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Apostila de Montagem e Manutenção

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CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA 
 
Aluno: 
Periodo do curso:
SUMÁRIO 
História Da Informática ................................................................. 3 
O Início da Era da Computação....................................................... 3 
Computadores De Primeira Geração ................................................ 3 
Computadores De Quinta Geração .................................................. 6 
Classificação Dos Computadores .................................................... 6 
Arquitetura e Organização de Computadores Modernos ...................... 7 
Placa Mãe ou Mother Board ............................................................ 8 
Componentes da Placa Mãe............................................................ 8 
SUPER I/O .................................................................................. 9 
Portas para dispositivos externos .................................................... 9 
Baterias ...................................................................................... 9 
Barramentos ............................................................................... 10 
Memória ..................................................................................... 12 
Uso Da Memória Em Um Computador .............................................. 12 
Memória ROM .............................................................................. 12 
Memória RAM .............................................................................. 13 
Comparação de desempenho e aspecto físico .................................... 15 
BIOS ......................................................................................... 15 
Memória De Configuração CMOS .................................................... 15 
Mensagens De Erro Mais Comuns Do CMOS ...................................... 16 
POST (Power-On Self-teste) Auto-teste ao ligar ................................ 16 
SETUP (Configuração) ................................................................... 16 
Processadores ............................................................................. 17 
Características Do CPU .................................................................. 18 
Memória Cache ............................................................................ 19 
Encapsulamento .......................................................................... 20 
Tabela De Referência De Processadores ........................................... 21 
Cronologia dos Processadores ........................................................ 26 
Tecnologia De Processadores ......................................................... 28 
Diferenciando visualmente os processadores Athlon XP ...................... 29 
Placas de Expansão ...................................................................... 29 
Disco rígido ................................................................................. 31 
Gabinete ..................................................................................... 35 
Fontes de Alimentação .................................................................. 36 
Eficiência das fontes de alimentação ................................................ 40 
Conectores Das Fontes De Alimentação ........................................... 40 
Tipos de Fonte de alimentação ....................................................... 42 
Dispositivos De Proteção ............................................................... 45 
Por que desmontamos um PC? ....................................................... 45 
Erros comuns na montagem dos microcomputadores ......................... 49 
Módulo Instalação e Configuração ................................................... 50 
Instalando o Sistema Operacional Windows ...................................... 53 
Principais Comandos no DOS ......................................................... 54 
Relatório de checagem de microcomputadores .................................. 56 
Módulo manutenção preventiva e corretiva ....................................... 56 
Faxina no microcomputador ........................................................... 51 
Dicas De Otimização Do Sistema Windows ...................................... 59 
Fluxograma de resolução de defeitos apresentado ............................. 62
 
 
3 
 
História Da Informática 
 
O ábaco é um instrumento de cálculo, formado por 
uma moldura com bastões de ferro dispostos no 
sentido vertical. Cada bastão contém dez bolas 
móveis, que podem ser movidas para cima e para 
baixo. Assim, de acordo com o número de bolas 
na posição inferior, temos um valor representado. 
Pode haver variações, como na figura ao lado, 
onde se fazem divisões na moldura e o número de 
bolas é alterado. 
 
 
 
Em 1890, Hermann Hollerith percebeu que levaria muito tempo para apurar o censo dos 
EUA, pois levaria quase o tempo em que começaria o censo seguinte. Procurou aperfeiçoar 
o método de leitura de cartão terminando assim a apuração em tempo recorde. 
 
 
O Início da Era da Computação 
 
Hollerith fundou então uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company 
devido aos resultados obtidos com a apuração do censo, associou-se em 1914 com duas 
outras empresas, e formou a Computing Tabulation Recording Company onde em 
1924, tornou-se 
a IBM - Internacional Business Machine. 
As máquinas mais complexas começam a ter um grande avanço a partir de 1930, quando 
é anunciada a era moderna de computador. 
Em 1937, George Stibitz constrói e sua cozinha um Somador Binário. Com o a 
necessidade de cálculos balísticos rápidos durante a segunda guerra mundial, houve 
grande avanço nos projetos de máquinas com mais precisão para uso nas indústrias 
bélica, surgindo em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na 
Universidade de Havard, com ajuda financeira da IBM que investiu neste projeto 
aproximadamente US$500.000,00), era o projeto de um computador que usava sistema 
decimal chamado de MARK I. 
Algumas características deste computador. 
• 760.000 peças 
• 800 km de fios 
• 420 interruptores para controle 
• Realizava uma soma em 0,3 s 
• Realizava uma multiplicação em 0,4 s 
• E uma divisão em cerca de 10 s 
Modelo de Ábaco 
 
 
4 
 
Mark I - 1943 com seus 420 interruptores que eram ajustados manualmente para que os 
valores fossem introduzidos. Diferente do avanço tecnológico atual este computador fez 
cálculos matemáticos na universidade durante 16 anos, apesar de já ter sido construído a 
partir de um projeto já ultrapassado. 
Em 1941, na Alemanha Konrad Zuse criou dois modelos de teste, o Z1 e o Z2 e em 
seguida construiu o computador Z3 que era controlado por um programa e era baseado 
em sistema binário, além de ter tamanho e custo menor que o MARK 1. 
 
O passo seguinte de Zuse foi construir o Z4, que foi utilizado na solução de problemas de 
engenharia de aeronaves, para projetos de mísseis. Zuse também criou outros 
computadores utilizados para quebrar os códigos secretos utilizados pelos ingleses na 
comunicação durante a guerra. 
 
 
Computadores De Primeira Geração 
Alan Turing em 1943 chefiou um projeto que colocou em operação várias máquinas com 
mais avanço tecnológico, pois no lugar de reles 
eletromagnético foi utilizado válvulas eletrônicas, 
um exemplo foi o COLOSSUS, um computador 
que utilizava cerca de 2.000 válvulas. 
 
COLOSSUS – 1943 Criado para quebrar códigos 
alemães ultra-secretos O Colossus trabalhava com 
símbolos perfurados numa argola de fita de papel, 
que era inserida na máquina de leitura 
fotoelétrica, comparando a mensagem cifrada com 
os códigos conhecidos até encontrar uma 
coincidência. Ele processava 25.000 caracteres 
por segundo. 
 
Em 1945, JohnVon Neumann delineia os 
elementos críticos de um sistema de computador.Em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic 
Numerical Interpreter and Calculator, "Computador e Integrador Numérico 
Eletrônico", que foi projetado para fins militares, pelo Departamento de Material de Guerra 
do Exército dos EUA, na Universidade de Pensilvânia. Nascia assim o primeiro computador 
digital eletrônico de grande escala e foi projetado por John W. Mauchly e J. Presper 
Eckert. 
 
O Eniac iniciou seu funcionamento em 1946 e foi desativado em outubro de 1955. 
Características do ENIAC: 
• Totalmente eletrônico 
• 17.468 válvulas 
• 500.000 conexões de solda 
• 30 toneladas de peso 
• 180 m² de área construída 
• 5,5 m de altura 
• 25 m de comprimento 
• 2 vezes maior que MARK I 
• Realizava uma soma em 0,0002 s 
• Realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos 
Porem um problema surgiu com o uso de uma grande quantidade de válvulas, pois 
trabalhando com uma taxa de 100.000 pulsos por segundo a probabilidade de uma válvula 
falhar era de 1,7 bilhões por segundo, sem contar com o aquecimento que podia chegar a 
 
 
5 
 
67o C, mesmo com os ventiladores ligados. Então foi implementado o mesmo 
conceito dos órgãos eletrônicos que trabalhavam com válvulas que funcionavam 
com uma tensão menor, reduzindo estas falhas para 1 ou 2 por semana. 
 
Em 1952 o transistor é inventado pela Bell, e passou a ser o componente 
básico na fabricação dos computadores, pois tinham as seguintes vantagens 
sobre as válvulas: 
 
 
• Aquecimento mínimo 
• Pequeno consumo de energia 
• Mais confiável e veloz do que as válvulas 
 
O termo vem de transfer resistor (transferência de resistência), como era 
conhecido pelos seus inventores. 
No mesmo ano na Filadélfia é criado o computador UNIVAC, Universal 
Automatic Computer, que foi destinado ao uso comercial, armazenava 
dados que recebia de uma fita magnética de alta velocidade ao invés de 
carões perfurados. 
 
 
UNIVAC – 1952 
Usado para prever resultados da eleição presidencial. Outra inovação 
foi feita por Grace Hopper, pioneira no processamento de dados que 
criou o primeiro compilador e ajudou na criação de duas linguagens de 
programação. 
Em 1954 a IBM constrói o primeiro computador produzido em serie, o 
650 e a Texas Instruments descobre uma forma de produzir 
transistores de cristais isolados de silício com custo baixo. 
 
Em 1955, a Bell Laboratories constrói o primeiro computador 
totalmente transistorizado, o TRADIC. 
 
TRADIC - 1955 
Em 1959 é criado o CI - Circuito Integrado. 
Os primeiros computadores com circuito integrado foram criados pela Burroughs, em 
1968, e tinham o nome de B2500 e B3500. 
UNIVAC 
 
 
6 
 
 
 
1968 - primeiro computador com circuito integrado 
 
 
 
Em 1960, a IBM lança o IBM/360, série que inicia a construção de 
computadores com o uso de CI, ou Chips. 
Em 1965, a Digital Equipment constrói o primeiro minicomputador 
comercial e com preço competitivo, o PDP-8 
 
 
Computadores De Quinta Geração 
Os computadores de Quinta Geração têm como característica o uso de 
IC VLSI – Integrated Circuit Very Large Scale Integration, ou 
seja, "Circuitos Integrados em uma Escala Muito Maior de Integração". 
Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja 
possível a criação de computadores cada vez menores, como é o caso 
da microminiaturização do microprocessador F-100, que mede 
somente 0,6 cm quadrados e é pequeno o suficiente para passar pelo 
buraco de uma agulha! 
 
