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Resumo de Genética - 7 aulas + exercícios

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Genética -
09-02-2011
Introdução a Genética
A genética não aborda apenas o paciente, e sim a família como um todo, inclui estudos de herança 
de doenças nas famílias, mapeamento do gene da doença em locais específicos dos cromossomos, 
análise dos mecanismos moleculares através dos quais os genes causam doenças, além do 
diagnóstico e do tratamento das doenças genéticas.
Variação e herança das doenças hereditárias, especiação e ciclo vital através da reprodução de 
plantas e animais, e biotecnologia com produção de medicamentos.
O que estuda a genética?
Fenótipo é uma característica visível que se origina do gene, ou seja, são características visíveis de 
um individuo, que são definidas pela expressão do seu genótipo - somada à influência exercida 
pelo meio ambiente.
O Gene é copiado, através da Transcrição que ocorre no núcleo da célula, para o RNA. Vale 
ressaltar que esta cópia (RNA) não é idêntica, diferenciando bioquimicamente, mas está alteração 
não altera a informação. O RNA sai do núcleo para o citoplasma, que através de um processo 
chamado de Tradução participará da síntese de peptídeos, polipeptídeos, proteínas, havendo uma 
expressão da transcrição realizada anteriormente, gerando um produto, materializando a 
informação contida no gene. Esta proteína formada será responsável pela expressão do fenótipo, 
se esta expressão não for satisfatória para o organismo, poderá causar um distúrbio com diferentes 
graus no Fenótipo do indivíduo.
 Transcrição Tradução Expressão
GENE -------------> RNA --------------> POLIPEPTÍDEO ------------> FENÓTIPO
 
Para uma melhor compreensão do corpo humano deve-se sempre perguntar aonde esta 
acontecendo determinada situação. Como exemplo podemos citar uma quantidade elevada de 
adrenalina no organismo, que vai causar contrações e aceleramento dos batimentos cardíacos e 
relaxamento do intestino, tendo efeitos opostos, ou seja, uma mesma substância pode atuar de 
maneiras diferentes em diferentes órgãos, esta diferente atuação pode ser explicada pela genética, 
onde as células intestinais não apresentam as mesmas características das células cardíacas.
Manifestação do Fenótipo
� Monogênicos: causado por genes mutantes individuais - Pode ocorrer no DNA mitocondrial, 
lembrando que existe material genética na mitocôndria e não só no núcleo celular, responsável 
pela síntese das enzimas mitocondriais, que são responsáveis pela fosforilação oxidativa 
(respiração celular), sendo herdado da mãe. Doenças mitocondriais são herdadas da mãe.
� Cromossômicos: as mutações ocorrem em cromossomos inteiros ou grandes segmentos –
ausentes, duplicados ou alterados. Ex.: Síndrome de Down, Síndrome de Turner
Classificação dos Distúrbios Genéticos
Aula 09/02/2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
09:30
 Página 1 de Genética 
ausentes, duplicados ou alterados. Ex.: Síndrome de Down, Síndrome de Turner
� Herança Multifatorial: são distúrbios com combinação de pequenas variações ambientais 
somadas (conjunto de fatores ambientais)
O material genético do ser humano é o DNA e o RNA. No DNA é onde está a base de dados das 
informações e o RNA é a cópia desta informação. O DNA pode ser encontrado na maioria dos vírus 
e até mesmo no retro-vírus (converte o RNA em DNA através de uma enzima) é caso do vírus do 
HIV. O DNA é uma grande molécula polimérica (formada de monômeros) com capacidade de se 
ligarem. O DNA se diferencia do RNA pois aquele tem a desoxirribose e o RNA tem a ribose.
O DNA fornece a "planta genética" para todas as proteínas do corpo, influenciando todos os 
aspectos da estrutura e da função do corpo.
DNA => material genético dos seres vivos e da maioria dos vírus
DNA => é o responsável pela expressão fenotípica (produz RNA) 
DNA => macromolécula polimérica --> fosfato, desoxirribose e uma base nitrogenada
O nucleotídeo é composto por um grupo fosfato + Açúcar + Base Nitrogenada. Estes nucleotídeos 
unidos formam um polímero, são unidos pelo fosfato de cada molécula.
Sendo o DNA uma dupla fita polimérica, esta dupla fita fica unida através de ligações de pontes de 
hidrogênio entre as base nitrogenadas das duas fitas.
Purinas: Adenina (A) e Guanina (G)-
Pirimidinas: Timina (T) e Citosina (C)-
As base nitrogenadas que formam o DNA são:
As base nitrogenadas são complementares, existindo uma afinidade química. Esta 
complementaridade entre as bases é fundamental na hora do DNA ser lido para fazer o RNA, onde 
as fitas são separadas e só se unem nas suas bases complementares. Se não fosse assim, quando as 
fitas fossem se unir novamente haveria uma mudança de todo código genético. Assim, uma fita de 
DNA só se liga a outra fita de DNA específica que contenha bases complementares na seqüência 
Material Genético
 Página 2 de Genética 
DNA só se liga a outra fita de DNA específica que contenha bases complementares na seqüência 
exata para que ocorra o pareamento, caso isto não ocorra haverá um erro genético.
A dupla fita de DNA fica enrolada em uma proteína chamada de Histona.
A Adenina (A) se liga a Timina (T) => A ::: T
A Guanina (G) se liga a Citosina (C) => G ::: C
Definição: Seqüência de DNA cromossômico que é necessária para a produção de um produto 
funcional (proteínas). As base nitrogenadas determinam a seqüência. Seqüência específica de 
Nucleotídeos (Fosfato + Base Nitrogenada + Açúcar) que contém uma certa informação.
Podemos afirmar que o código genético é formado por uma determinada seqüência de bases 
nitrogenadas, pela combinação das 4 bases existentes (A, T, G e C).
Os genes variam de tamanho. Sendo identificados quando determinada seqüências de bases são 
responsáveis pela produção de uma determinada proteína. 
Os genes não agem independentemente uns dos outros, eles interagem entre si.
O Gene é formado por trincas de bases nitrogenadas, estas trincas recebem o nome de Códon. O 
DNA é formado por 4 tipos de bases (A, T, G, C), as proteínas são formadas por 20 tipos de 
aminoácidos diferentes, sendo necessário uma trinca bases para formar uma proteína e existindo 4 
tipos diferentes de bases poderemos ter 64 tipos de combinações para formar proteínas (43 = 64). 
Assim, com este resultado constatamos que teremos códons diferentes sintetizando um mesmo 
aminoácido, gerando um fator protetor para o DNA.
GENE
A primeira diferença está no tipo de açúcar, no DNA encontraremos a Desoxirribose no RNA 
encontraremos a Ribose. Ressalte-se que a única diferença entre estes açúcares é a presença de 
uma molécula de oxigênio (O).
Outra diferença que existe entre DNA e RNA é o tipo de base. No RNA a base Timina (T) do DNA é 
substituída pela base Uracil (U). Em termos informação esta mudança na base não muda nada, 
continua a mesma, mas em termos bioquímicos sim.
Purinas: Adenina (A) e Guanina (G)
Pirimidinas: Uracil (U) e Citosina (C)
Bases Nitrogenadas do RNA:
Se o RNA fosse exatamente igual ao DNA ele não sairia do núcleo. Com esta diferença bioquímica a 
célula consegue colocar o RNA para fora do núcleo. 
