VL) / Aqui se vive em paz. (VI) / Lamentavelmente, não se 
confia mais nos governantes. (VTI) / Ama-se a Deus aqui nesta Igreja. (VTD) 
 
Apassivador 
 
Sempre acompanha VTD ou VTDI para indicar que o sujeito explícito da frase tem valor 
paciente, ou seja, sofre a ação verbal. Sempre é possível reescrever a frase passando 
para a voz passiva analítica, ou seja, transformando o verbo em locução verbal (SER + 
PARTICÍPIO). 
 
Ex.: Alugavam-se apartamentos aqui. = Apartamentos eram alugados aqui. / Sabe-se 
que as línguas evoluem = É sabido que as línguas evoluem. / Jabuticaba se chupa no pé 
= Jabuticaba é chupada no pé. / Guerra se faz com armas = Guerra é feita com armas. / 
Dar-te-ei um ósculo = Um ósculo será dado por mim a ti. / Amores não se compram = 
Amores não são comprados 
 
 
Concordância para o Sujeito Composto 
 
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Regra Geral: o verbo concorda em número e pessoa com os núcleos do 
sujeito. 
 
Ex.: A Copa do Mundo e as Olimpíadas vão beneficiar muito o Brasil. 
 
O verbo está no plural porque os núcleos do sujeito também estão. Ok? 
 
Obs.: Por concordância atrativa, o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo 
do sujeito composto posposto ao verbo. Pode também concordar com os dois 
núcleos. 
 
Ex.: Vai trazer benefícios a Copa do Mundo e as Olimpíadas. 
 
Vão trazer benefícios a Copa do Mundo e as Olimpíadas. 
 
 
Veja os casos dignos de nota agora (são 12): 
 
 
Os núcleos do sujeito estão acompanhados da palavra CADA (VS) 
 
Ex.: Cada jogador, cada time, cada um deles deve manter o espírito 
esportivo. 
 
Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais 
diferentes (VP, seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª) 
 
Ex.: Eu e ele (=Nós) nos tornaremos pessoas melhores 
 
Tu e ele (=Vós) vos tornareis pessoas melhores. 
 
Obs.: 
 
1- No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa. 
 
Ex.: Tu e ele (=Vocês) se tornarão pessoas melhores. 
 
2- Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o 
núcleo mais próximo do verbo. 
 
Ex.: Tornar-me-ei eu e meus amigos pessoas melhores. 
 
3- No sujeito posposto, quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, a 
concordância é feita obrigatoriamente no plural. 
 
Ex.: Cumprimentaram-se o professor e o aluno. 
 
 
Os núcleos do sujeito são sinônimos e estão no singular (VSP) 
 
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Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudava a se concentrar. 
 
A angústia e a ansiedade não o ajudavam a se concentrar. 
 
 
Gradação entre os núcleos do sujeito (VSP) 
 
Ex.: Um toque, um cheiro, um olhar bastou para me seduzir. 
 
Um toque, um cheiro, um olhar bastaram para me seduzir. 
 
 
Os núcleos do sujeito são infinitivos (VS) 
 
Ex.: Andar e nadar faz bem à saúde. 
 
Obs.: Se os infinitivos vierem determinados ou se forem antônimos, o verbo pode ir 
para o plural. 
 
Ex.: O andar e o nadar fazem bem à saúde. 
 
Rir e chorar se alternam no ser humano. 
 
 
Os núcleos do sujeito são resumidos por um aposto resumitivo (nada, 
tudo, ninguém...) (VS) 
 
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu. 
 
 
Sujeito constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro 
(e variações) (VSP) 
 
Ex.: Um e outro já veio/vieram aqui. 
 
Nem um nem outro já veio/vieram aqui. 
 
Obs.: 
 
1- Ao indicar reciprocidade, é obrigatório o verbo no plural. 
 
Ex.: Nem um nem outro se abraçaram aqui. 
 
2- Se o sujeito for constituído pela expressão um ou outro, o verbo fica no singular. 
 
Ex.: Uma ou outra conseguirá uma boa classificação. 
 
 
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Os núcleos do sujeito são ligados por OU/NEM – (VS, ideia de exclusão; 
VP, ideia de adição, inclusão) 
 
Ex.: Vasco ou Corinthians ganhará o Campeonato Brasileiro. 
(exclusão) 
 
O Vasco ou o Corinthians têm grande chance de conquistar o 
Campeonato. (adição, inclusão) 
 
Nem o Vasco nem o Corinthians ganhará o Campeonato 
Brasileiro. (exclusão) 
 
Nem o Vasco nem o Corinthians conquistaram meu coração, 
mas sim o Mengão! (adição, inclusão) 
 
Obs.: 
 
1- A conjunção ou exige o verbo no plural também se houver antonímia. 
 
Ex.: O amor ou o ódio exacerbados não levam a lugar algum. 
 
2- Se os núcleos estiverem ligados pela conjunção ou com valor retificativo (correção do 
que foi dito no núcleo anterior), o verbo vai concordar com o mais próximo. 
 
Ex.: O Celso Cunha ou o Bechara ainda está vivo. (Celso Cunha é um gramático já 
falecido, portanto o OU equivale a ‘ou melhor’) 
 
 
Núcleos do sujeito ligados por COM (VS, separados por vírgula; VP, sem 
separação) 
 
Ex.: O técnico, com seus jogadores, formou uma equipe muito coesa 
 
O técnico com seus jogadores formaram uma equipe muito 
coesa. 
 
Obs.: Assim como alguns gramáticos, o conceituado Rocha Lima entende que a 
expressão (entre vírgulas) iniciada por com é um adjunto adverbial de companhia, por 
isso o verbo não concorda com o seu núcleo (1ª frase do exemplo), mas sim com o 
antecedente do com (técnico). 
 
