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1 Cálculo II – Engenharia de Materiais Professor Henrique Rizek Elias Integrais Múltiplas Livro Cálculo volume 2 –Leithold (3ª Edição); Cálculo volume 2 – Stewart (6ª Edição) Integrais duplas Vamos relembrar a ideia de integral definida de funções de uma variável real. Se 𝑓(𝑥) é definida para 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, subdividimos o intervalo [𝑎, 𝑏] em 𝑛 subintervalos [𝑥𝑖−1, 𝑥𝑖] de comprimento igual ∆𝑥 = (𝑏 − 𝑎)/𝑛 e escolhemos pontos arbitrários 𝑥𝑖 ∗ em cada um desses subintervalos. Em seguida, formamos a soma de Riemann: ∑𝑓(𝑥𝑖 ∗)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 E tomamos o limite dessa soma quando 𝑛 → ∞ para obter a integral definida de 𝑎 até 𝑏 da função 𝑓: ∫𝑓(𝑥) 𝑏 𝑎 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ ∑𝑓(𝑥𝑖 ∗)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 Quando 𝑓(𝑥) ≥ 0, a soma de Riemann pode ser interpretada como a soma das áreas dos retângulos aproximantes e ∫ 𝑓(𝑥) 𝑏 𝑎 𝑑𝑥 representa a área sob a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) de 𝑎 até 𝑏. Vamos considerar uma função 𝑓 de duas variáveis definida em um retângulo fechado 𝑅 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 , 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑} e vamos supor 𝑓(𝑥, 𝑦) ≥ 0. 2 Vamos construir uma soma de Riemann para esta função na região 𝑅, assim como no caso unidimensional. Vamos dividir 𝑅 em sub-retângulos. Vamos dividis o intervalo [𝑎, 𝑏] em 𝑚 subintervalos [𝑥𝑖−1, 𝑥𝑖] de mesmo comprimento ∆𝑥 = 𝑏−𝑎 𝑚 e o intervalo [𝑐, 𝑑] em 𝑛 subintervalos [𝑦𝑗−1, 𝑦𝑗] de mesmo comprimento ∆𝑦 = 𝑑−𝑐 𝑛 . Assim, temos 𝑅𝑖𝑗 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ 2|𝑥𝑖−1 ≤ 𝑥 ≤ 𝑥𝑖, 𝑦𝑗−1 ≤ 𝑦 ≤ 𝑦𝑖}. Escolhendo qualquer ponto em 𝑅𝑖𝑗 (por exemplo, o ponto (𝜀𝑖 , 𝛿𝑗)), podemos aproximar a parte de 𝑆 que está acima de 𝑅𝑖𝑗 por uma coluna com base 𝑅𝑖𝑗 e altura 𝑓(𝜀𝑖 , 𝛿𝑗). O volume desta coluna é dada por 𝑓(𝜀𝑖, 𝛿𝑗). ∆𝐴 (onde ∆𝐴 = ∆𝑥. ∆𝑦) . Se fizermos este procedimento para todos os retângulos e somarmos os volumes, obtemos uma aproximação do volume total de 𝑆, onde 𝑆 é o sólido que está acima da região 𝑅 e abaixo do gráfico de 𝑓, isto é, 𝑆 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ 0 ≤ 𝑧 ≤ 𝑓(𝑥, 𝑦)}. Desta maneira, 𝑉 ≅ ∑ ∑ 𝑓(𝜀𝑖 , 𝛿𝑗). ∆𝐴 𝑛 𝑗=1 𝑚 𝑖=1 3 Definição. A integral dupla de 𝑓 sobre o retângulo 𝑅 é ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑅 