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Wa1 Ciências Contábeis Gestão de Custos

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	A disciplina de Análise de Custos tem a finalidade de proporcionar aos alunos a oportunidade de compreender e identificar os principais aspectos relacionados aos conceitos de custos e os objetivos de sua gestão eficaz iniciando pelo planejamento, passando pelos aspectos da apuração, mensuração e controle dos custos e discutindo os custos da qualidade. A disciplina procura ainda destacar os principais tipos de sistemas de custeio e sua importância para a gestão das informações econômicas empresariais. 
	
 
	Objetivos:
	
	• Possibilitar o entendimento da disciplina para que os alunos possam identificar os principais tipos de sistemas de custeio e compreender sua aplicabilidade e interpretação das informações por eles geradas;
• Proporcionar fontes de estudo que possam contribuir para o conhecimento dos temas e que proporcionem conhecer aplicações práticas no cotidiano empresarial;
• Oportunizar atividades onde o aluno desenvolva habilidades específicas trabalhadas de acordo com o conteúdo ministrado.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Unidade 1 – Web 1 e Web 2
PLANEJAMENTO DOS CUSTOS
MENSURAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO DOS CUSTOS
CONTROLE DE RECEITAS, DESPESAS E CUSTOS
CONTROLE ANALÍTICO DOS CUSTOS (PRODUTOS, SERVIÇOS E MERCADORIAS)
APURAÇÃO DOS CUSTOS
CUSTO DA QUALIDADE
CUSTOS E FASES DA QUALIDADE
CONCEITO DE CUSTOS DA QUALIDADE
Unidade 2 – Web  1 e Web 2
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC
O ABC COMO MÉTODO DE CUSTEIO
A QUESTÃO DA APLICABILIDADE DO ABC
GESTÃO BASEADA EM ATIVIDADES – ABM
O ABM COMO MODELO DE GESTÃO
	
	Metodologia:
	
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Teleaulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão, além de Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (autoestudo) além do Material didático da disciplina.
	
	
 
	Avaliação Prevista:
	
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a teleaula, participação no fórum, produções textuais interdisciplinares (Portfólio), realização de avaliações virtuais e avaliação presencial embasada no material didático, teleaulas, web aula e material complementar.
	
