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Teoria Geral do Processo módulo 3, já comparado com o Novo Código de Processo Civil

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1"
 
TGP já comparado com o Novo Código de 
Processo Civil, Lei nº 13.105, de 16 de 
março de 2015. 
Profº SERGIO REIS FERRADOZA "
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
2"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
Módulo 3 
3"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
TEORIA DA AÇÃO 
4"
AÇÃO"
"
O"DIREITO"SUBJETIVO"À"PRESTAÇÃO"JURISDICIONAL"
"
!  Para"Theodoro"Junior"(2003,"p."45)"
"
O"exercício"da"ação"colima,"pois,"um"ato"de"jurisdição"da"parte"do"
Estado;"ao"exigir"o"cumprimento"de"uma"obrigação,"aspira;se,"em"
úl=ma" análise," que" o" devedor" entregue" algo" de" seu" patrimônio,"
preste"um"fato,"ou"que"se"esclareça"uma"situação"incerta;"mas"sob"
o" ponto" de" vista" processual," o" que" se" pretende" é" o"
restabelecimento"da"ordem"jurídica,"circunstância"que"caracteriza"
esta"função"de"direito"público."
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
5"
!  Temos que, tanto para o autor como para o réu, a ação é o 
direito a um pronunciamento gerado pelo conflito de 
interesses, pouco importando qual a solução da lide. 
 
Em resumo é: 
 
 
!  A ação CONTA com requisitos ou condições a serem 
observados, depois de estabelecida a relação processual, 
para que o juiz possa solucionar a lide (mérito). 
Direito subjetivo TER 
Pretensão QUERER 
Exercício da pretensão PREMIR (FAZER PRESSÃO) 
Ação AGIR 
(DIREITO/PODER/DEVER DE 
PROVOCAR A TUTELA 
JURISDICIONAL) 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
6"
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
 
!  São requisitos que a ação deve preencher para que se 
profira uma decisão de mérito. 
 
!  A ausência desses requisitos fazem do Autor carecedor da 
ação. 
 
Legitimatio ad causam (legitimidade para a causa) 
Interesse de agir (ou interesse processual) 
Possibilidade jurídica do pedido 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
7"
a) LEGITIMATIO AD CAUSAM: 
 
!  Quem é o titular do direito subjetivo? 
!  O autor deverá ser titular do interesse que se contém na 
sua pretensão com relação ao réu. 
!  O titular da pretensão tem legitimidade para postular em 
juízo? 
" É legítimo para figurar no pólo passivo da demanda quem 
praticou a lesão a direito que gerou a pretensão. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
8"
b) INTERESSE DE AGIR OU INTERESSE PROCESSUAL: 
!  É a causa de pedir. 
 
!  O provimento jurisdicional é necessário? 
!  É adequado? 
 
!  NECESSIDADE: quando não é possível obter a solução da 
lide sem a intervenção do órgão jurisdicional 
 
!  ADEQUAÇÃO: o provimento pleiteado deverá ser útil para 
a solução do litígio. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
9"
CAUSA DE PEDIR 
 
Art. 282 do CPC/73. A petição inicial indicará: 
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
 
Art. 319 do CPC/15. A petição inicial indicará: 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
 
 
FATOS: 
 
!  Acontecimentos sobre os quais incide a norma. 
 
FUNDAMENTOS JURÍDICOS: 
 
!  Menção ao direito objetivo aplicável aos fatos e que denota 
a possibilidade jurídica do pedido. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
c) POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: 
 
!  É o pedido. 
!  Deve haver previsão legal para o provimento requerido 
(pedido imediato). 
!  A pretensão alegada deve ser prevista ou não vedada pelo 
ordenamento jurídico. (art. 166, IV, CC) 
 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
10"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
11"
PEDIDO 
 
!  Para Fredie Didier Jr.: 
!  Pedido imediato 
É a providência jurisdicional que se pretende: a 
condenação, a expedição de ordem, a constituição de uma 
nova situação jurídica, a tomada de providências 
executivas, a declaração etc. 
 
!  Pedido mediato 
É o bem da vida, o resultado prático, que o demandante 
espera conseguir com a tomada daquela providência. 
 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
12"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
LITISCONSÓRCIO 
LITISCONSÓRCIO 
 
!  Quando em um dos polos da demanda ou em ambos há 
uma pluralidade de partes. 
 
Art. 46 do CPC/73. Duas ou mais pessoas podem litigar, 
no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, 
quando: 
 
Art. 113 do CPC/15. Duas ou mais pessoas podem litigar, 
no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, 
quando: 
 
13 
+ de 1 Autor ou + de um Réu na mesma 
causa 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
CLASSIFICAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO 
!  O litisconsórcio pode ser classificado em relação a sua: 
1)  POSIÇÃO: 
 
14 
ATIVO" Pluralidade"de"Autores"
PASSIVO" Pluralidade"de"Réus"
MISTO" Pluralidade"de"Autores"e"Réus"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2) QUANTO AO MOMENTO DE SUA FORMAÇÃO 
 
!  Ele pode ser inicial ou ulterior/incidental: 
 
 
 
 
Exemplo: 
Em litisconsórcio obrigatório o Autor chama apenas o 
marido e não a mulher para uma ação real imobiliária – art. 
10, § 1.º, do CPC). 
 Neste caso deve o Juiz determinar a emenda a inicial para 
a formação litisconsorcial. 
 
 
15 
inicial Nasce com a propositura da ação 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2) QUANTO AO MOMENTO DE SUA FORMAÇÃO 
 
 
 
Exemplo: 
Em litisconsórcio obrigatório o Autor chama apenas o 
marido e não a mulher para uma ação real imobiliária – art. 
10, § 1.º, do CPC). 
 Neste caso deve o Juiz determinar a emenda a inicial para 
a formação litisconsorcial. 
 
 
16 
inicial Nasce com a propositura da ação 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
 
 
 
!  Surge após o início da demanda. 
!  Ele ocorre no curso do processo (por isso chamado 
incidental) e pode surgir quando: 
•  For intervenção de terceiro (chamamento ao processo e 
denunciação da lide); 
•  Houver sucessão processual (ingresso dos herdeiros no 
lugar da parte falecida - art. 43, CPC); 
•  pela conexão (arts. 103 e 105, CPC) se impuser a 
reunião de causas para processamento simultâneo. 
17 
Ulterior ou 
incidental 
Nasce no curso do 
processo 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
3) QUANTO À OBRIGATORIEDADE: 
 
a) 
 
 
Ex.: condomínio ou dívida solidária, da qual não se está 
obrigado a demandar contra todos. 
 
b) 
18 
Facultativo cabe ao autor 
escolher contra 
quem vai demandar 
ou ao lado de quem 
Necessária não pode ser declinado, nem pela 
vontade das partes, 
conforme art. 47 do 
CPC 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 47 do CPC/73. Há litisconsórcio necessário, quando, 
por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o 
juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as 
partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da 
citação de todos os litisconsortes no processo. 
 
Art. 114 do CPC/15. O litisconsórcio será necessário por 
disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica 
controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de 
todos que devam ser litisconsortes. 
 
Ex. 1: citação dos cônjuges, art. 10, § 1.º, do CPC. 
 
Ex. 2: ação de divisão e demarcação de terras tem que 
chamar todos os confrontantes. 
 19 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
" Devedor solidário, somente poderá fazer parte da execução 
se o credor lhe opuser título executivo no qual figure como 
obrigado. 
 