Diferença entre DNA e RNA
 Página 3 de Genética 
Genética II -
16-02-2011
Genoma Humano (Sufixo -oma = todo ou completo)
Composto por grandes quantidades de DNA-
Contém a informação genética que regula => Embriogênese, metabolismo, reprodução, etc (toda a 
fisiologia e morfologia)
-
Os genes estão codificados no DNA. O código é uma informação que não pode ser interpretada por 
todos, onde somente um destinatário pode decodificá-la. As informações que estão no Genes 
estão codificadas em uma seqüência de bases que só quem vai entender aquela seqüência é a 
própria célula através das leituras específicas.
-
Cromatina => substância que confere o aspecto granular do núcleo. É a região do núcleo que está o 
DNA, onde fica retidotodo material genético do genoma.
-
Cromossomos => são visíveis após a condensação da cromatina - corpos discretos de coloração 
escura. São corpos que aparecem em determinadas situações, justamente quando a cromatina 
está condensada. Isso não quer dizer que a cromatina é toda de cromossomo, tem região da 
cromatina que quando está bem condensado forma corpos discretos, estes é que são os 
cromossomos. 
-
Genes - 30.000 a 40.000 genes estruturais. Os genes estruturais são aqueles genes que contém 
informações necessárias para fisiologia, para morfologia do organismo.
-
Cariótipo - padrão cromossômicos característico da espécie. Nosso padrão é de 23 pares de 
cromossomos, sendo que um desses pares é sexual e os outros são autossômicos.
-
Locus => localização dos genes no DNA. Plural = Loci.-
Mapa Gênico: é a localização cromossômica dos genes. A parte da genética que faz o estudo da 
estrutura e da herança dos cromossomos é a Citogenética.
-
Com exceção das células que desenvolvem os gametas (germinativas), todas as células do corpo 
são chamadas de células somáticas. O genoma destas células consiste em 46 cromossomos 
arranjados em 23 pares (22 pares autossômicos e 1 par sexual - XX e XY).
-
Além do genoma nuclear, uma pequena, mas importante, parte do genoma humano reside nas 
mitocôndrias, no citoplasma. Este cromossomo mitocondrial possui várias características incomuns 
que o diferencia do resto do genoma humano. Exibem hereditariedade exclusivamente materna. 
Muito pequena, codifica somente 37 genes que atuam na própria mitocôndria. 
-
O gene é só um pedacinho (segmento) do DNA. Cada pedacinho deste contém um tipo de 
informação, essa informação significa uma síntese protéica, ou seja, cada gene é responsável pela 
síntese de uma molécula protéica. 
A informação do código genético é informação que diz qual a seqüência de aminoácido. Temos 20 
tipos de aminoácidos diferentes, onde se faz necessário o código genético para dizer onde cada um 
destes aminoácidos vai ficar na síntese protéica. 
Só que o gene está no núcleo da célula e a síntese de proteínas vai acontecer no 
citoplasma,teremos processos dentro da célula que vai levar a informação do núcleo para o 
citoplasma, a informação que vai dizer qual a seqüência de aminoácido a ser utilizada. 
Dentro da seqüência do gene existem várias regiões. Temos a região promotora, a região de início 
onde vai começar a leitura do código. A leitura do código é realizada pela enzima RNA Polimerase.
A RNA Polimerase vai chegar na região promotora vai identificar onde tem que começar a leitura, 
começando a cópia, que é o RNA Mensageiro, o RNA Transportador, o RNA Ribossômico. O RNA 
que leva a informação que vai dizer qual a seqüência de aminoácido para uma determinada 
proteína é o RNA Mensageiro.
A molécula de DNA é formada por duas fitas, a RNA Polimerase só pode ler uma fita, para se ter a 
leitura tem que existir a separação destas fitas. A região do gene que vai servir para formar o RNA 
mensageiro vai ser separada, quando ocorre esta separação a RNA Polimerase vai começar a ler a 
região que está separada.
Na estrutura do DNA temos seqüência codificantes e seqüência que não são codificantes, isso 
significa que na estrutura do DNA tem seqüência de nucleotídeos que "não servem para nada", 
acreditava-se que esta seqüência era lixo, resquícios da evolução. Estas regiões que não são 
Estrutura e Função dos Genes
Aula 16/02/2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
22:21
 Página 4 de Genética 
acreditava-se que esta seqüência era lixo, resquícios da evolução. Estas regiões que não são 
codificantes são chamadas de Íntrons. As seqüências codificantes são chamadas de Éxons. 
Os Íntrons são seqüências intercalares que não codificam mais nada, tendo função de separar 
algumas seqüências codificantes. Existe estudos que mostram que os Íntrons tem função de 
separar as regiões codificadoras, tendo uma relação com as regiões codificadoras.
Os Éxons são as seqüências codificantes. 
Na primeira leitura da RNA Polimerase forma-se um RNA que é precursor, que ainda não esta 
pronto, contendo os Íntrons e os Éxons, neste Pré-RNA vai ter ação de muitas enzimas que vão 
limpar o RNA retirando as seqüências não codificantes. Depois do RNA já sem o Íntrons, ainda vai 
ter a ação de enzimas revisoras, que vão verificar se o RNA está na seqüência correta.
Muitas vezes uma deficiência genética não está apenas no DNA, podendo estar nos códigos 
formadores das enzimas revisoras.
Todo esse processo explicado é o da Transcrição, havendo a replicação da informação. Tudo isso 
acontece para que a informação que está no gene seja passada para o citoplasma de maneira 
irretocável.
Transcrição
 Página 5 de Genética 
Nos Eucariontes a transcrição ocorre tendo uma seqüência de DNA , onde se formará o RNA 
Precursor, que sofrerá os cortes para retiradas dos Íntrons (regiões não codificantes), onde formará 
o RNA Mensageiro (RNAm), que sofrerá as revisões das enzimas revisoras sendo então 
transportadas para o citoplasma. Chegando no citoplasma o RNAm vai sofrer o processo de 
tradução, para síntese de proteína, para dizer qual é a seqüência de aminoácido para formar uma 
determinada proteína. A seqüência de aminoácido é determinada pela seqüência de nucleotídeos 
derivados do DNA.
As vezes acontece um gene codificar uma parte da proteína e outro gene codificar a outra parte, 
como acontece com a hemoglobina. A hemoglobina tem a unidade alfa e outra unidade beta, onde 
estas unidades são codificadas por genes diferentes. 
Nas células procariontes a situação é mais simples, pois estas células não tem núcleo. Acontece a 
síntese do RNA Mensageiro, a transcrição, e ao mesmo tempo acontece a tradução. 
Eurocromatina: é uma região menos condensada e menos acetilada, justamente por isso que 
ela é transcricionalmente ativa, quer dizer que os cromossomos que são transcricionalmente 
ativos estão nesta região da cromatina.
Heterocromatina: é uma região mais condensada e mais acetilada, por isso que é 
transcricionalmente inativa.
Temos basicamente duas regiões na cromatina:
A Cromatina é a região do núcleo que está todo material genético, sendo que nem toda 
cromatina é transcricionalmente ativa. Os cromossomos aparecem onde esta cromatina está 
mais condensada, a região que vai acontecer a transcrição é a Eurocromatina. A 
Heterocromatina não é ativa. 
Relembrando...