Caro aluno, sou o Professor Regis Garcia e nessa web aula vamos ter a oportunidade de discutir sobre a importância do planejamento dos custos como mecanismo de melhoria da eficácia do resultado empresarial, bem como da gestão dos processos geradores desses custos.
Vamos ser lembrados sobre a importância do planejamento e do controle das operações no sentido de que o resultado dessas operações seja o menos custoso possível para a empresa.
ANÁLISE DE CUSTOS
WEB-AULA 1
Unidade 1 – Planejamento, Acompanhamento dos Custos e Custo da Qualidade
IDENTIFICAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS CUSTOS
O planejamento dos custos
O desenvolvimento de um novo projeto ou o andamento de um projeto já existente pressupõe que os custos sejam devidamente controlados e analisados. Você deve ter percebido em seu cotidiano que são muitos os casos de projetos que não andam bem.
Muitas metodologias de gestão de projetos e custos são implantadas e servem de elemento de controle para a condução das operações empresariais. Uma das metodologias do planejamento dos custos é, por exemplo, a definição de metas a serem atingidas representadas por valores ideais cujo estudo está nas mãos de especialistas como gestores de custos ou no caso de análises técnicas de engenheiros, por exemplo.
É importante o antes, o durante e o depois do desenvolvimento das operações do negócio em relação ao cuidado com os custos. Muitas vezes, os casos de projetos com problemas ou em crises graves só são notados quando é (quase) tarde demais para salvar o projeto. Todo o trabalho de gerenciamento que tem que ser visar alcançar os objetivos de custos, tempo e qualidade que define o escopo do projeto. O escopo do projeto pode mudar ao longo do tempo, e é responsabilidade do gerente do projeto que, deve estar atento para garantir que o projeto entregue de fato os benefícios prometidos.
Ao se desenvolver uma boa análise de custos, o gestor procura identificar pontos de ajustes e prioridades. É preciso redefinir as tarefas do projeto ou da operação como um todo continuamente em termos de tarefas urgentes dos negócios diários. Isso envolve sem dúvidas o planejamento adequado e a indicação precisa dos pontos de atritos operacionais.
As atividades empresariais envolvendo a gestão de qualquer atividade que integre a ocorrência de custos exigem planejamento, portanto, seu possível impacto administrável (gestão) e seu sucesso futuro, tanto quanto possível, pode ser feita por meio do orçamento prévio das contas de custos, além dos demais componentes do resultado e do patrimônio empresarial.
A mensuração e evidenciação dos custos
O contador, juntamente com a administração, decide o que evidenciar de forma mais detalhada, e isto pode levar o leitor a interpretar melhor.
As informações então devem ser, a princípio, capazes de revelar a todos os usuários evidências claras para a interpretação, por menor conhecimento contábil que o leitor possa ter.
Os usuários externos, preocupação maior da evidenciação, conforme a estrutura conceitual de contabilidade define em Normas Internacionais de Contabilidade, são sete:
Investidores, que fornecem o capital de risco e estão interessados em informações para avaliar a capacidade de rentabilidade e de pagamento de dividendos pela empresa;
Empregados, normalmente por meio de grupos representativos, buscam informações que demonstrem a estabilidade e lucratividade de seus empregadores;
Emprestadores, que se preocupam principalmente com a liquidez da empresa;
Fornecedores e outros credores comerciais, semelhantemente aos emprestadores, mas consideram normalmente um período mais curto;
Clientes, que se preocupam com a continuidade operacional da entidade;
Governo e suas agências, que se interessam na destinação de recursos, a fim de regulamentar e tributar os resultados das empresas e, por fim;
Público, que, de diversas maneiras, se interessam pela influência da organização na economia local visando inclusive aspectos sociais.
Considerando um usuário investidor que tenha muitos recursos, mas que não tenha cultura e formação, é impossível pensar que as evidências de informação demonstradas o levarão a emanar boas decisões de investimentos, seria necessário, sem dúvida, um intermediário entre a empresa e o investidor, tarefa normalmente delegada a um profissional experiente na área contábil e financeira.
Em Garcia (2006, p. 3) podemos ver algumas das funcionalidades relacionadas aos sistemas de informações e que buscam evidenciar de forma mais precisa e analítica os custos empresariais.
Controle de receitas, custos e resultados
Essas funcionalidades dizem respeito às operações básicas de uma organização, como citado anteriormente, de compra e venda, além da apuração de resultado. Essa funcionalidade é considerada como de domínio geral da administração empresarial.
A questão do controle é importante para que se cumpra aquilo que se prometeu em termos de tempo e investimento. O vídeo a seguir ilustra um pouco essa discussão:
http://www.youtube.com/watch?v=_rFd5nKWh3A
Percebeu o quanto a questão de prazos e metas são importantes?
Controle analítico de custos (Produtos, serviços ou mercadorias)
Essa funcionalidade também está relacionada aos mesmos elementos básicos do item anterior relacionados à compra, venda e apuração de resultados.
Essa funcionalidade também é considerada como de domínio geral da administração empresarial.
	LINK: Nesse link você terá acesso a muitas informações importantes sobre controlede custos: <http://www.artigonal.com/financas-artigos/importancia-do-controle-de-custos-nas-empresas-1267179.html>.
Vale lembrar que, primeiramente, as metodologias que envolvem os custos passam pelo controle, que é o fator primordial para se chegar ao planejamento. A contabilidade atende a esse fim primordial como pode ser observado em Herrmann Júnior. (1968, p. 22) que afirma que “[...] nesse processo lógico de demonstrar as realidades verificadas durante as transformações por que passam os patrimônios aziendais constituídos de sistemas de valores constantemente perturbados pelas ações administrativas, reside o aspecto controlístico da contabilidade”.
O aspecto de controle não é o único quando se fala em custos. Para Pompermayer e Lima (2006), a gestão de custos na forma como a estamos discutindo, todavia, está além das técnicas tradicionais da contabilidade.
 
