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Transmissão Adrenérgica(1)

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*
UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
UNIDADE – SINOP AEROPORTO
Prof. Especialista:
 Vanessa Bergo Hidalgo Dolce
*
INTRODUÇÃO
 Sabe- se hoje que a transmissão de impulsos nos terminais simpáticos é feita pela Noradrenalina (NOR), liberada a partir de vesículas de armazenamento contida nos terminais neuronais.
 Incluem aqui as catecolaminas como a noradrenalina, dopamina e adrenalina.
 Em parte devido à importância das interações entre catecolaminas endógenas e muitos medicamentos usados para tratamento da hipertensão e distúrbios mentais.
*
RELAÇÃO COM RECEPTORES ADRENÉRGICOS
 Os Simpaticomiméticos ou Adrenérgicos são classificamente divididos em:
 Aminas de Ação Direta – Ação nos receptores adrenérgicos. Exemplos: Noradrenalina, Adrenalina (endógenas) e a Isoproterenol (sintética).
 Aminas de Ação Indireta – Liberadoras de NOR.
 Aminas de Ação Mista – Atuam tanto diretamente nos receptores, quanto promovendo a liberação de NOR. Exemplos: Metaraminol, Efedrina e Dopamina.
*
RELAÇÃO COM RECEPTORES ADRENÉRGICOS
 As ações farmacológicas das drogas adrenérgicas podem ser excitatórias ou inibitórias.
 Essas respostas são mediadas pelos receptores adrenérgicos, classificados como alfa e beta por Ahlquist, em 1948.
 O estímulo alfa-adrenérgico produz efeito excitatório em todos os órgãos providos de alfa-receptores, com excessão da musculatura intestinal que se relaxa.
 A estimulação beta-adrenérgica dá origem á respostas inibitórias, exceto pelo coração.
*
RELAÇÃO COM RECEPTORES ADRENÉRGICOS
 Recentemente, Lands et al., sub-classificaram os receptores beta adrenérgicos em beta-1 e beta-2.
 Os receptores alfa adrenérgicos foram subdivididos em alfa1 e alfa2. 
*
LOCAIS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS
 Receptores Beta-1 e Beta-2:
- Receptores beta-1, predominam no coração, no trato gastrointestinal e no tecido adiposo.
- Receptores beta-2, na musculatura lisa e nas células glandulares. 
*
LOCAIS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS
 Receptores Alfa-1 e Alfa-2:
 
 Receptores alfa-1, refere-se àquele receptor pós-sináptico (dentrito de outro neurônio) presente nos órgãos efetores.
- Receptores alfa-2, estão localizados nos terminais nervosos e são, portanto, pré-sinápticos (axônio de um neurônio). 
*
SENSIBILIDADE DOS RECEPTORES ÁS CATECOLAMINAS
 Alfa-1 Alfa-2 Beta-1 Beta-2
ADRENALINA +++ ++ ++ ++
NORADRENALINA ++ +++ ++ 0 a +
ISOPROTERENOL 0 a + 0 +++ +++
0 = nula + = discreta ++ = moderada +++ = acentuada
*
*
 É secretada pelas glândulas das supra-renais.
 CORAÇÃO
 É um estimulante cardíaco muito potente.
 Possui ação nos receptores beta1-adrenérgicos.
 PRESSÃO ARTERIAL
 Causa elevação da pressão arterial.
 SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 Ansiedade, inquietação e tremores.
ADRENALINA
*
 EFEITOS METABÓLICOS
 Há elevação da glicemia.
 EFEITOS RESPIRATÓRIOS
 Faz broncodilatação.
 ABSORÇÃO, METABOLISMO E EXCREÇÃO
 A adrenalina não é absorvida por via oral, tendo uma rápida absorção pela via intra-muscular, sendo metabolizada pela MAO da mucosa do TGI, e seus metabólitos excretados pela urina.
ADRENALINA
*
 REAÇÕES ADVERSAS
 Podem variar desde simples tremores e palpitações até arritmias cardíacas graves.
 Para o tratamento dessas complicações, deve-se administrar um vasodilatador potente como o nitroprussiato de sódio.
 PREPARAÇÕES COMERCIAIS
 No Brasil, a adrenalina é comercializada na forma de ampolas.
ADRENALINA
*
USOS CLÍNICOS
 Alívio de broncoespasmo: Utiliza-se com freqüência a via subcutânea, na dose de 0,1 a 0,3 ml da solução de 4 em 4 ou 6 em 6 horas.
 Choque anafilático, emprega-se a via intravenosa (seguidos da administração de corticóides injetáveis potentes e anti-histamínicos). 
- Parada cardíaca: A maior emergência da medicina. Utiliza-se a via intracardíaca, injetando-se de 0,5 a 1 ml da solução.