 
Classificação Dos Computadores 
Inicialmente, os computadores eram agrupados em dois tipos: 
 
Pessoal: caracterizavam-se pela limitação de recursos de periféricos, pela não conexão 
com outros equipamentos e pela baixa velocidade de transmissão de dados. 
Profissional: permitiam a expansão de periféricos à sua configuração básica, maior 
velocidade de transmissão e a conexão a outros equipamentos. 
 
Podiam também ser classificados quanto às características de utilização: 
-Científicos: que possui uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, 
com grandes rotinas de cálculos e uma pequena saída de resultados. 
-Comerciais: que possui uma grande entrada de dados; um processamento relativamente 
simples e uma grande saída de resultados. 
 
Ou, quanto às características de operação: 
Analógicos: computadores que executam trabalhos usando elementos representados por 
grandezas físicas, como por exemplo, a intensidade de uma corrente elétrica ou o ângulo 
de giro de uma engrenagem. São computadores criados para uma finalidade específica, 
isto é, só se aplicam a um determinado trabalho. Os resultados obtidos com o uso de 
computadores analógicos são aproximados e servem ao próprio sistema onde é utilizado, 
como por exemplo: 
controle de temperatura de uma caldeira utilizando sensores, medidor de água ou de 
energia elétrica. 
Digitais: computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados 
por grandezas matemáticas (números), ou seja, operam dígito a dígito. São computadores 
destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar 
TRADIC 
 
 
7 
 
valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como 
por exemplo: os cálculos de engenharia. 
(O computador analógico "mede" e o computador digital "conta"). 
 
 
Arquitetura e Organização de Computadores Modernos 
 
Com a evolução dos computadores, um principio básico começou a se tornar um padrão, o 
processamento eletrônico de dados com a utilização do computador. 
 
 
Vantagens 
- processa grande volume de dados com rapidez; 
- trata grandes quantidades de informação com segurança; 
- realiza cálculos com exatidão; 
- oferece grande disponibilidade de acesso às informações armazenadas; 
- pode ser programado; 
 
• Dado 
– Informação que será trabalhada durante o processamento 
• Exemplos 
– 10 (idade), 12 x 8 (pressão arterial), 1.99 (altura em 
metros); 
 
• Instrução 
– Operação elementar que o computador tem a capacidade de processar 
– Trabalha com os dados 
– Ordens executadas pelo computador 
• Exemplos 
– instruções para entrada e saída (E/S) de dados; 
– instrução de movimentação de dados (transferência); 
– instruções aritméticas e comparação; 
 
Visão Geral da Arquitetura de um 
Computador 
De acordo com a imagem abaixo, podemos ter 
uma referência de uma arquitetura moderna de 
um computador eletrônico (1999 – 2011). 
1- Monitor LCD; 
2- Placa mãe, também conhecida por Mother 
Board (MoBo); 
3- Processador; 
4- Pente de memória RAM; 
5- Placas de expansão; 
6- Fonte conversora de energia; 
7- Leitor de mídia em disco (CD/DVD ou Blue 
Ray); 
8- Disco Rígido (H.D.); 
9- Mouse; 
10- Teclado; 
 
 
8 
 
 
 
Placa Mãe ou Mother Board 
A placa mãe é a peça mais importante de um 
computador, pois nela é onde fica o processador, as 
memórias e os circuitos de controle que ajudam em 
todos os processos. 
Temos abaixo a figura de uma placa mãe com os slots 
para periféricos. Devemos tomar um cuidado especial na 
hora de escolher que tipo de placa mãe comprar, pois 
uma placa que não tenha uma quantidade de slots 
adequada para um futuro uso pode vir a ser um 
problema, uma placa de boa qualidade deve ter slots, 
slots PCI, para o fato de instalação de um periférico 
padrão (som, rede e placa wireless), slot PCI-Express, no 
caso querer instalar uma placa de vídeo de maior 
capacidade, slot de memória compatível com as mais 
modernas (DDR2 e DDR3), e slot para um processador 
atual, além de encaixes para H.D. e Blue Ray Sata. 
 
Componentes da Placa Mãe 
 
Ponte Norte 
É um controlador de sistema e é o mais importante do chipset, pois define de forma muito 
importante o desempenhoda placa mãe. Dentro do controlador de sistema temos o 
controlador de memória , a ponte do barramento local-PCI, a ponte barramento local PCI 
Express, no caso de micro mais antigo tinha o controlador do AGP 8x; 
 
Ponte Sul 
Chamado de controlador de periféricos, este circuito tem a importante função de ponte PCI 
e SATA, faz o interfaceamento com os periféricos básicos integrado a placa-mãe, o 
principal é a portas SATA e IDE. Além dos barramentos externos de expansão (USB) o 
 
 
9 
 
controlador de periféricos tem integrado o controlador de interrupções, o controlador de 
DMA, o relógio de tempo real (RTC) e a memória de configuração (CMOS). 
 
 
SUPER I/O 
 
As placas-mãe têm um circuito chamado de super I/O, que é o controlador de dispositivos 
do tipo: 
 
-Teclados 
-Mouse PS/2 
-Portas Seriais (Mouse serial, joystick analógico e scanner de código de barras); 
-Porta Paralela (Impressora matricial); 
-Saídas e entradas de áudio; 
-Outras funções 
Portas para dispositivos externos 
 
 
 
Baterias 
 
Bateria De Níquel-Cádmio 
Esta bateria é recarregável, toda vez que ligamos o micro um circuito 
verifica o estado da bateria que se estiver baixa faz a recarga 
automaticamente. Porém pode vazar produto químico 
comprometendo a placa mãe. 
 
 
 
Bateria De Lítio 
Esta tem a vantagem de não vazar, porém não é recarregável. 
 
 
 
Bateria NVRAM 
Non-Volatile RAM é uma bateria de lítio que tem uma vida útil de 
dez anos e o circuito de relógio de tempo real RTC, quando a 
bateria acaba pode ser trocada facilmente. 
 
 
Bateria de Niquel-Cádmio 
Bateria de Lítio 
Bateria NVRAM 
 
 
10 
 
Barramentos 
Podemos definir os barramentos como uma via de comunicação pela qual o processador se 
comunica com o seu exterior (memórias, periféricos, etc). 
 
Slots 
São conectores que permitem conectar placas de expansão na placa-mãe. 
 
PCI (Peripheral Component Interconnect) 
Utilizado por periféricos que não precisão de velocidade, 
como a placa de som, redes e wireless. Atualmente é o 
tipo de slot mais utilizado quando alguma porta I/O integrada queima e substitui 
instalando uma placa de expansão do mesmo tipo que queimou (som, redes, etc). 
 
 
AGP (Accelerated Graphics Port) 
O slot AGP foi produzido especialmente para a utilização 
de placas de vídeo. Por mais que esteja tecnicamente 
ultrapassado, O barramento AGP ainda é utilizado por 
alguns desenvolvedores de hardware. 
As empresas desenvolvedoras de hardware geralmente 
não fornecem muito suporte técnico para este tipo de 
placas, pois o número de usuários equipados com 
barramento AGP está diminuindo, com o barateamento de placas mãe com suporte a PCI-
Express. O slot AGP é conhecido por 2 modelos de encaixes, a AGP 8x e AGP 4x: 
 
AGP 4x - O barramento AGP 4x foi criado pela Intel que montou originalmente o AGP em 
um chipset para seu microprocessador Pentium II em 1997. As placas AGP normalmente 
excedem um pouco as placas PCI em tamanho e trabalham com a velocidade de 4 
transferências por ciclo. 
 
AGP 8x – É uma versão mais rápida do barramento AGP 4x, que apesar de manter a 
frequência de operação de 66 Mhz passou a ser capaz de realizar 8 transferências por 
ciclo, atingindo uma taxa de 2133 MB/s. O 
dobro do slot AGP 4x. Tem uma 
característica especial que é a utilização da 
memória RAM compartilhada como memória de vídeo. 
 
 
AMR (Audio and Modem Riser) 
É um pequeno slot próximo ao slot AGP que permite a conexão de placas de som e modem 
utilizando a tecnologia HSP (Host Signal Processing), que é a mesma tecnologia utilizada 
por dispositivos onboard. 
 
 
 
CNR (Communications and Network Riser) 
Idêntico ao AMR, sendo uma revisão para permitir também o uso de placas de rede. 
 
 
 
 
 
ACR (Advanced Communications Riser): 
É a terceira revisão do padrão AMR. Ele é maior que os 
slots AMR e CNR, sendo do tamanho de um slot PCI. 
Somente encontrado nas placas-mãe do fabricante 
Asus. 
 
 
 
11 
 
 
PCI Express 
É bidirecional e funciona com quatro condutores divididos em dois conjuntos (transmissão 
e recepção cada qual com seu aterramento). Este conjunto forma um canal (1X) que opera 
a uma frequência de 2,5GHz garantindo uma taxa de 250MB/s, quase o dobro do PCI 
padrão. 
 
 
 
Interface USB (Universal Serial Bus) 
Este barramento foi criado para resolver o problema 
de padronização das portas dos dispositivos externos 
dos microcomputadores. Podemos conectar em uma 
única porta USB até 127 dispositivos. 
Taxa de transferência 
Versão 
USB 1.1 1,5 à 12Mbps 
USB 2.0 480 Mbps (60 MB/s) 
USB 3.0 4,8 Gbps (600 MB/s) 
 
Interface Firewire 
 Este barramento desenvolvido pela Apple segue o mesmo 
principio do USB, sendo que s uas taxas são superiores. Utilizados 
em dispositivos externos como discos rígidos, câmeras de vídeo e 
fitas DAT. 
 
