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Influenza A (H1N1) INTRUDUÇÃO A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Conhecida também, popularmente, como gripe suína, porcina, mexicana, norte-americana e nova, termo não utilizado cientificamente. Ela se dá em contato direto com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva. Começou a se disseminar em meados de 2009, no México e em pouco tempo, houve o surgimento de casos semelhantes em outros países, alertando as autoridades a respeito de uma pandemia. Variante do vírus influenza, que surgiu, possivelmente, de mutação de material genético de vírus humano, suíno e aviário que se encontrava, simultaneamente, em porcos. Vírus Influenza A/H1N1 É uma doença transmitida por um novo tipo de vírus da mesma família que transmite a gripe, sendo ela da família dos Ortomixiviridae, tendo um RNA de hélice única, que se subdividem em três tipos distintos sendo eles A,B e C. os tipos A, responsáveis pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe, são mais suscetíveis a variações antigênicas, razão pela qual, periodicamente, suas variantes sofrem alteração na estrutura genômica, contribuindo para a existência de diversos subtipos. São classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). a proteína H esta associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N facilita a saída das partículas virais do interior da células infectadas. Nos vírus Influenza A em humanos, foram caracterizados três subtipos de hemaglutinina imunologicamente distintos (H1;H2;H3) e duas neuraminidases (N1 e N2). TRANSMISSÃO A transmissão do vírus da gripe influenza tipo A (H1N1) aconteça da mesma maneira pela qual se transmite a influenza sazonal. Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados, e depois tocando sua boca ou seu nariz. Sendo que o vírus da Influenza pode viver até duas horas em objetos. Não há registro de transmissão do novo subtipo da Influenza A/H1N1 por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados. As pessoas infectadas podem infectar outras a partir do primeiro dia antes do desenvolvimento dos sintomas e até sete dias ou mais depois de adoecer. Isso quer dizer que você pode transmitir o vírus para outra pessoa antes de saber que está doente, bem como depois de adoecer. SINTOMAS Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Inclui febre alta (instalação abrupta, em geral acima de 38ºC de ate três dias), tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarreia e vômitos associados à gripe suína. No passado, formas graves da doença (pneumonia e falência respiratória) e mortes foram relatadas com a infecção pela gripe H1N1 em seres humanos. A exemplo da influenza sazonal, a gripe H1N1 pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes. Sinais de agravante Falta de ar, dores no peito, tontura, confusão mental, fraqueza, desidratação (somente um profissional pode identificar). Em crianças pequenas podem ter batimento de asa do nariz (dificuldade respiratória) e se recusar a ingerir líquidos. Como qualquer gripe pode evoluir para sinusite ou até para um quadro pulmonar. Fatores de risco A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade. Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1. Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1. TRATAMENTO O tratamento mais indicado pelos os médicos é a Inibidores da neuraminidase, sua dose recomendada é a mesma usada para tratamento de influenza sazonal. Outro usado é o Oseltamivir, distribuído pela rede pública para hospitais e unidades básicas de saúde. As crianças devem tomar as cápsulas de 30 mg e 45 mg, mas em São Paulo, por exemplo, só estão disponíveis as de 75 mg. A Secretaria Municipal da Saúde orienta diluir o comprimido: abra a cápsula em um copo de vidro limpo e coloque o conteúdo. Adicione 5 ml de água ao pó, utilizando uma seringa. Misture com uma colher por dois minutos. Aspire com a seringa a quantidade prescrita ao paciente. São remédios indicados pela OMS que combate o vírus da Influenza A/H1N1. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação, podem auxiliar na recuperação da sua saúde. Hoje já podemos encontrar a vacina contra a Influenza A/H1N1. É importante ter uma dieta bastante saudável, deixar os ambientes arejados, incluir o álcool em gel no cotidiano, usar lenço descartável para espirrar ou tossir e não sair de casa se estiver doente. Analgésicos para os sintomas não agravam o caso e podem ser utilizados. Boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico, fazem parte do tratamento. PREVENÇÃO 1º passo: Não deixe de se vacinar contra o vírus H1N1. A vacina será disponibilizada pelo SUS em abril para os grupos com risco de maior complicação como o dos idosos, crianças de seis meses a 5 anos, gestantes, puérperas (que acabaram de dar à