ADRENALINA
*
NORADRENALINA
 Conhecida também por norepinefrina.
 Constitui 20% do conteúdo das catecolaminas adrenais humanas.
 AÇÕES FARMACOLÓGICAS
 É um potente estimulante alfa-1, beta-1 e alfa-2 adrenérgicos, com fraca atuação nos receptores beta-2.
 ABSORÇÃO, METABOLIZAÇÃO E EXCREÇÃO
 Idênticos aos da adrenalina.
 USOS CLÍNICOS
 Hipotensão arterial.
 Não há preparações comerciais no Brasil.
*
 REAÇÕES ADVERSAS
 Necrose no local da injeção intravenosa quando havia extravasamento da solução.
NORADRENALINA
*
ISOPROTERENOL
 É uma catecolamina sintética, obtida por Kozeit em 1940. E desde então é uma droga importante na pesquisa farmacológica relacionada com os receptores adrenérgicos.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
 São derivados da estimulação beta-adrenérgica e, por isso, se fazem particularmente evidentes no coração, nos brônquios, na musculatura lisa esquelética e no TGI.
 Os efeitos cardiovasculares do isoproterenol são comparados com a adrenalina e NOR.
*
 USOS CLÍNICOS
 Asma Brônquica através da inalação da droga, utilizando-se produtos sob a forma de aerossol.
 Parada Cardíaca usa-se exclusivamente a infusão intravenosa.
 REAÇÕES ADVERSAS
 Palpitações nos asmáticos que fazem uso frequente da droga.
 Taquicardia.
 PREPARAÇÕES COMERCIAIS
 Retirada das ampolas no mercado brasileiro, a única disponibilidade farmacêutica no Brasil é o nebulímetro com o nome comercial de Isuprel.
ISOPROTERENOL
*
*
DOPAMINA
 É uma catecolamina endógena.
 É um neurotransmissor central de grande potência.
 Relaciona-se com a fisiopatologia de manifestações neurológicas, envolvida também em algumas doenças mentais (ações dos neurolépticos).
 É uma catecolamina que atua direto nos receptores alfa, beta e dopaminérgicos.
 E atua indiretamente na liberação de noradrenalina nos terminais adrenérgicos (amina de ação mista).
 É degradada pela MAO.
 É hidrossolúvel não atravessa a BHE.
*
 USOS CLÍNICOS
 Hipotensão arterial - droga indispensável nas UTIs
 Deve ser administrada pela Via Intravenosa.
 PRECAUÇÕES
 As doses de dopamina devem ser reduzidas se o paciente se encon- tra sob efeitos de inibidores da MAO, de antidepressivos tricíclicos – por atuarem nos receptores dopaminérgicos (crise adrenérgica aguda – hipertensão induzida).
 PREPARAÇÕES
 No Brasil, está comercializada sob forma de ampolas de 10 ml contendo 50 mg, com o nome comercial Revivan®.
DOPAMINA
*
 Utilizado exclusivamente para hipotensão arterial.
 Suas ações se assemelham às da noradrenalina, pois é um fraco agonista de receptores beta-2. 
 Não apresenta efeitos sobre o sistema nervoso central.
 É absorvido por via oral.
METARAMINOL
*
 O efeito hipertensor do metaraminol dura cerca de 90 minutos após uma dose intramuscular de 5 mg. 
 Pode também ser usado por via intravenosa, diluindo-se 10 a 40 mg em 500 ml de soro glicosado ou fisiológico.
 No Brasil, de uma única preparação comercial é Araminol, em ampolas contendo 10 mg.
METARAMINOL
*
EFEDRINA
 Foi sintetizada em 1927.
 É bem absorvida por via oral. 
 Atua por liberação de NA, mas é também agonista por ação direta em receptores alfa e beta.
 Os efeitos cardiovasculares da efedrina são semelhantes aos da adre- nalina, visto que existe estimulação de receptores alfa e beta-1 por ação direta e por liberação de NA - e de beta-2 - por ação direta.
 Quanto à duração, esses efeitos são 10 vezes superio- res aos da adrenalina. 
 Há broncodilatação por estímulo beta-2, o que faz da efedrina um importante agente terapêutico na asma brônquica, principalmente pela vantagem da administração oral e pela duração do efeito.
 É altamente lipossolúvel atravessa com facilidade a BHE.
*
REAÇÕES ADVERSAS
 Os efeitos colateraisda efedrina referem-se principalmente às suas ações sobre o sistema nervoso central, traduzidas por insônia, agitação, ansiedade, tremores.
 
 E sobre o sistema cardiovascular, manifestadas por palpitações, arritmias e elevação da pressão arterial. 
EFEDRINA
*
 Foi preparada pela primeira vez em 1887, marcante ação no SNC (amina não catecólica).