Condensação da Cromatina - Transcrição
Temos a classificação de vários tipos de DNA:
DNA de cópia única: que inclui os genes codificantes, que são os genes estruturais, cerca de 45% do 
genoma
-
Disperso: uma seqüência em uma parte e outra longe. �
Satélite: várias seqüências repetidas uma do lado da outra.�
DNA Repetitivo: se repete várias vezes na seqüência, sendo mais da metade do Genoma-
Tipos de DNA
No genoma humano temos 23 pares de cromossomos, onde 22 são autossômicos e um par é 
sexual. Os autossômicos são assim porque vão ter uma semelhança muito grande entre eles.
Contém 23 pares de cromossomos�
22 pares similares entre homens e mulheres (autossômicos)�
O par restante constitui os cromossomos sexuais (XY)�
Cada cromossomo possui genes diferentes.�
Cromossomos Homólogos: são membros de um par de cromossomo que possuem 
informações genéticas similares, mas não idênticas.
�
Alelos se encontram no mesmo locus em cromossomos homólogos, podem determinar 
caracteres iguais ou opostos aos dos seus progenitores.
�
Cromossomos Humanos (Células Somáticas)-
Recessividade tem haver com deficiência de proteína, recessividade é distúrbio que envolve 
deficiência de proteína, porque doenças que são causadas por distúrbios recessivos envolvem um 
defeito que faz com que o gene não funcione, onde não sintetizará mais determinada proteína. 
Homozigoto => alelos semelhantes (Ex.: cromossomos sexuais, XX)�
Heterozigoto=> alelos diferentes (Ex.: cromossomos sexuais masculinos, XY)�
Comparação entre alelos:
Cariótipo
O Cromossomo é uma estrutura complexa que liga cada cromossomo aos microtúbulos do fuso 
Divisão Celular
 Página 6 de Genética 
O Cromossomo é uma estrutura complexa que liga cada cromossomo aos microtúbulos do fuso 
mitótico.
A região mais central, onde o par se encontra é chamada de Centrômero. Quando a célula vai se 
dividir o par de cromossomo vai ser separado, onde um par vai para uma célula e outro para vai 
para outra célula.
Quem prepara o cromossomo para divisão é o Centríolos, que formam projeções, formadas pelos 
microtúbulos que saem, essas projeções vão formando o fuso mitótico, que vai se aderir a uma 
região. Depois que é feita a conexão, a esta estrutura do fuso, cromossomo e centrômero é 
chamada Cinetócoro. 
Qual erro na formação do cinetócoro pode ter anomalias genéticas?
Mitose: para células somáticas (diplóide - 2n). Resulta em células filhas geneticamente 
idênticas (ocorre em células somáticas), diplóides.
�
Fase G1: fase onde não ocorre síntese de DNA.□
Fase S: fase onde ocorre a duplicação do DNA.□
Fase G2: fase onde há aumento da massa da célula, síntese de proteínas e RNA.□
Fase da Mitose: Divisão Celular□
Erros durante o processo mitótico pode levar ao aparecimento de doenças (tumores,câncer). 
Nesta fase constitui-se um elaborado aparelho para garantir que as células filhas recebam 
igualmente o material genético.
Meiose: para gametas (haplóide - n). Resulta em células reprodutivas (gametas), com 23 
cromossomos (haplóide).
�
Obs.: anomalias no número de cromossomos são clinicamente bem significativas.
É um processo de divisão celular que nos animais em geral origina os gametas e nos vegetais 
os esporos. É um tipo de divisão celular onde as células diplóides (germinativas)originam 
gametas haplóides. 
Consiste em uma rodada de síntese de DNA seguida de 2 rodadas de segregação 
cromossômica e divisão celular. A primeira divisão celular (meiose I) é conhecida como 
divisão reducional, na meiose I ocorre o Crossing over. 
Neste processo os segmentos homólogos de DNA são trocados entre as cromátides não-
irmãs (processo de recombinação). Nenhum gameta produzido no processo de meiose é 
igual ao outro. Qualquer falha no processo de recombinação pode levar a anomalias 
cromossômicas (Síndrome de Down).
O DNA é passado de célula para célula através da:
 Página 7 de Genética 
Polymerase Chain Reaction (PCR) => Reação em cadeia pela polimerase.
Técnica desenvolvida por Kary Mullis (1993), que permite sintetizar em poucas horas em in vitro 
uma grande quantidade de um determinado fragmento de DNA.
A técnica baseia-se no processo de replicação de DNA que ocorre in vivo. A replicação no tubo de 
ensaio mimetiza o que ocorre na natureza. Tal façanha depende da habilidade das enzimas 
copiadoras de DNA permanecerem estáveis em alta temperatura.
O primeiro passo é "abrir o DNA", separando as duas fitas da dupla hélice. Em seguida, a DNA 
polimerase de T. aquaticus, denominada Taq polimerase, faz cópias utilizando cada uma das fitas 
como molde. 
Para copiar o DNA, a polimerase necessita de nucleosídeos trifosfatados de adenina, timina, 
citosina e guanina e de primers.
Através da PCR é possível obter-se cópias de uma parte do material genético em quantidade 
suficiente que permita detectar e analisar a seqüência que é alvo do estudo. Às vezes referida 
como “fotocópia molecular”, a PCR pode amplificar qualquer seqüência específica de DNA, a partir 
de amostras de diferentes materiais biológicos como sangue, urina e outros fluidos corporais, 
cabelo e cortes de tecidos (biópsias frescas ou em blocos de parafina). Amostras de 
microorganismos, células animais ou vegetais, alguns deles com milhares, possivelmente até 
milhões, de anos de idade podem, também, ser detectadas.
É utilizado no diagnóstico de doenças infecciosas e na detecção de eventos patológicos raros.
Na criminalística, um único fio de cabelo pode identificar o doador.
Na paleontologia molecular, a amplificação de amostras de DNA.
Aplicações:
Técnica de PCR
 Página 8 de Genética 
Genética II -
02-03-2011
Comentários sobre o documentário
DNA: A Promessa e o Preço 1
DNA: A Promessa e o Preço 2
Câncer de Mama
Tratamentos novos que vão substituir cirurgias
Nanotecnologia: já esta se tornando realidade, existindo teste com nanopartículas.
Estes tratamentos invasivos serão substituídos por tratamentos não invasivos, existem pesquisas 
para substituir os invasivos por medicamentos.
As pesquisa estão muito modernizadas. 
Tratamentos Invasivos1)
Escolha do ser humano, dos cariótipos 
Comparação com a cirurgia plástica estética
Se for para eliminar doenças muitos dos pesquisados afirmam ser válidos a escolha do ser 
humano, mas se for para escolha estética foram contra.
É uma discussão muito complicada, intrinsecamente relacionada com a ética.
As vezes um defeito que a pessoa nasce pode se tornar um diferencial para sua vida adulta, 
fazendo com que ele se destaque.
Estética e Genética2)
Direito de acesso a informação genética.
Em um futuro não muito longínquo as informações genéticas de um indivíduo poderão estar 
contidas em um meio magnético.
Quem poderá ter acesso a estas informações?!
Informação Genética3)
Células Troncos
Hemofilia: um único individuo com cura relativa
RNA de interferência para tratar Câncer de Colo de Útero, é uma terapia indireta que não age 
diretamente no DNA.
Morte do paciente na pesquisa genética inicial
Genes agem em conjunto (relações entre os genes)
Novos tratamentos4)
Órgão humanos serão produzidos em laboratórios com células tronco.
Células Tronco5)
Anatomia X Fisiologia: o projeto genoma é mais ou menos o que a anatomia é para fisiologia.