luz), portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional e da área da saúde. Para quem não está nos grupos de risco, é possível tomar a vacina na rede particular; 2º passo: Evite o contato com as pessoas com a gripe H1N1, como abraço, beijo e aperto de mão. Em ambientes fechados, procure deixar as janelas abertas para que haja circulação do ar; 3º passo: Lave muito bem as mãos com água e sabão (inclusive entre os dedos, nos pulsos e por dentro das unhas) e utilize álcool gel para uma higienização completa. Se não for possível, faça pelo menos um dos dois procedimentos; 4º passo: Se segurar em lugares públicos como maçanetas, corrimãos, apoios do metrô e dos ônibus, evite levar as mãos até os olhos, nariz e boca enquanto não puder fazer nova higienização; 5º passo: Evite estresse, ansiedade, má alimentação, dormir pouco, beber e usar drogas. Isso enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo ainda mais exposto ao vírus. SURTO 2016 Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior. Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa. Surto Gripe H1N1 2016: O Ministério da Saúde divulgou o calendário de distribuição da vacina contra a gripe H1N1. A campanha nacional terá inicio a partir dia 30 de abril, porém no dia 1º a pasta começa a distribuir o imunizante aosestados. A decisão de antecipar a distribuição dos antídotos se dá em decorrência do surto de gripe H1N1 atinge 11 Estados e, até o momento, causou 46 mortes no Pais, a maioria dos óbitos ocorreu em São Paulo, com 38 registros de falecimento. Especialistas acreditam que o motivo da epidemia seja devido ao grande número de pessoas que viajaram para o Hemisfério Norte e trouxeram o vírus para o Brasil. No ano de 2015, o Brasil registrou cerca de 141 casos de H1N1, com 36 mortes. Até o momento, somente a cidade de São Paulo contabiliza 260 pessoas infectadas e 38 óbitos. Distribuição da vacina contra gripe H1N1 De acordo com o Ministério da Saúde, nas três primeiras remessas que vão de 1º a 15 de abril, os estados receberão 25,6 milhões de doses, que representa 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano. Desse montante serão entregues 5,7 milhões de doses para o Estado de São Paulo. Surto sim, epidemia não Em entrevista, o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha informou que estamos distantes de uma situação epidêmica da gripe H1N1 e que o aumento de pessoas que manifestaram a gripe está em um local específico. De acordo com ele, como forma de combater a maior circulação do vírus na cidade, a secretaria está alertando os profissionais de saúde sobre essas síndromes, especialmente a H1N1, e redobrar a atenção com gestantes, cardiopatas ou diabéticos. Além disso, também é importante a saúde pública garantir o Tamiflu (medicamento para tratar a gripe H1N1). Médicos infectologistas da Sociedade Brasileira de Infectologia fazem um alerta sobre os cinco principais passos para se proteger contra o contágio pelo vírus Influenza H1N1. A vacinação e uma atenta higienização das mãos são fundamentais para se proteger contra a doença, mas cuidados com o sono e a alimentação também pesam na prevenção. No ano passado inteiro, 141 brasileiros pegaram o vírus, mas neste ano, em menos de três meses (até o dia 22 de março), o estado de São Paulo sozinho já havia notificado 260 casos da doença. Quanto às mortes, o Brasil teve 36 em 2015, mas em 2016, 38 paulistas já morreram em função das complicações da doença. A médica Nancy Bellei, da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a vacina contra H1N1 é a principal arma da população contra a doença. Evitar o contato com pessoas gripadas, no entanto, também é uma medida importante. Vale lembrar que é recomendável que as pessoas gripadas suspendam atividades de rotina como trabalho e estudos, afim de evitar a propagação do vírus em locais com aglomeração. Nancy também alerta para a importância de manter a imunidade boa. Quando a imunidade cai, o risco de se adquirir o vírus aumenta potencialmente. ?Praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e o sono regular também são importantes para a prevenção", explica. Referências bibliográficas: Influenza A (H1N1) - TCC TÉCNICO ANÁLISES CLÍNICAS Aspectos clínicos dos casos de influenza A(H1N1)pdm09 A Gripe Influenza A H1N1 e a sensibilidade humana http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/influsuina09_info.htm http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gripe-h1n1 http://www.minhavida.com.br/saude/materias/20694-infectologistas-ensinam- os-5-passos-para-prevenir-gripe-h1n1 http://www.minhavida.com.br/saude/materias/20684-surto-gripe-h1n1-2016- ministerio-da-saude-comeca-a-distribuir-vacina-no-dia-1 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/03/infectologistas-falam-sobre-o- virus-h1n1-prevencao-e-tratamento.html
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