 
Entre os núcleos do sujeito aparecem as palavras “como, menos, 
inclusive, exceto” ou as expressões “bem como, assim como, tanto 
quanto” (geralmente entre vírgulas)... (VSP) 
 
Ex.: Vocês, assim como eu, gostam/gostamos muito de Português. 
(a preferência é a concordância com o primeiro elemento do sujeito 
composto) 
 
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Núcleos do sujeito ligados pelas séries correlativas aditivas enfáticas 
(tanto... como/ assim como/ não só... mas também, etc.) (VSP) 
 
Ex.: Tanto Dilma quanto Lula mantém/mantêm sua popularidade 
em alta. 
 
 Não só o Lula mas também a Dilma apresenta/apresentam o 
mesmo discurso. 
 
 
Quando dois oumais adjuntos modificam um único núcleo, o verbo fica 
no singular concordando com o núcleo único. Mas, se houver 
determinante após a conjunção, o verbo fica no plural. 
 
Ex.: O preço dos combustíveis e dos alimentos aumentou. 
 
O preço dos alimentos e o dos combustíveis aumentaram. 
 
Obs.: Bechara diz que, mesmo sem o determinante, é possível a dupla 
concordância, ou seja: O preço dos combustíveis e dos alimentos 
aumentou/aumentaram. 
 
 
Outros Casos Especiais 
 
Verbos impessoais (cai muito em prova!) 
 
São aqueles que não possuem sujeito (oração sem sujeito), ficarão 
sempre na 3ª pessoa do singular. Lembra-se da aula de oração sem 
sujeito? É importante lembrar! O “campeão” em aparições é o verbo 
HAVER, mas há também os verbos fazer, estar, verbos que indicam 
fenômenos naturais, etc. 
 
Ex.: Havia sérios problemas na cidade. 
 
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar. 
 
Deve haver sérios problemas na cidade. 
 
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar. (...) 
 
Trata-se de problemas pedagógicos, meu caro. 
 
Geou muitas horas no Sul. 
 
Obs.: Note que o verbo auxiliar da locução verbal fica no singular! 
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Sujeito oracional 
 
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal 
fica na 3ª pessoa do singular. 
 
Ex.: Ainda vale a pena investir nos estudos. (O que ainda vale a pena? 
Investir nos estudos. Isso ainda vale a pena.) 
 
Sabe-se que dois alunos nossos passaram na prova. (O que se 
sabe? ISSO, ou seja, que dois alunos passaram na prova. “Sabe-se 
isso”) 
 
Ficou programado que sairíamos à tarde. (O que ficou 
programado? ISSO, ou seja, que sairíamos à tarde. “Isso ficou 
programado”) 
 
 
Concordância com o infinitivo 
 
Infinitivo Flexionado 
 
• Quando o sujeito for claro 
 
Ex.: Não é necessário vocês chegarem mais cedo. 
 
Nunca mediremos esforços para vós serdes bem recebidos. 
 
• Mesmo não sendo claro o sujeito, é possível a flexão do 
infinitivo (favorece muitas vezes a clareza) 
 
Ex.: Está na hora de começarmos o trabalho. (se fosse ‘começar’, 
não haveria clareza de quem praticaria a ação) 
 
• Frase com dois sujeitos não expressos 
 
Ex.: (Eu) Falei sobre o desejo de (nós) aprontarmos o site logo. 
 
Obs.: Se o sujeito do verbo no infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração, a flexão 
do infinitivo não é necessária, mas não é proibida: “Falamos sobre o desejo de aprontar 
o site logo” ou “Falamos sobre o desejo de aprontarmos o site logo”. 
 
• Antecedido de preposição 
 
Ex.: Para seres bem sucedido, empenha-te nos estudos. 
 
• Com verbos pronominais ou acompanhados de pronome 
reflexivo ou apassivador 
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Ex.: Para nós nos precavermos, precisaremos de víveres. 
 
 Eles ficaram sem se cumprimentarem durante anos. 
 
 Por se reunirem os familiares, tudo ficou bem. 
 
• Verbo ‘ser’ indicando tempo, concorda com o numeral. 
 
Ex.: Visto serem dez horas, deixei o local. 
 
• Querendo-se indeterminar o sujeito (3ª pessoa do plural) 
 
Ex.: Faço isso para não me considerarem um inútil. 
 
Precisamos agir assim para nos admitirem na empresa. 
 
• Infinitivo pessoal composto 
 
Verbo auxiliar ter ou haver no “infinitivo pessoal simples + o principal 
no particípio”, indicando ação passada em relação ao momento da fala. 
 
Ex.: Para vocês terem adquirido este conhecimento todo, precisou de 
muito estudo? 
 
 
Infinitivo não flexionado 
 
• Nas locuções verbais (como auxiliar ou principal): 
 
Ex.: Os alunos desejam sair mais cedo. 
 
Elas não poderiam ter feito isso comigo. 
 
Tornou a discutir devaneios e vãs filosofias. 
 
Acabou de passar na prova. 
 
Obs.: Cuidado com o infinitivo que faz parte de uma locução verbal, mas vem distante 
do auxiliar ou este está subentendido, é incrivelmente (na minha opinião) facultativo: 
“Poderemos, depois das lutas acirradas, vencidas duramente, cantarmos vitória” ou 
“Poderemos , depois das lutas acirradas, vencidas duramente, cantar vitórias." E, 
antes que você duvide de mim, o camarada que fala isso é nada mais, nada menos que 
o senhor Evanildo Bechara. 
 
• Sujeito do infinitivo é um pronome oblíquo átono ou um 
substantivo no singular (normalmente tais verbos são causativos 
(mandar, deixar, fazer, permitir) ou sensitivos (ver, ouvir, sentir)) 
 
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Ex.: Deixei-os brincar aqui. 
 
Deixaram-nos brincar ali. 
 
Deixaste o garoto brincar lá? 
 
A menina deixou-se ficar na janela. (o se é reflexivo) 
 
Obs.: Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo no plural, pode-se usar tanto o 
infinitivo flexionado quanto o infinitivo não flexionado: “Mandei os garotos sair” ou 
“Mandei os garotos saírem”. 
 