"  Haverá LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO quando for 
indivisível da obrigação o objeto da obrigação. 
Ex.: Executo a DUPLA SERTANEJA e não somente 1 dos 
componentes para realizar o show. (é necessário 
litisconsórcio passivo entre eles) 
 
20 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
4) QUANTO A UNIFORMIDADE DA DECISÃO: 
 
 
 
 
21 
Unitário impõe-se ao Juiz o dever 
dejulgar a demanda de 
modo uniforme para 
todos os litisconsortes 
Simples Não há essa imposição. 
 
O juiz poderá julgar de 
modo distinto para cada 
um dos litisconsorte. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
LITISCONSÓRCIO NA EXECUÇÃO 
 
!  É possível quando existe vários credores ou devedores no 
mesmo título executivo. 
!  Para haver litisconsórcio na execução, ele deve se operar 
inicialmente (originário). 
 
22 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO 
 
!  É um litisconsórcio facultativo com número excessivo de 
litisconsortes. 
!  Esse número elevado de partes prejudica e dificulta a 
celeridade e a defesa processual. 
!  Por isso, o processo poderá ser dividido em outros 
processos, limitando-se assim, o número de litigantes. 
!  A iniciativa da cisão poderá ocorrer tanto por ato de 
ofício do juiz como a requerimento do réu. 
23 
A limitação somente pode ocorrer no LITISCONSÓRCIO 
FACULTATIVO, já que no litisconsórcio necessário é 
proibida tal limitação, pois a pluralidade de partes é 
obrigatória, conforme parágrafo único do artigo 46, CPC: 
"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 46 do CPC/73: [...] Parágrafo único: O juiz poderá limitar 
o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, 
quando este comprometer a rápida solução do litígio ou 
dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo 
para resposta, que recomeça da intimação da decisão. 
"
Art.% 113,% §% 1o% do% CPC/15:%O" juiz" poderá" limitar" o" li=sconsórcio"
faculta=vo" quanto" ao" número" de" li=gantes" na% fase% de%
conhecimento,% na% liquidação% de% sentença% ou% na% execução,"
quando"este"comprometer"a"rápida"solução"do"liHgio"ou"dificultar"
a"defesa"ou"o"cumprimento"da"sentença. 
 
24 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  O Juiz somente poderá fundamentar sua decisão para 
desmebramento do processo no caso de: 
�  Ser o litisconsórcio facultativo; 
 
�  Que o número de litigantes comprometa a rápida 
solução do litígio, ou que dificulte a defesa; 
 
25 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZO PARA LITISCONSÓRCIO 
!  Para a dobra do prazo, são necessários procuradores 
distintos para cada um dos litisconsortes. 
 
Art. 191 do CPC/73. Quando os litisconsortes tiverem 
diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os 
prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, 
para falar nos autos. 
Art. 229 do CPC/15. Os litisconsortes que tiverem diferentes 
procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão 
prazos contados em dobro para todas as suas 
manifestações , em qualquer juízo ou tribunal, 
independentemente de requerimento. 
 STF Súmula nº 641: Não se conta em dobro o prazo para 
recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido. 
26 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
27"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
COMPETÊNCIA 
COMPETÊNCIA 
!  A fixação das atribuições de cada um dos órgãos 
jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro 
dos quais podem eles exercer a jurisdição. 
!  Neste sentido, “juiz competente” é aquele que, segundo 
limites fixados pela Lei, tem o poder para decidir certo e 
determinado litígio (art. 86, CPC). 
Art. 86 do CPC/73. As causas cíveis serão processadas e 
decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos 
jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às 
partes a faculdade de instituírem juízo arbitral. 
28"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 42 do CPC/15. As causas cíveis serão processadas e 
decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na 
forma da lei. 
 
29"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  A competência, em regra, é determinada no momento em 
que a ação é proposta com a distribuição ou com o 
despacho inicial . (art. 87, 1ª parte) 
!  São irrelevantes as modificações do estado de fato (ex. 
Mudança de domicílio do réu) ou de direito (ex. alterou a 
competência pelo valor da causa), SALVO se suprimirem o 
órgão judiciário cuja competência já estava determinada 
inicialmente. (art. 87 do CPC, 2º parte) 
 
Art. 87 do CPC/73. Determina-se a competência no momento 
em que a ação é proposta. (1ª parte) São irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou 
alterarem a competência em razão da matéria ou da 
hierarquia. (2ª parte) 
 30"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 43 do CPC/15. Determina-se a competência no momento 
do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito 
ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão 
judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
 
 
A competência territorial se define no momento do 
ajuizamento da ação. A mudança de domicílio da parte 
autora no curso da ação não dá ensejo à alteração da 
c o m p e t ê n c i a f i x a d a . U n â n i m e . ( C C 0 0 0 1 7 0 6 - 
62.2014.4.01.0000/MG, rel. Juiz Federal Carlos Augusto Pires 
Brandão (convocado), em 19/08/2014.) 
31"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
OBSERVAÇÕES SOBRE COMPETÊNCIA 
 
!  RELATIVA pode ser modificada pela vontade das partes. 
!  ABSOLUTA não pode. 
•  Se juízo incompetente julgar e for competência absoluta é 
inválido o julgamento 
•  Se for competência absoluta NÃO PRECLUI, pois é 
MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. 
 
32"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
a)  FUNCIONAL: da hierarquia e atribuições dos órgãos 
jurisdicionais. 
 
!  É absoluta, inderrogável e improrrogável, pois os critérios 
para a sua determinação são de ordem pública. 
b)   MATERIAL (ratione materiae): É o objeto litigioso, o objeto 
que estar sendo discutido. 
Ex.: causa de família, ou de trânsito, ADI, ADC, etc 
33"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
c)  VALOR DA CAUSA: Poderá ser um critério de determinação 
de competência, por isso é um dos motivos da obrigatoriedade 
do valor da causa na inicial. 
Art. 258 do CPC/73. A toda causa será atribuído um valor certo, 
ainda que não tenha conteúdo econômico imediato. 
 
Art. 291 do CPC/15. A toda causa será atribuído valor certo, 
ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. 
 
!  ABSOLUTA: o juizado especial cível não tem competência 
para julgar causas de valores acima de 40 s.m. (3º, I, da Lei nº 
9.099/95), e o juizado especial federal, acima de 60 s.m. (art. 
3º, caput, da Lei nº 10.259/2001 ). 
!  RELATIVA: (art. 102) pela conexão ou continência. 34"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
d)   OBJETIVO: das pessoas envolvidas no litígio (ratione 
personae); 
Ex.: Ações em que a Fazenda Pública for parte etc; 
!  ABSOLUTA: art. 109 da CF (Justiça Federal, quando a 
União for autora, ré, assistente ou oponente, exceto causas 
falimentares e da Justiça do Trabalho). 
!  RELATIVA: arts. 97 (último domicílio do ausente) e 100, I 
(residência da mulher na ação de divórcio) e II (residência 
ou domicílio do alimentante na ação de alimentos) do CPC. 
35"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
e) TERRITORIAL (ratione locci): limites territoriais que cada 
órgão judicial exerce a atividade jurisdicional; 
•  residir o réu em determinado lugar (forum domicilii, 
forum rei), 
•  lugar de ter contraído a obrigação (forum contractus), 
•  Objeto da lide achar-se em dado lugar (forum rei sitae). 
CDC - Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do 
fornecedor de produtos e serviços [...] serão observadas as 
seguintes normas: 
I – a ação pode ser proposta no domicílio do autor.36"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  ABSOLUTA: art. 95 (ações fundadas em direito real sobre 
bens imóveis) e casos de comarcas com foros central e 
regionais. 
!  RELATIVA: todas as demais (art. 102. Competência, em 
razão do valor e do território, poderá modificar-se pela 
conexão ou continência) 
 
 
 
37"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA 
1. LEGAL, por conexão ou por continência. 
a)  Por CONEXÃO: Art. 103, CPC/73. 
Reputam-se conexas 2 ou mais ações, quando Ihes for 
comum o objeto ou a causa de pedir. 
 