 
Apuração dos custos
Independentemente da classificação dos custos, sua determinação passa pelos livros contábeis até que sejam feitas suas devidas estimativas. Alguns são visíveis, fáceis de mensurar (sucatas, custo de Garantia...). Outros são mais difíceis, necessitam de estimativas (reclamações, retorno de clientes...).
Na busca necessária pelo lucro, as empresas utilizam metodologias das mais variadas para o planejamento dos custos. Planejamento que poderia melhorar seus resultados e garantir sua continuidade, muito provavelmente o maior objetivo do empreendedor.
Com esse fim, nascem diversas metodologias, afinal não parece que sem uma organização adequada se possa, por exemplo, reduzir os custos sem afetar a qualidade e a eficácia do processamento dos produtos.
O ponto ótimo dos custos seria estabelecido pelo momento no qual o mínimo de custo geraria o máximo de resultado. Isso é uma utopia no mundo real das empresas principalmente devido à existência dos custos escondidos, ou seja, que não estão registrados ou mensurados no processo, porém que existem e encarecem o processo de produção sobremaneira.
Todos esses elementos estão envolvidos quando destacamos o custo da qualidade. É evidente que não podemos entender o controle dos custos como a única forma de analisarmos o próprio custo da qualidade que será visto na web aula II. Esse modelo pode apresentar uma visão parcial dos reflexos da qualidade nos resultados da empresa e induzir a decisões equivocadas se não for amparado por informações complementares.
Caro aluno, ao finalizarmos essa web aula o que aprendemos?
Conforme vimos, não é prudente iniciarmos um processo de controle de custos em uma empresa sem antes possuirmos um conhecimento profundo das atividades e dos detalhes que estão nela envolvidos.
Vimos que o planejamento é fundamental para obtermos o sucesso quanto ao objetivo máximo da empresa, ou seja, o de geração de resultados. Tivemos a oportunidade de discutir sobre a importância do planejamento dos custos como mecanismo de melhoria da eficácia do resultado empresarial, bem como da gestão dos processos geradores desses custos.
Discorremos sobre a importância do planejamento e do controle das operações no sentido de que o resultado dessas operações seja o menos custoso possível para a empresa.
WEB-AULA 2
O CUSTO DA QUALIDADE
APRESENTAÇÃO
Olá caro aluno, já discutimos em nossa primeira web aula que o planejamento e o controle de custos é fundamental para que encontremos um bom ponto de equilíbrio e cheguemos ao objetivo empresarial, que é a obtenção de resultado positivo a partir de sua atividade.
Nessa nossa segunda web aula vamos discutir uma questão importantíssima em relação à análise de custos que envolve a qualidade e os custos da qualidade. Veremos que a questão da qualidade é fundamental para as empresas e está diretamente relacionada com os custos empresariais, uma vez que a falta da qualidade pode implicar em elevados custos para a elaboração dos produtos ou mesmo para o retrabalho e compensações por erros derivados do trabalho executado em desconformidade com o padrão de qualidade.
Para ilustrar o quanto o custo está relacionado com a questão da qualidade, ou melhor, o quanto a qualidade ou a falta dela pode implicar em custos desnecessários para a empresa, apresentamos a análise da dissertação abaixo descrita que tem como tema a busca da melhoria da qualidade com base na implantação de programas e aborda seus reflexos relacionados aos custos nas empresas.
ALENCAR, Roberta Carvalho de. Investigação das práticas de mensuração dos resultados dos programas de melhorias de qualidade: um estudo exploratório. São Paulo: 2003. Dissertação de Mestrado em Controladoria e Contabilidade da FEA-USP.
A dissertação traz como elemento orientador a seguinte QUESTÃO DE PESQUISA 1: As empresas brasileiras que implantaram programas de melhoria de qualidade estão mensurando os resultados decorrentes desta iniciativa? Complementada pela seguinte questão 2: Caso estejam mensurando, de que forma estes resultados estão sendo analisados e reportados?
Evidentemente que a questão da mensuração do resultado passa necessariamente pela apuração das receitas, despesas e principalmente pelos CUSTOS envolvidos nas operações, portanto, o processo de melhoria de qualidade implica em análise criteriosa de custos.