Genoma: mapeamento dos genes que durou 10 anos com vários governos trabalhando 
conjuntamente.
Saber onde os genes estão não foi suficiente para intervir.
Relação entre os genes.
Projeto Genoma6)
Ética7)
Aula 02/03/2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
09:17
 Página 9 de Genética 
Genética - ...
Variações Genéticas
Genética das Populações
Homozigoto: mesmo alelo no mesmo par de cromossomos, indica que os alelos presentes em um 
mesmo locus genético são idênticos. Podemos dizer que um ser é homozigoto quando o mesmo possui 
os alelos iguais, tanto o alelo materno como paterno que juntos representam um lócus. E assim, ele 
produzirá todos os gametas recessivos, isto é, possuindo somente uma identificação genética.
Heterozigoto: alelos diferentes
Polimorfismo: variação de mais de 1%no mesmo Loci
Origem da Variação Genética
Uma radiação pode modificar a estrutura de um DNA. A radiação é uma energia, como exemplos temos 
a radiação gama, que é extremamente penetrante e ionizante, sendo ionizante a radiação vai deslocar 
íons da molécula de DNA das células, inclusive das células reprodutoras, no caso da mulher que sofre 
mais com esta radiação, porque suas células reprodutoras já estão prontas desde que nasceu, que vai 
modificar geneticamente estas células reprodutivas, esta mulher quando tiver um filho já vai nascer ou 
com defeito ou com probabilidade muito maior de ter câncer. A radiação é extremamente capaz de 
promover mutações.
Tipos de Mutação
Temos vários tipos de mutações, um dos tipos é a mutação Monogênica, que é uma mutação que ocorre 
em apenas um gene (seqüência de códons, de nucleotídeos). Nesta mutação Monogênica pode-se ter 
uma substituição de um Par de Base, gerando uma alteração da seqüência que vai determinar um 
aminoácido. Se uma proteína for feita com a modificação de apenas um aminoácido, já é suficiente para 
que esta proteína gere um defeito, podendo ser grave ou não, dependendo da mutação.
Aula 16/03/2011
terça-feira, 22 de março de 2011
07:37
 Página 10de Genética 
Substituições silenciosas⇨ não tem conseqüências clínicas. O código genético é redundante, um 
aminoácido pode ser gerado por vários tipos de códons, se a mutação daquela seqüência de aminoácido 
for para formar um códon que forma o mesmo aminoácido, apesar do gene ter sofrido uma mutação a 
doença não vai existir . A substituição do Par de Base gerou um outro que na tabela referente aos 
aminoácidos vai gerar coincidentemente um mesmo aminoácido do Par de Base substituído, não 
acarretando conseqüências clínicas. A mutação ocorreu, mas não gerou nenhuma alteração, a pessoa 
que sofreu a mutação não sabe que ela aconteceu (silenciosa). Este tipo de mutação que acontece 
quando o código é redundante é a Mutação Silenciosa.
Mutação monogênica
Ex.: Códon CUU => Leucina --------------------------> Códon CUC => Leucina
Sentido trocado (1 único aminoácido): mutação onde vai ter a mudança de apenas 1 aminoácido, 
se a mutação gerar um outro aminoácido seria uma mutação não silenciosa de sentido trocado.
-
Sem sentido (produz 1 dos 3 códons de finalização no RNAm), se a mutação gerar um códon 
finalizador vai gerar uma mutação não silenciosa e sem sentido. Se tiver um códon finalizador no 
local, no processo da tradução, a proteína vai para no meio do caminho, vai ser feito uma proteína 
truncada, formando apenas um pedaço da proteína que pára no códon finalizador que não 
deveria estar naquele local, gerado pela mutação.
-
Tanto na mutação não-silenciosa de Sentido Trocado como na Sem Sentido vai ter conseqüências 
Substituições não-silenciosas⇨
 Página 11 de Genética 
Tanto na mutação não-silenciosa de Sentido Trocado como na Sem Sentido vai ter conseqüências 
clínicas, podendo o acometido ser um doente, não sendo mais silencioso, tendo o fenótipo 
aparecendo com vários tipos de doença.
No caso da Anemia Falciforme há uma mutação no cromossomo 11 provocando a substituição de 
apenas um aminoácido, substituindo o Ácido Glutâmico pela Valina na Cadeia β, a proteína 
formada ainda tem um pouco de funcionalidade, mas não é a correta, mas também não e uma 
proteína truncada. A hemoglobina que sofre a mutação, que é a proteína que leva oxigênio para 
os tecidos, ela tem a Cadeia β e a Cadeia α, sendo que a mutação acontece no cromossomo 11 no 
gene responsável pela formação da Cadeia β da proteína, saindo o Ácido Glutâmico e entra a 
Valina, deixando a proteína (hemoglobina) em forma de foice (afoiçamento). Esse afoiçamento vai 
provocar a perda de elasticidade, não conseguindo passar pelos vasos sanguíneos estreitos, não 
conseguindo levar o Oxigênio para os tecidos que são irrigados por vasos muito finos (capilares), 
com o seu tamanho a hemoglobina fica com dificuldade de circular. O grau da anemia falciforme 
(leve, moderada ou grave) vai depender do grau de afoiçamento da proteína, se a mutação 
ocorreu de maneira recessiva ou dominante, dependendo de uma série de fatores. A Anemia 
Falciforme a doença genética mais comum no mundo inteiro. 
A hemoglobina não consegue se locomover nos capilares, pois tem outro formato e perde a 
elasticidade, provocando a Anemia.
Anemia Falciforme
 Página 12 de Genética 
Genética II -
23-03-2011
Variações Genéticas (continuação...)
Deleções e Inserções
As Deleções e Inserções são mais graves. 
A Deleção é quando se tem a retirada de um ou mais pares de base e a Inserção é quando se tem 
inserido no código genético um ou mais pares de base.
Fibrose Cística ⇨ deleção 3 pares de base
Freqüentemente se forma um códon finalizador após a inserção ou deleção
Quando a Inserção ou a deleção não é múltiplo de 3 vai ter mudança na matriz de leitura. É 
múltiplo de 3 porque um códon tem 3 pares de base.
Deleções
Na figura acima temos a demonstração de uma Deleção, estando representado os códons 
com uma deleção de uma par de base (GTG -> GT_ ). A mutação foi do tipo Deleção, saindo 
apenas um par de base, no exemplo acima, quando o G saiu do códon normal a trinca 
passou a ser GTA, alterando toda seqüência de códons posterior, ocorrendo alteração na 
matriz de leitura do DNA.
São mais nocivas quando o número de pares de bases “a mais” ou “a menos” não é múltiplo 
de 3⇔mudança de matriz de leitura
Se houver a deleção ou a inserção de 3 pares de base não vai alterar toda matriz de leitura, sendo 
a proteína formada sem ou com o aminoácido correspondente ao códon (3 pares de base) 
deletado ou inserido.
Quando acontece a deleção de 3 pares de base e aparece um códon finalizador pode ter a Fibrose 
Cística, ou seja, aparece um códon finalizador após a deleção de 3 pares de base.
Doença de Charcot-Marie-Tooth ⇔ duplicação de 1,5 milhão de pares de base –cromossomo 17
(triplicação dos genes).
Aumento do produto gênico (mielina). O cromossomo 17 é o responsável pela produção de 
mielina
Deleção do mesmo gene pode gerar a neuropatia hereditária.