Art. 55 do CPC/15. Reputam-se conexas 2 ou + ações 
quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
 
 
38"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
 
b)   Por CONTINÊNCIA: 
 
Art. 104, CPC/73. Dá-se a continência entre 2 ou mais 
ações sempre que há identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, 
abrange o das outras. 
 
Art. 56 do CPC/15. Dá-se a continência entre 2 ou mais 
ações quando houver identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, 
abrange o das demais. 
 
 
39"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
c)  IMPERATIVO CONSTITUCIONAL: Art. 109, CF. Toda vez 
que a União intervir no processo a competência é da 
justiça federal. 
d)   JUÍZO UNIVERSAL: É a “vis atractiva”, a vara se torna 
competente para julgar todas as causas, como acontece 
no caso da Falência, que a vara que julga a falência vira 
um polo de atração dos demais processos da empresa 
falida. 
 
2. VOLUNTÁRIA: 
 
Expressa: É o foro de eleição. 
40"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Tácita: Tinha incompetência relativa (continência e conexão) 
e essa não fora alegada pelo réu. 
 
Observação: 
 
!  Na conexão e na continência pode haver união dos 
processos, e quando há um conflito de competência (art. 
115, CPC) o Tribunal de Justiça decide. 
 
 
 41"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
42"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
PREVENÇÃO 
PREVENÇÃO 
!  É um critério de confirmação e manutenção da competência do 
juiz que conheceu a causa em primeiro lugar, perpetuando a 
sua jurisdição e excluindo possíveis competências 
concorrentes de outros juízos. 
43"
MESMA 
competência 
territorial 
É matéria de ordem pública, não se sujeita à preclusão, 
podendo ser alegada a qualquer tempo. 
É PREVENTO 
DESPACHOU 
PRIMEIRO 
(CPC, arts. 106 e 263) 
competência 
territorial DIVERSA 
(comarcas distintas) 
CITOU PRIMEIRO 
(CPC, art. 219) 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
CUIDADO: 
 
" Deve ser o primeiro despacho positivo, não sendo 
suficiente a determinação a emenda da inicial. 
 
Art. 219 do CPC/73. A citação válida torna prevento o juízo, 
induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando 
ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor 
e interrompe a prescrição. 
 
Art. 240 do CPC/15. A citação válida, ainda quando ordenada 
por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a 
coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto 
nos arts. 397 e 398 do Código Civil 2002. 
 44"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO 
 
Art. 89 do CPC/73. Compete à autoridade judiciária brasileira, 
com exclusão de qualquer outra: 
I.  conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; 
II.  proceder a inventário e partilha de bens, situados no 
Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e 
tenha residido fora do território nacional. 
 
Art.% 23%do%CPC/15." " Compete"à"autoridade" judiciária"brasileira,"
com"exclusão"de"qualquer"outra:"
45"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
COMPETÊNCIA CONCORRENTE 
Art. 88 do CPC/73. É competente a autoridade judiciária 
brasileira quando: 
I.  o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver 
domiciliado no Brasil (pessoa jurídica com filial p. ex.); 
II.  no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
III.  a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no 
Brasil. 
 
Art.% 21% do% CPC/15." Compete" à" autoridade" judiciária" brasileira"
processar%e%julgar%as"ações"em"que:"
46"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
47"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
INTERVENÇÃO DE 
TERCEIROS 
DIFERENÇA ENTRE LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO 
DE TERCEIROS 
 
!  Os litisconsortes são partes originárias do processo, 
ainda que, em certas hipóteses, seus nomes não constem 
da petição inicial. 
!  O terceiro torna-se parte (ou coadjuvante da parte) em 
processo pendente. 
48 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO 
 
!  Para que o Magistrado possa praticar todos os atos para 
solucionar os conflitos de interesses de um processo. 
!  Assim, analisará alegações das partes, provas trazidas e 
proferirá a sentença de mérito, esgotando sua tarefa 
jurisdicional (ao menos em parte). 
!  Quando não couber mais recurso dessa decisão, opera-se 
a coisa julgada. 
!  Via de regra, somente as partes litigantes no processo 
serão atingidas (limite subjetivo da coisa julgada). 
!  Todavia, por vezes, pode atingir pessoas que não 
sejam partes no processo. 
49 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  Todas as vezes em que os efeitos da sentença incidem ou 
estiverem na iminência de incidir em uma pessoa estranha 
à lide originária, haverá a possibilidade da intervenção 
deste terceiro na lide. 
!  DESSA FORMA, TODO AQUELE QUE NÃO FOR PARTE 
NO PROCESSO PODE SER CHAMADO DE TERCEIRO. 
Ex.: Contrato de compra e venda, o terceiro é aquele 
que não é nem comprador nem vendedor. 
50 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
 
1.  ASSISTÊNCIA 
2.  OPOSIÇÃO 
3.  NOMEAÇÃO À AUTORIA 
4.  DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
5.  CHAMAMENTO AO PROCESSO 
51 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
52 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
1.  ASSISTÊNCIA 
1.  ASSISTÊNCIA (arts. 50 a 55 do CPC/73 – 119 a 123 do CPC/
15) 
Art. 50 do CPC/73. Pendendo uma causa entre 2 ou + pessoas, o 
terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja 
favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la. 
 
Art. 119 do CPC/15. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais 
pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença 
seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para 
assisti-la. 
53 
Terceiro ingressa nos autos do processo para auxiliar um dos 
demandantes, pois ELE TEM INTERESSE JURÍDICO 
NA VITÓRIA DE UM DELES. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Classificação da assistência: 
a)  SIMPLES: o assistente mantem relação jurídica com o 
assistido. 
Ex.: 
A aluga imóvel para B. 
B subloca para C. 
B deixa de pagar o aluguel a A. 
A demanda ação de despejo. 
Na ação de despejo, C poderá ser assistente de B, pois 
tem interesse jurídico de que o Réu vença a demanda. 
 
Motivo: se for declarado o despejo quem sairá será C. 54 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  O assistente APENAS ACOMPANHA O PROCESSO, SEM 
PRATICAR ATOS DE PARTE. (art. 50 CPC/73 ou 119 do 
CPC/15) 
!  Não poderá renunciar direitos se o assistido assim não 
desejar. 
TRE-AL – AGR. REGIMENTAL 343303. 31/07/2012. Ementa: 
AIME. PTN. PEDIDO DE INGRESSO NA CONDIÇÃO DE 
LITISCONSÓRCIO PASSIVO E VISTAS DOS AUTOS. 
INDEFERIMENTO. DESNECESSIDADE DO PARTIDO 
INTEGRAR A AIME NO POLO PASSIVO. ADMISSÃO COMO 
ASSISTENTE SIMPLES. ART. 50 DO CPC . [...]. AGRAVO 
DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Em se tratando de 
ações que se discutam a prática de ilícito eleitoral; não é 
necessária a presença do partidopolítico do candidato 
impugnado no polo passivo da demanda. 55 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
b)   LITISCONSORCIAL: assistente TAMBÉM É TITULAR DA 
RELAÇÃO JURÍDICA com adversário do assistido, 
havendo vínculo com o assistido e com o outro 
demandante. 
!  O assistente litisconsorcial poderá praticar todos os 
atos do processo como se fosse parte autônoma. 
 