Velocidade: 400Mbps 
Fire wire IEEE 1394b: 800Mbps 
Alcance – Até 4,5 metros de extensão. 
Conexão – Até 63 periféricos 
 
 
Firewire 
 
 
12 
 
Interface e-SATA 
A vantagem das conexões e-SATA sobre as demais é a velocidade. 
Teoricamente portas USB 2.0 alcançam 480Mb/s, as portas Firewire 
400 e 800 alcançam 400MB/s e 800MB/s respectivamente, já as 
portas e-SATA são capazes de oferecer taxas de 1.5GB/s (padrão 
SATA I) e 3.0GB/s (padrão SATA II). Na prática as taxas de 
transferência de dispositivos USB 2 são inferiores as de dispositivos 
que utilizam interface Firewire. A interface eSATA supera ambas em 
velocidade, mostrando-se uma boa aposta para sucedê-las. Como 
qualquer padrão recente, é mais difícil encontra-la, sendo baixa sua portabilidade atual. 
 
Memória 
O papel do processador é apenas um, pegar os dados e processá-los não 
importando de onde vem ou para onde vão estes dados. Como os 
processadores não possuem uma área de armazenamento grande, ele 
buscas programas de uma área chamada de memória. 
 
 
Uso Da Memória Em Um Computador 
Os primeiros processadores somente enxergavam 1 MB da memória, essa área de 1 Mb foi 
dividida em 16 áreas menores de 64Kb cada uma. Para manter compatibilidade com os 
programas mais antigos, foi mantido a mesma estrutura nos processadores atuais. 
Se um computador atualmente tem 256Mb de memória RAM ele continua lendo o primeiro 
mega da memória assim como os computadores antigos. 
 
Esta área da memória RAM é dividida da seguinte forma: 
Os dez primeiros bancos (0 a 9) que em hexadecimal vão de 00000h à 9FFFH, são 
utilizada pelo processador para endereçamento à memória RAM. 
Como cada bloco é de 64Kb, como vimos anteriormente, concluímos que apenas são 
utilizados os 640Kb de memória dentro deste 1Mb, pois 10x64 é igual a 640Kb, é o que 
chamamos de Memória Convencional. 
Os bancos (10 e 11) são reservados para acesso a memória de vídeo pelo processador. 
Os bancos (12 a 14) são reservados para localização de Firmwares de interfaces 
periféricas. 
O banco (15) é onde está localizada a memória ROM do micro ou Bios. 
 
 
 
Memória ROM 
É a memória somente para leitura (Read Only Memory) onde temos o sistema básico do 
microcomputador: o BIOS. Neste o POST efetua o autoteste assim que o PC é ligado. O 
Setup permite ao usuário a configuração do sistema básico e a CMOS é uma memória 
mantida pela bateria da placa-mãe que armazena essas configurações. Tipos de memória 
ROM: 
 
MASK-ROM 
- Memória gravada na fábrica do circuito integrado. 
- Não há como apagarmos ou regravarmos seu conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
Memória Mask-ROM 
 
 
13 
 
PROM (Programable ROM) 
- Memória vendida virgem. 
- Fabricante se encarrega de fazer a gravação do conteúdo. 
Obs – Fabricante do periférico que gravará. 
 
EPROM (Erasable Programable ROM) 
- Igual à PROM. 
- Porém, seu conteúdo pode ser apagado atravésda luz ultra-violeta. 
 
EEPROM (Eletric Erasable Programable ROM) 
- É uma EPROM onde a regravação é feita através de pulsos elétricos. 
 
FLASH-ROM 
- É uma EEPROM que utiliza baixas tensões de regravação e este é feito 
em tempo bem menor. 
- Regravação feita através de software. 
- É empregada nos Pendrives, MP3, MP4, cartões de memória, etc. 
 
Os principais e seus respectivos sites: 
• Crucial http://www.crucial.com 
• Kingston http://www.kingston.com 
• Samsung http://www.samsung.com.br 
• OCZ http://www.ocztechnology.com 
• Micron http://www.micron.com 
 
Memória RAM 
Memória RAM é um sistema de armazenamento de dados. RAM significa Random Access 
Memory, Memória de Acesso Aleatório, em inglês, e esta nomenclatura se deve ao fato de 
que o sistema acessa dados armazenados de maneira não-sequencial, ao contrário de 
outros tipos de memória. A memória RAM é volátil, ou seja, não grava de modo 
permanente os dados nela contidos. Quando a alimentação do sistema é cortada, tudo que 
foi guardado é perdido. 
 
O sistema é bastante útil para o processamento de dados, pois disponibiliza espaço para 
informações cruciais, que podem ser acessadas de maneira quase imediata, ao contrário 
de outras formas de armazenamento, como discos rígidos, CDs ou DVDs. O sistema 
operacional, assim como aplicativos e dados em uso são armazenados na memória RAM, 
permitindo que o processador trabalhe estas informações rapidamente. 
 
Para a execução de jogos, por exemplo, uma boa quantidade de memória RAM de alta 
qualidade é essencial, já que neste tipo de aplicativo arquivos são acessados a todo 
tempo, para que sejam carregadas texturas, modelos, animações e outros tipos de dados 
exibidos a todo instante. Se o processador depender de acesso ao disco rígido ou a outro 
tipo de armazenamento, a velocidade e agilidade características de um game podem ser 
comprometidas. 
 
Vale a pena ressaltar que nem todos os tipos de memória RAM providenciam o mesmo 
nível de performance. Existem diversos modelos com freqüências diferentes e capacidades 
de transferência de dados cada vez maiores. Confira abaixo uma comparação entre três 
modelos de RAM com freqüência de clock de 200MHz, e note como a performance duplica 
a cada versão do hardware: 
 
 
Memória PROM 
Memória EPROM 
Memória EEPROM 
Memória Flash-ROM 
 
 
14 
 
DIMM (Double In Line Memory Module) 168 vias 
Possuem 168 terminais e operam a 64bits, sendo apenas um módulo necessário para o 
funcionamento do PC. São alimentados com 3,3V e encontrados em capacidades que 
variam de 16MB até 512MB. 
 
 
DIMM DDR (Double Data Rate) 184 vias 
Módulos de 184 terminais onde o grande diferencial está no fato de que elas podem 
realizar o dobro de operações por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade em que 
o processador solicita operações). Assim, uma memória DDR de 266 MHz trabalha, na 
verdade, com 133 MHz. Como ela realiza duas operações por vez, é como se trabalhasse a 
266 MHz. São alimentados com 2,5V e encontrados em capacidades que variam de 128MB 
até 1GB. 
 
 
DIMM DDR 2 240 vias 
É a nova e atual geração da tecnologia DDR trazendo melhorias para reduzir o consumo 
(1,8V), aumentar o desempenho e a eficiência. Módulos com 240 terminais. 
 
 
DIMM DDR 3 240 vias 
A memória DDR3 consome cerca de 30% menos energia, se comparado aos módulos 
DDR2. Trabalha com voltagem de 1.5 V, menor que a 1.8 V da DDR2 ou os 2.5 V da DDR. 
O uso de voltagem 1.5 V funciona bem com a tecnologia de chips de 90 nanômetros da 
DDR3. Os DIMMs da DDR3 tem 240 pinos, o mesmo número da DDR2, e o mesmo 
tamanho; mas são eletricamente incompatíveis, além de possuir diferentes localizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de módulo no formato DDR3 240 vias 
 
 
15 
 
Comparação de desempenho e aspecto físico 
 
 
 
 
 
BIOS 
(Basic Input Output System) Sistema de entrada e saída 
A Bios tipo de memória rom ensina o processador a trabalhar com os 
periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a 
unidade de disquete e o vídeo em modo texto. 
 
Memória De Configuração CMOS 
CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) 
Esta memória é como uma memória RAM, pois permite que os dados sejam lidos e 
gravados, normalmente chamamos esta memória de CMOS, Complementary Metal Oxide 
Semiconductor, como é uma memória que pode ser apagada, para que isto não aconteça a 
bateria deixa esta memória alimentada mesmo quando o computador é desligado. 
Não confunda Bios com Setup, pois a Bios na verdade é o conteúdo da memória Rom e 
como dissemos anteriormente ensina o processador a trabalhar com alguns periféricos. E o 
Setup é o programa que guarda as configurações e por onde podemos mudar essa 
configuração da memória CMOS, como por exemplo, para mudarmos a quantidade de 
memória de vídeo compartilhada ou se detectamos o hd automaticamente ou definimos 
qual utilizar, por onde iniciaremos o boot, etc. 
 
 
 
 
16 
 
Mensagens De Erro Mais Comuns Do CMOS 
 
-CMOS BATTERY STATE LOW 
Bateria descarregada, se este for um micro que tenha uma bateria de níquel-cádmio, 
basta deixar o computador ligado por algum tempo para sanar este problema. 
 
-CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET 
Neste caso o Setup não deve estar configurado, basta reiniciar o computador, e apertar a 
tecla DEL apos o POST para entrar no Setup e configurá-lo. 
 
-CMOS CHECKSUM FAILURE 
Provavelmente os dados da CMOS estão corrompidos, neste caso deve-se entrar no Setup 
e configurá-lo. 
 
-CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH 
Neste caso a configuração de vídeo não deve ser compatível com o micro basta entrar no 
Setup e reconfigurar. 
 
-CMOS TIME AND DATE NOT SET 
Entre no Setup e acerte a data e a hora. 
 
-CMOS MEMORY SIZE MISMATCH 
O micro não tem gavado no Setup a real quantidade de memória instalada, entre no Setup 
e grave a quantidade de memória instalada. 
 
 
-NVRAM INOPERATIONAL 
Provavelmente o pente de memória esta defeituoso, a memória deverá ser trocada. 
 
POST (Power-On Self-teste) Auto-teste ao ligar 
Um auto-teste feito sempre que ligamos o micro. Você já deve ter reparado que, ao ligar o 
micro, há um teste de memória feito pelo Post. O Post executa as seguintes rotinas, todas 
as vezes que o micro é ligado: 
1- Identifica a configuração instalada. 
 
2- Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da 
placa-mãe. 
 
3- Inicializa o vídeo. 
 
4- Testa a memória. 
 
5- Testa o teclado. 
 
6- Carrega o sistema operacional para a memória. 
 