Se em um mesmo gene houver inserção teremos a Doença de Charcot-Marie-Tooth, se houver 
Duplicação de Genes Inteiros
Aula 23/03/2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
07:05
 Página 13 de Genética 
Sensibilidade de dosagem
Se em um mesmo gene houver inserção teremos a Doença de Charcot-Marie-Tooth, se houver 
neste gene uma deleção poderá gerar uma neuropatia hereditária. Quando isto acontece na 
genética é dito que o cromossomo é sensível a dosagem. No mesmo gene pode ter dois tipos de 
doenças diferentes causados pela deleção ou pela inserção.
A RNA Polimerase vai reconhecer o sítio promotor para começar a leitura, se tiver uma mutação 
neste cromossomo a RNA Polimerase vai ter dificuldade de reconhecer, ficando sem conseguir ler 
direito o DNA para sintetizar o RANm, resultando numa diminuição da produção do RNAm. 
Diminuindo a produção de RNAm vai ocasionar uma diminuição na produção de proteínas.
Pode diminuir a afinidade da RNA Polimerase com o sítio promotor.-
Produção reduzida de RNAm.-
Diminuição na produção de proteínas.-
Este tipo de mutação é um exemplo de mutação de grau leve, onde se continua a produzir a 
proteína, mas se tem a mutação, sendo que a mutação não impede a produção total da proteína, 
onde haverá uma diminuição da afinidade da RNA Polimerase, reduzindo a produção de proteína.
A diminuição da produção de Lactase é um exemplo de mutação de grau moderado.
Mutação no Promotor
Mutações no Sítio de Corte (códon de corte)
O sítio de corte nesta mutação é na região entre o Éxon e o Íntron, se a mutação for justamente 
na região entre o Éxon e o Íntron, no sítio de corte, quando cortar, saindo o Íntron o códon do 
Éxon vai ficar modificado, acontecerá a modificação da matriz de leitura de uma região codificante 
do RNAm.
No exemplo acima a região do Íntron seria inicialmente identificada pelo códon "gta", quando 
houve a mutação no sítio de corte a emenda deixou de existir, passando o íntron a fazer parte do 
éxon. Não se diferencia o que é éxon do que é íntron.
Formas de ocorrência: hereditária e esporádica-
Causas ambientais: radiação ionizante, raios UV, algumas substâncias análogas de bases, algumas 
substâncias químicas.
-
Ocorrência das Mutações Gênicas
 Página 14 de Genética 
Teste Genético
Análise dos cromossomos, DNA, RNA, proteínas.-
TiposdeTestes ⇨ diagnóstico pré-natal, detecção de heterozigotos e o diagnóstico pré-sintomático de 
doenças genéticas.
-
Papanicolau ⇨ displasia cervical�
Hipercolesterolemia�
Testes criados para detectar doenças humanas tratáveis em seu estágio pré-sintomático. Ex:○
Triagens de Doenças Genéticas -
Exames e outros procedimentos rápidos que servem para separar as pessoas que provavelmente 
têm algum distúrbio.
○
Não visa o diagnóstico definitivo, eles objetivam identificar subgrupos populacionais que precisam 
de outros testes definitivos.
○
Triagem Populacional-
Associados a doença;�
Predisposiçãoa doença;�
Que podem levar a doença aos seus descendentes.�
É a detecção de pessoas possuidoras de certos genótipos:○
Triagem Genética-
A doença deve ser severa;□
Relativamente comum;□
A doença deve ser bem compreendida;□
O tratamento deve ser aceitável e eficiente.□
Características da doença:�
Deve ser aceitável à população;□
Fácil de fazer;□
Relativamente barato;□
Deve ser válido e confiável.□
Característica do Teste:�
As fontes de diagnóstico e tratamento da doença devem ser acessíveis;□
A comunicação dos resultados deve ser rápida, efetiva e organizada;□
As fontes de diagnóstico e tratamento da doença devem ser acessíveis;□
A comunicação dos resultados deve ser rápida, efetiva e organizada;□
Baixa sensibilidade ⇨ aumento da taxa de falsos-negativos�
Baixa especificidade ⇨ aumento na taxa de falsos-positivos�
Validade ⇨ proporção de positivos negativos verdadeiros (especificidade X 
sensibilidade)
�
Um teste de triagem deve apresentar validade, sensibilidade e especificidade.□
Características do Sistema: �
Decisão de uma Triagem Adequeda:○
Princípios da Triagem-
Teste para fenilcetonúria (PKU);�
Galactosemia;�
Hipotireoidismo;
Detecção pré-sintomática e prevenção de doenças genéticas. Ex.:○
Triagem Neo-Natal-
Aula 30/03/2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
07:09
 Página 15 de Genética 
Hipotireoidismo;�
Anemia falciforme.�
Exemplo de triagem bem sucedida;�
Simples e barato (teste do pezinho);�
A história da doença é bem compreendida;�
O tratamento é eficaz e bem aceito pela população.�
Triagem Neo-Natal - PKU○
É detectada pela medição da fenilanina sanguinea;�
Sangue coletado através de uma punção no calcanhar no segundo dia de vida;□
O sangue seco é incubado numa placa de Ágar (Bacillus subtilis).□
Teste de Guthrie:�
Características do Teste - PKU○
As doenças aplicáveis à este tipo de triagem geralmente são autossômicas recessivas;○
Nesses casos o aconselhamento genético deve ser disponível, prático e preciso;○
Doença deTay-Sachs;�
Fibrose cística;�
β-talassemia�
Muitas vezes a interrupção da gravidez é aceita pelos casais. Exs.:○
Triagem do Heterozigoto-
Indivíduos de risco podem fazer testes antes de desenvolver qualquer sintoma da doença;○
Pode ajudar o indivíduo a tomar decisões reprodutivas e aumentar a supervisão da própria saúde;○
Câncer de mama autossômico dominante ⇨ aumento precoce de mamografias.○
Diagnóstico Pré-Sintomático-
Exercício de Fixação-
Doença deTay-Sachsa)
Fibrose císticab)
β-talassemiac)
Explique como são os testes e os sistemas de triagem das seguintes doenças:1)
 Página 16 de Genética 
Exercício de Genética Médica
Professor: Msc. Fabrício de Melo Garcia
1) Quais são as principais diferenças entre os processos de meiose e mitose?
Mitose: para células somáticas (diplóide - 2n). Resulta em células filhas 
geneticamente idênticas (ocorre em células somáticas), diplóides.
•
Fase G1: fase onde não ocorre síntese de DNA.
Fase S: fase onde ocorre a duplicação do DNA.
Fase G2: fase onde há aumento da massa da célula, síntese de proteínas e RNA.
Fase da Mitose: Divisão Célula
Nesta fase constitui-se um elaborado aparelho para garantir que as células filhas 
recebam igualmente o material genético.
Meiose: para gametas (haplóide - n). Resulta em células reprodutivas (gametas), 
com 23 cromossomos (haplóide). É um processo de divisão celular que nos 
animais em geral origina os gametas e nos vegetais os esporos. É um tipo de 
divisão celular onde as células diplóides (germinativas)originam gametas 
haplóides. 
•
Consiste em uma rodada de síntese de DNA seguida de 2 rodadas de segregação 
cromossômica e divisão celular. A primeira divisão celular (meiose I) é conhecida como 
divisão reducional, na meiose I ocorre o Crossing over. 