• O infinitivo não se refere a sujeito algum, com valor genérico 
 
Ex.: Navegar é preciso, viver não é preciso. 
 
 É proibido proibir. 
 
• Após adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, 
de preposição ‘de’ ou ‘para’ 
 
Ex.: São casos difíceis de solucionar. 
 
 Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras. 
 
Obs.: Neste último caso, alguns gramáticos toleram o plural: Eles têm aptidão para 
aprenderem línguas estrangeiras. 
 
• Quando der ao infinitivo valor de imperativo 
 
Ex.: Soldados, recuar! 
 
 Esquerda, volver! 
 
 Dar descarga ao usar o vaso. Grato. 
 
 
CONCORDÂNCIA DO VERBO PARECER 
 
Com o verbo PARECER, impessoal (flexiona-se o infinitivo) 
 
Ex.: Pareceu-me estarem os candidatos confiantes. 
 
Neste exemplo, a construção nos mostra duas orações. 
 
1ª: Pareceu-me (verbo que exprime dúvida) 
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2ª: estarem os candidatos confiantes (isto é, ‘que os candidatos estavam 
confiantes’ (infinitivo flexionado por apresentar sujeito próprio)). 
 
O verbo parecer pode ser auxiliar de uma locução verbal, aí varia se o sujeito estiver 
no plural; o infinitivo não se flexiona, pois verbo principal nunca varia: 
 
Ex.: Eles parecem estudar bastante. 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
CONCORDÂNCIA COM PODER/DEVER + SE + INFINITIVO + SUBSTANTIVO NO 
PLURAL 
 
Existem duas análises possíveis para esta construção: 
 
Em “Devem-se resolver rapidamente as questões de Português”, analisamos 
‘devem-se resolver’ como uma locução verbal com partícula ‘se’ apassivadora, 
concordando o verbo auxiliar da locução com o sujeito ‘as questões de Português’. 
Afinal de contas, ‘O que se devem resolver rapidamente?’ Resposta: ‘As questões de 
Português’, certo? Passe para a voz passiva analítica que vai ficar mais fácil ainda: 
 
“As questões de Português devem ser resolvidas rapidamente”. Percebeu? 
 
Agora, a segunda análise possível é feita se o verbo PODER/DEVER estiver no 
singular, não mais formando uma locução verbal, mas sim um verbo principal 
seguido de uma oração reduzida. “Como assim, Pest?” Veja a frase abaixo e sua 
análise: 
 
“Pode-se / resolver rapidamenteestas questões de Português.” 
 
O que ‘se pode’? Ou seja, o que é possível? Resposta: ‘resolver rapidamente estas 
questões de Português’ é possível (pode-se). Logo, ‘resolver rapidamente estas 
questões de Português’ é a oração reduzida com função de sujeito da oração 
principal ‘Pode-se’. Lembra-se de que eu falei um pouco lá em cima (página 12 e 13) 
que o verbo fica no singular quando seu sujeito é uma oração? Então. É isso. 
 
Resumindo: 
 
Devem/Podem-se resolver questões de Português 
(locução verbal com ‘se’ apassivador concordando com sujeito no plural) 
 
ou 
 
Deve/Pode-se / resolver questões de Português. 
(oração principal / oração reduzida de infinitivo com função de sujeito) 
 
 
A concordância do verbo SER 
 
 Aí, a essa altura do campeonato eu pergunto: “Quando o verbo ser 
não é especial?” Não poderia ser diferente na concordância! Ora o verbo 
SER concorda com o sujeito, ora com o predicativo do sujeito. Vejamos as 
7 regras (e suas obs.) só para tal verbo: 
 
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O verbo SER concorda com o sujeito (pronome pessoal reto) 
 
Ex.: Nós somos unha e carne. 
 
 
O verbo SER concorda com o sujeito (pessoa) 
 
Ex.: Fernando Pessoa foi muitos poetas em um devido a seus 
heterônimos. 
 
Obs.: 
 
1- Quando pessoa concorre com pronome reto, o verbo ser concorda com o pronome 
reto (predicativo): 
 
Ex.: Fernando Pestana sou eu. 
 
2- Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será 
com o que aparece primeiro, considerando-o como sujeito da oração. 
 
Ex.: Eu não sou tu, e tu não és eu. 
 
 
Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos 
pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO ou “coisas”, o verbo 
SER concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito 
 
Ex.: No início, tudo é/são flores. 
 
 Tua Palavra sempre foi/foram as Sagradas Escrituras. 
 
 
O verbo SER concordará com o predicativo quando o sujeito for os 
pronomes interrogativos QUE ou QUEM 
 
Ex.: Que são anacolutos? 
 
Quem foram os classificados? 
 
 
Em indicações de horas, datas, tempo, distância (predicativos), a 
concordância será com a expressão numérica 
 
Ex.: São nove horas. 
 
É frio aqui. 
 
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Seria meio-dia e meia? 
 
Daqui à Cidade são só dez quilômetros. 
 
Obs.: 
 
1- Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a 
palavra dia. 
 
Ex.: Hoje são 4 de setembro. 
 
Hoje é (dia) 4 de setembro. 
 
2- Indicando horas e seguido de locuções como "perto de", "cerca de", "mais de", o 
verbo "ser" tanto pode concordar no singular como no plural 
 
Ex.: Era/Eram cerca de dez horas. 
 
 
Fica no singular quando a ele se seguem termos como muito, pouco, 
nada, tudo, bastante, mais, menos, etc. junto a especificações de preço, 
peso, quantidade, distância, etc. Ou o pronome demonstrativo o. 
 
Ex.: Cento e cinquenta reais é nada. 
 
Cem metros é muito. 
 
Duas surras será pouco para ele aprender. 
 
Divertimentos é o que não lhe falta. 
 