Ex.: 
A e B são proprietárias de um imóvel. 
C ingressa com ação reivindicatória apenas contra A. 
B poderá intervir como assistente, pois tem interesse 
jurídico em que uma das partes vença a demanda. 
56 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  Assistente poderá ingressar na ação judicial por meio 
de simples petição, em qualquer momento processual, 
expressando seu interesse na demanda. 
!  O autor e o réu serão intimados para se manifestarem 
em 5 dias, sobre o ingresso do assistente. 
 
 
!  A decisão faz coisa julgada ao assistente. 57 
Autor e o Réu 
CONCORDAM com o 
ingresso do assistente 
Ele ingressa no processo no 
Estado em que se encontra 
Um dos 
demandantes NÃO 
CONCORDA com o 
ingresso do assistente 
Juiz INSTAURA INCIDENTE ao 
processo p r inc ipa l , para 
verificar a juridicidade da 
intervenção, decidindo sobre 
seu ingresso. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
58 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2. OPOSIÇÃO 
2. OPOSIÇÃO (arts. 56 a 61 do CPC/73 – art. 682 a 686 do 
CPC/15) 
Art. 56 do CPC/73. Quem pretender, no todo ou em parte, 
a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, 
poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição 
contra ambos. 
 
Art. 682 do CPC/15. Quem pretender, no todo ou em 
parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e 
réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição 
contra ambos. 
59 
Terceiro REIVINDICA PARA SI, no todo ou em parte, O 
OBJETO DA AÇÃO disputado pelos demandantes. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  É uma verdadeira ação proposta pelo terceiro em face dos 
demandantes da ação principal (autor e réu). 
 
Ex.: 
A disputa com B titularidade de imóvel. 
B e C entendem ser proprietário desse mesmo bem. 
C ingressará no processo nas condições de opoente para 
disputar com as partes originárias (A e B) o domínio do 
imóvel. 
60 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Cuidado! 
 
 
 
 
 
 
 
!  Oposição é facultativa, E O SEU INGRESSO É 
PERMITIDO ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA. 
!  Todavia, existe distinção processual quanto ao 
momento do ingresso do opoente na lide principal. 
Assim: 61 
Oposição é parecida com embargos de terceiro, mas não 
se confunde. 
 
O TERCEIRO ingressa no processo apenas para 
retirar um bem seu que foi indevidamente constritado. 
Na OPOSIÇÃO, o terceiro ingressa para discutir o 
mérito da causa com Autor e Réu. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
 
 
 
 
 
 
 
62 
MOMENTO DO INGRESSO DO OPOENTE NA LIDE 
ANTES DA AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
DEPOIS DA AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
!  Oposição será autuada em 
apenso (é um incidente); 
!  Designará audiência para 
l i t i g a n t e s e o p o n e n t e 
demonstrarem a juridicidade 
do seu direito. 
!  Uma única sentença será 
proferida. 
!  Oposição tramitará em 
autos apartados. 
!  S e r á s u s p e n s o o 
processo principal por 90 
dias, para que haja, nos 
autos apartados, instrução, 
debates e julgamento. 
!  No final reunirá ambas as 
a ç õ e s p a r a j u l g á - l a s 
conjuntamente. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
63 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
3. NOMEAÇÃO À AUTORIA 
3. NOMEAÇÃO À AUTORIA (arts. 62 a 69 – não disposto) 
 
 
!  O Sujeito passivo deverá, na defesa e desde que 
preenchidos os requisitos legais, nomear a autoria aquele 
que praticou o ato inquinado ilegal. 
!  A nomeação à autoria é uma forma híbrida de intervenção 
de terceiro, pois não se pressupõe verdadeiramente a 
existência de um terceiro, mas a substituição do pólo 
passivo da demanda. 
!  Essa substituição recebe o nome de “EXTROMISSÃO 
PROCESSUAL”. 
64 
AUTOR"AJUIZOU"AÇÃO CONTRA PESSOA 
ERRADA 
TEM"QUE"CORRIGIR"O"POLO"PASSIVO"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Existem 2 hipóteses distintas e taxativas para nomeação: 
 
1.  Mero detentor é demandado em nome próprio (clássica 
– art. 62). 
 
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-
lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria 
o proprietário ou possuidor. 
!  Neste caso deverá nomear aquele que for o possuidor ou o 
proprietário. 
!  SOMENTE CABE NAS AÇÕES REAIS. (do art. 1.225 do 
CC – propriedade, servidões, usufruto, anticrese etc.) 
65 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Ex1.: Reinvindicatória em face de locatário este nomeará o 
locador ao autor da ação. 
 
Ex.2: Caseiro e o depositário: 
A invadiu a propriedade de B 
A após invadir, coloca C como caseiro. 
 
B demanda contra C por entender ser ele o invasor. 
C deve nomear A a autoria, já que este praticou o esbulho. 
 
66 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2.  Indenizatória intentadas pelo proprietário ou titular de 
um direito sobre a coisa, quando o responsável pelos 
prejuízos alegar que praticou o ato por ordem ou 
instruções de terceiro. (por analogia – art. 63) 
Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo 
antecedente à ação de indenização, intentada pelo 
proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, 
toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que 
praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de 
instruções de terceiro. 
 
!  Trata-se do mero executor de ordens. 
!  SOMENTE CABE NAS INDENIZATÓRIAS 
 
67 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Ex.1: 
O dono do prédio, e não o habitante, é responsável por sua 
ruína (art. 937 do CC) 
 
Ex.2: 
Réu é demandado por ter praticado um ato ilícito (jogar lixo 
no terreno do vizinho), ele pode nomear à autoria aquele 
que determinou a ordem (seu chefe, por exemplo). 
 
 
68 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Prazo para nomeação à autoria: 
 
!  No prazo de defesa, por meio de petição simples. 
!  O Autor será intimado para se manifestar em 5 dias. 
 
 
 
" Obs.: 
!  Na assistência e na oposição a nomeação é facultativas; 
!  NA NOMEAÇÃO À AUTORIA É OBRIGATÓRIA. 
 
 
69 
Autor ACEITA: deve haver a citação do novo nomeado, 
Autor NÃO 
CONCORDA 
Ou próprio nomeado 
RECUSA nomeação 
o processo tramitará contra o 
nomeante, devolvendo-se o 
prazo para a defesa. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
70 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
4. DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
4. DENUNCIAÇÃO DA LIDE (arts. 70 a 76 ou 
 125 a 129 do CPC/15) 
 
 
 
!  O denunciado será obrigado a ressarcir determinada 
obrigação decorrente de dever seu de garantia. 
!  É isso porque certas pessoas têm obrigações no mundo 
jurídico de reparar danos em processo alheios por vínculos 
legais ou contratuais. 
!  Essa vinculação entre a parte do processo e um terceiro 
pode ser exercida posteriormente, por meio de uma ação 
de regresso. 
71 
A denunciação da lide traz à relação jurídica processual 
um terceiro (denunciado) PARA QUE SE EVITE UMA 
FUTURA AÇÃO DE REGRESSO CONTRA ESTE 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Ex.: 
Réu pagou R$ 1.000,00 numa demanda por acidente de 
carro. 
Ele pode demandar ação de regresso contra a seguradora 
para cobrar o valor que despendeu no processo, porque 
com a seguradora assiste um vínculo jurídico contratual. 
Pergunta-se: Porque esperar por uma demanda regressiva 
se já é possível, por economia processual, colocar o 
terceiro no processo para que ele respondasegundo o 
resultado da lide? 
 
