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CONFORTO I Mariana Ferreira UNIUBE UBERABA ARQUITETURA E URBANISMO IN TR O D U Ç Ã O EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA – Controle do homem em relação ao clima IN TR O D U Ç Ã O EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA – Controle do homem em relação ao clima SISTEMAS DE VENTILAÇÃO EM “KIWA” POVO DE MESA VERDE – DESERTO DO COLORADO SISTEMAS DE AQUECIMENTO - ROMA PROTEÇÃO DE HABITAÇÕES - POVO DE MESA VERDE – DESERTO DO COLORADO CASAS SUBTERRÂNEAS – NORTE DA CHINA IN TR O D U Ç Ã O EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA – Controle do homem em relação ao clima IN TR O D U Ç Ã O EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA – Controle do homem em relação ao clima Povo de Mesa Verde Habitações protegidas do sol: sombreamento dos raios solares no verão quente e seco. IN TR O D U Ç Ã O Dependendo do clima a arquitetura muda de cores, proporções, materiais, estratégias de condicionamento..... ARQUITETURA MEDITERRÂNEA ( GRÉCIA) MILÃO - ITÁLIA ARQUITETURA TROPICAL - COLOMBIA IN TR O D U Ç Ã O REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Aço e concreto armado desafiando as construções de pedras Entre-guerras: Surgimento Estilo Internacional. Le Corbusier : esqueleto estrutural, terraço-jardim, planta livre, pilotis e modulor. CONSEQUÊNCIAS.... IN TR O D U Ç Ã O Estilo internacional como símbolo de poder sem sofrer adaptações às características culturais e climáticas do local de destino Edifício “estufa” exportado como símbolo de poder + sistemas de ar- condicionado + megaestruturas de aço e concreto IN TR O D U Ç Ã O Mudança de mentalidade! Vitrúvio: arquitetura como espaço habitável para equilibrar aspectos estruturais, funcionais e formais. Um edifício é mais eficiente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. IN TR O D U Ç Ã O Mudança de mentalidade! Arquitetura grega casa criada por Marcio Kogan e Diana Radomysler em Ilhabela, SP IN TR O D U Ç Ã O Instituto do mundo árabe – Jean Nouvel Dispositivos em forma de diafragma: tapeçaria árabe Controle eletrônico criando condições de iluminação e oferecendo proteção contra o sol ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E CULTURAL IN TR O D U Ç Ã O Instituto do mundo árabe – Jean Nouvel IN TR O D U Ç Ã O Shangai Bank Norman Foster HIGH-TECK Elementos refletores dentro e fora: luz distribuída pelos diversos andares, aumentando a qualidade do ambiente visual e reduzindo o consumo de energia IN TR O D U Ç Ã O Instituto do mundo árabe – Jean Nouvel IN TR O D U Ç Ã O Pavilhão de Sevilha Expo 92 Nicholas Grimshaw Poderosa cascata: consumo de um quarto da energia necessária se fosse climatizado com ar condicionado! IN TR O D U Ç Ã O EXPO 92 PRAÇA EUROPA COM DISPOSITIVOS DE RESFRIAMENTO EVAPORATIVO IN TR O D U Ç Ã O EXPO 92 NUVEM DE ÁGUA PRODUZIDA ATRAVÉS DE 1340 MICRONIZADORES INSTALADOS NUMA ESFERA 22M DE DIÂMETRO. EVAPORA 10 M3 / HORA DE ÁGUA. LÂMINAS DE ÁGUA COM SURTIDORES IN TR O D U Ç Ã O IN TR O D U Ç Ã O OFERTA DE ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL REALIDADE.... Centrias hidroelétricas 15,6% Centrais a derivados de petróleo 5,6% Centrais a gás natural 20,9% Centrais de fonte nuclear 13,8% Centrais a Carvão mineral 41,5% Outras 2,6 % Térmica 15,4% Nuclear 2,8% Importação 8,5% Hídrica 70% PHC/Smal Hydro <=30MW 3,4% FONTE: BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (2009) MUNDO BRASIL IN TR O D U Ç Ã O Os setores residencial, comercial e público representaram em 2008, 45% do consumo de energia elétrica no Brasil. No mundo os edifícios são responsáveis por 40% do consumo da energia mundial. FONTE: BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL (2009) Residencial 22% Comercial 15% Público 8% Industrial 46% Outros 9% REALIDADE Expressivo potencial de conservação deste setor, avaliado em 30% para edificações existentes, através de retrofit (reforma) podendo chegar a 50% nas edificações novas que tenham uma concepção de projeto eficiente desde o início (ELETROBRÁS- PROCEL, 2010). X POSSIBILIDADE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS EDIFÍCIOS IN TR O D U Ç Ã O Usos finais residenciais no BRASIL IN TR O D U Ç Ã O IN TR O D U Ç Ã O Usos finais de energia elétrica no setor comercial no BRASIL IN TR O D U Ç Ã O IN TR O D U Ç Ã O Usos finais de energia elétrica no setor público no BRASIL IN TR O D U Ç Ã O ARQUITETOS E ENGENHEIROS: Mais conhecimento sobre eficiência energética, ao nível de projeto e especificação de materiais e equipamentos Vantagens: Evitar a necessidade de produzir mais energia Economia nos custos da