7- Entrega o controle do microprocessador ao Sistema Operacional. 
 
SETUP (Configuração) 
Programa de configuração de hardware do microcomputador; normalmente chamamos 
esse programa apertando um ou um conjunto de teclas após ter sido realizado o Post. Este 
processo pode variar de acordo com o fabricante da placa-mãe, mas no geral basta 
apertar a tecla Del para chamar a configuração do Setup. 
 
 
17 
 
 
 
Aqui podemos, por exemplo, configurar a data e a hora, como mostra a figura acima, ou 
podemos definir qual o tipo de HD iremos utilizar assim como também (o que é mais 
usual) deixar que o setup detecte automaticamente o tipo de dispositivo IDE instalado no 
micro. 
 
PROBLEMAS COM SENHA 
Caso o Setup peça a senha todas a vezes que você ligar o micro, não será possível usar o 
programa Debug, pois há a necessidade de que entre no sistema operacional para utilizá-
lo. Outro modo é resetar a memória CMOS através de um jumper existente na placa mãe, 
geralmente este jumper está localizado ao lado do conector do teclado, bastando desligar 
o micro retirar o jumper ligar o micro, desligar novamente e ligar com o jumper. 
 
Jumper 
Processadores 
 
Os processadores são conhecidos em geral pela marca da empresa 
que os fabricam e pela velocidadede clock em Mhz ou Ghz que quer 
dizer milhões de ciclos por segundo. 
Os processadores de 4a geração (486) passaram a ter uma pequena 
quantidade de memória estática embutida, está memória é chamada 
de Nível 1 ou L1 (Leve 1), dessa forma a memória estática na placa 
mãe passou a ser chamada de Nível 2 ou L2 (Level 2). 
Em geral os processadores de 4a e 5a geração possuem uma pequena quantidade de 
memória de 8Kb ou 16Kb, enquanto que a memória estática da placa mãe (L 2) tem algo 
em torno de 256Kb ou 512Kb. 
Nos processadores de 6a geração o cache de memória L2 passou a ser interno, ou seja, o 
cache L1 e L2 passou a fazer parte do processador, não fazendo mais sentido nos 
processadores atuais fazer referencia ao cachê L1 e L 2. Estes acessos do processador ao 
cache são feitos através do clock do processador. 
Os processadores de 3ª geração os 386 fabricados pela Intel foram os mais importantes já 
lançados, pois eles serviram de base para a construção de todos os demais processadores 
construídos até hoje, ou seja, todos os micros computadores até hoje tiveram como base 
para os processadores o 386da Intel. 
Para que se tornasse base para os processadores de hoje foi devido as mudanças técnicas 
que vieram junto com o 386, pois, eles não tinham a limitação que os 286 tinham em 
relação a trabalhar com modo protegido, ou seja poderiam trabalhar em modo protegido e 
depois voltar ao modo real, foi criado o modo Virtual, ou seja programas que trabalhassem 
 
 
18 
 
com o modo real podiam trabalhar diretamente dentro do modo protegido, podiam 
manipular dados de 32 bits e além de ter acesso a até 4 GB de memória RAM, o que é 
muito para qualquer computador. 
 
 
 
Características Do CPU 
 
• Modelo 
• Fabricante 
• Frequência interna 
• Frequência externa 
• Fator de multiplicação 
• Cache integrada 
• Tipo de encaixe 
• Encapsulamento 
• Tecnologias 
• Voltagem 
 
 
Fabricantes e Modelos 
 
Intel AMD Cyrix 
Pentium 
Pentium MMX 
Pentium Pro 
Pentium II 
Pentium III 
Celeron 
Pentium 4 
Pentium M 
Pentium D 
Core 
Core 2 
Core i3 
Core i5 
Core i7 
Core i9 
Xeon 
Itanium 
5x86 
K5 
K6 
K6-2 
K6-III 
Athlon 
Duron 
Athlon XP 
Sempron 
Athlon 64 
Athlon 64FX 
Athlon X2 
Turion 64 
Opteron 
Phenom 
 
6x86 
6x86 MX 
6X86 MII 
Cyrix III 
 
Frequência interna 
É a freqüência (clock) de operação do núcleo do processador. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Frequência externa 
É a frequência (clock) de 
operação da placa-mãe. 
Conhecida também por FSB 
(Front side bus). 
 
 
Clock 
1 Hertz = 1Hz = 1 ciclo / segundo 
1.000 Hertz = 1 KHz = 1.000 ciclos / segundo 
1.000.000 Hertz = 1 MHz = 1.000.000 ciclos / segundo 
1.000.000.000 Hertz = 1 GHz 1.000.000.000 ciclos / segundo 
 
Memória Cache 
Pequena porção de memória (RAM) estática integrada ao processador. Dividida em níveis 
ou Levels auxiliam o processador no reaproveitamento dos dados. 
 
Níveis de cache 
L1 (Encontrada sempre no núcleo do processador e opera na mesma frequência do 
processador) 
 
L2 (Encontrada na placa-mãe (socket com referência de 1 digito) ou no encapsulamento 
do processador (socket com referência de 3 digitos ou de Slot). Opera com metade da 
frequência do processador quando está em seu encapsulamento ou com a frequência do 
FSB quando está na placa-mãe. 
 
L3 Encontrada na placa-mãe do processador K6-III (AMD) ou no processador Duron. 
 
L4 Encontrada na placa-mãe do processador Itanium-64 (Intel®) 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Encapsulamento 
 
Possui basicamente 3 funções: 
• Proteger a pastilha de silício, ou seja, o processador propriamente dito, também 
chamado de núcleo (core), da contaminação de impurezas, como por exemplo o ar. 
• Dissipar calor gerado internamente durante sua operação. 
• Proporcionar a conexão física e elétrica com a motherboard. 
 
Tipos: 
PGA – Pin Grid Array 
LCC – Leadless Chip Carrier 
TCP – Tape Carrier Package 
SECC – Single Edge Contact Cartridge 
SEPP – Single Edge Processor Packge 
FC-PGA – Flip Chip Pga 
E outros 
 
Encaixes 
• Integrado 
• Soquete 
• Slot 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Tabela De Referência De Processadores 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
26 
 
 
 
Cronologia dos Processadores 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
Tecnologia De Processadores 
 
Tecnologia MMX (MultiMedia eXtensions) – 57 novas instruções utilizada para 
aplicações que envolvem multimídia. 
 
3DNow! É o nome de uma extensão multimídia criada pela AMD para seus processadores 
 
Enhanced 3DNow! (3DNow! Aperfeiçoado) 
 
Extended 3DNow! (3DNow! Estendido) 
 
3DNow! Profissional, que foi introduzida com os processadores Athlon XP 
 
Dual Core - Nome da tecnologia que faz uso de dois processadores em um só 
encapsulamento. 
Sendo assim, um processador Dual Core pode ser um processador da Intel, AMD ou 
qualquer outra fabricante. È um nome dado a característica do processador ter dois 
núcleos e agir como sendo dois processadores. 
 
Pentium D - É um processador com dois núcleos. Ou simplificando, dois processadores 
em um. Foi o primeiro fabricado pela Intel a possuir dois núcleos. Não é a melhor 
tecnologia da Intel. 
Hyper-Threading ou hiperprocessamento - Tem somente um núcleo e possui a 
característica de conseguir simular dois processadores lógicos, não tendo a performance 
dos processadores com dois núcleos. 
 
Core Duo - É uma nova geração que foi criada pela Intel, ela aperfeiçoou os Pentium's D 
e criou o Core Duo. Esses que também possuem dois núcleos. 
 
Core 2 Duo - A Intel refez as coisas, e lançou uma outra nova geração. A geração "2" do 
Core Duo - Os seus núcleos agora são diferentes. Possui muitas vantagens com relação à 
versões anteriores. Mais ainda assim, possuem só dois núcleos como a geração anterior, 
mas possui a característica com o Pentium 4 HT de simular 2 processadores por núcleos, 
mas também não tem a mesma performance como o Core 2 Quad que possui 4 núcleos 
físicos. Uma das grandes vantagens deste tipo de processador é o consumo de energia, 
menor aquecimento e maior memória cache. 
 
Core 2 Quad - A segunda geração de processadores ganha um processador novo. Dessa 
vez ele conta com 4 núcleos. Teoricamente quase 2 vezes mais rápido que o de dois 
núcleos. 
 
AMD X2 - É a linha de processadores da AMD Dual Core ou seja com dois núcleos. 
 
 
 
 
 
29 
 
Diferenciando visualmente os processadores Athlon XP 
 
Diferenciando um Tbred B de um Barton: - Barton: o aumento do cache torna o núcleo 
(die) maior, fisicamente. Um retângulo mais alto. 
 
Como diferenciar um XP Palomino de um XP Tbred: 
- Palomino: tem as inscrições em cima do núcleo. - tbred: possui uma etiqueta com as 
inscrições. 
- Palomino: possui todos os capacitores em baixo. - tbred: possui todos os capacitores em 
cima. 
- Palomino: núcleo (die) quadrado. - tbred: núcleo (die) retangular. 
Como diferenciar um XP Tbred A de um XP Tbred B: 
- Tbred A: a série do processador termina em A (ex: AIUGA). - Tbred B: a série do 
processador termina em B (ex: JIUHB). 
Não se tendo acesso para visualizar o processador, pode identificá-lo através de softwares 
como "WcpuID" ou "CPU-Z". 
 
CPU Cooler 
CPU Cooler, ou ventilador da CPU, tem função bastante importante para o funcionamento 
do micro. Juntamente com um dissipador de alumínio, o ventilador faz a refrigeração da 
CPU. As CPUs, a partir do 486 DX, por possuírem o Coprocessador Matemático interno, 
com grande quantidade de transistores, dissipam muito calor. Isso tornou obrigatório o 
uso de um dispositivo refrigerador, para baixara temperatura da CPU. Alguns fabricantes 
chamam o ventilador da CPU de “Cooler” ou “CPU Cooler”. O Cooler é montado sobre um 
suporte de alumínio cuja finalidade é dissipar calor. Ambos são fixados sobre o 
processador por um grampo de metal ou de plástico. 
 