 
Na expressão expletiva é que, se o sujeito da oração não aparecer entre 
o verbo ser e o que, o ser ficará invariável. Se o ser vier separado do 
que estiver separado, o verbo concordará com o sujeito. 
 
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados. 
 
São eles que sempre chegam atrasados. 
 
 
Concordância irregular, ideológica ou figurada (Silepse) 
 
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Figura de linguagem em que as regras tradicionais da concordância sintática são 
contrariadas, usando-se em seu lugar a concordância de acordo com o sentido. A 
concordância siléptica não é considerada um erro. 
 
1- Silepse de gênero 
 
Usa-se um vocábulo em gênero diferente da palavra a que se refere para concordar 
com o sentido que ela tem. 
 
Ex.: Vossa Excelência, deputado, está enganado! 
 
Se fôssemos usar o adjetivo ‘enganado’ concordando com o gênero do pronome de 
tratamento gramaticalmente feminino, o adjetivo ficaria ‘enganada’; no entanto, 
visto que o pronome de tratamento se refere no contexto a um ser do sexo 
masculino, o adjetivo fica no masculino. 
 
2- Silepse de número 
 
Usa-se um vocábulo em número diferente da palavra a que se refere para concordar 
com o sentido que ela tem. 
 
Ex.: Flor tem vida muito curta, logo murcham. 
 
O verbo murchar fica no plural, pois a palavra ‘flor’ (sujeito do verbo murchar) foi 
tomada no sentido genérico, ou seja, todo tipo de flores murcha(m). 
 
3- Silepse de pessoa 
 
Aqui o autor participa do processo verbal; o verbo fica necessariamente na 1ª 
pessoa do plural. 
 
Ex.: Os brasileiros, especialmente os cariocas, quando podemos usar de 
malandragem, usamos. 
 
 
Concordância Nominal 
 
 De acordo com a regra geral, os determinantes artigo, pronome, 
numeral, adjetivo concordam em gênero e número com o substantivo 
(ou outra palavra de valor substantivo), normalmente. O substantivo é o 
‘cara’ neste tipo de concordância, assim como o verbo o foi na verbal. Há 
concordância gramatical (rígida) e atrativa. 
 
Ex.: As minhas duas belas casas vão ser vendidas. 
 
 Elas eram lindas. 
 
 É bom dizer que em sua prova, a concordância com os adjetivos 
(com função de adjunto adnominal, predicativo do sujeito ou do objeto) é 
o que mais interessa. Fique esperto! 
 
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Adjetivo com função de Adjunto Adnominal 
 
• Quando o adjetivo se referir a dois ou mais substantivos, 
concordará com todos os substantivos ou com o mais próximo. 
 
Ex.: Os alunos e as alunas atentos (ou atentas) entenderam tudo. 
 
• Se o adjetivo vem antes dos substantivos, a concordância se faz 
obrigatoriamente com o mais próximo; mas se os substantivos 
exprimirem nomes próprios ou parentesco, o adjetivo aceitará 
apenas a concordância gramatical (prevalecendo o masculino). 
 
Ex.: Comprei as velhas revistas e jornal de que precisava. 
 
Queridos pai e mãe, estou com muita saudade de vocês. 
 
Os talentosos Renato Russo e Cazuza deixaram suas marcas. 
 
• É obrigatória a concordância com o substantivo mais próximo 
quando o sentido exige ou quando os substantivos são sinônimos, 
antônimos ou em gradação. 
 
Ex.: Eu comprei frango e carne bovina. 
 
Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos) 
 
Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo. (antônimos) 
 
O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior 
característica. (gradação) 
 
 
Adjetivo com função de Predicativo do Sujeito (PS) ou do Objeto 
(PO) 
 
Os adjetivos predicativos fazem concordância gramatical em qualquer 
circunstância; no entanto, o PS só poderá concordar com o núcleo mais 
próximo se o sujeito composto vier após o verbo no singular*. 
 
Ex.: O rapaz e a garota estavam tristonhos. (PS) 
 
Estavam tristonhos a garota e o rapaz. (PS) 
 
*Estava tristonha a garota e o rapaz. (PS) 
 
Considerei a garota e o rapaz tristonhos. (PO) 
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Considerei tristonhos a garota e o rapaz. (PO) 
 
Obs.: O gramático Manoel Pinto Ribeiro entende que o adjetivo (predicativo do objeto) 
anteposto aos substantivos pode concordar com o mais próximo: “Considerei tristonho 
o rapaz e a garota”. 
 
 
Casos Especiais 
 
 
• Adjetivo Composto: varia-se apenas o último elemento do 
adjetivo composto, concordando com o termo de valor substantivo 
ao qual se refere, em gênero e número. 
 
Ex.: As clínicas médico-cirúrgicas estão milionárias. (‘cirúrgicas’ 
(adjetivo) concorda em gênero e número com ‘clínicas’ 
(substantivo)) 
 
Obs.: 
 
1- Surdo(a/s)-mudo(a/s) e pele(s)-vermelha(s) são exceções; todos os elementos 
podem variar. 
 
2- São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, 
sem-terra, verde-musgo... 
 
3- Se o último elemento do composto for um substantivo, o adjetivo ficará invariável: 
blusas verde-garrafa, amarelo-ouro, marrom-café... 
 
 
• Variam normalmente: mesmo, próprio, só, extra, junto, quite, leso, 
obrigado, anexo, incluso. 
 
Ex.: A mulher mesma fez o trabalho. 
 
As mulheres vivem acusando a si próprias. 
 
As crianças ficaram sós. (=sozinhas) 
 
As moças disseram obrigadas (ou seja, que estavam 
agradecidas) ao homem. 
 
Seguem anexas (ou em anexo) as fotos. 
 
Estão inclusos os prejuízos. (...) 
 
Obs.: 
 
1- Mesmo não varia quando equivale a realmente, de fato. 
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Ex.: A mulher acusou mesmo o marido? 
 
