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A RELAÇÃO DOS ANMTIINFLAMATÓRIOS COM A REGENERAÇÃO ÓSSEA

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O METABOLISMO ÓSSEO NO ENVELHECIMENTO
O termo Osteopenia, é usado se referindo a qualquer condição que envolva uma redução fisiológica (em relação à idade ) da quantidade total de osso mineralizado. 
situando em zero e até menos de 2,5 desvios padrões, medidos através da Densitometria Óssea.
O osso é constituído por três tipos de célula que são responsáveis pela formação, regulação e reabsorção da estrutura óssea. Os osteoblastos são células novas que formam a estrutura óssea, os osteócito são células maduras que regulam a quantidade de minerais (Cálcio) no tecido ósseo e os osteoclasto reabsorvem as células “gastas e velhas”. Um osso saudável apresenta equilíbrio entre estas três células e consegue manter sua estrutura forte para absorver impacto e a carga que nosso corpo necessita para realizar suas funções.
Entretanto existem fatores que podem interferir neste equilíbrio, quando isto ocorre atingindo a função dos osteócitos pode levar a uma diminuição considerável na quantidade de Cálcio do osso, recebendo o nome de osteopenia. A osteopenia não é doença e pode ser corrigida. Se permanecer por longo período, pode evoluir para a osteoporose.
A osteopenia é, portanto a diminuição de massa óssea, causada pela perda de cálcio, podendo ter, como conseqüência, a osteoporose.
Os ossos estão em constante processo de renovação, já que são formados por células chamadas osteoclastos encarregadas de reabsorver as áreas envelhecidas e por outras, os osteoblastos, cuja função de produzir ossos novos. Esse processo permanente e constante possibilita a reconstituição do osso quando ocorrem fraturas e explica por que a mais ou menos a cada dez anos o esqueleto humano se renova por inteiro.
Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos, perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose e podem ser responsáveis por fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos, como um simples espirro ou uma crise de tosse, por exemplo.
Na maioria dos casos, a osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento. Ela pode manifestar-se em ambos os sexos, mas atinge especialmente as mulheres depois da menopausa por causa da queda na produção do estrógeno.
CAUSAS E FATORES DE RISCO
Entre os fatores de risco que podem levar à OSTEOPOROSE destacam-se:
* história familiar da doença;
* pessoas de pele branca, baixas e magras;
* asiáticos;
* deficiência na produção de hormônios;
* medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;
* alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;
* baixa exposição à luz solar;
* imobilização e repouso prolongados;
* sedentarismo;
* tabagismo;
* consumo de álcool;
* certos tipos de câncer;
* algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.
SINTOMAS
A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam.
As lesões mais comuns são as fraturas das vértebras por compressão, que levam a problemas de coluna e à diminuição da estatura e as fraturas do colo do fêmur, punho (osso rádio) e costelas. Nas fases em que se manifesta, a dor está diretamente associada ao local em que ocorreu a fratura ou o desgaste ósseo.
DIAGNÓSTICO
A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.
PREVENÇÃO
Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina D no organismo e fazer exercícios físicos, Na verdade, essas regras devem ser mantidas durante toda a vida.
rincipalmente, a atividade física tem efeito protetor sobre o tônus e a massa muscular, que se reflete na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas ao longo da vida.
Os ossos do esqueleto são constituídos por camada externa densa, denominada cortical, que envolve estrutura interna trabeculada, com maior área, denominada osso trabecular ou esponjoso. O osso é formado predominantemente pelo colágeno do tipo I, onde se depositam cálcio e fósforo na forma de cristais de hidroxiapatita. A resistência óssea depende da deposição mineral.11 As unidades de remodelação são independentes e individuais, compondo-se cada uma de osteoblastos e osteoclastos, para formação e reabsorção, respectivamente.12
A osteoporose ocorre quando os osteoclastos criam uma cavidade excessivamente profunda que não consegue ser suficientemente preenchida pelos osteoblastos ou quando estes não conseguem preencher uma cavidade de reabsorção normal.
 Nas mulheres após a menopausa, além dos índices de reabsorção e remodelação estarem diminuídos, há um grande desequilíbrio entre estes dois processos. Os osteoblastos, apesar de ativos, não são capazes de reconstruir completamente as cavidades ósseas reabsorvidas pelos osteoclastos e a partir daí inicia-se uma perda excessiva de massa óssea.
Deficiência estrogênica 
A menopausa, a perda de massa óssea nas mulheres é relacionada ao declínio agudo da produção ovariana de estrógeno, hormônio que tem ação protetora sobre o osso. 
No início da deficiência ovariana, uma mulher perde 3 a 5% de massa óssea por ano.
Para prevenir a redução da massa óssea, deve-se manter o equilíbrio entre a ingestão e absorção de cálcio e suas perdas. A absorção de cálcio diminui com o aumento da idade e é menor nas mulheres portadoras de osteoporose.
Vitamina D é um hormônio que facilita a absorção intestinal de cálcio e sua incorporação no osso. Sua suplementação está indicada sempre que a absorção intestinal estiver diminuída, fenômeno que geralmente ocorre na osteoporose. Homens e mulheres na pré-menopausa devem receber suplementação de 200 a 400 UI/dia de vitamina D, quando a exposição solar for menor que 15 minutos diários. Mulheres após a menopausa sem terapia de reposição hormonal devem receber 800 a 1.000 UI/dia.11
O principal exame para isso é a densitometria óssea, um sistema de raios X duplos aplicados geralmente na coluna e no fêmur, que mede a quantidade de cálcio por centímetro quadrado. Levando em conta a idade da pessoa e a concentração de cálcio comparada com o referencial de um adulto com a massa óssea em sua plenitude, o exame indica se há osteopenia (perda entre -1 e -2,5) ou osteoporose (perda maior que -2,5).