𝑑𝐴 = lim 𝑚,𝑛→∞ ∑ ∑ 𝑓(𝜀𝑖 , 𝛿𝑗). ∆𝐴 𝑛 𝑗=1 𝑚 𝑖=1 , se o limite existir. Uma função é dita integrável se o limite existir. Teorema. Se uma função 𝑓 de duas variáveis for contínua em uma região retangular fechada 𝑅, então 𝑓 é integrável em 𝑅. A soma ∑ ∑ 𝑓(𝜀𝑖 , 𝛿𝑗). ∆𝐴 𝑛 𝑗=1 𝑚 𝑖=1 é chamada soma dupla de Riemann. Cálculo de integrais duplas Seja 𝑓 uma função integrável em uma região 𝑅 no plano 𝑥𝑦, limitada por 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏 e 𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑. Seja 𝐴(𝑦) a medida da área da região plana de intersecção do plano paralelo ao eixo 𝑥𝑧 com o sólido abaixo de 𝑓(𝑥, 𝑦) e acima da região 𝑅, a medida do volume do sólido é expressa por: ∫𝐴(𝑦) 𝑑 𝑐 𝑑𝑦 Mas, o volume do sólido é determinado pela integral dupla ∬𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑅 𝑑𝐴 = ∫𝐴(𝑦) 𝑑 𝑐 𝑑𝑦 Como 𝐴(𝑦) é a medida da área da região plana e a fronteira superior da região plana é 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦), quando 𝑥 está entre [𝑎, 𝑏], temos que 𝐴(𝑦) = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑏 𝑎 𝑑𝑥. Assim, temos: ∬𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑅 𝑑𝐴 = ∫ [∫𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑏 𝑎 𝑑𝑥] 𝑑 𝑐 𝑑𝑦 ⏟ 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 Da mesma maneira, temos: ∬𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑅 𝑑𝐴 = ∫ [∫𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑑 𝑐 𝑑𝑦] 𝑏 𝑎 𝑑𝑥 ⏟ 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑙 𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 Exemplo1. Calcule a integral dupla ∬ 3𝑦 − 2𝑥²𝑅 𝑑𝐴 se 𝑅 for a região que consiste em todos os pontos (𝑥, 𝑦) tais que −1 ≤ 𝑥 ≤ 2 e 1 ≤ 𝑦 ≤ 3. Solução: 𝑅 = [−1,2] × [1,3] = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2| − 1 ≤ 𝑥 ≤ 2 e 1 ≤ 𝑦 ≤ 3} 4 ∫ ∫(3𝑦 − 2𝑥2) 2 −1 𝑑𝑥 3 1 𝑑𝑦 = ∫[ ∫(3𝑦 − 2𝑥2) 2 −1 𝑑𝑥] 3 1 𝑑𝑦 = ∫ [3𝑦𝑥 − 2𝑥3 3 ] −1 23 1 𝑑𝑦 = = ∫6𝑦 − 16 3 + 3𝑦 − 2 3 𝑑𝑦 3 1 = ∫(9𝑦 − 6) 3 1 𝑑𝑦 = [ 9𝑦2 2 − 6𝑦] 1 3 = 24 Exemplo2. Ache o volume do sólido limitado pela superfície 𝑓(𝑥, 𝑦) = 4 − 𝑥2 9 − 𝑦2 16 , pelos planos 𝑥 = 3, 𝑦 = 2 e pelos três planos coordenados. Solução: 𝑉 = ∫∫(4 − 𝑥2 9 − 𝑦2 16 ) 3 0 𝑑𝑥 2 0 𝑑𝑦 = ∫[∫4 − 𝑥2 9 − 𝑦2 16 3 0 𝑑𝑥] 2 0 𝑑𝑦 = ∫[4𝑥 − 𝑥3 27 − 𝑥𝑦2 16 ] 0 32 0 𝑑𝑦 = = ∫12 − 1 − 3𝑦2 16 𝑑𝑦 2 0 = ∫11 − 3𝑦2 16 2 0 𝑑𝑦 = [11𝑦 − 𝑦3 16 ] 0 2 = 21,5 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 