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ATPS ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 5º semestre

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ANHANGUERAEDUCACIONAL
FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS - FAC 4
Curso Administração 
5ª Série
ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Professor: Jairo 
	
 
CAMPINAS
2016
Alunos Participantes: 
Bruno Moreno Thomé Ribeiro 				RA: 8069827558
Denis Aparecido Marques De Souza 			RA: 8403107289
Jessica Thalita Da Silva 					RA: 8412160171
Robson Parcial Da Silva 					RA: 8408145269
ATPS- ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
Atividades práticas supervisionadas apresentada ao curso de Administração de Empresas da Etapa 1 e 2.
Prof. Jairo
CAMPINAS
2016
SÚMARIO
Introdução__________________________________________________________04
Desenvolvimento – Etapa 1_____________________________________________05
Desenvolvimento – Etapa 2_____________________________________________09
Conclusão _________________________________________________________ 18
Referências Bibliográficas _____________________________________________ 20
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar as etapas 1 e 2 ATPS da disciplina de Estrutura de Análise e demonstrações financeiras, demonstrando temas importantes para o nosso aprendizado e a necessidade do uso das contas nas empresas.
No atual cenário de negócios existem grandes desafios que pertencem à gestão empresarial. As empresas buscam de modo intensivo, os meios para reagirem às constantes mudanças ambientais adequando o planejamento de suas atividades. O grande problema é que várias empresas têm dificuldades em se adaptar a um novo cenário. Diante disso, por vezes, adquirirem novos conceitos e técnicas de gestão. 
Iniciando com uma análise global, sua forma de atuação, destacando a natureza atual de suas atividades da organização, informações sobre o porte da empresa, número de colaboradores, visando também às disciplinas cursadas.
Este estudo mostrará a importância do desenvolvimento da gestão para obter bons resultados, assim como identificar a contribuição de mão de obra qualificada. Para que desta forma valorizem a qualidade dos produtos e serviços prestados e também as pessoas que o produzem. O objetivo deste estudo é realizar a análise e interpretação das demonstrações financeiras, através de um exame minucioso das contas, realizando comentários acerca da situação de liquidez da empresa estudada; descrever áreas de decisões da administração financeira e suas atribuições; elaborar um planejamento da empresa estudada e apresentar dados estatísticos em áreas da organização.
O relatório foi elaborado a partir das observações dos autores, na empresa Natura, com o objetivo de levantar informações relevantes. A metodologia utilizada para a elaboração do projeto baseia-se em observação nas atividades estudadas e pesquisa documental fornecida pela organização.
 