obra Economia no consumo de energia – uso da edificação NORMALIZAÇÃO COMO MUDAR A SITUAÇÃO ??????????? IN TR O D U Ç Ã O IN TR O D U Ç Ã O IN TR O D U Ç Ã O A operação de edifícios consomem 40% da energia gerada no planeta; No Brasil, os edifícios consomem 50% aproximadamente de energia elétrica e 20% do total produzido; A construção e reforma de edificações produz de 35% a 40% de todo o resíduo gerado no planeta pelo homem; O volume anual de entulho produzido por reformas e construções chega a 400kg por habitante; Somente a produção de cimento responde por cerca de 9% de toda a emissão global de CO2; Diversos outros produtos de uso comum na construção civil são produzidos com uso intensivo de energia e geram, em sua produção, grande emissão de Co2. ARGUMENTOS – SUSTENTABILIDADE NOS EDIFÍCIOS IN TR O D U Ç Ã O LEGISLAÇÃO NACIONAL 17/10/2001 – LEI Nº 10295 Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - todos os equipamentos e edificações deverão respeitar níveis mínimos de eficiência. 19/10/2001 – DECRETO Nº 4059 Regulamenta a lei 10295 e cria o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética – CGIEE 14/02/2002 – DECRETO 4131 (PÓS-RACIONAMENTO, REVOGA O 3818) Prédios públicos: devem reduzir 17.5% do consumo a partir de março/2002, tendo como referência o mesmo mês do ano 2000 IN TR O D U Ç Ã O NORMAS DE DESEMPENHO TÉRMICO NBR 15220 – Zoneamento bioclimático brasileiro/Norma de desempenho térmico para habitações unifamiliares de interesse social NBR 15575 – Parâmetros mínimos de desempenho para edifícios de até 5 pavimentos – 2008 RTQ-C Regulamento técnico da qualidade do nível de eficiência energética de edificações comerciais, de serviços e públicos RTQ-R Regulamento técnico da qualidade do nível de eficiência energética de edificações residenciais IN TR O D U Ç Ã O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Equilíbrio das dimensões ambientais, sociais e econômicas TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE Métodos de avaliação ambiental Tendem a focar no edifício em termos de padrão de desempenho e características físicas Métodos de avaliação da sustentabilidade Maior ênfase no processo de transformações que ocorrem nos limites do sistema edificado Eficiência energética Um dos parâmetros da avaliação ambiental CERTIFICAÇÕES RTQ-C Analisa a eficiência energética da envoltória e dos sistemas de iluminação e ar- condicionado Bonificações são dadas para: Sistemas e equipamento de racionamento de água Sistemas ou fontes renováveis de energia (aquecimento solar, energia fotovoltaica,eólica) Sistemas de cogeração e inovações técnicas ou de sistemas (iluminação natural com economia comprovada de 30% no consumo anual de energia elétrica) IN TR O D U Ç Ã O RTQ-R Unidades Habitacionais Autônomas e Edificação Unifamiliar: requisitos de desempenho Térmico da envoltória, eficiência dos sistemas de aquecimento de água e bonificações (ventilação natural e iluminação natural) Edificações Multifamiliares: pondera-se o resultado de todas as unidades autônomas Áreas de uso comum: avalia-se a eficiência do sistemas de iluminação artificial, dos sistemas de aquecimento de água. Dos elevadores, das bombas centrífugas, dos equipamentos e eventuais bonificações IN TR O D U Ç Ã O AQUA Auditorias físicas e documentais Obriga o empreendimento a criar um Sistema de Gestão do Empreendimento Criado por especialistas acadêmicos – embasamento científico mais consistente, holístico e sistêmico Eco-construção: relação do edifício com o entorno, escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos, canteiro de obras com baixo impacto ambiental Gestão: Gestão da energia, da água, dos resíduos de uso e operação do edifício Conforto: térmico, acústico, visual e olfativo Saúde: qualidade sanitária dos ambientes, do ar e da água. IN TR O D U Ç Ã O LEED – Leadership in Energy and Environmental Design Esforço da GBC – Green Building Council Brasil para adaptar à realidade brasileira O sistema de certificação LEED é baseado em normas norte-americanas para o desenvolvimento de edificações sustentáveis de alto desempenho. CONTRIBUIÇÃO : despertar dos fabricantes e fornecedores para a fabricação de materiais com maior conteúdo reciclado, com menor emissão de compostos orgânicos voláteis, só para citar alguns exemplos. Os profissionais devem ter conhecimento de estratégias de sustentabilidade na construção civil nas áreas de energia, materiais, água, conforto ambiental e implantação. Auditorias documentais Mais fracionado que o AQUA, olha cada aspecto de forma individual IN TR O D U Ç Ã O
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