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Condições fundamental para a vida: Autorreplicação Catalisar reações químicas CO2 + H2O ΔG = -EXERGÔNICO + O2 Muito tempo E Extremamente rápido Acelera reações em 107 1014 Diagnóstico: CK – creatina cinase LDH - lactato desidrogenase • Toxicologia • Produção de energia • Digestão • Transmissão de sinais • Doenças/tratamento Indústria: química, agricultura, alimentícia, têxtil, de papel e celulose. É vantajoso usar enzimas na indústria, porque elas são naturais, não tóxicas e específicas para determinadas ações. Indústria Biotecnologia/Engenharia Molecular 60 70 % obtidas dos vegetais Tendência de produção genética em microrganismos Transgênicos Todas as reações de seres vivos são mediadas por enzimas, as quais são proteínas catalisadoras que aumentam a velocidade das reações, sem sofrerem alterações no processo global. Alto poder catalítico – aceleram reações químicas; Alto grau de especificidade para seus substratos; Funcionam em soluções aquosas em condições moderadas de temperatura e pH compatíveis com a vida. Sem enzimas improvável de ocorrer a reação Formação de intermediários instáveis Colisão entre os reagentes muito aleatória (sem orientação) Todas as enzimas são proteínas (exceção do RNA catalítico). Atividade depende da integridade da conformação nativa. As estrutura 2ª, 3ª e 4ª proteicas das enzimas são essenciais para sua atividade catalítica. As enzimas em geral recebem o nome do substrato ou processo que realiza mais a terminação ASE. Exceções ptialina, pepsina, tripsina... Classificação conforme a União Internacional de Bioquímica (IUB) Cada enzima código com 4 dígitos que caracteriza o tipo de reação catalisada: 1° dígito - classe 2° dígito - subclasse 3° dígito - sub-subclasse 4° dígito - indica o substrato ATP + D-glicose D-glicose-6-fosfato + ADP ATP: glicose fosfotransferase Nº na comissão de enzimas - E.C. 2.7.1.1 2- Classe – Transferase 7- Subclasse - Fosfotransferases 1- Sub- subclasse - Fosfotransferase com um grupo hidroxila como receptor 1- Indica a D-glicose como grupo receptor do grupo fosfato Tabela 1: classificação internacional de enzimas O sítio catalítico de algumas enzimas apenas dependem dos AAs ali presentes, porém, outras somente são capazes de funcionar se cofatores e/ou coenzimas estiverem presentes em seu sítio catalítico... ... logo, cofatores e coenzimas são produtos importantes que conferem a atividade do sítio catalítico de determinadas enzimas. Cofatores x Coenzimas Cofatores: íons inorgânicos (Fe2+, Zn2+...) Coenzimas: São moléculas orgânicas (Vit B12) GRUPO PROSTÉTICO Cofatores ou coenzimas ligados fortemente a enzima Estrutura Enzimática Se muito fortemente ligado Apoenzima ou Apoproteína Grupo Prostético Holoenzima Cofator Coenzima Proteína Pode ser: • íon inorgânico • molécula orgânica ENZIMA COFATOR PEROXIDASE Fe+2 ou Fe+3 CATALASE CITOCROMO OXIDASE Cu+2 ÁLCOOL DESIDROGENASE Zn+2 HEXOQUINASE Mg+2 UREASE Ni+2 COFATOR Maioria deriva de vitaminas Classificam-se em: - Ativação e transferência de grupos funcionais - Oxirredução • Pouca atividade na ausência de enzima • Maioria não se dissocia da enzima após catálise ... exceções • Co-fatores orgânicos não-proteicos COENZIMAS Coenzimas NAD FAD COASH TIAMINA PIROFASFATO BIOTINA Reação catalisada Oxi-redução Oxi-redução Ativação e transferência Ativação e transferência Ativação e transferência Origem NIACINA RIBOFLAVINA ADENINA TIAMINA VIT B6 COENZIMAS Ação influenciada pela temperatura; Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação. A velocidade aumenta porque mais moléculas adquirem energia suficiente para ocorrer a reação. Em reações catalisadas por enzimas, a velocidade é acelerada pelo aumento da temperatura até atingir uma temperatura