ETAPA 1
PASSO 1 e 2 
A estrutura padrão das demonstrações financeiras, e o significado de cada item patrimonial e de resultado dentro desses relatórios. Conheceremos duas técnicas de análise das demonstrações financeiras: Vertical e Horizontal, e os detalhes das demonstrações financeiras, (Balanço Patrimonial e DRE), com resultados apurados. 
Resumo: Estrutura das Demonstrações Financeiras
O nosso grupo compreende que a contabilidade vem se tornando o principal caminho de ligação de informações entre a empresa e o mundo externo, vem evoluindo cada dia mais, com objetivo de informar os usuários sobre as mudanças no patrimônio das entidades. 
Estrutura do ativo e do Passivo
Os bens e direitos que a empresa tem são representados pelo ativo que se divide em 3 grupos: Circulante, realizável ao longo prazo, e permanente. O ativo de curto prazo é mais importante, tem maior liquidez, é usado para garantir o pagamento de despesas. Já imobilizado mostra só o volume de recursos que continuam mais tempo na empresa. 
Passivo são as obrigações exigíveis da empresa, tem prazos diferentes para pagamento das dívidas, é dividido em 3 grupos: Circulante, exigível á longo prazo, e patrimônio liquido.
O ativo é sempre parecido com o passivo, os recursos que a empresa tem nos ativos são financiados por recursos do Passivo. A empresa é financiada por Recursos de terceiros e Recursos Próprios. Quando os recursos de terceiros são maiores, há um risco para a empresa, pois passa a trabalhar mais com recursos de terceiros do que com seus próprios.
Demonstrações de resultados:
Receitas são fontes de recursos, as despesas e custos são aplicações. A demonstração de resultado mostra a soma dos valores do período, somam-se as receitas e diminuem-se as despesas, tendo o resultado, seja ele lucro ou prejuízo. Quanto maior forem os lucros da empresa, melhor poderá investir nos seus ativos usando seus próprios recursos. As demonstrações financeiras podem ser divididas em: Demonstrações Primárias (Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado), Demonstrações Secundárias (Principalmente a Demonstração de Origens e Aplicação dos Recursos), Métodos de Análise: (Horizontal e Vertical) e Índices: (Grandezas relativas construídas a partir dos números (Demonstração Primária)). O objetivo da análise pode se referir ao passado, presente ou futuro em termos de atuação da empresa, ainda que os dados contábeis se refiram a acontecimentos passados, podem-se usar os mesmos para lançamento futuro. 
Liquidez e Capital de Giro
A rapidez com que o ativo se transforma em dinheiro é chamada de Liquidez, quando muito procurados tem maior liquidez, um exemplo são as aplicações financeiras, é um direito de recebimento imediato. O capital de giro é usado para comprar estoques, financiar vendas aos clientes, caso haja sobras é usado em aplicações. A empresa irá manter sua situação de liquidez usando estes recursos para pagar dívidas. 
Capital Próprio e Capital de terceiros
O capital próprio é representado pelo patrimônio liquido recursos dos sócios, mas estão sendo usados na empresa. Quanto maior os recursos próprios, menor será a precisão de depender do capital de terceiros. Recursos de terceiros são as dívidas de curtos e longos prazos mostradas no Passivo (Circulante Exigível). Têm duas formas: Recursos Naturais (Naturais da atividade normal e operacional da empresa) e Recursos Não Operacionais (Recursos adicionais que a empresa busca para suprir suas necessidades de financiar ativos ou pagar despesas, uma vez que suas fontes naturais não foram suficientes).
Tipo de balanço 
A Legislação societária é o tipo mais comum, usado por todas as empresas LTDA. e S.A. de Capital Fechado. As empresas apresentam seus Balanços com valores nominais de cada período do balanço. As empresas de capital aberto (S.A) devem publicar seus balanços atualizando os valores para moeda da data do ultimo balanço. Qualquer variação será real.
Análise Vertical e Horizontal