Mitose (2n), meiose (n)•
Cross Over é um embaralhamento que acontece no material genético.•
Mitose gera célula diplóide-
Meiose gera célula haplóide-
Quantidade de material genético:•
Neste processo os segmentos homólogos de DNA são trocados entre as cromátides 
não-irmãs (processo de recombinação). Nenhum gameta produzido no processo de 
meiose é igual ao outro. Qualquer falha no processo de recombinação pode levar a 
anomalias cromossômicas (Síndrome de Down).
2) Erros no processo mitótico podem levar a que tipo de doença? 
Erros durante o processo mitótico pode levar ao aparecimento de doenças 
(tumores,câncer). Quando acontece este tipo de erro a célula filha não é idêntica com a 
mãe, geralmente o organismo tem a capacidade de eliminar estas células, mas quando 
isto não acontece a célula permanece formando os tumores e câncer. As células 
cancerígenas não sofrem apoptose.
3) No que consiste a técnica de PCR? Explique “passo a passo” como esta 
técnica é realizada. 
Polymerase Chain Reaction (PCR) => Reação em Cadeia pela Polimerase
Técnica desenvolvida por Kary Mullis (1993), que permite sintetizar em poucas horas 
em in vitro uma grande quantidade de um determinado fragmento de DNA.
A técnica baseia-se no processo de replicação de DNA que ocorre in vivo. A replicação 
no tubo de ensaio mimetiza o que ocorre na natureza. Tal façanha depende da 
habilidade das enzimas copiadoras de DNA permanecerem estáveis em alta 
temperatura.
O primeiro passo é "abrir o DNA", separando as duas fitas da dupla hélice. Em seguida, 
Exercício
quarta-feira, 6 de abril de 2011
08:22
 Página 17 de Genética 
O primeiro passo é "abrir o DNA", separando as duas fitas da dupla hélice. Em seguida, 
a DNA polimerase de T. aquaticus, denominada Taq polimerase, faz cópias utilizando 
cada uma das fitas como molde. 
Para copiar o DNA, a polimerase necessita de nucleosídeos trifosfatados de adenina, 
timina, citosina e guanina e de primers.
Pega-se um pedaço de DNA que se quer duplicar, coloca-se em um sistema de 
laboratório que imita a célula, como a DNA Polimerase não agüenta altas temperaturas, 
os cientistas arrumaram uma solução para este problema, onde pegaram uma enzima 
de uma bactéria T. Aquaticus, que agüenta altíssimas temperaturas, chamada de Taq 
Polimerase para fazer as experiências, simulando o que acontece na célula humana.
4) Por que é utilizada uma enzima bacteriana na técnica de PCR? Qual é a 
importância desta técnica para ciência? 
Porque esta enzima é mais resistente a temperatura.
A proteína Taq polimerase faz cópias utilizando cada uma das fitas como molde. 
Através da PCR é possível obter-se cópias de uma parte do material genético em 
quantidade suficiente que permita detectar e analisar a sequência que é alvo do 
estudo. Às vezes referida como “fotocópia molecular”, a PCR pode amplificar qualquer 
sequência específica de DNA, a partir de amostras de diferentes materiais biológicos 
como sangue, urina e outros fluidos corporais, cabelo e cortes de tecidos (biópsias 
frescas ou em blocos de parafina). Amostras de microorganismos, células animais ou 
vegetais, alguns deles com milhares, possivelmente até milhões, de anos de idade 
podem, também, ser detectadas.
Esta enzima é mais resistente a temperatura.
5) Qual é a sua opinião sobre a manipulação de genes com fins estéticos? 
A manipulação de genes não deve ser utilizada com fins estéticos. Uma série de 
princípios morais e éticos são desrespeitados neste tipo de manipulação de genes. 
Como a sociedade vive alicerçada nestes princípios a técnica deve ser combatida e 
proibida, sob pena de tornar o controle social numa verdadeira bagunça, podendo levar 
a sociedade a um “anarquismo”, sem qualquer tipo de controle. Além do ponto de vista 
religioso, que é muito complexo e com opiniões contrarias a esta manipulação.
6) Analisando a estrutura do DNA, do ponto de vista bioquímico e fisiológico, 
explique o que são códons e anticódons. 
Códon é uma trinca de bases nitrogenadas, estes blocos de 3 nucleotídeos estão 
contidos noRNAm. A cada três nucleotídeos então, determina-se um códon, que vai 
corresponder a um aminoácido.
Anticódon é a denominação dada a cada trinca de nucleotídeos complementares às 
trincas de nucleotídeos encontrados no RNAm (códons).
São trincas complementares, onde o códon interage com o anti-códon, esta interação 
vai resultar na síntese protéica.
Códon é uma trinca de nucleotídeos. A interação bioquímica entre o códon e o 
anticódon se dá pela complementaridade existente entre eles. São trincas 
complementares. Para cada códon tem um anticódon. O códon interage com o 
anticódon.
Do ponto de vista Bioquímico:
A interação entre códon e anticódon vai resultar na síntese protéica. 
Do ponto de vista Fisiológico
7) Quais são as principais vantagens e desvantagens da terapia gênica? 
As vantagens da terapia gênica é a cura de determinadas doenças na raiz do 
 Página 18 de Genética 
As vantagens da terapia gênica é a cura de determinadas doenças na raiz do 
problema, “consertando” algo que fornecia informação errada para o organismo. Este 
tipo de terapia pode trazer a cura de diversas doenças, com promessas de maximizar a 
longevidade humana. Trata a causa do problema, as outras terapias tratam os 
sintomas. Interfere no material genético para a cura.
Suas desvantagens reside na falta de conhecimento científico suficiente para o controle 
deste tipo de terapia, podendo causar a morte de pacientes que se sujeitam a este tipo 
de terapia. Nesta terapia não se sabe ao certo como os genes interagem entre si, 
podendo trazer vários problemas.
A terapia gênica tem uma vantagem primordial que é tratar a causa dos problemas, 
todas outras terapias não tratam a causa apenas os sintomas, amenizando os efeitos. 
Na terapia gênica a proposta é interferir no material genético para poder gerar a cura.
Em contrapartida, sabe-se que quando se mexe em um gene termina-se alterando uma 
série de outros fatores, enquanto o controle dos genes não se tornar realidade esta 
terapia é muito perigosa, podendo gerar a morte do individuo. 
8) Algumas vidas já foram perdidas e parece que será necessário perder mais 
vidas para que possamos desenvolver terapias gênicas seguras. Qual é a sua 
opinião sobre o assunto? Até onde devemos ir com essas pesquisas? 
Não sou a favor de sacrificar vidas humanas para desenvolver terapias gênicas 
seguras. A ciência que cuida deste tipo de pesquisa deve elaborar meios de aplicações 
seguros em humanos que minimizem qualquer tipo de perigo de morte. Acaso exista 
alguma morte neste sentido as pesquisas devem ser suspensas de imediato e iniciado 
um novo tipo de pesquisa. O direito a vida deve sempre prevalecer acima de qualquer 
desenvolvimento da ciência, mesmo que esta ciência possa salvar, no futuro, outras 
vidas.
9) A pesquisadora Jo Milner faz pesquisas sobre o câncer de útero e utiliza o 
RNA de interferência. Por que a referida técnica é considerada menos perigosa? 
Porque a técnica do RNA de interferência só vai mexer na síntese de proteína, sem 
mexer no DNA, então as possíveis conseqüências são pequenas, sendo menos 
perigoso.
10) Qual é a sua opinião sobre a utilização de células-tronco? 