2- Só não varia quando equivale a somente. Por si sós é expressão culta. 
 
Ex.: As crianças comeram só feijão. / Os alunos, por si sós, resolveram a prova. 
 
3- Junto não varia quando faz parte de locução prepositiva. (junto com/ de/ a) 
 
Ex.: Eles não estão junto do (com o/ ao) pai. 
 
• Não variam quando advérbios: caro, barato, bastante, meio; 
entretanto, quando adjetivos, variam normalmente. 
 
Ex.: A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios) 
 
Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante. 
(advérbios) 
 
A gasolina não está cara, nem barata. (adjetivos) 
 
Comprei bastantes frutas e meias melancias. (adjetivos) 
 
• Todo pode sofrer concordância atrativa, mas a concordância 
gramatical é própria da norma culta. 
 
Ex.: Encontrei os portões todo(s) abertos. 
 
Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto. 
 
• Não variam nunca: padrão, fantasma, relâmpago, pirata, 
monstro, surpresa, menos, alerta (Aurélio diz que varia), salvo, 
exceto, a olhos vistos, pseudo... 
 
Ex.: Fizeram duas festas monstro. 
 
Existem muitas firmas fantasma. 
 
Sofreram vitórias relâmpago. 
 
Sempre realizamos festas surpresa. 
 
Seus filhos estão crescendo a olhos vistos. 
 
• Expressões como “É preciso, É necessário, É bom...” ficam 
invariáveis quando se ligam a um substantivo não determinado por 
artigo ou pronome adjetivo; mas quando determinado, variam. 
 
Ex.: Água é bom. / A água é boa. 
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É proibido entrada. / Sua entrada é proibida. (...) 
 
Obs.: Proibida entrada está correto. 
 
• Os particípios de orações reduzidas concordam com o sujeito; só 
não variam quando fazem parte de tempo composto da voz ativa. 
 
Ex.: Elas tinham feito a denúncia ontem. (voz ativa) 
 
Feita a denúncia, regressaram. 
 
Dados os retoques finais, partimos. 
 
• Possível não varia se fizer parte de uma expressão superlativa com 
o elemento o no singular (o mais, o menos, o pior, o melhor...) ou 
se estiver acompanhando quanto; varia se o estiver no plural. 
 
Ex.: Traga cervejas tão geladas quanto possível. 
 
São exemplos os mais difíceis possíveis. 
 
Comprei máquinas o melhor possível. 
 
• Dois ou mais adjetivos podem modificar um mesmo substantivo, 
que fica no plural; no entanto, se colocarmos um determinante 
antes do 2º adjetivo, o substantivo fica no singular. 
 
Ex.: Os setores público e privado formaram uma parceria. 
 
O setor público e o privado formaram uma parceria. 
 
Obs.: 
 
1- Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “O 
setor público e privado formaram uma parceria.” É importante dizer que, em alguns 
casos, a ausência do artigo torna o sentido um pouco incoerente; veja: “A polícia civil e 
militar continua com a imagem ‘queimada’”. (explico: existe uma polícia que seja civil e 
militar, ao mesmo tempo?) 
 
• Semelhante ao acima: Numeral ordinal + substantivo 
 
Ex.: A primeira e segunda séries foram aprovadas. 
 
A primeira e a segunda série foram aprovadas 
 
Obs.: O plural é obrigatório se o substantivo vem antes dos numerais. 
 
Ex.: As séries primeira e segunda foram aprovadas. 
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• As expressões um e outro e nem um nem outro exigem o 
substantivo posposto no singular; o adjetivo fica no plural. 
 
Ex.: Um e outro aluno esforçados passou. 
 
Nem um nem outro aluno esforçados passou. 
 
• A presença da preposição de entre uma palavra de valor 
substantivo e um adjetivo permite que este fique invariável. 
 
Ex.: Essas criaturas não tem nada de puro. 
 
• As locuções de todo tipo não variam nunca. 
 
Ex.: As camisas foram feitas sob medida. 
 
As vendas a prazo foram realizadas. 
 
Os documentos foram averbados por escrito. (...) 
 
• A expressão haja vista 
 
É dito que a expressão é invariável, preferencialmente. 
 
Ex.: A situação do Mengão deu uma piorada, haja(m) vista os 
resultados. 
 
• O vocábulo tal também pode se apresentar na expressão TAL 
QUAL, em que tal concorda com o antecedente e o qual com o 
consequente. É meio estranho, mas a regra é clara. 
 
Ex.: O filho age tal qual o pai. 
 
 Os filhos agem tais qual o pai. 
 
 O filho age tal quais os pais. 
 
 Os filhos agem tais quais os pais. 
 
• Mil, Milhão e Milhares 
 
Mil: Passou de ‘um’, o numeral concorda com o substantivo: 
 
Ex.: Duas mil pessoas, dois mil alunos, foram aprovados. 
 
Milhão: Concorda com a parte inteira do numeral cardinal a ele 
relacionado. 
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Ex.: Minha empresa investiu 1,9 milhão de reais em mão de obra 
qualificada. 
 
O artigo e o numeral que o antecederem devem concordar com ele, no 
masculino: 
 
Ex.: Os cinco milhões de pessoas chegaram a prestigiar o cantor 
neste ano. 
 
 Milhares: substantivo sempre masculino. 
 
 Ex.: Os milhares de torcedoras fizeram o ‘Maraca’ tremer. 
 
• Lembrem-se da concordância dos pronomes relativos e 
demonstrativos com seus referentes! 
 
Ex.: O ideal pelo qual entreguei minha vida, a ideologia pela qual 
eu vivi, tornou-me umhomem melhor. 
 
 Havia um aluno e uma aluna capazes na sala 1, mas a da sala 
2 era especialmente capaz e inteligentíssima. 
 