ótima na qual a enzima opera com a máxima eficiência. Ação influenciada pelo pH O valor do pH no qual a atividade da enzima é máxima é chamado pH ótimo. O pH ótimo das enzimas varia consideravelmente. Por exemplo, o pH ótimo da pepsina, enzima proteolítica produzida no estômago é, aproximadamente, 2. Desnaturação de proteínas Enzimas são eficientes: podem acelerar reações até 1014 Enzimas são específicas: catalisam reações envolvendo às vezes apenas um único tipo de reagente; Enzimas operam em condições amenas de temperatura e pH; Região da molécula enzimática que participa da reação com o substrato. Sítio Ativo Substrato Molécula que sofre a ação da enzima e é transformada em produto durante a catálise, que ocorre no sítio ativo Reações catalisadas pelas enzimas ocorrem no sítio ativo. A superfície do sítio ativo é revestida com resíduos de aminoácidos com grupos substituintes que ligam o substrato e catalisam sua transformação química. A molécula que se liga no sítio ativo e age sobre a enzima é o substrato. Sítio Ativo Energia de ativação (Ea) Barreira energética existente entre os reagentes e os produtos, que representa a energia necessária para a formação do complexo ES. Assim é preciso fornecer energia aos reagentes para ultrapassar a barreira • Crucial p/ a existência dos organismos vivos, pois ↑ Energia ativação → ↑ Estabilidade molecular Estado de transição: forma ativada de uma molécula, em que a mesma é capaz de sofrer uma reação (composto instável e de alta energia). Momento molecular no qual eventos como formação, rompimento de ligações, desenvolvimento de cargas ocorrem até q haja formação do P em S. E = ENZIMA S = SUBSTRATO P = PRODUTO Intermediário da reação E + S ES P + E representa o estado de transição CONCEITO PARA QUALQUER REAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DE SUBSTRATO EM PRODUTO, OU VICE-VERSA, DEVE SE FORNECER ENERGIA LIVRE PARA O SISTEMA Estado basal Estado de transição Quanto mais alta for a energia de ativação, mais lenta será a reação. Energia VELICIDADE E EQUILÍBRIO Keq = [P] [S] ΔG0 = - RT ln Keq V = kT e-ΔGt h As enzimas afetam a velocidade da reação, mas não o equilíbrio. EQUILÍBRIO VELICIDADE Os catalisadores aumentam a velocidade da reação reduzindo a energia livre de ativação. Sítio ativo é a região da enzima onde ocorre a catálise. O substrato liga-se ao sítio ativo por ligações não−covalentes (interações eletrostáticas, pontes de hidrogênio, interações de van der Waals e interações hidrofóbicas). Uma das explicações para a elevada especificidade das enzimas é que suas estruturas tridimensionais permitem um perfeito encaixe com o substrato. Dois modelos foram propostos para explicar a especificidade enzimática, o modelo chave-fechadura e o modelo do encaixe induzido. Muitas enzimas contêm fendas com dimensões fixas que permitem a inserção somente de compostos com uma dada configuração. O substrato se ajusta a esse sítio de ligação como uma chave se ajusta à sua fechadura. Substâncias que não se encaixam na fenda para formar o complexo enzima−substrato (ES), não reagem, mesmo possuindo grupos funcionais idênticos ao do substrato verdadeiro. Proposto por Fisher em 1890. Proposto por Koshland em 1958. Os sítios ativos dessas enzimas não estão completamente pré-formados e a interação inicial do substrato com a enzima induz uma alteração conformacional na enzima. Isso promove o reposicionamento dos aminoácidos catalíticos para formar o sítio ativo e a estrutura correta para interagircom os grupos funcionais do substrato. SUBSTRATOS + GRUPOS FUNCIONAIS Lig Covalentes Ativam o substrato Transferência de grupos INTERAÇÕES NÃO-COVALENTES Especificidade Libera energia Otimizadas no estado de transição
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