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Urbanismo A Cidade e o Urbano Introdução a Arquitetura e Urbanismo Profs. Dr. Gilson J. Bergoc IV parte Prof. Dr. Kleber Ferraz Monteiro A cidade na Revolução Industrial Revolução 1848 – Comuna de Paris – derrota: Esquerda > crise! Liberais > indefesos! Manifesto Comunista Direita vitoriosa: Abandonam a tese liberal de não-intervenção do Estado; Usam os métodos elaborados pelos “reformadores” e socialistas utópicos como instrumento de controle das transformações das cidades. Benevolo, 1999 p. 573 A cidade pós-liberal Este modelo tem sucesso imediato! Permite: Reorganizar as grandes cidades européias; Fundar as cidades coloniais (no mundo); Influência determinantemente as cidades ainda hoje. A cidade pós-liberal Principais características da cidade pós-liberal: Acordo entre administração pública e mercado imobiliário; Utilização dos terrenos urbanizados depende dos proprietários (públicos ou privados); As linhas limítrofes entre o espaço público e privado bastam para formar o desenho da cidade. A rua corredor. Desenho de Le Corbusier Benevolo, 1999 p. 573 Exemplos de cidades organizadas segundo o princípio da rua-corredor, por Le Corbusier Paris New York Buenos Aires Benevolo, 1999 p. 574 Planta das casas em fileira do século XIX de: New York Londres Instalações de Paris, metade sec. XIX (1853) Banheira alugada a domicílio (1844). Construção esgoto em Fleet Street, Londres, 1845 A estrada de ferro subterrânea de Londres (reproduzida de O Universo Ilustrado de 1867). “Uma aldeia operária, assim como a desejaria o higienista”, de um manual Hoepli de 1905. Benevolo, 1999 p. 581 A cidade pós-liberal A organização da periferia aumenta o custo da moradia – deve ser reservado uma certa quantidade de habitações (precárias) para a população mais pobre. Aumenta a densidade habitacional, levando os demais estabelecimentos cada vez mais para fora > subúrbios. Parques públicos centrais atenuam a grande densidade resultante. Congestionamento e crise das moradias continuam graves ou pioram. Sobreposição da cidade pós-liberal à cidade mais antiga. Eliminação dos casos intermediários à rua-corredor. Demolição e reconstrução constante! Aldeia operária construída pela Artisans, Labourers and General DwellingsCo., em Shaftesbury Park. Londres. Planta de uma aldeia operária de Saltaire, fundada em 1851. Planta de uma aldeia operária de Saltaire, fundada em 1851. Planta de uma aldeia operária de Saltaire, fundada em 1851. Esquema ideal de cidade, extraído de um tratado de urbanística francesa de 1928. O tecido da cidade é diferenciado por zonas. Z1 – Centro Comercial e Administrativo Z2 – Bairros e habitações coletivas Z3 – Bairros de habitações individuais Z4 – Zonas Industriais Z5 – Zonas da Indústrias nocivas Z3O – Bairros Operários Z3L – Bairros para as mansões de Luxo Ruas de Milão, segundo o plano regulador de 1934. Tentativa de unificar a periferia heterogênea que cresceu ao redor da cidade. A cidade pós-liberal Os especialistas necessários para fazer funcionar a cidade devem aceitar um papel secundário, subordinado à combinação entre burocracia e propriedade. Acentua-se a distinção entre técnicos e artistas, iniciada no século XVII. Não se discute o todo, mas as particularidades! Os interesses da propriedade imobiliária se sobrepões aos demais interesses, inclusive do capital produtivo. (Benevolo, 1999 p . 589) Paris, 1853 – Antes das intervenções de Haussmann Paris de 1873. Após as intervenções de Haussmann. Área urbanizada nos arredores de Paris. A secção de um palácio parisiense em 1853. Benevolo, 1999 p. 597 Planta da Place de l’Etoile, em Paris. Fotos tiradas de cima do Arco do Triunfo. Avenue des Champs-Elysées Avenue de Wagram Avenue Foch Avenue de Jena Dois parques públicos parisienses realizados pelo Segundo Império: o Buttles Chaumont e o Parc Montsouris Rue Richelieu, 1904. O recinto da Exposição Universal de 1889, dominado pela Torre Eiffel. Centro de Viena, na primeira metade do século XIX. O centro de Viena na segunda metade do século XIX, depois do arranjo do Ring. O arranjo de Ring em Viena; em preto as novas ruas, em tracejado as zonas verdes. Centro de Viena, hoje. O arranjo de Florença, capital da Italia (de 1864 a 1871). Em preto as novas ruas, em tracejado cruzado as zonas verdes. O arranjo de Barcelona, projetado por Idelfonso Cerda, em 1859. Planta de Fez, no Marrocos. Saigon, a capital do império francês na Indochina; realizada durante o segundo império, no lugar de uma aldeia indígena, da qual não ficou nenhum vestígio. 1878. As duas cidades de Porto Said (1859) e Porto Fuad (1914) construídas na embocadura do Canal de Suez. Cantão, o porto principal da China Meridional, centro de afluência do comercio dos europeus. A primeira tentativa de reordenar o organismo de Chicago em vias de transformação;. o plano regulador de Burnham e Bennet em 1912, com a rede das novas ruas principais, sobreposta ao tabuleiro tradicional Os arranha-déus realizados na extremidade meridional de Manhattan, do fim do século XIX em diante; o estilo da construção – tradicional ou moderno – não modifica seu caráter arquitetônico e urbanístico. Benevolo, 1999 p. 613 A cidade pós-liberal O modelo europeu pode ser imposto, por volta do fim do século, também para as cidades americanas, onde o modelo tradicional em tabuleiro funciona durante todo o século XIX, mas as periferias de casa unifamiliares aumentam e os centros comerciais são construídos novamente com velocidade crescente. Periferia de Houston, Texas, com casas unifamiliares. A cidade pós-liberal Projeta-se cortar o tabuleiro por meio de uma rede de grandes ruas, inserir os parques públicos e arranjar os ambientes centrais como grandes composições arquitetônicas unitárias. Mas obtêm-se somente modificações parciais: a rígida estrutura tradicional se revela muito difícil de mudar. Uma auto-estrada em construção, no núcleo de uma cidade americana. Benevolo, 1999 p. 614
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