O trabalho contou com as seguintes empresas pesquisadas: Empresas finalistas e ganhadoras do Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ) desde 1992, o que garante uma boa amostra de empresas em termos de expectativa de capacidade de gestão uma vez que se espera que essas empresas:
Elas representam a excelência em termos de qualidade.
Um dos critérios do prêmio é a geração de resultados.
A fundamentação teórica da dissertação procurou descrever o controle científico da qualidade como um conceito moderno, o que é uma verdade, já que, apesar de anos de discussões e do fato de o tema já estar um tanto sedimentado no meio organizacional, é comum observarmos uma desvinculação da teoria com a prática das empresas.
Vamos recordar alguns aspectos importantes do tema?
Custos e fases da qualidade
Qualidade controlada pelo operador – que tem como principal foco a preocupação com o treinamento e preparação do indivíduo que executa as atividades. Aqui se encontram problemas principalmente envolvendo CUSTOS COM MÃO DE OBRA E CUSTOS DE INEFICÁCIA OPERACIONAL.
Qualidade controlada pelo supervisor – que diz respeito à liderança, ou seja, se relaciona com quem conduz os grupos de trabalho rumo aos seus objetivos. Aqui se encontram principalmente problemas com CUSTOS COM TURNOVER E CUSTOS DERIVADOS DE INEFICÁCIA OPERACIONAL.
Controle pela inspeção – que se relaciona com o processo de verificação de adequação quanto ao cumprimento das atividades e processos de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos. Aqui geralmente se encontram problemas envolvendo CUSTOS COM DESPERDÍCIOS.
Controle estatístico – que diz respeito às métricas tão importantes para o processo de avaliação dos resultados advindos das operações empresariais. Aqui se encontram problemas geralmente envolvendo CUSTOS COM CONTROLES QUE NÃO JUSTIFICAM OS RESULTADOS POR ELES OBTIDOS.
Controle total – que diz respeito ao controle amplo abrangente sobre todas as etapas e envolvidos com a operação empresarial. Aqui geralmente estão envolvidos CUSTOS COM O EXCESSO DE CONTROLES.
Controle por toda a empresa – que diz respeito às estratégias de diversificação dos controles no sentido de dar amplitude à cobertura do controle interdepartamental. Aqui geralmente estão envolvidos CUSTOS COM RETRABALHOS.
Custos e Qualidade e sua relação com:
Preço – determinante do resultado e elemento que sofre muita influência dos custos envolvidos nos processos produtivos.
Propaganda – elemento influenciador do volume de vendas e que indiretamente possui muita relação com os resultados obtidos pela organização.
Participação no mercado – possui uma relação direta com os dois primeiros elementos, pois muitas vezes o mercado é sensível ao preço e ao nível de promoção feita pela empresa.
Custo – os custos sofrem influênciadireta da forma com que a empresa atua em todos os demais elementos da qualidade, pois qualquer ação que necessite executar de uma forma ou de outra terá influência na formação do custo do produto.
Produtividade – influencia diretamente os custos e também os preços dos produtos podendo inclusive ser elemento de restrição para uma ação mais contundente da empresa no mercado.
Lucratividade – podemos entender como uma consequência de um bom planejamento e de uma boa execução desse planejamento sempre com vistas à ampliação dos resultados empresariais.
CUSTO DA QUALIDADE
Denominamos de custo da qualidade aqueles derivados da ausência da qualidade ou, por outro lado, os custos necessários para se obter um bom padrão de qualidade durante o processo de execução das atividades empresariais.
Conceito de custos da qualidade
Várias abordagens:
Custos para atingir a qualidade – são denominados custos para atingir a qualidade aqueles custos que podemos classificar como necessários para que se consiga estabelecer um padrão de qualidade na execução de uma determinada atividade empresarial quer seja destinados à aquisição de bens ou serviços, quer seja para a manutenção de pessoal necessário ao processo de controle.
Custos do setor de qualidade – são aqueles custos que podem ser identificados e classificados na unidade de custo específica destinada ao controle de qualidade em uma empresa.
Custos da má qualidade – esta abordagem é a que tem maior aceitação já que contempla as implicações derivadas da ausência de qualidade nos processos empresariais.