 
Placas de Expansão 
São placas com funções especificas que são conectadas à placa-mãe por conectores 
denominados slots de expansão. 
 
Placa de vídeo (Adaptadora de vídeo) 
Processador não é capaz de criar imagens, somente manipular dados. 
Sua função é definir a imagem a uma interface capaz de gerar imagens – a interface de 
vídeo, que por sua vez é conectada a um dispositivo capaz de apresentar as imagens por 
ela gerada – O monitor. Principais fabricantes: NVidia (GeForce), ATI (Radeon), SIS, S3, 
Trident, etc. 
 
 
30 
 
 
Vídeo Onboard 
Vídeo integrado na placa-mãe 
Características: 
- Interface de vídeo 
- Utilizar controlador e memória da placa-mãe 
 
Desempenho 
- Quantidade de memória de vídeo 
- Driver instalado 
- Controlador da interface 
- Tecnologia da memória 
- Barramento 
 
Memória de Vídeo 
Quanto maior for à quantidade de memória 
- Resoluções mais altas 
- Maior quantidade de cores simultâneas 
 
Resolução 
- As cores disponíveis estão relacionadas à quantidade de bits com que cada pixel é 
armazenado 
dentro da memória de vídeo, conforme a tabela abaixo: 
 
 
 
Placa de som 
Responsáveis por transformar dados em sinais sonoros. 
Principais fabricantes: Crystal, CMI, Creative, SIS, etc. 
 
Cabo de áudio – cabo utilizado para transmissão dos dados da leitura do CD de áudio no 
drive de CD-ROM para a placa de som onde teremos a reprodução do som. Conectado na 
placa de som no conector CD AUX e no drive de CD-ROM na entrada Analog Audio (RGGL) 
sempre observando o pino 1. 
 
 
 
31 
 
 
Placa de modem (Fax-modem) 
Conhecida também por Fax-Modem. Responsável por decodificar o sinal analógico da linha 
telefônica em digital para transmissão de dados. O diferencial está na taxa de Kbps (Kbits 
por segundo) ou bps (bits por segundo). 
 
 
 
Placa de rede ou Adaptadora de rede (NIC – Netowrk Interface Card) 
Responsável pela transmissão de dados em uma rede local. Tem como diferencial a 
referência Mbps (Mega bits por segundos) onde temos o padrão 10/100Mbps, ou seja 
transmite os dados em 10Mbps ou 100Mbps. Principais fabricantes: Realtek, Trellis, 
Davicon, SIS, 3COM, etc. 
 
 
Disco rígido 
Conhecido também como HDD (Hard Disk Drive), é um dispositivo capaz de realizar 
operações de escrita e leitura em meios magnéticos. Esses discos são montados em eixos 
que giram em velocidades que variam entre 5400 e 7200 RPMs (rotações por minuto). 
 
Tipos 
IDE – também conhecido como ATA (Attachment) e o SATA (Serial ATA) 
 
SCSI – Utilizado para servidores 
 
Para deixar o HDD operacional precisamos fazer: 
• Formatação física – feito na fábrica (determina a quantidade de trilhas, setores, etc) 
 
 
32 
 
• Particionamento – feito pelo usuário (feito pelo Fdisk ou outro utilitário) 
• Formatação lógica – feito pelo usuário (Feito pelo Format) 
 
 
 
A figura ao lado mostra como configurar o 
disco rígido para obter a preferência na escrita 
e leitura dos dados (Master) ou ficar em 
segundo plano (Slave). 
É importante para o funcionamento do 
microcomputador a configuração desses 
jumpers. 
Nunca coloque 2 Masters ou 2 Slaves 
utilizando o mesmo canal IDE. 
 
 
 
 
 
 
Tabela de orientação para instalação dos dispositivos nos canais IDE. 
 
 
GEOMETRIA 
A geometria de um disco rígido é formada pelo número de trilhas por face (ou cilindros), o 
número de faces (ou cabeças) e o número de setores por trilha. Multiplicando-se esses 
três valores, teremos o número total de setores do disco. Multiplicando-se o resultado por 
512 (cada setor ainda comporta 512 bytes), teremos a capacidade total do disco rígido em 
bytes. Para sabermos o resultado em MB, deveremos dividir o resultado encontrado por 
1.048.576, que é o valor em decimal de 1 MB (2²º ). Para sabermos o resultado em GB, 
deveremos dividir o resultado encontrado por 1.073.741.824, que é o valor em decimal de 
1 GB (2³º). Isso poderá causar um pouco de confusão, principalmente no caso de 
arredondamentos. 
 
 
33 
 
 
 
FORMATO FÍSICO 
O Hd é dividido em Trilhas e Setores, como mostra as figuras abaixo. 
 
SETOR NÃO UTILIZADO 
Os Discos rígidos mais modernos trabalham com um setor não utilizado ou reserva por 
trilha que se da o nome de setor sparing. Normalmente este setor fica vazio pois, caso 
aconteça de algum setor que será ou foi utilizado seja danificado fisicamente, o setor 
reserva poderá se utilizado para substituir este setor. 
 
 
 
Drive de CD-ROM/DVD-ROM 
São dispositivos apenas de leitura (ROM) ou também são capazes de ler e gravar (RW – 
Read Writer). Exemplo: 
CD-RW – Faz leitura e gravação de CD-ROMs de dados, áudio ou vídeo. 
DVD-RW – Faz leitura e gravação de DVD-ROMs de dados, áudio ou vídeo. 
Principais fabricantes: LG, Sony, Asus, Benq, Mitsumi, NEC, Samsung, Sony e HP. 
 
 
34 
 
 
 
Combo 
É a combinação de um drive de DVD-ROM com gravador de CD-ROM. Antecedeu o 
lançamento dos gravadores de DVD-ROM. 
Entendendo os números 
Representados na parte frontal do drive o 
desempenho do dispositivo. 
48X24X48X16X 
 
48X - Gravação do CD-R 
24X - Regravação do CD-RW 
48X - Leitura do CD-R e CD-RW 
16X - Leitura do DVD-ROM 
 
DVDs (Digital Vídeo Disk) 
A mídia de DVD possui o mesmo tamanho físico de um CD, porém com uma capacidade 
bem mais alta (veja a tabela abaixo). 
 
Cabos Flat 
Utilizados para conectar o disco rígido e os drives nos canais de comunicação da placa-
mãe ou interface da placa controladora. Temos em geral, os seguintes tipos: 
 
• Cabo flat de 34 vias ou fios – utilizado para drives de disquete 
• Cabo flat de 40 vias ou fios – utilizado para conectar discos rígidos e outros drives. 
• Cabo flat de 80 vias ou fios – utilizado em dispositivos da interface IDE/ATA que operam 
um UDMA. 
 
 
35 
 
 
Gabinete 
Função: Acondicionar e proteger os componentes do computador de agentes externos. 
Tipos: 
• Torre (Vertical) 
• Desktop (Horizontal) 
 
 
Acessórios do gabinete 
 
 
 
 
36 
 
Parafusos 
Os parafusos são divididos em duas categorias: Rosca fina (1) e Rosca grossa (2). 
 
Rosca fina (1): Esses parafusos são usados para os seguintes dispositivos: 
• Drive de 3½” 
• Drive de CD-ROM / DVD-ROM 
• Fixar placa-mãe no suporte do gabinete 
 
Rosca grossa (2): Usados para os seguintes dispositivos: 
• Disco rígido 
• Fonte 
• Suporte placas de expansão 
• Suporte do chassi do gabinete 
• Tampa do gabinete 
 
Fontes de Alimentação 
Padrões de fontes de alimentação 
Assim como qualquer tecnologia produzida 
por mais de um fabricante, as fontes de 
alimentação devem ser fornecidas dentro de 
padrões estabelecidos pela indústria de 
forma a garantir sua compatibilidade com 
outros dispositivos e o seu funcionamento 
regular. No caso das fontes, o padrão mais 
utilizado nos dias de hoje é 
o ATX (Advanced Tecnology Extendend), que 
surgiu em meados de 1996 e que também 
especifica formatos de gabinetes de 
computadores e de placas-mãe. 
Com essa padronização, uma pessoa saberá 
que, ao montar uma computador, a placa-
mãe se encaixará adequadamente no 
gabinete da máquina, assim como a fonte de alimentação. Também haverá certeza de 
provimento de certos recursos, por exemplo: as fontes ATX são capazes de fornecer 
tensão de 3,3 V, característica que não existia no padrão anterior, o AT (Advanced 
Tecnology). O padrão ATX, na verdade, é uma evolução deste último, portanto, adiciona 
melhorias em pontos deficientesdo AT. Isso fica evidente, por exemplo, no conector de 
alimentação da placa-mãe: no padrão AT, esse plugue era dividido em dois, podendo 
facilmente fazer com que o usuário os invertesse e ocasionasse danos. No padrão ATX, 
esse conector é uma peça única e só possível de ser encaixada de uma forma, evitando 
problemas por conexão incorreta. 
As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador 
por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-
 