Também são prejudiciais medicamentos como a cortisona, anticonvulsivantes e hormônios da tireoide quando tomados de forma inadequada.
A RELAÇÃO DOS ANMTIINFLAMATORIO COM A REGENERAÇÃO ÓSSEA.
O uso continuo de anti-inflamatório interrompe a cascata enzimática de prostraglandina que vai atuar em diversos focos, dentre eles na reposição de massa óssea, pois são vasodilatadoras. ( vasodilatação dos vasos renais) 
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) são eficazes no tratamento das inflamações a nível osteoarticular.
Todos os anti-inflamatórios apresentam três efeitos básicos: Antipirético (abaixa a febre), analgésico (reduz a dor) e anti-inflamatório. As diferenças costumam estar na potência de cada uma das 3 ações e nos efeitos colaterais, alguns indesejáveis, outros úteis em algumas patologias de origem não inflamatória.
 Diclofenaco.
 Ibuprofeno 
 Nimesulida 
 Indometacina.
 Cetoprofeno.
 Acidomefenâmico.
 Piroxican.
 Colecoxib.
– AAS (ácido acetilsalicílico) –Todos os anti-inflamatórioscitados acima são drogas que apresentam mecanismos de ação semelhantes, mas com particularidades entre cada uma delas.
AÇÃO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS
Os AINES agem inibindo uma enzima chamada ciclooxigenase que produz prostaglandina. São essas as substâncias responsáveis pela inflamação e dor. Porém, existem mais de um tipo de prostaglandina e ciclooxigenase, apresentando outras funções além de mediar processo inflamatórios. Como a inibição realizada pelos anti-inflamatórios é não seletiva, além de abortar a inflamação, ocorre também uma alteração nos efeitos benéficos dessas substâncias.
As prostaglandinas são responsáveis pelos seguintes efeitos no organismo:
– Proteção do estômago contra ácidos produzidos no seu interior = Quando as prostaglandinas são inibidas, aumenta-se o risco de formação de gastrite e úlceras. 
Uma das principais causas de hemorragia digestiva é uso indiscriminado de AINES. O Colecoxib é de uma classe chamada inibidores da COX2 que não afeta as prostaglandinas do estômago e por isso causam menos lesões gástricas.
– Fluxo de sangue no rins = Pessoas normais conseguem tolerar essas alterações, mas pacientes com problemas renais dependem muito das prostaglandinas para função dos rins, e sua inibição pode levar a um quadro de insuficiência renal aguda. Não existe nenhum anti-inflamatório que não piore a função renal em pacientes com insuficiência renal. São todos contra-indicados neste caso.
– Coagulação sanguínea = Todos os AINES atuam nas plaquetas, diminuindo sua atividade. O AAS é a substância que mais inibe a função das plaquetas. Esse efeito colateral é frequentemente aproveitado em doentes com risco de infarto e AVE. É o que os leigos chamam de “afinar o sangue”. Neste caso, o efeito colateral é benéfico. Mas essa inibição das plaquetas e da coagulação pode ser perigosa em doentes que se submeterão a cirurgias ou que apresentem algum traumatismo. Deve-se sempre suspender o AAS sete dias antes das operações.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm
COMPREENDER AVD, AIVD E A RELAÇÃO COM A MOBILIDADE.
Impedem a cascata do acido aracdonico – não esteroidais. 
Assume-se que a falta de autonomia para lidar com as atividades básicas do cotidiano e a ausência de rendimentos são os
principais determinantes da dependência dos idosos. Em 2008, 15,2% dos idosos brasileiros tinham dificuldades em
realizar as atividades básicas da vida diária (AVD), tais como comer, tomar banho e/ou ir ao banheiro sozinhos. Isso
significa aproximadamente 3,2 milhões de idosos, dos quais 63,0% eram mulheres. Aproximadamente, 9,1% não tinham
renda, ou seja, 1,9 milhão de idosos, dos quais 84,9% eram mulheres.
140
A família exerce papel fundamental no bem-estar de seus membros. Foram encontrados idosos com dificuldades para as
atividades da vida diária9 em aproximadamente 19% das famílias brasileiras que continham idosos. Em 11,8% das famílias
encontravam-se idosos sem rendimentos.
A posição dos idosos com dificuldades para a vida diária nos domicílios em que residem está apresentada na Figura 5.8.
Também neste caso, a composição familiar dos domicílios era bastante diferenciada por sexo. Aproximadamente 72% dos
idosos do sexo masculino eram chefes de domicílio. A proporção comparável para as mulheres foi de 44,4%. Já a maior
proporção de mulheres com dificuldades para AVD (28,5%) residia na casa de outros parentes. A proporção comparável
para os homens é menos da metade, 13,9%.
Ainda que necessitem de ajuda, as idosas que residem com os filhos prestam alguma ajuda. Contribuem para o
orçamento familiar com seus benefícios previdenciários: 29,4% da renda desses domicílios era proveniente da renda das
idosas. A contribuição dos homens era bem mais baixa (25%).

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