Vale destacar que esses custos independem do método de custeio que se utilize na empresa, portanto ocorrem em qualquer tipo de controle.
Porque avaliar os custos da qualidade?
Facilitar a comunicação entre os níveis hierárquicos;
Identificar oportunidades de redução de custos;
Diminuir a insatisfação dos clientes;
Expandir controles orçamentários;
Estimular o aperfeiçoamento por meio da divulgação.
Classificação dos custos
Custos de prevenção e avaliação – que se relacionam aos custos investidos de forma prévia à ocorrência de situações geradoras de custos por má qualidade.
Custo de Falhas de Controle – Internas e Externas que se referem àqueles que ocorrem no decorrer do processo de execução da atividade empresarial e derivam de problemas durante essa atividade.
Aceitáveis e não aceitáveis – os custos aceitáveis são aqueles que se encontram em um nível de variação no qual se pode estabelecer ações corretivas capazes de trazê-los de volta aos patamares normais, enquanto aos padrões inaceitáveis implicam em mudanças mais radicais de processos, uma vez que estão gerando variações incontroláveis.
Diretos e Indiretos – que se diferenciam pela relação direta ou não com seu elemento causador.
Retorno da qualidade
Não podemos nos concentrar somente no aspecto dos custos e nos esquecer que a qualidade também influencia o comportamento de nossos consumidores que, por sua vez, movimentam a empresa no sentido de se preocupar mais seriamente com a eficácia de seus custos. Sob esse ponto de vista fundamentalmente, o modelo da análise da qualidade está focado no comportamento dos clientes em relação aos atributos do produto ou serviços.
As medidas de qualidade tradicionais, por naturezas financeiras, não captam os efeitos da má qualidade em casos intangíveis, como o goodwill da clientela, no entanto, representam bons indicativos para prever futuras vendas.
A seguir fazemos uma apresentação da análise dos resultados da dissertação de Alencar (2003).
Retorno das pesquisas:
42% de retorno dos questionários.
82% dos respondentes eram da área responsável pela qualidade.
1. Período de implantação dos programas de qualidade
64% antes de 1990, portanto pioneiras.
2. Motivos com maior índice de respostas positivas (concordo/concordo totalmente)
91% redução de custos.
82% Tornar o produto superior ao da concorrência.
82% abertura de mercados mais exigentes.
82% ampliar a fatia de mercado.
Resposta mais negativa
82% elevar os preços.
3. Atendimento das expectativas
100% reconhecimento como excelência em qualidade.
91% redução dos custos foi atendida.
	LINK: Nesse link você terá acesso a muitas informações importantes sobre custos da qualidade: <http://max.uma.pt/~a2010607/microsoft_word_custos_da_qualidade.pdf>.
Pela análise dos dados percebemos que o foco na redução dos custos derivado da análise e do controle de qualidade foi atingido pela ampla maioria das empresas, o que demonstra que programas que visem a qualidade podem influir positivamente nos custos, mesmo que de forma secundária.
Caro aluno, ao finalizarmos essa web aula, o que aprendemos?
Espero que tenhamos compreendido que a qualidade está diretamente relacionada com a questão dos custos, uma vez que a análise dos processos que pressupõe a busca pelo padrão qualitativo acaba implicando em redução de custos e otimização de processos. Podemos arriscar dizer que operar com qualidade custa bem mais barato mesmo nos casos que necessitamos investir para a obtenção dos padrões de qualidade conforme vimos na análise da dissertação que apresentamos.
ALENCAR, Roberta Carvalho de. Investigação das práticas de mensuração dos resultados dos programas de melhorias de qualidade: um estudo exploratório. São Paulo: 2003. Dissertação de Mestrado em Controladoria e Contabilidade da FEA-USP.
GARCIA, Regis. Nível de utilização de funcionalidades gerenciais avançadas dos sistemas de informações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 13., 2006. Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ABS, 2006. CD ROM.
HERRMANN, Frederico Jr. Custos Industriais: organização administrativa e contábil das empresas industriais. v. 1. São Paulo: Atlas, 1968.
POMPERMAYER, Cleonice Bastos; LIMA, João Evangelista Pereira. Gestão de Custos. Disponível em:. Acesso em: 01 jun. 2006.

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