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Resumo PI – Módulo 1 – Sinais Distintivos AULA I: Definição legal de marca: sinal aplicado a produtos ou serviços, cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa. Passíveis de registro: todos os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos no art. 122 da Lei 9279/96 (LPI). Natureza jurídica da marca: bem móvel incorpóreo (imaterial), de cunho eminentemente econômico. Função comercial da marca: compõe o fundo de comércio da empresa, dentre seus ativos intangíveis. Previsão do direito real marcário: art. 5º, XXIX, CF e art. 129, da Lei 9279/96. Função social da marca: estruturam relacionamentos, alavancam qualidade e garantem segurança de alguns produtos. Funções da marca: Identificadora: da origem ou procedência de um P/S; Distintiva: distingue P/S; Atrativa: incita ao consumo, valorizando a atividade empresarial do titular; Social: fundamental para a livre escolha e para evitar risco de confusão entre P/S; Comercial: evita concorrência desleal e garante a qualidade do P/S; Publicitária: promove o P/S; Econômica: diminui o esforço de busca do consumidor e cria incentivos para instruir e manter a qualidade do P/S; Estratégica: induz ao consumo no momento em que corresponde à expectativa do consumo. Sinais distintivos: - Marca – sinal identificador de P/S (art. 129, Lei 9279/96); - Nome comercial – sinal identificador da pessoa jurídica (arts. 124, V e 195, V, da Lei 9279/96); - Nome de domínio – sinal identificador da pessoa física ou jurídica na internet; - Expressão de propaganda – slogan identificador da empresa pela promoção de P/S (art. 195, IV, Lei 9279/96); - Indicação geográfica – sinais compostos por nomes geográficos identificadores de local de produção/extração de produtos (art. 176 a 182, Lei 9279/96); - Trade Dress/Conjunto-imagem – conjunto de elementos que compõem a identidade visual ou a forma de apresentação de um P/S cuja proteção deriva de direito marcário, normas de concorrência desleal (arts. 2º, V e 195, III, da Lei 9279/96; art. 10bis da CUP; art. 170, IV da CF; e P. da livre concorrência – art. 4º, VI, CDC) e subsidiariamente da proteção de marcas figurativas, mistas ou tridimensionais: LEGISLAÇÃO DE MARCAS: Convenção da União de Paris (CUP) de 1883, Revisão de Estocolmo, em vigor por força do Decreto nº 635, de 21/08/1992; Constituição Federal de 1988 – art. 5º, inciso XXIX (sinais distintivos e art. 170, IV - livre concorrência); TRIPS – Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 1994; Lei da Propriedade Industrial (LPI) – Lei nº 9.279/96; Código de Defesa do Consumidor – art. 4º, VI. Finalidade do registro da marca/patente (art. 42, Lei 9279/96): - Assegurar o direito de uso do titular com exclusividade no território nacional; - Impedir que terceiros dela se utilizem sem seu consentimento. Sistema de aquisição de direitos de PInd: atributivo de direitos (first-to-file), na forma do art. 129, da Lei 9279/96, com exceção ao direito de precedência ao registro pelo usuário de boa-fé há pelo menos 6 meses, como disposto no §1º do mesmo artigo (sistema misto, híbrido ou sui generis). Pedido de registro significa mera expectativa de direito (deferimento incerto) pois, somente após a concessão do registro, a marca torna-se oponível a terceiros (eficácia erga omnes). No caso de nascimento de direito com a criação da obra ou uso da marca (ex.: Direito de Autor no Brasil ou registro de marcas norte-americano), o sistema é declarativo de direitos (fisrt-to-use), visto que sua existência independe de registro. AULA II: Princípios que determinam a abrangência e alcance do registro marcário brasileiro: Territorialidade – art. 129, Lei 9279/96; Especialidade – a proteção da marca recai à atividade do requerente
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