 
72 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
HIPÓTESES DE CABIMENTO DA DENUNCIAÇÃO 
 
!  O art. 70 determina como hipóteses obrigatória, mas a 
doutrina majoritária, entende ser apenas a hipótese do inc. 
I (evicção) ser obrigatória; as demais, não são. 
 
Art. 70 do CPC/73. A denunciação da lide é obrigatória: 
 
Art. 125 do CPC/15. É admissível a denunciação da lide, 
promovida por qualquer das partes: 
 
 
73 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
EVICÇÃO: Art. 70, I CPC/73 ou art. 125 CPC/15: 
 
I./73: Ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a 
coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que 
esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; 
I./15: Ao alienante imediato, no processo relativo à coisa 
cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de 
que possa exercer os direitos que da evicção lhe 
resultam; 
 
" Silvio Rodrigues afirmar que a evicção “resulta sempre 
de uma decisão Judicial” 
" Trata-se da perda da coisa por decisão judicial. 
 
74 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Posse indireta: inc II do art. 70 do CPC/73 – não repetido 
no 2015. 
 
II. ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por 
força de obrigação ou direito, em casos como o do 
usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, 
citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa 
demandada; 
!  A evicção auxilia não só o adquirente pelo domínio, mas 
também pela posse. 
!  Se terceiro pleitear a propriedade daquele que exerce a 
posse, poderá o demandado denunciar a lide. 
Ex.: Locador locou ao locatário imóvel que não lhe 
pertence e não tinha autorização para tanto. 
75 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  Garante daquela posse direta, pois fundada numa relação 
jurídica, é o proprietário ou o possuidor indireto, que 
responde pelos vícios que vier a sofrer o possuidor direto. 
Ex.: 
Proprietário demandará o locatário (que está no imóvel). 
Este locatário denunciará o locador (sub-locou) por 
descumprimento contratual, pois o locador se 
comprometeu a deixar no imóvel o locatário pelo período 
aprazado no contrato e terá, portanto, direito a receber uma 
indenização por quebra de cláusula contratual, visto que o 
imóvel não era dele (estava sub-locando). 
 
76 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Por lei ou contrato. Inciso III do art. 70/73 ou 
 
III/73. àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo 
contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do 
que perder a demanda. 
 
II/15 (inciso II porque o antigo foi suprimido). àquele que 
estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em 
ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no 
processo. 
 
!  É o caso mais comum. 
!  Ocorre todas as vezes em que alguém tiver alguma relação 
jurídica com outrem, imposta por lei ou estabelecida 
convencionalmente, que garante um determinado proveito 
econômico. 
Ex.: Relação seguradora e segurado. 
77 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Pedro demanda contra Túlio por acidente de trânsito. 
Túlio, quando for citado poderá denunciar a lide a 
seguradora, pois assiste com esta um vínculo de garantia. 
 
Momento da denunciação da lide: 
 
!  Poderá ser requerida tanto pelo Autor quanto pelo Réu. 
!  Pelo autor (art. 74/73 – art. 127/15), é na petição inicial. 
!  Pelo réu (art. 75/73 – art. 128/15), no prazo de defesa. 
!  Ambos os casos o denunciado será citado para apresentar 
defesa, e o processo principal ficará suspenso. 
 
 
78 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
79 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
5. CHAMAMENTO AO PROCESSO 
5. CHAMAMENTO AO PROCESSO (arts. 77 a 80 do CPC/73 
ou art. 130 a 132 do CPC/15) 
 
!  Chamar ao processo: 
a.  O devedor, na ação em que o fiador for réu; 
b.  Outros fiadores, quando para a ação for citado apenas 
um deles; 
c.  Todos os devedores solidários, quando o credor exigir 
de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a 
dívida comum. 
80 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  A finalidade do chamamento ao processo: 
a)  alargar o campo de defesa dos fiadores e dos 
devedores solidários, para chamar o responsável 
principal, ou os co-responsáveis ou coobrigados, a virem 
responder pelas suas respectivas obrigações. 
b)  Atender o princípio da economia processual, permitindo 
num mesmo processo se cumularem a ação proposta com 
as ações regressivas que o réu teria contra os co-
responsáveis ou coobrigados. 
81 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  O chamamento ao processo permite ao réu chamar a Juízo 
os co-devedores da obrigação que não foram acionados 
judicialmente pelo autor, a fim de que respondam 
solidariamente pela obrigação. 
Ex.: 
A é credor e tem 4 devedores, B, C, D e E. 
Cada um deve a ele uma saca de café. 
A dívida é solidária, mas 
A cobra apenas de B as 4 sacas. 
B poderá chamar ao processo os demais coobrigados para 
integrar a lide e responder igualmente pela demanda. 
Trata-se de litisconsórcio ulterior, pois surge no curso 
do processo em razão de um fato posterior à 
propositura. 82 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  É modalidade facultativa em razão da economia 
processual, evitando que o réu sucumbente ajuíze, 
futuramente, ação regressiva contra os demais 
coobrigados. 
 
Prazo para o chamamento: 
 
!  Será feito no PRAZO DE DEFESA, a fim de que os 
chamados apresentem contestação no prazo legal. 
!  O feito FICARÁ SOBRESTADO até que todos sejam 
citados. 
 
83 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
84"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
RESPOSTA DO RÉU 
 
85 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
HIPÓTESES DE 
RESPOSTA DO 
RÉU 
EXCEÇÕES 
CONTESTAÇÃO 
RECONVENÇÃO 
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA 
CAUSA 
86 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
CONTESTAÇÃO 
CONTESTAÇÃO 
"
Art. 297do CPC/73. O réu poderá oferecer, no prazo de 15 
dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa, 
contestação, exceção e reconvenção. 
 
Art. 335 do CPC/15. O réu poderá oferecer contestação, por 
petição, no prazo de 15 dias, cujo termo inicial será a data: 
 
 
!  Prazo: 15 dias da juntada do mandado de citação. 
 
 
 
87 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
BENEFÍCIO DE PRAZO 
"
Art. 188 do CPC/73. computar-se-á em quádruplo o prazo para 
contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a fazenda 
pública ou o ministério público. 
 
Art. 180 do CPC/15. O Ministério Público gozará de PRAZO 
EM DOBRO para manifestar-se nos autos, que terá início a 
partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. 
 
Art. 183 do CPC/15. A União, os Estados, o Distrito Federal, os 
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de 
direito público gozarão de PRAZO EM DOBRO para todas as 
suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a 
partir da intimação pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
§ 1º do art. 183. A intimação 
pessoal far-se-á por carga, 
remessa ou meio eletrônico. 
BENEFICIÁRIOS DO PRAZO EM DOBRO 
 
 
 
 
 
89 
Fazenda Pública União 
Estados/DF 
Municípios 
Autarquias 
Fundações 
Correios 
Ministério Público 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  CORREIO por prestar serviço público de serviço postal com 
exclusividade, ela recebe tratamento muito próximo ao das 
autarquias, ou seja, é tratada como se fosse “Fazenda 
Pública”. (STJ AgRg no Ag 418.318/DF). 
 