 
37 
 
Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a 
placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado 
considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver 
recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal 
pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados 
recursos, por exemplo: 
- Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse 
recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário 
tenha que apertar um botão para isso; 
- Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede. 
O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o 
nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as 
tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. 
Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de 
descanso". É por isso que a placa de vídeo ou o HD, por exemplo, pode ser desativado e o 
computador permanecer ligado. 
Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar 
à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good 
não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso 
ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens 
alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz 
de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, 
na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação 
é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V. 
Como se trata de uma padrão relativamente antigo, o ATX passou - e passa - por algumas 
mudanças para se adequar a necessidades que foram - e vão - aparecendo por conta da 
evolução tecnológica de outros dispositivos. Com isso, surgiram várias versões: 
- ATX12V 1.x: essa nova especificação surgiu em meados de 2000 e consiste, 
basicamente, em um conector adicional de 12 V formado por 4 pinos, e outro, opcional, de 
6 pinos e tensão de 3,3 V ou 5 V. Essa versão foi sofrendo pequenas revisões ao longo do 
tempo. A última, a 1.3, teve como principal novidade a implementação de um conector de 
energia para dispositivos SATA; 
- ATX12V 2.x: série de revisões que lançou um conector para a placa-mãe de 24 pinos 
(até então, o padrão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de 
vídeo que usam o slot PCI Express, recurso necessário devido ao alto consumo de energia 
desses dispositivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido; 
- EPS12V: especificação muito parecida com a série ATX12V 2.x, definida 
pela SSI (Server System Infrastructure) inicialmente para ser aplicada em servidores. Seu 
principal diferencial é a oferta de um conector adicional de 8 pinos (que pode ser uma 
combinação de dois conectores de 4 pinos) e um opcional de 4. Para atender de forma 
expressiva o mercado, muitos fabricantes oferecem fontes que são, ao mesmo tempo, 
ATX12V v2.x e EPS12V. 
Vale frisar que há ainda vários outros formatos menos comuns para atender determinadas 
necessidades, como variações do ATX (EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), 
entre outros. 
Com tantos padrões, você pode estar se perguntando qual escolher, não é mesmo? Essa 
decisão pode ser mais fácil do que parece. Via de regra, se você está montando um 
computador novo, com componentes totalmente recentes, basta escolher o último padrão 
disponível, que muito provavelmente será o mais fácil de se encontrar no mercado. Em 
caso de dúvida, basta consultar a descrição de sua placa-mãe para ver qual padrão ela 
utiliza e checar se a fonte pela qual você se interessa oferece suporte a essa especificação. 
 
 
38 
 
 
Tensões das fontes de alimentação 
Os dispositivos que compõem um computador são tão variados que requerem níveis 
diferentes de tensão para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação 
fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V (as 
antigas fontes AT não oferecem a tensão de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais 
direcionadas a dispositivos menores, como chips de memória. A tensão de +12 V é 
utilizada por dispositivos que consomem mais energia, tais como aqueles que contam com 
"motores", como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de DVD 
ou Blu-ray (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões de 
-5 V e -12 V são pouco utilizadas - serviam ao antigo barramento ISA, por exemplo. 
É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores. Memórias RAM do tipo DDR3, 
por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe conta com 
reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte de alimentação para a tensão 
necessária ao componente em questão. 
 
Potência das fontes de alimentação 
Esse é o aspecto mais considerado por qualquer pessoa na hora de comprar uma fonte. E 
deve ser mesmo. Se adquirir uma fonte com potência mais baixa que a que seu 
computador necessita, vários problemas podem acontecer, como desligamento repentino 
da máquina ou reinicializações constantes. O ideal é optar por uma fonte que ofereça uma 
certa "folga" neste aspecto. Mas escolher uma requer alguns cuidados. 
O principal problema está no fato de que algumas fontes, principalmente as de baixo 
custo, nem sempre oferecem toda a potência que é descrita em seu rótulo. Por exemplo, 
uma fonte de alimentação pode ter em sua descrição 500 W (Watts) de potência, mas em 
condições normais de uso pode oferecer, no máximo 400 W. Acontece que o fabricante 
pode ter atingindo a capacidade de 500 W em testes laboratoriais com temperaturas 
abaixo das que são encontradas dentro do computador ou ter informado esse número com 
base em cálculos duvidosos, por exemplo. Por isso, no ato da compra, é importante se 
informar sobre a potência real da fonte. 
Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais 
importante deles o conceito depotência combinada. Antes de compreendermos o que 
isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes 
ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma 
chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, 
o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência 
de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. 
Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150. A partir 
daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para 
conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos 
que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes. 
É aí que entra em cena a potência combinada. As saídas de +3,3V e +5 V são 
combinadas, assim como todas as saídas de +12 V. A potência máxima de cada uma só é 
possível de ser alcançada quando a saída "vizinha" não estiver em uso. Ou seja, no 
exemplo anterior, a potência da saída de +5 V só seria possível se a tensão de +3,3 V não 
fosse utilizada. Há ainda outro detalhe: uma outra medida de potência combinada 
considera os três tipos de saída mencionados: +3,3 V, +5 V, +12 V. Esse valor é então 
somado com as potências das saídas de -12 V (note que o sinal de negativo deve ser 
ignorado no cálculo) e +5 VSB. Daí obtém-se a potência total da fonte. 
 
 
39 
 
Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma 
fonte cujo rótulo informa o seguinte: 
Tensões => +3,3 V +5 V +12 V (1) +12 V (2) -12 V +5 VSB 
Carga 28 A 30 A 22 A 22 A 0,6 A 3 A 
Potência combinada 
160 W 384 W 7,2 W 15 W 
477,8 W 22,2 W 
500 W 
Observe que a potências combinada das tensões +3,3 V, + 5 V e +12 V é de 477,8 W, que 
é somada com a potência das saídas de - 12 V e +5 VSB, que é 22,2 W (7,2 + 15). Assim, 
a fonte tem 500 W de potência total. Mas aqui vai uma dica: no ato da compra, observe se 
as saídas de +12 V (sim, geralmente há mais de uma) fornecem uma potência combinada 
razoável. Essa é mais importante porque consiste na tensão que é utilizada pelos 
dispositivos que mais exigem energia, como o processador e a placa de vídeo. No nosso 
exemplo, esse valor é de 384 W. 
 
Rótulo descritivo na lateral de uma fonte ATX 
Mas você deve estar se perguntando: como 
saber a potência adequada para o meu 
computador? Você já sabe que terá 
problemas se adquirir uma fonte com 
potência insuficiente. Por outro lado, se 
comprar uma fonte muito poderosa para uma 
PC que não precisa de tudo isso, vai ser 
como comprar um ônibus para uma família 
de 5 pessoas. A tabela a seguir pode te 
ajudar nisso. Ela fornece uma estimativa do 
quanto os principais componentes de um 
computador podem consumir: 
Item Consumo 
Processadores medianos e top de linha 60 W - 110 W 
Processadores econômicos 30 W - 80 W 
Placa-mãe 20 W - 100 W 
HDs e drives de DVD ou Blu-ray 25 W - 35 W 
Placa de vídeo com instruções em 3D 35 W - 110 W 
Módulos de memória 2 W - 10 W 
Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) 5 W - 10 W 
 
 
40 
 
Cooler 5 W - 10 W 
Teclado e mouse 1 W - 15 W 
Como já dito, processadores e placas de vídeo são os dispositivos que mais exigem 
energia. Para piorar a situação, essa medida pode variar muito de modelo para modelo. 
Por isso, é importante consultar as especificações desses itens para conhecer suas médias 
de consumo. Suponha, por exemplo, que você tenha escolhido a seguinte configuração: 
Processador 95 W 
HD (cada) 25 W + 25 W 
Drive de DVD 25 W 
Placa de vídeo 3D 80 W 
Mouse óptico + teclado 10 W 
Total 260 W 
Veja que o total é de 260 W, sem considerar outros itens, como placas-mãe, pentes de 
memória, etc. Neste caso, uma fonte com pelo menos 400 W reais seria o ideal (lembre-se 
da dica de sempre contar com uma "folga"). 
Eficiência das fontes de alimentação 
Esse é outro aspecto de extrema importância na hora de escolher uma fonte. Em poucas 
palavras, a eficiência é uma medida percentual que indica o quanto de energia da rede 
elétrica, isto é, da corrente alternada, é efetivamente transformada em corrente contínua. 
Para entender melhor, vamos a um rápido exemplo: suponha que você tenha um 
computador que exige 300 W, mas a fonte está extraindo 400 W. A eficiência aqui é então 
de 75%. Os 100 W a mais que não são utilizados são eliminados em forma de calor. 
Com base nisso, perceba o seguinte: quanto maior a eficiência da fonte, menor é o calor 
gerador e menor é o desperdício de energia, fazendo bem para o seu bolso e evitando que 
seu computador tenha algum problema causado por aquecimento excessivo. Por isso que 
eficiência é um fator muito importante a ser considerado. Fontes de maior qualidade tem 
eficiência de pelo menos 80%, portanto, estas são as mais indicadas. Fontes com 
eficiência entre 70% e 80% são até aceitáveis, mas abaixo disso não são recomendadas. 
Conectores Das Fontes De Alimentação 
As imagens a seguir mostram os principais conectores 
existentes em uma fonte ATX, começando pelo conector 
que é ligado à placa-mãe: 
A foto mostra um conector de placa-mãe com 24 pinos, 
sendo que uma parte, com 4 pinos, é separada. Isso 
existe para garantir compatibilidade com placas-mãe que 
utilizam conectores de 20 pinos. Na imagem abaixo, é 
possível ver seu respectivo encaixe na placa-mãe: 
 
 
41 
 
A imagem abaixo mostra um conector utilizado em 
dispositivos como HDs e unidades de CD/DVD que utilizam 
a inferface PATA, também conhecida como IDE. Esse 
padrão está caindo em desuso, pois foi substituído pelas 
especificações SATA: 
 
 
 
Na figura abaixo é possível ver o encaixe desse conector na parte 
traseira de um HD: 
 
Por sua vez, a imagem ao lado mostra um conector 
utilizado em unidades de disquetes. Esse dispositivo também caiu em 
desuso, portanto, trata-se de um conector que tende a desaparecer: 
 
Vemos ao lado direito um conector de energia do atual 
padrão SATA: 
 
Na foto seguinte, o encaixe SATA na parte traseira de um disco rígido: 
 
Chamado de ATX12V, o conector visto abaixo conta com 4 pinos, deve ser encaixado na 
placa-mãe e geralmente tem a função de fornecer alimentação elétrica para o 
processador. Há uma versão mais atual, denominada EPS12V, que utiliza 8 pinos e que 
pode ser formada também pela união de dois conectores de 4 pinos: 
 
 
42 
 
 
Na figura seguinte, o encaixe na placa-mãe do conector da imagem anterior: 
 
 
Tipos de Fonte de alimentação 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
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Dispositivos De Proteção 
Servem para proteger o computador e seus periféricos de variações de eletricidade e 
possíveis ligações erradas. 
Filtro de linha 
Função: Eliminar, ou pelo menos minimizar, os ruídos que são “trazidos” pela rede 
elétrica. 
Atualmente os filtros de linha estão presentes em estabilizadores, NoBreaks e também 
nas “réguas” de tomadas (extensões). 
 