São técnicas para analisar as demonstrações financeiras. Não existe lei para definir o uso ou forma para apurar as Analises vertical e horizontal, só existem métodos aprovados pelo mercado financeiro mundial. As Características mais importantes das Análises são as comparações de valores de um período com valores apresentados em períodos anteriores para mostrar crescimento ou decrescimento. A análise vertical auxilia na avaliação da estrutura das demonstrações financeiras e dá detalhes da evolução de cada conta em relação ao total do ativo, passivo, patrimônio líquido e DRE. Comparam percentuais dentro de um período.
A análise horizontal nos dá informações que nos permite verificar a evolução dos elementos do BD e da DRE de um determinado período. Chamamos de numero índice a relação existente entre o valor de uma conta em uma determinada data e o valor obtido na data ou ano-base. Às vezes uma conta pode ter um crescimento grande, mas representar pouco no balanço, então o crescimento talvez não afete muito na empresa. Por isso, as duas análises se completam e devem ser usadas.PASSO 3 e 4
Análises Vertical e Horizontal 
Relatório Final sobre a situação da empresa Natura Cosméticos S.A
De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Natura Cosméticos S.A em 2012 e 2013, utilizando a análise vertical e horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir um relatório destacando as seguintes informações.
A Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um crescimento de 3,3%, em comparação a 2012, atingindo R$ 1.415.996,00 milhões na análise horizontal. 
Nos custos das mercadorias vendidas houve um aumento de R$ 1.868.045,00 (29,4%) em 2012 para R$ 2.089.785,00 (29,8%) em 2013 na análise vertical, e considerando a análise horizontal o aumento foi de 11,9 % em 2013. 
Na receita bruta da Companhia apresentou uma diminuição de R$ 4.477.624,00 (70,6%) em 2012, contra R$ 4.920.526,00 (70,18%) em 2013, pois na análise vertical o valor de cada conta é dividido pelo valor da receita líquida de cada período. Já na análise horizontal o aumento foi de 9,9% em 2013, pois faz consideração do valor do ano base dividido pelo exercício anterior de cada conta correspondente. 
Nas despesas operacionais houve um aumento de R$ 3.106.924,00 (49%) em 2012 para R$ 3.504.530,00 (55%) em 2013, já na análise horizontal verificamos que o total das despesas operacionais cresceu 6%.
O total do patrimônio líquido da empresa em 2012 representava R$ 1.287.435,00 (24%) do total do passivo, diminuindo para R$ 1.145.637,00 (18,3%) em 2013. Na análise horizontal o crescimento foi de (89 %). Podemos ressaltar que a empresa obteve uma diminuição no capital de terceiros no curto prazo, um aumento no longo prazo e no seu imobilizado. Devido a esta mudança a empresa deixou de investir em seu ativo circulante (capital de giro) e aumentou seu ativo permanente e obteve mais dividas no longo prazo. 
Através da comparação dos resultados dos períodos apurados, entre os valores percentuais do ano apresentado e do ano anterior, da análise vertical e horizontal é possível conhecer a situação econômica e financeira da empresa. Recomenda-se sempre a utilização das duas análises, pois ambas se complementam, facilitando a identificação dos pontos frágeis.
ETAPA 2
PASSO 1
Sem dúvida, a utilização mais tradicional da contabilidade refere-se a análise de desempenho, medido pelo balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício, além de outras demonstrações auxiliares.
Não se avalia o desempenho de uma gestão apenas pelo resultado líquido do exercício (seja este lucro ou prejuízo), mas por uma série de componentes, indicativos da operação do negócio.
Tais indicativos se baseiam em “índices financeiros”, que nada mais são que fórmulas objetivas, medindo determinadas características da gestão.
Apresentam-se, a seguir, os principais índices financeiros. As siglas utilizadas são:
AC – Ativo Circulante
AP – Ativo Permanente
REOB – Receita Operacional Bruta
ROB – Resultado Operacional Bruto
ROL – Receita Operacional Líquida
PL – Patrimônio Líquido
PC – Passivo Circulante
ELP – Exigível a Longo Prazo
 ÍNDICES DE RENTABILIDADE
GIRO DO ATIVO = REOB / Ativo Total
 
Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho de vendas e/ou uma boa administração dos ativos.
MARGEM LÍQUIDA = Resultado Líquido / ROL
 
Utiliza-se este índice para avaliar a desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Obviamente, quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem.
 
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO = Resultado Líquido / (PL Médio – Resultado Líquido)
A remuneração do Patrimônio Líquido, representando os recursos dos donos, é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior a taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório. Espera-se que qualquer negócio tenha um desempenho mínimo de 50% superior a taxa de aplicação financeira. Desta forma, se a taxa (líquida de impostos) de aplicação, ao ano, corresponde a 14%, então se espera um retorno mínimo sobre o PL de 21%.
Nota: para as empresas que creditam TJLP sobre o PL a seus sócios, acionistas ou titulares, o respectivo valor deve ser adicionado ao resultado, para composição da rentabilidade.
 
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
 
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS = (PC + ELP) / Ativo Total
 
Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
Uma participação próxima a 1 denota insolvência e extrema dependência de terceiros. O ideal é que esta participação seja igual ou inferior a 0,6.
 
ENDIVIDAMENTO Em CURTO PRAZO = PC / (PC + ELP)
 
Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma regra geral para determinar qual o ideal para este índice, mas quando menor for o mesmo significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos existentes.
 
IMOBILIZAÇÃO DO PL = AP / PL
 
Reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é recomendáveis.
 
IMOBILIZAÇÃO SOBRE RECURSOS NÃO CORRENTES = AP / (PL + ELP)
 
Uma variante do índice anterior. Avalia qual o nível de imobilização em relação aos recursos próprios e de terceiros de longo prazo. Quanto maior o índice, maior a imobilização.
 
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
 
LIQUIDEZ GERAL = (AC + RLP) / (PC + ELP)
 
Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
 
LIQUIDEZ CORRENTE = AC / PC
 
Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
		 
LIQUIDEZ SECA = (AC – Estoques) / PC
 
Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
 
ÍNDICES DE REALIZAÇÃO FINANCEIRA
 
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR) = Média de Clientes x 365/REOB
 
Mede em quantos dias há o recebimento das receitas de vendas.
 
PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) = Média de Estoques x 365/Custos das Vendas
 
Avalia o “giro” dos estoques, em dias.
 
PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) = Média de Fornecedores x 365/Compras
 
Indica em quantos dias há o pagamento das compras efetuadas.
 
CICLO DE CAIXA = PMR + PME – PMC
 
Evidencia em quantos dias os recursos aplicados nas atividades operacionais demoram a retornar ao caixa. Quanto maior o ciclo, maior a necessidade de capitais para manter as atividades.
PASSO 3
Estrutura
Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento)
CAPITAL DE TERCEIROS x100
 PASSIVO TOTAL
2012
4.069.282 x100 = 75,97 %
5.356.718
2013
5.080.071 x100 = 81,30 %
6.248.321
Composição do Endividamento 
PASSIVO CIRCULANTE x100
 CAPITAL DE TERCEIROS
2012
2.414.712 x100 = 59,34 %
4.069.282
2013
2.326.840 x100 = 45,80 %
5.080.071
Imobilização do PL
INVESTIMENTO+ IMOBILIZADO+INTANGÍVEL x100
PL
2012
1.240.634 x100 = 96,36 %
1.287.436
2013
1.916.990 x100 = 164,1%
1.168.250
Imobilização dos recursos não correntes
INVESTIMENTO+ IMOBILIZADO+INTANGÍVEL x100
PL + ELP
2012
1.240.634 x100 = 42,17 %
2.942.006
2013
1.916.990 x100 = 48,88%
3.921.481
Liquidez
LIQUIDEZ SECA 
(AC – Estoques) 
PC
2012
4.194.480- 700.665 = 1,45 
2.414.712
2013
2.915.830-799.521 = 0,90 
2.326.840
LIQUIDEZ CORRENTE 
AC
PC
2012
4.194.480= 1,73 
2.414.712
2013
2.915.830= 12,3 
2.326.840
 