Prazos: 
 
 
#  Portanto, a Fazenda Pública possui prazo em 
quádruplo para contestação, exceção ou reconvenção. 
# Prazo para FazendaPública ou o MP contrarrazoar é 
simples. Não está abrangido pelo art. 188 do CPC. 
90 
Contestar Quádruplo 
Recorrer Dobro 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA 
MISTA NÃO possuem benefício de prazo, pois não estão 
previstas no art. 188 do CPC (STJ. 2a Turma. AgRg no 
REsp 1.266.098- RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 
23/10/2012). 
!  CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL (exs: 
CREA, CRM, CRO) TEM benefício de prazo, porque 
possuem natureza jurídica de autarquia (AgRg no Ag 
1388776/RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, julgado 
em 07/06/2011). 
91 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  ESTADO ESTRANGEIRO NÃO tem, pois não está previsto 
no art. 188 do CPC. (STJ. 3ª turma. Ag. 297.723. julgado 
em 08/06/2000) 
92 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZO DIFERENCIADO PARA RECURSOS NOS 
TRIBUNAIS SUPERIORES 
 
!  O art. 188 do CPC/73, ou o art. 180 do CPC/15 vale 
também no caso de recursos nos Tribunais Superiores, 
inclusive nos recursos internos no âmbito do STJ e STF. 
(Súmula 116 do STJ: A Fazenda Pública e o MP têm prazo 
em dobro para interpor agravo regimental no STJ). 
93 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZO DIFERENCIADO NAS AÇÕES DE IMPROBIDADE 
 
!  Aplica-se SIM O PRAZO DIFERENCIADO, pois se trata de 
ação de natureza cível (STJ AgRg nos EDcl no Ag 587748 / 
PR). 
FAZENDA FAZENDA PÚBLICA RÉ NA AÇÃO RESCISÓRIA 
 
!  Aplica-se. 
!  Originariamente o prazo fixado pelo relator é de 15 a 30 
dias para que o réu apresente resposta (art. 491 do CPC). 
!  Se a Fazenda Pública for ré, O PRAZO deverá observar o 
art. 188 do CPC, de modo que será ́ fixado ENTRE 60 E 
120 dias (STJ REsp 363.780/RS). 
 
 
 
 
94 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZO DIFERENCIADO NO PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
 
!  NÃO. 
!  O procedimento sumário, tem regra específ ica 
determinando que os prazos serão contados em dobro (art. 
277 do CPC). 
!  Se a Fazenda Pública for a ré ́, o juiz, designará a 
audiência de conciliação a ser realizada no prazo de 60 
dias, citando-se a Fazenda com a antecedência mínima de 
20 dias. 
 
95 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZO PARA LITISCONSORTES ENTRE FAZENDA 
PÚBLICA + PARTICULAR 
 
!  O art. 191 do CPC/73 prevê que, quando os litisconsortes 
tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em 
dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo 
geral, para falar nos autos. 
Art. 229 do CPC/15. Os litisconsortes que tiverem diferentes 
procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão 
prazos contados EM DOBRO para todas as suas 
man i fes tações , em qua lque r j u í zo ou t r i buna l , 
independentemente de requerimento. 
 
 
 
 
96 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  Portanto, 
!  Com o Novo Código de Processo Civil, o prazo da 
FAZENDA PÚBLICA PARA CONTESTAR SERÁ EM 
DOBRO e o do PARTICULAR SERÁ EM DOBRO. 
!  No código de Processo Civil de 1973, era: 
!  Havendo litisconsortes Fazenda Pública + particular, o 
prazo da FAZENDA PÚBLICA PARA CONTESTAR SERÁ 
EM QUÁDRUPLO (60 DIAS) e o do PARTICULAR SERÁ 
EM DOBRO (30 DIAS). (AgRg" no" AREsp" 8.510/ES," Rel." Min."
Benedito"Gonçalves,"Primeira"Turma,"julgado"em"27/09/2011)"
 
 
 
 
97 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRAZOS DIFERENCIADOS NOS JUIZADOS ESPECIAIS 
DA FAZENDA PÚBLICA 
 
!  A Lei nº 12.153/09 dispôs que NÃO haverá prazo 
diferenciado para a prática de qualquer ato processual 
pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive 
interposição de recursos. 
 
!  Tal dispositivo deve-se a celeridade processual dos 
Juizados Especiais"
 
 
 
 
98 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
NA CONTESTAÇÃO DEVE HAVER 
 
!  Obrigatoriedade de qualificação completa do réu (art. 
238, § único do CPC/73 ou 274, parágrafo único do CPC/
15). 
!  Defesa processual (preliminares de mérito): elementos 
capazes de ocasionar a extinção do processo sem 
resolução de mérito. 
99 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
PRELIMINARES DE MÉRITO NA CONTESTAÇÃO 
 
 
100 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
A r t . 3 0 1 d o C P C /
73. Compete-lhe, porém, antes 
de discutir o mérito, alegar: 
Art. 337 do CPC/15. Incumbe 
ao réu, antes de discutir o 
mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da 
citação; 
- inexistência ou nulidade da 
citação; 
Ex.: Réu não foi validamente citado. 
 Não corre prazo para contestação. 
Nulidade absoluta. 
II - incompetência absoluta; II - incompetência absoluta e 
relativa; 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA (matéria de ordem pública) , 
ex.: Competência do juízo. A relativa é objeto de exceção 
(peça autônoma – ex.: continência ou conexão). 
101 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
III - incorreção do valor da 
causa; 
III - inépcia da petição inicial; IV - inépcia da petição inicial; 
!  Em tendo havido contestação, qualquer possibilidade de 
emenda à inicial já precluiu. 
IV - perempção; V – perempção; 
V - litispendência; VI – litispendência; 
 Vl - coisa julgada; VII - coisa julgada; 
PEREMPÇÃO, LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA é um 
pressuposto processual negativo. 
VII - conexão; VIII - conexão; 
102 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Vlll - incapacidade da parte, 
defeito de representação ou 
falta de autorização; 
 
IX - incapacidade da parte, 
defeito de representação ou 
falta de autorização; 
da petição inicial; 
Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de 
autorização: É pressupostos processuais. 
IX - convenção de arbitragem; X - convenção de arbitragem; 
A Convenção de arbitragem resulta em extinção do processo 
sem resolução de mérito. 
X - carência de ação; XI - ausência de legitimidade 
ou de interesse processual; 
CARÊNCIA DE AÇÃO: Art. 267 do CPC/15. Extingue-se o 
processo, sem resolução de mérito: VI - verificar ausência de 
legitimidade ou de interesse processual; 
103 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Xl - falta de caução ou de outra 
prestação, que a lei exige como 
preliminar. 
Xl - falta de caução ou de outra 
prestação, que a lei exige como 
preliminar. 
FALTA DE CAUÇÃO OU OUTRA PRESTAÇÃO, QUE A LEI EXIGE 
COMO PRELIMINAR: Em alguns casos a lei determina que o autor tome 
algumas medidas para que a relação processual seja regularmente 
firmada. 
Ex.: pagamento de custas e despesas especiais, constituição de 
garantias, dentre outros casos. 
 
 
XIII - indevida concessão do 
benefício de gratuidade de 
justiça. 
DEFESA DE MÉRITO 
 
!  É uma resistência ao pedido mediato do autor. 
"
Art. 300 do CPC/73. Compete ao réu alegar, na contestação, 
toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de 
direito, com que impugna o pedido do autor e especificando 
as provas que pretende produzir. 
 