Estabilizador 
Função: Manter a tensão de saída em níveis corretos, ou seja, sem a ocorrência de sub 
ou sobretensões, independente das variações ocorridas em sua entrada. 
 
No-Break 
• Nobreak on line série 
Tensão de saída nunca é interrompida quando há queda ou falta de energia elétrica na 
entrada do Nobreak. 
 
• Nobreak Stand by 
Também conhecido como shortbreak, utiliza a tecnologia off-line, ou seja, quando há uma 
queda ou falha na energia na rede elétrica, a tensão de saída do Nobreak é interrompida 
em 0,9 e 8ms (milesegundos). 
 
• Nobreak interactive (interativo) 
Evolução do stand by, possui um circuito inversor de tensão que é acionado em 4 ms 
(milesegundos) 
 
 
Eletricidade Estática 
Quando estamos com o corpo carregado de cargas elétricas e tocamos uma peça metálica, 
uma parte de nossa carga é transferida para esta peça, surgindo uma pequena corrente 
elétrica. 
 
Por que desmontamos um PC? 
 
Manutenção corretiva 
Trata-se de uma manutenção não periódica que variavelmente poderá ocorrer, a mesma 
possui suas causas em falhas e erros, que equipamentos dispõem nesta instância, trata da 
correção dos danos atuais e não iminentes. 
 
Manutenção preventiva 
Manutenção preventiva é uma manutenção planejada que previne a ocorrência corretiva. 
Os programas mais constantes da manutenção preventiva são: reparos, lubrificação, 
ajustes, recondicionamentos de máquinas para toda a planta industrial. O denominador 
comum paratodos estes programas de manutenção preventiva é o planejamento da 
manutenção X tempo. 
 
Manutenção preditiva 
É o acompanhamento periódico dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados 
através de monitoração ou inspeções em campo. 
A manutenção preditiva, tem sido reconhecida como uma técnica eficaz de gerenciamento 
de manutenção. Outras terminologias tem surgido como ferramentas de gerência de 
manutenção, estes novos termos - RCM, manutenção centrada na confiabilidade; TPM, 
manutenção produtiva total; e JIT, manutenção "Just-in-Time" - são apresentadas como 
substitutas à manutenção preditiva e a solução definitiva aos seus altos custos de 
manutenção. 
 
 
46 
 
As técnicas de monitoramento na preditiva, ou seja, baseadas em condições, incluem: 
análise de vibração, ultrassom, ferrografia, tribologia, monitoria de processo, inspeção 
visual, e outras técnicas de análise não-destrutivas. 
 
Local para trabalho 
Pode ser uma mesa ou bancada de madeira ou outro material (evite de metal), com 
espaço suficiente para dispor o equipamento e as ferramentas. Ter iluminação adequada. 
É recomendável ter tomadas próximas e forrar a mesa com uma manta de borracha (se 
possível) para isolamento de tensão e proteção para batidas no equipamento. 
 
Ferramentas 
1 chave philips 3/16 
1 chave de fenda pequena 
1 pincel macio 
1 pote ou tubo para guardar parafusos 
1 alicate de bico 
1 clipe de papel 
 
 
Multímetro 
Checar as tensões da fonte de alimentação e da rede elétrica, checar o estado da bateria 
da placa da CPU, verificar se o drive de CD-ROM está reproduzindo CDs de Áudio, 
acompanhar sinais sonoros, verificar cabos e várias outras aplicações. 
 
Sequência para desmontar um microcomputador 
(Gabinete tipo torre) 
 
 
10 Etapas 
 
1º - Soltar os parafusos e retirar a tampa do gabinete 
2º - Soltar os parafusos e remover as placas de expansão 
3º - Desconectar os cabos flats dos canais IDE e FDC 
4º - Desconectar o P20 (ATX) ou P8 e P9 (AT) da placa-mãe 
5º - Soltar os parafusos do suporte da placa-mãe 
6º - Anotar a posição nos pinos e desconectar os Leds do painel frontal 
7º - Desparafusar o disco rígido, drive de CD/DVD e drive de disquete 
8º - Soltar os quatro parafusos que prendem a fonte 
9º - Com o auxílio da chave de fenda, soltar o cooler e na sequência retirar o CPU do 
socket 
10º - Desencaixar a memória do socket 
 
 
47 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Erros comuns na montagem dos microcomputadores 
 
Placa-mãe mal fixada 
Pode causar desligamento repentino do microcomputador ou perda da configuração do 
setup quando a placa-mãe encosta no suporte do 
gabinete. Procure prender a placamãe no suporte 
através da maior quantidade de pontos de fixação 
possíveis até que a mesma fique bem firme. Encaixe 
de um espaçador plástico em uma fenda do suporte. 
Atenção para não fixar o espaçador inteiro no 
suporte! 
 
Drive de CD-ROM ou DVD-ROM em canal diferente do disco rígido. 
Instale o disco rígido no canal IDE1 e o drive na IDE2. Isso evita que os dispositivos 
disputem a comunicação pelo mesmo cabo flat. 
 
Espuma antiestática 
A embalagem do fabricante da placa-mãe utiliza uma espuma (geralmente rosa) para 
proteção. Na montagem não é raro alguns técnicos utiliza-la como proteção entre a placa-
mãe e o suporte do gabinete. Evite esse procedimento que apenas causará 
superaquecimento e consequentemente ao travamento da placa-mãe. 
 
Jumper da CMOS 
Como padrão do fabricante esse jumper vem na posição “Clear CMOS” para evitar o 
descarregamento da bateria até a montagem da placa-mãe. Mas também impede o boot 
do microcomputador. Procure mudar essa posição para “Normal” antes de ligar o 
equipamento ou consulte o manual da placa-mãe para maiores esclarecimentos. 
 
 
Cabo de força interno da fonte AT 
É comum o cabo de força preto da fonte AT (liga/desliga) fica atrapalhando a dissipação de 
calor e até mesmo atrapalhando o funcionamento da ventoinha do cooler. Procure passa-lo 
pela parte lateral superior do chassi do gabinete, fixando com braçadeiras plásticas. 
 
Cabo flat do disco rígido 
Conectado à placa-mãe através de um cabo de 40 ou 80 fios que geralmente possui três 
conectores, dois nas extremidades do cabo e um no meio. Devemos sempre conectar uma 
ponta no disco rígido e a outra no canal IDE-ATA da placa-mãe. Conectando a ponta do 
meio deixamos um conector sobrando e funcionando como uma antena captando e 
injetando ruídos na transmissão de dados. 
 
Inversão do cabo flat do drive de disquete 
A inversão deste cabo na conexão do drive é muito comum. Não segue a mesma regra do 
disco rígido ou drive de CD-ROM/DVD-ROM onde o pino 1 fica do lado do conector de 
energia da fonte. Assim que o equipamento é ligado o led do drive fica aceso 
constantemente indicando algo errado com o drive. 
 
Ventoinha do gabinete. 
É interessante sempre instalar esta ventoinha na posição de puxar o ar de dentro para 
fora do gabinete para evitar superaquecimento. 
 
 
 
50 
 
 
Módulo Instalação e Configuração 
Este módulo aborda como configurar o microcomputador após o término da montagem, 
preparar o particionamento e formatação do disco rígido, instalação do sistema 
operacional e outros softwares essenciais além da configuração dos drivers dos 
dispositivos instalados. 
 
SETUP 
Programa de configuração primária do computador para ajustes de inicialização do sistema 
e de todo hardware instalado. Veja abaixo um resumo dos ajustes do setup para cada um 
dos seus respectivos fabricantes. 
 
Fabricante Award Software 
Standard Setup 
Ajusta a configuração básica do sistema. 
Data/hora 
Drive de disquete = A - B 
 
Bios Features Setup 
Alterar a sequência de boot = A, C 
Cache interna e externa 
 
Chipset Features Setup 
Ajusta os valores do registro do chipset. Geralmente são mantidos no padrão. 
 
Power Management Setup 
Permite ajustar as configurações de gerenciamento de energia do computador compatíveis 
com os sistemas APM e ACPI. 
 
PNP/PCI Configuration Setup 
Ajusta opções dos barramentos e dispositivos Plug and Play (Plugar e Usar). Geralmente 
são mantidos no padrão. 
 
Integrated Peripherals 
Ajusta e habilita os canais e portas de comunicação 
Porta Paralela SPP (normal), EPP ou ECP. 
 
IDE HDD Auto detection 
Faz a detecção do disco rígido instalado no canal IDE 
 
 
51 
 
Save & Exit Setup? 
Salvar e sair do Setup 
 
Exit Without Saving? 
Sair sem salvar 
 
 
Fabricante AMIBIOS 
Standard Setup 
Ajusta a configuração básica do sistema. 
Data / hora 
Drive de Disquete � A/ B 
Tecla F3 – Detecta os Discos Rígidos / Drives 
 
Advanced CMOS Setup 
Alterar a sequência de Boot: 
First boot device – Floppy 
Second boot device – IDE 0 
Third boot device – CD-ROM 
Cache interna e externa – Enabled ou Disabled 
S.M.A.R.T – Enabled (Desde que o disco rígido tenha suporte) 
 
Chipset Features Setup 
Ajusta os valores do registro do chipset. Geralmente são mantidos no padrão. 
 