Sou a favor da utilização de células-tronco, pois trazem benefícios enormes as pessoas 
com doenças consideradas incuráveis, sem colocar em risco a vidas destas pessoas, 
aumentando as chances de ter uma vida mais saudável e prazerosa. 
Em relação as células-tronco embrionárias, tenho um pensamento pessoal, onde a vida 
humana só começa quando os embriões estão dentro do útero materno, e que os 
embriões congelados são apenas porções de células sem utilidade se não estiverem 
no útero desenvolvendo uma vida, como um pedaço de tecido qualquer.
As melhores células troncos são de origem embrionária, o maior problema é a 
discussão ética sobre a utilização destas células. Onde não existem limites definidos 
para estes tipos de pesquisas.
11) Explique o mecanismo das seguintes mutações e identifique as principais 
conseqüências:
a) Mutação no sítio de corte
Sítio de corte é uma região entre nos limites entre os éxons e os íntrons. Uma 
mutação nesta região vai modificar toda a matriz de leitura, havendo a inclusão 
anormal de parte ou de todo um íntron no RNAm. Vai alterar a proteína revisora 
responsável pela verificação correta da transcrição. A síntese de proteínas 
 Página 19 de Genética 
responsável pela verificação correta da transcrição. A síntese de proteínas 
revisoras é alterada.
 
b) Mutações monogênicas
Silenciosa: quando não tem conseqüências clínicas, sem alterar o 
aminoácido para gerar a proteína que está sendo sintetizada.
Não-Silenciosa: gerar um outro tipo de aminoácido, modificando a estrutura 
da proteína sintetizada, trazendo conseqüências clínicas. Esta mutação não-
silenciosa pode ser do tipo Sentido trocado e Sem Sentido. 
A do tipo Sentido Trocado vai ocorrer a mudança em apenas um aminoácido.
A do tipo Sem Sentido vai produzir um dos códons de parada, gerando uma 
proteína truncada, apenas um pedaço da proteína.
A mutação monogênica ocorre em apenas um gene, podendo ter uma substituição 
de um par de base gerando uma alteração da seqüência que vai determinar um 
aminoácido. Se uma proteína for feita com a modificação de apenas um 
aminoácido, já é suficiente para que esta proteína gere um defeito, podendo ser 
grave ou não, dependendo da mutação. Essa substituição pode ser do tipo:
c) Deleções e inserções – mudança da matriz de leitura
Estes tipos de mutações são mais graves. A Deleção é quando se tem a retirada 
de um ou mais pares de base e a Inserção é quando se tem inserido no código 
genético um ou mais pares de base. Quando a Inserção ou a deleção não é 
múltiplo de 3 vai ter mudança na matriz de leitura. É múltiplo de 3 porque um 
códon tem 3 pares de base. Freqüentemente se forma um códon finalizador após 
a inserção ou deleção.
d) Mutação no promotor
A RNA Polimerase vai reconhecer o sítio promotor para começar a leitura, se tiver 
uma mutação neste cromossomo a RNA Polimerase vai ter dificuldade de 
reconhecer, ficando sem conseguir ler direito o DNA para sintetizar o RNAm, 
resultando numa diminuição da produção do RNAm. Diminuindo a produção de 
RNAm vai ocasionar uma diminuição na produção de proteínas, causando uma 
deficiência.
12) Quais são os principais objetivos dos testes genéticos de triagem 
populacional?
Os principais objetivos dos testes genéticos reside no diagnóstico edetecção de 
doenças genéticas humanas que podem ser tratadas em seu estágio pré-sintomático. 
Estes testes não visam o diagnóstico definitivo, eles objetivam identificar grupos 
populacionais que precisam de outros testes definitivos.
13) Quais são as principais características que uma doença genética deve 
apresentar para que possa fazer parte de uma triagem populacional?
A doença deve ser severa; relativamente comum; ser bem compreendida; e o 
tratamento ser aceitável e eficiente.
14) Explique os conceitos de sensibilidade, especificidade e validade dos testes 
de triagem.
Sensibilidade: deve ser baixa para se ter um aumento na taxa de falsos-negativos.
Especificidade: deve ser baixa para ser ter um aumento na taxa de falsos-positivos.
Validade: informa se os resultados representam a “verdade” ou o quanto se afastam 
dela. Onde o resultado pode ser reproduzido novamente sem ser modificado.
15) Que tipo de doenças são detectadas na triagem do heterozigoto?
Geralmente são doenças Autossômicas recessivas. Onde o aconselhamento genético 
 Página 20 de Genética 
Geralmente são doenças Autossômicas recessivas. Onde o aconselhamento genético 
deve ser disponível, prático e preciso.
16) Por que o teste para a fenilcetonúria é considerado um exemplo bem 
sucedido entre os diversos tipos de triagem populacional?
Este teste é considerado bem sucedido porque é simples e barato, existindouma boa 
compreensão sobre a doença, proporcionando um tratamento eficaz e bem aceito pela 
população, ou seja, contempla dos as principais características para uma triagem 
populacional.
 Página 21 de Genética 
Genética II...
IMUNOGENÉTICA
É o estudo da genética do sistema imune.-
Este ramo da genética se beneficiou enormemente dos novos desenvolvimentos em mapeamento 
genético e clonagem.
-
A síntese de componentes do sistema imunológico está intimamente ligada a expressão genética.-
Tem uma história interessante sobre Henrieta Larges, era uma negra americana, muito pobre que 
morreu em 1951, sendo diagnosticada com sífilis, que se desenvolveu para um câncer de colo de útero, 
um tipo muito agressivo. Um médico que estava tratando-a resolveu coletar uma parte deste tumor, a 
partir desta amostra consegui-se cultivar células humanas em laboratório. Esta coleta de células foi 
enviada a um pesquisador, que tentava "imortalizar" as células humanas, tentando de todas as maneiras 
cultivar estas células, mas não conseguia. Quando recebeu estas células de Henrieta, elas começaram a 
se reproduzir em laboratório e até hoje essas células são usadas na pesquisa e no desenvolvimento do 
tratamento contra o câncer. Se tornaram imortalizadas em laboratório. Graças a estas células é que se 
tem vários tipos de tratamento para o câncer. Vários artigos científicos foram realizados através do 
desenvolvimento de pesquisas com as células de Henrieta. Essas células foram chamadas de HELA.
Sistema composto por células, barreiras biológicas e moléculas específicas; responsáveis pela 
detecção, prevenção e eliminação de invasores do nosso organismo.
○
O organismo tem dois tipos de sistemas de proteção o específico e o não específico. ○
Barreiras biológicas no nosso organismo existem várias: pele, lagrima, saliva, flora intestinal, 
secreção vaginal. Estas barreiras fazem parte do sistema imunológico não específico ou 
Inato, nos protegendo de uma maneira geral contra os invasores.
�
É a primeira linha de defesa do organismo.�
Este sistema é ativado por fatores gerais que são detectados nos patógenos.�
Estes fatores são expressos na membrana das células infectadas.�
Sistema Imunológico Inato○
Para que o organismo consiga se defender de maneira específica, é necessário que ele reconheça 
o invasor, para poder impedir sua entrada. Este reconhecimento é o assunto principal desta aula.
○
Sistema Imunológico-
Inclui uma série de mais de 200 genes que estão na região do braço curto do cromossomo 6.○
Estas moléculas tem a capacidade de formar complexos com peptídeos exógenos (pedaços de 
bactérias, microorganismos).
○
São moléculas apresentadoras de antígenos.○
O nosso corpo é formado por várias células de defesa, dentre estas células temos os: Linfócitos, 
Macrófagos.