Exemplo3. Calcule a integral dupla ∬ 6𝑥2𝑦3 − 5𝑦4𝑅 𝑑𝐴, 𝑅 = {(𝑥, 𝑦)| 0 ≤ 𝑥 ≤ 3 , 0 ≤ 𝑦 ≤ 1} Solução: ∬6𝑥2𝑦3 − 5𝑦4 𝑅 𝑑𝐴 = ∫∫(6𝑥2𝑦3 − 5𝑦4) 1 0 𝑑𝑦 3 0 𝑑𝑥 = ∫( 3𝑥2 2 − 1)𝑑𝑥 3 0 = 21 2 5 Integrais duplas sobre regiões gerais Queremos integrar 𝑓 não somente sobre retângulos, como também em regiões 𝐷 mais gerais. Vamos supor que 𝐷 seja a região entre duas funções contínuas de 𝑥, isto é, 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏, 𝑔1(𝑥) ≤ 𝑦 ≤ 𝑔2(𝑥)} Onde 𝑔1 e 𝑔2 são contínuas em [𝑎, 𝑏]. Exemplo: Deste modo, se 𝑓 for uma função contínua sobre a região 𝐷 tal como definida acima, então: ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑔2(𝑥) 𝑔1(𝑥) 𝑑𝑦 𝑏 𝑎 𝑑𝑥 De modo análogo, de 𝑓 é contínua sobre a região 𝐷, tal que 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|𝑐 ≤ 𝑦 ≤ 𝑑, ℎ1(𝑦) ≤ 𝑥 ≤ ℎ2(𝑦)} Então, ∬𝑓(𝑥, 𝑦) 𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦) ℎ2(𝑦) ℎ1(𝑦) 𝑑𝑥 𝑑 𝑐 𝑑𝑦 Exemplos de região deste tipo: Exemplo1. Calcule ∬ (𝑥 + 2𝑦)𝐷 𝑑𝐴, onde 𝐷é a região limitada pelas parábolas 𝑦 = 2𝑥² e 𝑦 = 1 + 𝑥². Solução: 6 2𝑥² = 1 + 𝑥² 𝑥 = ±1 𝐷 = {(𝑥, 𝑦)| − 1 ≤ 𝑥 ≤ 1, 2𝑥2 ≤ 𝑦 ≤ 1 + 𝑥2} ∬𝑥 + 2𝑦 𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥 + 2𝑦 1+𝑥² 2𝑥² 𝑑𝑦 1 −1 𝑑𝑥 = ∫[𝑥𝑦 + 𝑦2]2𝑥² 1+𝑥² 1 −1 𝑑𝑥 = 32 15 Exemplo2. Determine o volume do sólido que está abaixo do paraboloide 𝑧 = 𝑥² + 𝑦² e acima da região 𝐷 do plano 𝑥𝑦 limitada pela reta 𝑦 = 2𝑥 e pela parábola 𝑦 = 𝑥². Soluções: 2𝑥 = 𝑥² 𝑥² − 2𝑥 = 0 𝑥(𝑥 − 2) = 0 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 2 Solução1: 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑦 ≤ 4, 𝑦 2 ≤ 𝑥 ≤ √𝑦} ∬𝑥² + 𝑦² 𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥² + 𝑦² √𝑦 𝑦/2 𝑑𝑥 4 0 𝑑𝑦 = 216 35 Solução2: 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 𝑥² ≤ 𝑦 ≤ 2𝑥} ∬𝑥² + 𝑦² 𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥² + 𝑦² 2𝑥 𝑥² 𝑑𝑦 2 0 𝑑𝑥 = 216 35 7 Exemplo3. Calcule ∬ 𝑥𝑐𝑜𝑠(𝑦)𝐷 𝑑𝐴 , onde 𝐷 é limitada por 𝑦 = 0, 𝑦 = 𝑥² e 𝑥 = 1. Solução: 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑥 ≤ 1,0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑥2} ∬𝑥𝑐𝑜𝑠(𝑦) 𝐷 𝑑𝐴 = ∫∫ 𝑥𝑐𝑜𝑠(𝑦) 𝑥² 0 𝑑𝑦 1 0 𝑑𝑥 = − cos(2) 2 + 1 Propriedades da integral dupla 1. ∬ [𝑔(𝑥, 𝑦) + 𝑓(𝑥, 𝑦)]𝐷 𝑑𝐴 = ∬ [𝑔(𝑥, 𝑦)]𝐷 𝑑𝐴 +∬ [𝑓(𝑥, 𝑦)]𝐷 𝑑𝐴 2. ∬ [𝑐. 