 AÇÕES FARMACOLÓGICAS
 SNC, Sistema Cardiovascular, Sistema Respiratório.
 USOS CLÍNICOS
 Há poucas indicações terapêuticas, como narcolepsia.
 Em situações especiais quando a obesidade é ameaça iminente à saúde (atualmente proibida industrialização e venda no comércio).
 REAÇÕES ADVERSAS
 Relaciona-se principalmente ao SNC, dependência física, insônia, nervosismo, tremores.
ANFETAMINA
*
ANFETAMINA
MECANISMO DE AÇÃO
 As anfetaminas parecem exercer os seus efeitos por um duplo mecanismo: liberação de NA nos terminais adrenérgicos e ação agonista direta em receptores.
PREPARAÇÕES COMERCIAIS QUE EXISTIAM NO BRASIL
 Inibex e Dualid na dose de 75 mg.
*
CARACTERÍSTICAS DOS SUBTIPOS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS
*
*
BLOQUEADORES ALFA - ADRENÉRGICOS
 Existem desde 1897 por Henry Dale, conseguiu reverter o efeito pressor das adrenais.
 PRAZOSINA
 É uma droga alfa-bloqueadora na terapêutica da hipertensão arterial.
MECANISMO DE AÇÃO
 A prazosina antagoniza os efeitos da adrenalina e da noradrenalina.
 AÇÕES FARMACOLÓGICAS
 Reduz a Pressão Arterial.
*
USOS CLÍNICOS
 A prazosina como segunda ou terceira droga no tratamento da hipertensão arterial comumente associada a um beta-bloqueador ou a um diurético ou a ambos.
 Possui propriedades vasodilatadoras.
 Possui tempo de ação de 8 a 12 horas.
 As doses variam de 2 a 20 mg ao dia, dependendo a gravidade do caso.
 Recomenda-se iniciar com doses de 1 a 2 mg ao dia, fazendo acréscimos semanais se necessário.
BLOQUEADORES ALFA - ADRENÉRGICOS
*
REAÇÕES ADVERSAS
 Logo após a introdução da prazosina na Inglaterra, em 1974, o Comitê de Segurança de Drogas recebeu relatos de episódios de perda de consciência em pacientes que faziam uso da droga.
 Essa reação adversa surgia 30 a 90 minutos após a ingestão do primeiro comprimido de 2 mg de prazosina em, pelo menos, 1 % dos pacientes.
 Vários autores descreveram, a seguir, hipotensão arterial inicial acentuada, associada pelo uso da prazosina. 
 Esse efeito colateral é conhecido pelo nome de fenômeno da primeira dose. Estudos subseqüentes indicaram que, se a dose inicial de prazosina fosse reduzida para 0,5 mg, tomada à noite, ao deitar-se, o fenômeno da primeira dose poderia ser evitado.
 Outros efeitos menos freqüentes tem sido, tonturas cefaléias, náuseas, vômitos, aumento do número de micções.
PREPARAÇÕES COMERCIAIS
 Minipress®, em comprimidos de 1,2 a 5 mg.
BLOQUEADORES ALFA-ADRENÉRGICOS
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BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS
 O termo beta-bloqueador deve ser reservado exclusivamente àquelas substâncias que demonstraram antagonismo específico ao estímulo beta, endógeno ou exógeno. 
 Todos os beta-bloqueadores inibem competitivamente os efeitos das catecolaminas no local do receptor beta. 
 Uma das classificações dos beta-bloqueadores é a sua cardioseletividade.
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BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS
FARMACOCINÉTICA
 Embora os beta-bloqueadores sejam integralmente absorvidos quando administrados por via oral. 
 O fígado é o principal responsável por essas variações, especialmente quando o bloqueador é rapidamente metabolizado na primeira passagem.
 
É esse fenômeno que explica o porquê de o propranolol, por exemplo, ter efeito substancialmente mais potente quando é dado por via intravenosa. 
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BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
CORAÇÃO
 Controla batimentos cardíacos, reduzindo a velocidade de condução do estímulo.
 VASOS SANGUÍNEOS
 Inibindo a atividade beta-2, os beta-bloqueadores aumentam o tônus arteriolar.
 Potencializam o efeito vasoconstritor da adrenalina e noradrenalina e bloqueiam a ação vasodilatadora do isoproterenol.
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BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
BRÔNQUIOS
 Causam broncoconstrição para os não seletivos.
 Em asmáticos, são comuns os ataques desencadeados pelo uso de beta-bloquadores.
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BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS
CARDIOSELETIVOS
 Metoprolol (Selozok), Atenolol (Atenol).
NÃO CARDIOSELETIVOS
 Propanolol (Inderal), Pindolol (Visken), Sotalol (Sotacor).
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