 
 Eh, meu amigo, eu sei que são muitas regras e coisa e tal... mas 
quem disse que não vale a pena estudar? Só de pensar que um salário 
decente e uma vida estável podem te levar à tranquilidade dentro deste 
mundo de pessoas sem perspectiva e sem possibilidades... Pense 
positivo, entendendo que nem tudo acima (regras e mais regras) é 
frequente em sua prova, como verá abaixo. Existem tópicos mais 
importantes que outros. Atente para isso. Estude o que é recorrente! 
 
 
Questões com Gabarito Comentado 
 
 Chegou a hora de ver o perfil da sua prova através das questões 
abaixo. Comentarei somente as questões e alternativas que dizem 
respeito à aula de hoje, COM OS COMENTÁRIOS LOGO ABAIXO, ok? 
Precisamos de foco. 
 
 Meu amigo, derrubou na área é pênalti. Não dê bola fora, hein! 
Vamos com tudo! 
 
 
FUNIVERSA – TERRACAP – ADMINISTRADOR – 2010 
 
1- Com base no texto I, assinale a alternativa correta. 
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(B) No fragmento “o fundamental é não morrer de fome e ver supridas 
certas necessidades básicas” (linhas 29 e 30), o termo “supridas” poderia 
ser usado no masculino singular, sem prejuízo gramatical. 
 
Não poderia estar no masculino singular, pois o adjetivo (supridas) deve 
concordar em gênero e número com o substantivo (necessidades), que 
está no feminino plural. 
 
2- A respeito de termos e fragmentos do texto I, assinale a alternativa 
correta. 
(E) No fragmento “Essa é uma questão delicada, daí a importância que se 
tenha clareza sobre ela, pois, quando se trabalha com a política de 
assistência social nos espaços” (linhas de 3 a 5), o verbo “trabalha” 
poderia ser usado no plural, sem prejuízo gramatical. 
 
O verbo trabalhar não poderia estar no plural, pois não existe nenhum 
termo explícito no trecho com o qual ele possa concordar em número e 
pessoa. Na verdade, o verbo vem acompanhado de uma partícula de 
indeterminação do sujeito, o que o faz ficar obrigatoriamente na 3ª 
pessoa do singular. 
 
3- Acerca da frase “Já existem vários portais ativos e em crescimento que 
disponibilizam para o internauta canais de televisão. O wwitv, por 
exemplo, oferece atualmente nada menos de 1.827 estações on-line 
(número de 4 de dezembro, crescendo à razão de duas por dia). São 
emissoras transmitidas de qualquer país que passe pela nossa mente — e 
alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.”, do texto III, 
assinale a alternativa incorreta. 
(A) A forma verbal “São” é usada no plural porque concorda com o sujeito 
implícito “duas por dia” (linha 5). 
(C) A forma verbal “passe”, se usada no plural, provocaria mudança 
inaceitável de sentido, uma vez que remeteria a “emissoras”, e não mais 
a “país”. 
 
Na opção A, o sujeito implícito não é “duas por dia”, mas sim estações, 
afinal, quando se diz: “São emissoras transmitidas...”, quer-se dizer que 
‘as estações on-line são emissoras transmitidas...’. Portanto o sujeito 
implícito tem como referente ‘estações’ e não ‘duas por dia’. Este é o 
gabarito! 
 
Na opção C, temos um caso de verbo concordando com o antecedente do 
pronome relativo. Se colocássemos o verbo no plural, de fato haveria 
mudança de sentido, pois há dois referentes antes do pronome relativo 
‘que’ (qualquer país e emissoras). Com o verbo no singular, concorda-se 
com ‘qualquer país’; no plural, com ‘emissoras’. 
 
 
FUNIVERSA – EMBRATUR – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2011 
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4- Assinale a alternativa que apresenta reescritura de parte do texto I 
com preservação do sentido original e manutenção da correção 
gramatical. 
(A) Em meados do século XIX, passou a ser organizadas as 
viagens por profissionais (texto original: Em meados do século XIX, as 
viagens passaram a ser organizadas por profissionais). 
 
A reescritura em negrito altera a correção gramatical, pois há uma 
infração da regra de concordância verbal. Note que o sujeito é ‘as viagens 
por profissionais’ (núcleo plural), logo o verbo (passar) tem de estar 
obrigatoriamente no plural! 
 
5- Assinale a alternativa correta quanto ao texto II. 
(D) A frase É o que deixa transparecer as informações da tabela a 
seguir, quando se calcula a mortalidade por anos de estudo da 
mãe reescreve corretamente a original das linhas de 5 a 7 (texto original: 
É o que deixam transparecer as informações da tabela a seguir, quando 
se calcula a mortalidade por anos de estudo da mãe.) 
 
A reescritura em negrito altera a correção gramatical, pois há uma 
infração da regra de concordância verbal. Note que o sujeito é ‘as 
informações da tabela a seguir’ (núcleo plural), logo o verbo (deixar) tem 
de estar obrigatoriamente no plural. 
 
6- Assinale a alternativa correta a respeito da estrutura semântico-
sintática do texto III. 
(B) O verso 4 (Se há estrelas nos céus, refleti-las.) estaria corretamente 
reescrito com a seguinte estrutura: Se houverem estrelas nos céus, 
refleti-las. 
 
Jamais o verbo haver no sentido de existir varia!!! Quanto à 
concordância, totalmente errada a reescritura. 
 
 
FUNIVERSA –MTUR – ADMINISTRADOR – 2010 
 
7- A seguir, são apresentadas apreciações relativas a recursos linguísticos 
do texto I. Assinale a alternativa correta acerca desses recursos: 
(E) Haveria erro de concordância nominal com a substituição de 
“disponíveis” por disponível, na linha 37 (toda a informação e a 
tecnologia disponíveis) 
 
Não haveria erro algum de concordância uma vez que o adjetivo com 
função de adjunto adnominal após dois substantivos pode concordar com 
ambos ou com o mais próximo. Portanto, “toda a informação e a 
tecnologia disponível/disponíveis”. Tanto faz! 
 