Art. 336 do CPC/15. Incumbe ao réu alegar, na contestação, 
toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de 
direito com que impugna o pedido do autor e especificando as 
provas que pretende produzir. 
 
 
 
 
104 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 303 do CPC/73. Depois da contestação, só é lícito 
deduzir novas alegações quando: 
I.  relativas a direito superveniente; 
II. competir ao juiz conhecer delas de ofício; 
III. por expressa autorização legal, puderem ser formuladas 
em qualquer tempo e juízo. 
 
Art. 342 do CPC/15. Depois da contestação, só é lícito ao réu 
deduzir novas alegações quando: 
I - relativas a direito ou a fato superveniente; 
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; 
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas 
em qualquer tempo e grau de jurisdição.105 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  O réu defende-se dos fatos. 
 
!  F a t o s N Ã O I M P U G N A D O S s ã o t i d o s p o r 
INCONTROVERSOS. 
 
!  O réu deve pedir a improcedência do pedido do autor. 
 
 
106 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
107 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
REVELIA 
Art. 319 do CPC/73. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-
ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. 
 
Art. 344 do CPC/15. Se o réu não contestar a ação, será 
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações 
de fato formuladas pelo autor. 
!  É um fenômeno processual que acarreta a presunção relativa 
de veracidade dos fatos apresentados pelo autor. 
!  Decretada a revelia presume-se a confissão ficta do réu. 
" Confissão ficta - É aquela que, embora não manifestada 
expressamente, é imaginada, deduzida de algum fato ou do 
modo de agir do confidente. Ex.: o não-comparecimento da 
parte acusada para depor, aceitando tacitamente os fatos que 
lhe são imputados. 108 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
REVELIA CONFORME O PROCEDIMENTO ADOTADO 
PARA A CAUSA 
 
RITO ORDINÁRIO: 
 
!  É a ausência de contestação no prazo de 15 dias. 
RITO SUMÁRIO: (NÃO FOI TRAZIDO PARA O CPC/15) 
 
!  Somente será decretada caso o réu falta à audiência, 
conforme dispõe o art. 20, § 2º do CPC/73. 
Art. 20, § 2º Deixando injustificadamente o réu de comparecer 
à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na 
petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar da prova 
dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentença."" 109 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
RITO SUMARÍSSIMO: 
 
!  Juizados Especiais Cíveis, a revelia se caracteriza pela 
ausência do réu em qualquer audiência (art. 20 - 9.099/95). 
 
110 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
EFEITOS DA REVELIA 
!  São classificados em MATERIAIS e PROCESSUAIS. 
1. EFEITOS MATERIAIS (art. 319): 
 
Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão 
verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. 
 
Art. 344 do CPC/15. Se o réu não contestar a ação, 
será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras 
as alegações de fato formuladas pelo autor. 
 
!  Dizem respeito ao direito material objeto do processo, 
dizem respeito à confissão ficta (presumem-se 
verdadeiros). 111 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  Esta presunção de veracidade É RELATIVA pois admite 
outras conclusões conforme conclusões outras de acordo 
com a prova dos autos. 
Ex.: 
Autor pretende indenização por danos materiais mas não 
junta provas contundentes de seus danos. 
Mesmo diante da revelia do réu o juiz poderá julgar 
improcedente a demanda vez que o autor não provou 
adequadamente o fato constitutivo de seu direito. 
 
112 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2. EFEITOS PROCESSUAIS: 
 
!  É a repercussão da revelia no âmbito processual. 
!  São 3 efeitos processuais da revelia. 
 
1.  Ausência de intimação do réu para os demais atos da 
demanda. 
Embora seja revel o réu pode ingressar no feito, 
apresentar provas, recorrer entre outros atos mas não será 
intimado para a prática de tais atos (art. 322 do CPC). 
Exceção é para o revel com advogado nos autos. 
Estes serão intimados pelo Diário oficial (art. 322, § único). 
113 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
2. Julgamento antecipado da lide: 
 
Considerando que os fatos alegados pelo Autor restou 
incontroverso, vez que o Réu não os rebateu. 
 Não há necessidade de o feito se prolongar no tempo pois 
não haverá nenhuma necessidade de produção de provas. 
 O juiz pode julgar antecipadamente a causa. 
 
3.  Possibilidade de antecipação de tutela de um dos 
pedidos quando este restar incontroverso. 
 
Conforme diz o art. 273 §6° do CPC, o Juiz poderá 
antecipar um ou mais dos pedidos cumulados quando 
mostrar-se incontroverso, como ocorre no caso da revelia. 
 114 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
REVELIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - REGRA GERAL 
!  Conforme art. 320, II do CPC ou art. 435, II do CPC/15, 
QUANDO DOS FATOS VERSAREM SOBRE DIREITOS 
INDISPONÍVEIS não induz a revelia. 
 
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 
se: II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
!  s direitos defendidos pelo Estado são qualificados como 
INDISPONÍVEIS, NÃO INCIDE O EFEITO MATERIAL DA 
REVELIA. 
115 
PORTANTO, VIA DE REGRA, AINDA QUE O ESTADO NÃO 
OFEREÇA RESPOSTA, NÃO HAVERÁ A INCIDÊNCIA DO 
EFEITO MATERIAL DA REVELIA. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
REVELIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - EXCESSÃO 
!  Foge a regra do art. 320, II do CPC, QUANDO A FAZENDA 
PÚBLICA CELEBRA CONTRATOS DE DIREITO 
PRIVADO. 
!  Ex.: compra e venda, doação, permuta etc. 
 
Incidem os efeitos materiais da revelia contra o Poder 
Público na hipótese em que, devidamente citado, deixa de 
contestar o pedido do autor, sempre que estiver em litígio 
uma obr igação de dire i to pr ivado f i rmada pela 
Administração Pública, e não um contrato genuinamente 
administrativo. (Informativo 508 do STJ, 6/11/2012) 
116 
PORTANTO, COMO EXCESSÃO, QUANDO A FAZENDA 
PÚBLICA CELEBRAR CONTRATOS DE DIRETO PRIVADO, 
INCIDE O EFEITO MATERIAL DA REVELIA. 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
117 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
RECONVENÇÃO 
Art. 315 do CPC/15. O réu pode reconvir ao autor no mesmo 
processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a 
ação principal ou com o fundamento da defesa. 
 
Art. 343 do CPC/15. Na contestação, é lícito ao réu propor 
reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa 
com a ação principal ou com o fundamento da defesa. 
 
!  É uma ação proposta pelo réu contra o autor no mesmo 
processo. 
!  Trata-se de uma faculdade processual. 
!  É considerado um contra ataque que o Réu formula com 
base no princípio da economia processual. 118 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Ex.: 
João propõe ação contra José cobrando a entrega de 2 
sacas de café que haviam sido avençadas. 
José apresenta CONTESTAÇÃO comprovando que 
entregou as sacas + RECONVENÇÃO cobrando de João o 
valor da entrega, pois não fora efetivada. 
 
 
 contra 
119 
João propõem 
ação 
Contestação de 
José 
Reconvenção 
cobrando valor 
da entrega 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Legitimidade 
!  Só o Réu (RECONVINTE) pode ajuizar reconvenção. 
!  Só o Autor (RECONVINDO) poderá ser demandado. 
" Somente se admite a reconvenção se existir conexão com 
a ação principal ou com a matéria de defesa. 
" Será competência do Juiz da causa principal, visto que são 
julgados na mesma sentença. 
" Não cabe reconvenção no rito sumário, no Juizado 
Especial Cível, nas ações possessórias e no despejo.""
" A reconvenção é autônoma em relação à ação principal. 
" A desistência de uma não acarreta, necessariamente, a 
extinção da outra. 
120 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
121 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
EXCEÇÕES 
EXCEÇÕES 
 
!  INCIDENTE PROCESSUAL destinado à arguição da 
incompetência relativa do Juízo ou impedimento ou 
suspeição do Juiz. 
!  São 3 modalidades: 
a) Incompetência (art. 112 do CPC/73 ou 64 do CPC/15); 
b) Impedimento (art. 134 do CPC ou 144 do CPC/15); 
c) Suspeição (art. 135 do CPC ou 145 do CPC/15). 
!  Não é uma ação, mas de um incidente processual que 
será apresentado sem prejuízo da contestação. 
122 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  As exceções PROVOCAM A IMEDIATA SUSPENSÃO DO 
PROCESSO (arts. 265, III, e 306 do CPC/73). 
 