LIQUIDEZ GERAL 
(AC + RLP)
(PC + ELP)
20124.194.480= 1,43 
2.942.006
2013
2.915.830 = 0,74 
3.921.481
Rentabilidade 
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Resultado Líquido
(PL Médio – Resultado Líquido)
2012
 874.376 = 2,11 
1.287.436 -874.376
2013
 847.806 = 2,65 
1.168.250 -847.806
PASSO 4
Procedida a Análise por Índices sobre o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado da companhia Natura Cosméticos S/A nos período 2012 e 2013, constatou-se que:
Analisando o índice de Liquidez Seca, constatou-se nos períodos 2012 e 2013 a referida entidade tem condições de honrar com suas obrigações no momento que é retirado os estoques para quitar com as obrigações em curto prazo. Ainda cabe salientar que no ano de 2013 o referido índice teve um acréscimo percentual que representa 1,45 %.
 Observando o índice de Liquidez Corrente, a companhia demonstrou ter condições de honrar seus compromissos em curto prazo. Além disso, foi possível analisar que entre os períodos 2012 e 2013 houve uma elevação percentual no referido índice de 10,57%, o que representa uma melhoria para a entidade.
Utilizando o índice de Liquidez Geral, a companhia demonstrou não ter condições de honrar suas obrigações de longo prazo. Dessa forma, a referida companhia deverá buscar itens para melhorar o seu rendimento nos seus valores de Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo. Ainda vale salientar que do período de 2012 para 2013 o índice citado teve um acréscimo de 0,69%, o que é bastante positivo para a companhia.
.
CONCLUSÃO
Com relação as análise vertical e horizontal realizadas no Balanço Patrimonial da Natura Cosméticas S/A, notou-se que a empresa possui mais recursos em curto prazo. Entretanto, observou-se que o percentual do ativo circulante está em declínio. Referindo-se ao passivo observou-se que a companhia possui mais obrigações em longo prazo. Porém o passivo circulante está elevando-se. Além disso, notou-se que o Patrimônio Líquido é o item de menor representação do Passivo.
Procedida à análise vertical e horizontal na Demonstração de Resultado da companhia Natura, foi observada que o lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social no ano de 2012 correspondia a 6,7% da Receita Líquida e no ano seguinte teve uma redução de 5,8%. Enquanto que o Lucro Líquido representava 13,8% da Receita Liquida em 2012 e decresceram 12,1% no ano seguinte. 
Com base na análise de dados realizada na Natura Cosméticos S/A observando os índices de liquidez foi verificado que a empresa não tem condições de honrar com suas obrigações de longo prazo. Entretanto, foi observado que a empresa possui recursos em curto prazo suficientes para pagar suas obrigações a curto prazo, exceto quando analisado isoladamente o índice de Liquidez Imediata que mostra que a companhia não terá condições de honrar suas obrigações a curto prazo, utilizando somente o disponível. 
De acordo com as análises dos índices econômicos e financeiros da empresa Natura em referência aos anos 2012 e 2013, bem como a interpretação da análise horizontal do Balanço Patrimonial, da DRE, do Método Dupont, Termômetro de Insolvência e o Ciclo Operacional e Financeiro, apresentamos um relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução da saúde econômica, financeira e patrimonial da empresa no período citado acima destacando as seguintes informações:
Através dos cálculos efetuados pelo Método Dupont, foi identificado à potencialidade de enriquecimento da empresa no futuro. Pois neste caso o retorno sobre o ativo do ano 2012 ficou em 15,33% e no ano de 2013 em 6,60%, teve um a queda de 8,73%, observando uma eficiência do patrimônio total da empresa, que no último ano foi de 54,12%, devido ao aumento da conta de receitas líquidas que foi de 21,09% de um ano para o outro.
No Termômetro de Insolvência método criado por Stephen Charles Kanitz em 1974, diz que as empresas com índice de 1 a 5 estão bem (solventes), as empresas com índices de -3 a 0 estão a caminho da falência (penumbra) e por fim abaixo de - 4, está mal (Insolvência) próxima a falência. Portanto a partir dos índices calculados, a empresa, demonstrou estar bem, pois apresentou um índice de 3,73 em 2012 e no ano de 2013 houve um aumento 3,53% , ou seja, um fator maior que zero, demonstrando menores riscos de quebra e falência. Esse aumento ocorreu devido o crescimento de 5,6 % do seu lucro líquido de um ano para o outro. E os seus índices de liquidez de curto, médio e longo prazo, tiveram uma eficiência por arcar com todas as suas dívidas e ainda lhe restar recursos para investimentos futuros, mesmo a empresa apresentando um aumento de suas obrigações.
Na análise do Ciclo Operacional e Financeiro da empresa verifica se com os cálculos e análises o tempo entre a compra de matéria prima e recebimento de vendas em 2012 foi de 237 dias e em 2013 de 255 dias. Caso ela possua recursos do no seu capital circulante líquido terá folga financeira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Texto sobre Administradores:
www.administradores.com.br 
Texto sobre Recursos Humanos:
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-conceito-de- administracao-de-recursos-humanos/49489/
Texto sobre Demonstrações Financeiras:
http://www2.dupont.com/Brazil_Country_Site/pt_BR/assets/downloads/demonstracao_financeira_2011.pdf

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