○
Estas células funcionam quando um microorganismo entra no corpo, passando pelas barreiras 
biológicas, fagocitando-as, englobando o microorganismo, digerindo-o, quebrando-os em 
pedacinhos, estes pedacinhos digeridos são colocados na membrana do macrófago, para que as 
outras células de defesa reconheçam que o macrófago englobou um determinado tipo de 
microorganismo, e para que as células de defesa reconheçam que tipo de microorganismo ele 
englobou, porque os pedaços (peptídeos) do microorganismo estão na membrana. Vindo os 
Linfócitos T vindo para reconhecer. Este processo termina ativando todo o sistema imunológico. 
Sendo uma maneira da célula apresentar este antígeno, colocando-o na membrana, expondo o 
antígeno.
○
A tipagem sanguínea tem haver com a presença ou não de determinados tipos de antígenos na 
membrana.
○
No primeiro contato com o antígeno há o reconhecimento, a partir do segundo contato é que 
haverá a manifestação do organismo em reação ao antígeno. 
○
Complexo de Histocompatibilidade Principal - MHC-
Aula 13/04/2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
10:53
 Página 22 de Genética 
haverá a manifestação do organismo em reação ao antígeno. 
Quem tem alergia a nimesulida tem uma grande probabilidade de ter alergia as sulfonaminas 
(Sulfas), quem tem alergia a penicilina tem grande possibilidades de ter a alergia a amoxicilina, 
porque são estruturas parecidas, o que podemos chamar de alergias cruzadas.
○
Classe I => Formam complexos com peptídeos que são reconhecidos por linfócitos T8. 
Quando o antígeno é apresentado pelo MHC1 o Linfócito T8 é que vai reconhecer. Isto quer 
dizer que para cada tipo de célula de reconhecimento, teremos um tipo de MHC. Quem 
define qual célula vai reconhecer é o tipo de MHC.
�
Classe II => São mais encontrados nas células apresentadoras de antígenos (APCs) e são 
reconhecidas por linfócitos T4.
�
Classe III => Codificam enzimas do sistema complemento. Participa da codificação do 
sistema Complemento, que é um outro sistema de defesa que envolve o fígado e a liberação 
de proteínas tóxicas pelo organismo.
�
No esquema acima temos dois tipos de células diferentes.
Quando a célula de defesa reconhece o antígeno, a primeira coisa que ela faz é a fagocitose 
do antígeno, pegando o antígeno, jogando-o para dentro, o macrófago faz isso. Quando este 
antígeno entra na célula vai ser digerido, sendo quebrados em pedaços menores 
(peptídeos). Quando acontece esta quebra uma série de reações químicas são 
desencadeadas na célula, onde no Retículo Endoplasmático é formado o MHC, que é uma 
molécula, onde a indução para sua formação acontece no cromossomo 6, este por sua vez, 
tem capacidade de fazer diferentes tipos de MHCs. O MHC é produzido dentro da célula, 
especificamente para se ligar aos antígenos que acabaram de ser reconhecidos. Ou seja, a 
célula pega a substância estranha, digere, gerando um monte de partículas estranhas 
(antígenos), a própria célula mantém a capacidade de produzir uma substância específica, 
que só se liga aquele antígeno. Esta substância que se liga ao antígeno é o MHC. É este MHC 
que vai ser levado através de vesículas até a membrana celular, ligando-se a ela, 
apresentando o antígeno.
Dependendo do tipo de classe do MHC é que os tipos de células de defesa vão reconhecer. 
Se for da classe I vai ser reconhecido pelos Linfócitos T8. Se for da classe II vai se deparar 
com o Linfócito T4, que fará o reconhecimento. Assim, toda vez que este linfócito se deparar 
com a bactéria que tem aquele tipo de substância apresentada (antígeno) for encontrada a 
célula vai ser ativada. A partir do momento em que há o reconhecimento antígeno, sabe 
que é um corpo estranho e que tem que ser eliminada. Isto é a ativação do sistema 
Tipos de MHC:○
 Página 23 de Genética 
que é um corpo estranho e que tem que ser eliminada. Isto é a ativação do sistema 
imunológico.
O sistema imunológico vai sendo treinado com o passar dos anos, recebendo treinamento 
dos mais diversos tipos, como o leite materno, que contém anticorpos passados pela mãe, 
para reconhecer o que é ruim e o que é bom, este treinamento ocorre em alguns órgãos do 
sistema imunológico, que definirá o tipo de MHC pelo tipo de substância que está sendo 
englobada. 
O mesmo jeito que acontece com o sistema de defesa, acontece no sistema de tipagem do 
sangue. As nossas células sanguíneas são cheias de MHC e antígenos em sua membrana. 
Alguns antígenos ativam fortemente o sistema imunológico e outros ativam fracamente. 
Como exemplo: pensando-se em transfusão sanguínea o mais importante a se observa é o 
Sistema ABO e o fator RH. No caso de uma transfusão sanguínea se uer saber o RH e se é 
compatível no Sistema ABO.
Se fala mais nestes dois tipos se sistema porque os antígenos que fazem parte destes 
sistemas são tipos de antígenos que ativam fortemente o sistema imunológico. Isso quer 
dizer que se pegar o sangue tipo A e fizer uma transfusão em uma pessoa que tem o sangue 
tipo B, o que tem o sangue B vai reconhecero antígeno do sangue tipo A, provocando a 
hemólise.
Apesar de existirem antígenos incompatíveis neste tipos de sangues, o antígeno deste 
sistema inativa fracamente o sistema imunológico. O sistema imunológico reconhece, mas a 
ativação é tão fraca que não provoca a morte celular. Assim temos que a membrana está 
repleta de antígenos, mas só se levará em consideração aqueles antígenos de acordo com a 
capacidade de ativação deles, porque nem todo antígeno apresentado ativa o sistema 
imunológico de maneira forte.
Em um transplante de medula não se pode levar em consideração apenas o sistema ABO e 
RH, terá que levar em consideração vários antígenos diferentes, até mesmo alguns 
antígenos que não são tão fortes. Isto acontece porque o transplante de medula não tem 
renovação, onde toda a linhagem de célula vai sair diretamente com aquele tipo de 
antígeno.
Imunofenotipagem são exames médicos que vão verificar qual é percentual de antígenos 
que aquele órgão tem compatibilidade com a pessoa que vai receber o órgão. Onde quanto 
maior o percentual, menor será a probabilidade de rejeição do órgão. 
Todos os MHCs são produzidos no braço curto do cromossomo 6. 
Os loci dos MHC são os mais polimórficos dos seres humanos, expressando centenas de 
alelos diferentes, resultando numa grande variabilidade de moléculas MHC. O cromossomo 
que mais varia no ser humano é o cromossomo 6, porque existem uma infinidade de 
antígenos que nosso organismo é capaz de reconhecer, existindo um MHC para cada 
antígeno, assim há um grande polimorfismo nesse material genético.
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A Imunoglobolina é uma molécula que tem alta afinidade pelo antígeno, produzido pelo 
Linfócito B, que termina isolando o antígeno. 
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A fase onde o organismo demora um tempo para passar a reconhecer e ativar todo o 
sistema é chamado de Janela Imunológica. Por isso é que alguns exames não são eficientes 
de imediato, necessitando de algum tempo para obter seu resultado verdadeiro. 
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Leiam as apresentações que se encontram presentes no site: www.cienciadasaude.com.br.-
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