Art. 265. Suspende-se o processo: 
III - quando for oposta exceção de incompetênciado juízo, da 
câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou 
impedimento do juiz; 
 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
 
 
!  O prazo é de 15 dias do fato que ocasionou a 
suspeição, o impedimento e a incompetência. 
123 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 
Art. 112 do CPC/73. Argúi-se, por meio de exceção, a 
incompetência relativa. 
 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada 
como questão preliminar de contestação. 
 
!  O Réu argui a INCOMPETÊNCIA RELATIVA DO JUÍZO 
(TERRITORIAL) requerendo que os autos sejam remetidos 
para o Juízo competente. 
124 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Reconhecimento de ofício da exceção de incompetência: 
 
!  A INCOMPETÊNCIA RELATIVA NÃO PODE SER 
CONHECIDA DE OFÍCIO. 
Súmula 33 do STJ: A INCOMPETENCIA RELATIVA NÃO 
PODE SER DECLARADA DE OFICIO 
 
!  Exceto se o Juiz verificar em contrato de adesão cláusula 
de eleição de foro nula, pois criada para prejudicar o 
consumidor. 
Art. 112. Par. Único do CPC/73. A nulidade da cláusula de 
eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada 
de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o 
juízo de domicílio do réu. 125 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
Art. 112. Par. Único do CPC/73. A nulidade da cláusula de 
eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada 
de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o 
juízo de domicílio do réu. 
 
Art. 63, § 3º do CPC/15: Antes da citação, a cláusula de 
eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo 
do foro de domicílio do réu. 
 
 
 
126 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA É ARGUIDA NA 
PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO (art. 301, II, do 
CPC/73). 
 
Art. 301 do CPC/73. Compete-lhe, porém, antes de discutir o 
mérito, alegar: II - incompetência absoluta; 
 
Art. 337 do CPC/15. Incumbe ao réu, antes de discutir o 
mérito, alegar: II - incompetência absoluta e relativa; 
 
!  Deve ser por por meio de petição escrita, fundamentada e 
instruída com as provas disponíveis, indicando o Juízo 
competente para conhecimento da causa. 
" Da decisão do incidente caberá agravo. 
" Tem o poder de suspender o andamento do processo 
principal. 
 
 
127 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
 
 
 
 
128 
exceção de 
INCOMPETÊNCIA "
afastamos O ÓRGÃO 
JURISDICIONAL 
exceção de 
IMPEDIMENTO OU 
SUSPEIÇÃO"
Afastamos O JUIZ 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
O IMPEDIMENTO (OBJETIVA): 
Art."134"do"CPC/73."É"defeso"ao" juiz"exercer"as"suas" funções"no"
processo"contencioso"ou"voluntário:"
Art."144"do"CPC/15." "Há"impedimento"do"juiz,"sendo;lhe"vedado"
exercer"suas"funções"no"processo:"
!  Acontece nos casos em que a prova se faz de plano, 
porque a parcialidade do Juiz é inferida desde logo 
Ex.: Juiz foi parte no processo, atuou como advogado da 
causa, é parente de uma das partes etc. 
 
!  Motivo do afastamento do juiz pode ser ele parcial. 
!  Se acolhida a exceção, não se desloca de vara, 
apenas o Magistrado é que é substituído. 
 
 
129 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
A SUSPEIÇÃO (SUBJETIVA) 
Art. 135 do CPC/73. Reputa-se fundada a suspeição de 
parcialidade do juiz, quando: 
 
Art. 145 do CPC/15. Há suspeição do juiz: 
 
!  Ocorrem casos de presunção relativa 
(necessidade de provar a parcialidade), pois não há 
prova documental suficiente (amigo íntimo, inimigo capital 
etc.). 
130 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  As exceções são sempre dirigidas ao Juiz da causa, que 
poderá: 
a)  acolher o impedimento ou a suspeição, enviando os 
autos ao seu substituto legal; 
b)  não acolhe e, nesse caso, dará suas razões em 10 dias 
para o Tribunal. 
 
Prazos das exceções 
!  Exceção - mesmo prazo da contestação (15 dias – art. 
305 do CPC/73 ou 337 do CPC/15 ) 
!  Impedimento e suspeição conta-se de quando houve 
ciência disso. 
" Suspendem o processo (art. 306) 
 
131 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
132 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA 
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA 
 
Art. 261 do CPC/73. O réu poderá impugnar, no prazo da 
contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A 
impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor 
no prazo de 5 dias. Em seguida o juiz, sem suspender o 
processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de 
perito, determinará, no prazo de 10 dias, o valor da causa. 
 
Art. 293 do CPC/15. O réu poderá impugnar, em 
preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo 
autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, 
impondo, se for o caso, a complementação das custas. 
 
!  O valor da causa deverá ser aferido conforme regras dos 
artigos 259 ou 260 do CPC/73 ou 292 do CPC/15. 
133 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
!  É um mero incidente processual e pode ser apresentada 
mediante petição autônoma em qualquer espécie de 
processo judicial (de conhecimento, execução ou cautelar). 
!  NA EXECUÇÃO deve ser suscitada preliminarmente nos 
embargos do devedor e não mediante petição avulsa. 
" O assistente, o litisconsorte, o litisdenunciado, o nomeado à 
autoria, o chamado ao processo e o curador especial 
podem vir a reunir legitimação para tanto, assim também o 
Ministério Público quando funcionar como “custos legis”, 
desde que o principal motivo da sua intervenção seja a 
tutela dos interesses do demandado. 
 134 
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
135"
TEORIA GERAL DO 
PROCESSO 
Ferradoza	
BIBLIOGRAFIA 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
 
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada 
Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do 
processo. 30 ed. Revista, atualizada e aumentada. São 
Paulo : Malheiros, 2014. 
 
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria geral do 
processo. 5 ed. São Paulo : Saraiva, 2009. 
 
 
 
 
 
 
136"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR: 
 
MARLON REIS; colaboradores: Sergio Ferradoza e Dalvan 
tavares. Direito" eleitoral" brasileiro." " Imprensa:" Brasília," Alumnus,"
2012"
 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 20 ed. De 
acordo com a Lei nº 12.736/2012. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil 
esquematizado. 3 ed. rev. e atual. São Paulo; Saraiva, 2013. 
 
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 5° 
ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros Editores, 2001. 
 
 
137"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza	
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual 
Civil: Rio de Janeiro: Forense, 2003. 
 
DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil 
Comparado. CPC/73 para o NCPC e NCPC para o CPC/73: 
São Paulo : Atlas, 2015. 
 
 
138"
 TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza

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