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8- Assinale a alternativa que apresenta passagem do texto I em que o 
verbo, segundo os gramáticos, só admite uma das formas: singular ou 
plural: 
(A) “Um total de 29% dos brasileiros entre dez e dezessete anos prefere 
falar” (linhas 1 e 2). 
(B) “Vêm depois o computador com acesso à Internet (58%) e o rádio 
(46%)” (linhas de 13 a 15). 
(C) “Do total da população, 30% dizem aceitar propaganda no celular” 
(linhas 16 e 17). 
(D) “quase metade deles acessam a Internet enquanto assistem à TV ou 
enquanto ouvem rádio” (linhas 23 e 24). 
(E) “Na lista de limitações, constam ainda recursos naturais (81%), saúde 
(65%) e trabalho (56%)” (linhas de 40 a 42). 
 
Uma por uma: 
 
A: Em sujeito partitivo, o verbo pode concordar com o núcleo singular do 
sujeito (total) ou com o núcleo plural do especificador (29%). 
 
B: O verbo pode concordar com o núcleo mais próximo do sujeito 
composto posposto ao verbo (o computador) ou com todos os núcleos (o 
computador e o rádio). 
 
C: Em sujeito constituído por numeral percentual ou fracionário seguido 
de especificador, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (30%) 
ou com o núcleo do especificador (total). 
 
D: Em sujeito partitivo, o verbo pode concordar com o núcleo singular do 
sujeito (metade) ou com o núcleo plural do especificador (deles). 
 
E: O verbo constar concorda em número e pessoa com o sujeito simples 
plural (recursos naturais), por isso fica obrigatoriamente no plural. 
 
GABARITO: E. 
 
 
FUNIVERSA –GDF - TÉCNICO EM RADIOLOGIA – 2011 
 
9- Quanto aos aspectos morfossintáticos e semânticos do texto, assinale 
a alternativa incorreta. 
(A) a substituição do trecho destacado em “A disseminação dos 
medicamentos antirretrovirais e dos programas de esclarecimento de 
prevenção são os principais fatores apontados para a melhoria do 
quadro.” pelo trecho é o principal fator apontado não apresentaria 
incorreção gramatical. 
 
Sim. Não haveria incorreção; veja: 
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Quando dois ou mais adjuntos modificam um único núcleo, o verbo fica 
no singular concordando com o núcleo único. Mas, se houver 
determinante após a conjunção, o verbo fica no plural. 
 
Ex.: O preço dos combustíveis e dos alimentos aumentou. 
 
O preço dos alimentos e o dos combustíveis aumentaram. 
 
Obs.: Bechara diz que, mesmo sem o determinante, é possível a dupla 
concordância, ou seja: O preço dos combustíveis e dos alimentos 
aumentou/aumentaram. 
 
Logo, estão corretas ambas as formas: “A disseminação dos 
medicamentos antirretrovirais e dos programas de esclarecimento de 
prevenção é o principal fator apontado/são os principais fatores 
apontados para a melhoria do quadro”. 
 
 
FUNIVERSA – CEB – AGENTE SUPORTE ADMINISTRATIVO – 2010 
 
10- Cada uma das alternativas abaixo apresenta uma reescritura de parte 
do texto I. Assinale aquela em que a reescritura cria falha em relação à 
gramática. 
(A) Em cada canto do mundo, surgia invenções diferentes (linhas 2 e 3). 
 
De fato há uma falha nesta reescritura da opção A, pois o verbo surgir 
deve concordar em número e pessoa com seu sujeito ‘invenções 
diferentes’. Assim seria correto: “Em cada canto do mundo, surgiam 
invenções diferentes”. 
 
 
FUNIVERSA – GDF – ADMINISTRADOR – 2010 
 
11- Com base em aspectos linguísticos do texto II, assinale a alternativa 
correta. 
(B) Na frase “Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de 
pessoas, todas vestindo cândidos camisolões e caminhando 
despreocupadas” (linhas de 4 a 6), o advérbio “meio” pode ser 
corretamente empregado em sua forma feminina; o substantivo “miríade” 
é um substantivo coletivo de pessoas; e o adjetivo “cândidos” é um 
proparoxítono e significa inocentes. 
 
Advérbio nunca varia!!! Portanto, não é possível dizer que ‘ela ainda meia 
zonza...’ está certo. 
 
 
FUNIVERSA – SESI – ASSISTENTE PEDAGÓGICO – 2010 
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12- Com relação aos aspectos gramaticais e semânticos do texto V, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Na linha 1 (O intervalo entre as aulas representa um aspecto...), a 
forma verbal “representa” também estaria correta se tivesse sido 
empregada no plural para concordar com “aulas”. 
 
O núcleo do sujeito é intervalo, e é com ele que o verbo concorda em 
número e pessoa, ficando no singular. Este não é um caso em que o 
verbo concorda com o especificador do núcleo. Ok? 
 
 
FUNIVERSA – SSP/GO – AUXILIAR DE AUTOPSIA – 2010 
 
13- A partir da leitura do texto II, assinale a alternativa correta. 
(A) As formas verbais “houve” (linha 3: Às 11h52, houve tremores de 
terra com 6,2 graus de... / linha 5: Mais cedo, por volta das 7h, houve 
dois registros... / linha 21: houve tsunamis em parte da costa chilena) 
estão flexionadas equivocadamente, já que, respectivamente, concordam 
com “tremores”, “dois registros” e “tsunamis”. 
 
Verbo haver no sentido de existir não varia, portanto, o verbo haver não 
deve concordar com nenhum termo dos trechos, afinal, ele é um verbo 
impessoal, não tem sujeito. Lembrou-se de oração sem sujeito? 
Maravilha! 
 
