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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE CUIABÁ. Pertinente ao Processo n: ___________________________ Autor: Ministério Público Denunciado: Lavínia Lavínia, nacionalidade, estado civil, CPF ___, RG, __, residente na rua _______________, CEP: ____, por seu advogado abaixo assinado, (procuração anexa), vem à presença de Vossa Excelência, muito respeitosamente, apresentar DEFESA PRELIMINAR, nos termos do art. 41, do CPP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: I - DOS FATOS Conforme se verifica dos documentos de fls. __, no dia 30/01/2014, o Ministério Público, denunciou o requerente como incurso nas penas do art. 155, caput, do CP (Furto), por ter supostamente se apropriado de R$150,00 (cento e cinquenta reais) que eram de seu irmão no dia 05 de junho de 2013. Sabendo do ocorrido após 05 dias o ofendido não se preocupou com o acontecido. Contudo ao fim do mês de janeiro de 2014, depois de uma intensa briga entre o requerente e o ofendido que são irmãos, o ofendido decidiu procurar a autoridade policial a fim de que sua irmã fosse processada por conta do suposto ocorrido em 05/06/2013. Então em posse do termo de representação o ofendido, o ofereceu ao Ministerio Público, que apurou os fatos e denunciou Lavínia pelo crime de furto simples. Sendo que o excelentíssimo magistrado da 1 vara de Cuiabá recebeu a denúncia e citou a requerente no dia 06 de fevereiro de 2014. Ademais, as provas constantes do inquérito, não são suficientes para ensejar a persecução penal, haja vista que não foram ouvidas quaisquer testemunhas e que o pretenso ofendido decidiu representar contra a requerente 7 meses e vinte um dia depois do ocorrido após uma briga com o ofendido, este que é seu irmão legitimo. II – DOS FUNDAMENTOS Os fatos acima narrados revelam sem qualquer sombra de dúvidas que a peça inicial não preencheu os requisitos do art. 41, do CPP, eis que é absolutamente inepta (da narrativa dos fatos não decorre o pedido). Por outro lado, também não estão presentes os requisitos para o recebimento da denúncia (art. 395, do CPP), pois falta justa causa para a propositura da ação penal, tendo em vista a deficiência do suporte probatório colhido no inquérito, como a falta de testemunhas oculares a qual poderiam caso fosse verdade, ajudar a dar o suporte probatório ao inquérito. Tal instituto não pode se basear em mera especulação por parte apenas de depoimento oral, visto que em toda instrução é necessária a produção de provas suficientes para que ocorra condenação do denunciado. Ora, excelência, é apenas este depoimento do ofendido, baseado em seu “Achismo”, de pensar que o requerente teria subtraído o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) unicamente por que queria pagar as despesas de um fim de semana com seus amigos. Este não é um motivo nem ao menos relevante para ensejar uma persecução criminal ao denunciado, principalmente, ressalte-se, por que não há nenhum outro elemento de prova, nem sequer indícios que levem a crer que o acusado furtou o valor descrito acima, somente o ´´ Achismo `` do ofendido baseado apenas em suas acusações e totalmente sem nexo e amparo legal. III - DOS PEDIDOS Isso posto, requer seja decretada a absolvição sumária e desconsiderada a peça inicial da ação apresentada pelo ilustríssimo representante do Ministério Público, evitando-se que o denunciado/requerente responda por processo criminal sem a presença das condições da ação penal. Caso não seja decretada a absolvição sumária, e seja por consequência determinada a instrução criminal, requer que sejam ouvidas as testemunhas arroladas abaixo, que deverão ser intimadas a comparecer em juízo. Rool de Testemunhas: Nome - Endereço, Número (fundos), Bairro, Cidade e Comarca. Nome - Endereço, Número (fundos), Bairro, Cidade e Comarca. Termos em que, Pede deferimento. Local, data. _____________________________ NOME DO ADVOGADO OAB-xx XXXX Acadêmico: Ricardo Silva Pinto Petição NPJ* 8 período / noite
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