Power Management Setup 
Permite ajustar as configurações de gerenciamento de energia do computador compatíveis 
com os sistemas APM e ACPI. 
 
PNP/PCI Configuration Setup 
Ajusta opções dos barramentos e dispositivos Plug and Play (Plugar e Usar). Geralmente 
são mantidos no padrão. 
 
Integrated Peripherals 
Permite habilitar, desabilitar ou configurar os dispositivos integrados à placa-mãe 
 
CPU PNP Setup 
Configurar e ajustar os parâmetros do CPU 
 
Hardware Monitor 
Monitora as tensões da corrente elétrica dos componentes e temperatura do CPU e da 
placa-mãe. 
 
Save & Exit Setup? 
Salvar e sair do Setup 
 
Exit Without Saving? 
Sair sem salvar 
 
Sistema de armazenamento de arquivos 
Responsável por tratar o sistemade armazenamento de dados em mídias. 
 
Sistema FAT (File Allocation Table) 
O sistema de tabela de alocação de arquivos contém ponteiros que indicam a localização 
dos arquivos dentro da mídia. Estes não são setores mas um conjunto de setores, 
denominado cluster. 
 
 
 
 
52 
 
Existem três sistemas: 
• FAT-12 (utilizado em disquetes) 
• FAT-16 (MS-DOS e Windows 95) 
• FAT-32 (A partir do Windows 95 OSR2) 
 
 
NTFS (New Technology File System) 
Desde a época do DOS, a Microsoft vinha utilizando o sistema de arquivos FAT, que foi 
sofrendo variações ao longo do tempo, de acordo com o lançamento de seus sistemas 
operacionais. No entanto, o FAT apresenta algumas limitações, principalmente no quesito 
segurança. Por causa disso, a Microsoft lançou o sistema de arquivos NTFS, usado 
inicialmente em versões do Windows para servidores. Apresenta as seguintes vantagens: 
 
• Segurança e permite criptografia de arquivos de forma a controlar o acesso dos usuários 
a pastas e arquivos com permissões; 
• Utiliza o espaço do disco com mais eficiência, permitindo compactar os dados e 
configurar 
cotas de disco já que acessa o setor físico; 
• Possui suporte nativo a nomes longos; 
• Acessa diretamente discos rígidos de até 2 TB. 
Dica 
Para converter uma partição FAT32 para NTFS, devemos digitar "convert <partição>: 
/fs:NTFS" (sem as aspas). Exemplo: convert c: /fs:NTFS. Em geral a conversão será 
realizada no próximo boot do Windows e leva poucos minutos para ser realizada. 
Lembre-se que após a conversão para NTFS, a partição não será acessível via DOS, Win9x 
ou WinMe (isso é importante no caso de ter um dual-boot no computador) e não há como 
convertê-la novamente para FAT32 (somente com o uso de um programa para isso, como 
o Partition Magic)... 
 
 
53 
 
Instalando o Sistema Operacional Windows 
Windows XP 
1. Entre no SETUP pressionando a tecla Delete. Defina a seqüência de boot para iniciar 
pela unidade de CD-ROM. Salve as alterações e saia do Setup. (Tecla F10) 
 
2. Coloque o CD-ROM do software no drive, fique atento a mensagem: “Pressione uma 
tecla para iniciar do CD...” para dar boot do sistema pelo CD-ROM. Depois, pressione 
qualquer tecla – Enter, por exemplo e aguarde alguns instantes. 
 
3. Uma tela azul aparecerá. Pressione as teclas Enter, F8, Enter novamente e a letra 
“C”(Isso se você desejar criar apenas uma partição). Selecione agora a segunda opção da 
lista (modo NTFS rápido) e tecle Enter. 
 
4. Pressione a letra “F” para formatar o micro, tecle Enter e aguarde alguns instantes. O 
PC será reiniciado automaticamente. 
 
5. Em seguida, clique Avançar, digite seu nome ou da sua empresa, clique Avançar 
novamente e escreva o número de série que vem com o Windows. 
 
6. Aperte Avançar, digite o nome que você quer dar para o PC e clique Avançar novamente 
nas próximas quatro telas. Aguarde o processo de instalação ser concluído. O PC será 
reiniciado. 
 
7. Dê então OK duas vezes. Avançar e Ignorar. Selecione a opção Não, lembrar-me 
periodicamente e aperte Avançar novamente. 
 
8. Preencha o nome das pessoas que vão utilizar o PC – o Windows XP permite o registro 
de até cinco usuários – e clique Avançar e Concluir. A partir daí você poderá usar o 
Windows normalmente. 
 
Sistema Operacional de Disco 
O MS-DOS é um sistema operacional que embora hoje em desuso por grande parte dos 
usuários, continua sendo usado como base para instalação de sistemas operacionais de 
linguagem gráfica. É apresentado na forma de um cursor onde digitamos os comandos 
e pressionamos a tecla ENTER para confirmação. 
 
Letra seguida do caractere: indica drive. 
A: - Drive de disquete 3½ ou 5¼ 
B: - Drive de disquete 5¼ ou 3½ 
C: - Disco Rígido – Primeira partição 
D: - Disco Rígido – Segunda partição (Obs. Somente se no FDISK o Disco Rígido foi 
dividido em duas ou mais partições.) 
E: - Drive de CD-ROM 
Diretório (DOS) = Pasta (Windows) 
Diretório vem designado pela referência <DIR> logo após o nome do diretório. 
O nome do arquivo vem sempre seguido de uma extensão que indica a que programa 
pertence o arquivo. 
Ex. trabalho.doc (Arquivo da extensão doc pertence ao programa do Word) 
 
 
 
54 
 
Caracteres Especiais 
* Asteriscos – designa qualquer arquivo ou extensão 
? Ponto de interrogação – designa um caractere apenas. 
Principais extensões 
DOC – Word ZIP – Arquivos zipados 
XLS – Excel DAT – Arquivos de Dados 
PPS ou PPT – Power Point CDR – Arquivo do Corel Draw 
MDE ou MDB – Access EXE – Arquivos executáveis 
TXT – Bloco de notas SYS – Arquivos de sistema 
BMP – Arquivo de Imagem (Paint) COM – Arquivos compilados ou de comando 
GIF – Arquivo de imagem compactado BAT – Arquivos do lote Bath 
JPG – Arquivo de imagem compactado DLL – Bibliotecas do Windows 
 
Principais Comandos no DOS 
MD [Nome do diretório] – Cria diretório 
CD [Nome do diretório] – Entra no diretório 
CD\ – volta p/ o diretório raiz 
CD.. – volta p/ diretório anterior 
RD [Nome do diretório] – apaga diretório 
RD/S [Nome do diretório] – remove todas as pastas e arquivos 
RD/Q [Nome do diretório] – remove sem pedir confirmação 
DEL ou ERASE [nome do arquivo] – Apaga arquivos 
DEL/Q [nome do arquivo] – Apaga em modo silencioso 
DELTREE – Apaga diretório e arquivos 
CLS – Limpa a tela 
DOSKEY – Memoriza os comandos digitados no ambiente MS-DOS 
DIR – Exibe diretórios e arquivos 
DIR/W – Exibe diretórios e arquivos de forma resumida. 
DIR/O – Exibe diretórios e arquivos em ordem alfabética 
DIR/P – Exibe diretórios e arquivos de forma pausada 
DIR/S – Exibe todos os diretórios, subdiretórios e arquivos. 
DIR/L – Exibe em letra minúscula. 
DIR/B – Exibe somente o nome do arquivo ou diretório. 
DIR/V – Exibe todos os detalhes. 
COPY – copiar arquivos 
Obs. Para copiar um arquivo é necessário designar o nome e extensão do(s) arquivo(s) e o 
local onde faremos à cópia. 
Ex. COPY *.DOC C:\TRABALHO 
Copiar todos os arquivos com a extensão doc para o diretório trabalho localizado na 
unidade C. 
 
 
55 
 
XCOPY [nome da pasta] [destino] – Copiar arquivos e pastas 
XCOPY/S [nome da pasta] [destino] – Copiar todas as subpastas dentro de uma pasta. 
XCOPY/E [nome da pasta] [destino] – Copiar todas as subpastas dentro de uma pasta 
mesmo as vazias. 
XCOPY/H [nome da pasta] [destino] – Copiar arquivos ocultos ou de sistema 
REN [Nome antigo] [Nome novo] – renomear arquivos ou diretórios 
EDIT – Editor de textos do DOS 
TIME – Ver e ajustar hora do sistema. 
DATE – Ver e ajustar data do sistema. 
VER – Verificar a versão do sistema operacional. 
LABEL – Alterar o nome do rótulo do disco. 
EXIT – Sair do ambiente DOS e retornar ao ambiente Windows. 
MEM – Exibe informações sobre a memória do computador. 
CHKDSK – Checa a integridade da unidade de disco. 
MEMMAKER – Otimiza (Libera) memória convencional no DOS. 
(Somente MS-DOS 6.22) 
SCANDISK – Verifica a unidade de disco e corrige grande parte dos erros encontrados. 
(DOS 6.22, Windows 95 e Windows 98) 
DEFRAG – Desfragmenta (organiza) os arquivos na unidade de disco. 
(Somente MS-DOS 6.22) 
FDISK – Cria, exclui e define partições no HD permitindo assim que a unidade de disco 
seja reconhecida pelo sistema e formatada. 
(MS-DOS 6.22, Windows 95, Windows 98 e Windows ME) 
FORMAT – Criar as trilhas nas unidades de disco que permitem a leitura e gravação dos 
dados. 
FORMAT [Unidade de disco] – Cria trilhas e apaga os dados da unidade de disco. 
FORMAT/Q [Unidade de disco] – Somente apaga os dados da unidade de disco. 
FORMAT/S [Unidade de disco] – Cria trilhas, apaga dados e copia os arquivos de 
sistema para a unidade de disco. 
SCANREG – Verifica e corrige o sistema de arquivos (somente Windows 98) 
SCANREG /RESTORE – Restaura

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