 
FUNIVERSA – SEPLAG/DF – PROFESSOR DE PORTUGUÊS – 2010 
 
14- Com relação aos aspectos gramaticais do texto I e do texto II, 
assinale a alternativa correta. 
(B) O adjetivo “juntas”, empregado como predicativo na linha 18 (... as 
equipes multidisciplinares, trabalhando juntas nos colégios, e não 
divididas em áreas...), não pode ser deslocado dentro da frase, pois essa 
alteração provocaria falha gramatical grave. 
(E) A forma verbal “existirão”, na linha 26 (... existirão avaliações 
diversificadas, por competências, e não...), poderia ser corretamente 
substituída por haverão. 
 
Sobre a letra B, não há problemas em deslocar o adjetivo predicativo. 
Veja: “Juntas, as equipes multidisciplinares, trabalhando nos colégios...”. 
Percebe que não houve mudança de sentido? 
 
Na opção E, novamente, o verbo haver (=existir) não varia!!! Não dá para 
errar mais, hein! 
 
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15- Com relação ao trecho: “Professores e professoras apaixonadas 
dormem tarde...”, assinale a alternativa em que a reescritura altera o 
sentido original. 
(A) Professores e professoras apaixonados dormem tarde (linhas 1 e 2) 
 
O adjetivo com função de adjunto adnominal após dois nomes pode 
concordar com ambos ou com o mais próximo em gênero e número, 
portanto ambas as formas são corretas: a do enunciado e a da 
alternativa. Não altera sentido algum! 
 
16- A respeito do texto XI, assinale a alternativa correta. 
(D) O verbo poder, na linha 9 (Podem existir, no computador, todos os 
poemas...), ficaria corretamente empregado na sua forma singular, pois a 
gramática normativa estabelece esse uso como padrão, para conferir 
maior clareza e leveza à frase. 
 
O sujeito do verbo poder é ‘todos os poemas’ (plural), logo o verbo tem 
de estar obrigatoriamente no plural. Ponto final! 
 
17- Com relação ao texto XI, assinale a alternativa correta. 
(C) O verbo ter, empregado no plural na linha 18 (Os temores de que a 
máquina possa vir a substituir o professor só atingem aqueles que não 
têm...), pode ser também registrado corretamente sem acento gráfico, 
passando a se referir ao sujeito “o professor”. 
 
O verbo ter concorda com o antecedente do relativo ‘que’, que é 
‘aqueles’, logo só pode ficar no plural, do jeito como já está. 
 
 
FUNIVERSA – SEPLAG/DF – AUDITOR FISCAL ATIV. URB. – 2011 
 
18- Assinale a alternativa correta acerca de fatos gramaticais e 
semânticos presentes no texto I. 
(B) Nas linhas 14 e 15 (... pois a maioria dessas mortes, de alguma 
forma, poderiam ter sido evitadas...), a locução verbal ficaria bem 
ajustada às normas gramaticais com o uso do verbo “ter” no plural, em 
concordância com o substantivo “mortes”, que faz parte do sujeito da 
frase. 
 
Só o 1º verbo auxiliar da locução verbal (poderiam ter sido evitadas) 
varia. Esta é uma regra para toda e qualquer locução verbal, logo a forma 
‘poderiam terem sido evitadas’, sugerida pela afirmação da alternativa, é 
um erro! 
 
19- Assinale a alternativa correta acerca do texto III. 
(C) O verbo ter da linha 17 (... 70% da população não tem problema de 
memória...) está empregado no plural, em concordância com o núcleo do 
sujeito, constituído por um numeral. 
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Os verbos vir e ter na 3ª pessoa do plural recebem acento circunflexo. 
Se o verbo no trecho não veio acentuado é porque está no singular, 
concordando não com o núcleo do sujeito, mas com o núcleo do 
especificador singular (população). 
 
20- Acerca do texto II, assinalea alternativa correta segundo a norma-
padrão da língua portuguesa. 
(B) Nas linhas 1 e 2 (O mercado de trabalho está ficando dividido em 
duas facções: Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem...), a 
troca da forma verbal “conseguem” pela correspondente no singular 
preserva a correção gramatical, porque passará a concordar com “Uma”. 
 
O verbo conseguir concorda em número e pessoa com o antecedente do 
relativo ‘que’, ou seja, o pronome demonstrativo ‘os’ em “... dos 
(=aqueles) que não conseguem...”. Por isso está no plural. 
 
 
FUNIVERSA – PC/DF – AGENTE DE POLÍCIA – 2009 
 
21- Assinale a alternativa em que a reescritura de parte do texto I 
mantém a correção gramatical, levando em conta as alterações gráficas 
necessárias para adaptá-la ao texto. 
 
 
 
(A) Os Estados Unidos são o país mais desenvolvido do mundo, aquele 
onde a ciência e a tecnologia mais contribuem para gerar riqueza. (linhas 
2-4) 
 
A expressão “Os Estados Unidos” sempre leva o verbo ao plural, portanto 
está correta a reescritura. Veja mais: 
 
O sujeito é formado de topônimos que só aparecem pluralizados: 
Amazonas, Alpes, Andes, Alagoas, Campinas, Campos, Buenos Aires, 
Emirados Árabes Unidos, Minas Gerais, Montes Claros, Vassouras, etc. (se 
o sujeito vier antecedido de artigo no plural, o verbo ficará no plural; 
se o sujeito não vier antecedido de artigo no plural, o verbo ficará no 
singular) 
 
Ex.: Os Estados Unidos continuam sendo a maior potência mundial. 
 
 Santos fica em São Paulo. 
 
Obs.: O sujeito apresenta nome de obra artística pluralizada (Os Sertões, Memórias 
Póstumas de Brás Cubas, etc.) (VSP) 
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Ex.: Os Lusíadas imortalizou/imortalizaram Camões. 
 
 “Lusíadas” imortalizou Camões. (nome de obra sem artigo, verbo no singular) 
 
GABARITO: A. 
 
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Meus amigos, sucesso para todos, sempre!!! E não se esqueçam: 
pratiquem exercícios de concordância! 
 
Grande abraço! 
 
Pestana 
fernandopest@yahoo.com.br

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