𝑓(𝑥, 𝑦)]𝐷 𝑑𝐴 = 𝑐∬ [𝑓(𝑥, 𝑦)]𝐷 𝑑𝐴 3. Se 𝐷 = 𝐷1 ∪ 𝐷2, onde 𝐷1 e 𝐷2 não se sobrepõem, então ∬[𝑓(𝑥, 𝑦)] 𝐷 𝑑𝐴 = ∬[𝑓(𝑥, 𝑦)] 𝐷1 𝑑𝐴 +∬[𝑓(𝑥, 𝑦)] 𝐷2 𝑑𝐴 4. Se integrarmos a função constante 𝑓(𝑥, 𝑦) = 1 sobre uma região 𝐷, obteremos a área de 𝐷: ∬1 𝐷 𝑑𝐴 = 𝐴(𝐷) Exemplo4. Ache, por integração dupla, a área da região no plano 𝑥𝑦, limitada pelas curvas 𝑦 = 𝑥² e 𝑦 = 4𝑥 − 𝑥². Solução: Pelo gráfico, notamos que a região D é: 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 𝑥2 ≤ 𝑦 ≤ −𝑥2 + 4𝑥} Assim, temos que a área é: 𝐴 =∬1𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 1 4𝑥−𝑥2 𝑥2 2 0 𝑑𝑦𝑑𝑥 = ∫(4𝑥 − 2𝑥2) 2 0 𝑑𝑥 = 8 3 Logo, a área da região é 8 3 unidades de área. 8 Se utilizássemos integral de uma função de uma variável, teríamos: ∫(4𝑥 − 𝑥2) − (𝑥2) 2 0 𝑑𝑥 = ∫4𝑥 − 2𝑥² 2 0 𝑑𝑥 = 8 3 Exercícios. 1) Calcule a integral da função 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥√𝑦 no domínio 𝐷 do primeiro quadrante limitado pelas retas 𝑦 = 0 e 𝑥 + 𝑦 = 2 e a parábola 𝑥 = 𝑦² . Solução: Seja 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑦 ≤ 1, 𝑦² ≤ 𝑥 ≤ 2 − 𝑦} ∬𝑥√𝑦 𝐷 𝑑𝐴 = ∫ ∫ 𝑥√𝑦 2−𝑦 𝑦² 1 0 𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫[ 𝑥2 2 √𝑦] 𝑦² 2−𝑦1 0 𝑑𝑦 = 676 1155 Ou, poderíamos ter integrado primeiro em relação a 𝑦, considerando: 𝐷 = 𝐷1 ∪ 𝐷2 𝐷1 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ 2|0 ≤ 𝑥 ≤ 1, 0 ≤ 𝑦 ≤ √𝑥} 𝐷2 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ 2|1 ≤ 𝑥 ≤ 2, 0 ≤ 𝑥 ≤ 2 − 𝑥} ∬𝑥√𝑦 𝐷 𝑑𝐴 = ∫∫ 𝑥√𝑦 √𝑥 0 1 0 𝑑𝑦𝑑𝑥 + ∫ ∫ 𝑥√𝑦 2−𝑥 0 2 1 𝑑𝑦𝑑𝑥 Mas, essa segunda integral não é tão fácil de calcular. 2) Esboce o domínio 𝐷 e calcule a integral dupla da função 𝑓 sobre 𝐷 em cada caso abaixo: a) 𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑥 ≤ 1, 0 ≤ 𝑦 ≤ 1} e 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥² + 𝑦². b)𝐷 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2|0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑦 ≤ 1} e 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥²𝑦 c) 𝐷 é o domínio delimitado pelas retas 𝑥 = 𝑦, 𝑥 = −1 𝑒 𝑦 = 1, e 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥𝑦. d) 𝐷 é o domínio delimitado pela parábola 𝑦 = 𝑥², à direita do eixo y e pela reta 𝑦 = 𝜋 2 e 𝑓(𝑥) = √𝑦. 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦). 9 Soluções: a) 2 3 b) ∬𝑥²𝑦 𝐷 𝑑𝐴 = ∫∫𝑥²𝑦 1 𝑥 1 0 𝑑𝑦𝑑𝑥 ∫[ 𝑥2𝑦2 2 ] 𝑥 1 𝑑𝑥 = 1 0 ∫ 𝑥2 2 − 𝑥4 2 𝑑𝑥 = 1 0 [ 𝑥3 6 − 𝑥5 10 ] 0 1 = 1 6 − 1 10 = 5 − 3 30 = 1 15 c) ∬𝑥𝑦 𝐷 𝑑𝐴 = ∫∫𝑥𝑦 1 𝑥 1 −1 𝑑𝑦𝑑𝑥 ∫[ 𝑥𝑦2 2 ] 𝑥 1 𝑑𝑥 = 1 −1 ∫ 𝑥 2 − 𝑥3 2 𝑑𝑥 = 1 −1 [ 𝑥2 4 − 𝑥4 8 ] −1 1 = 1 4 − 1 8 − 1 4 + 1 8 = 0 10 d) ∬√𝑦 𝐷 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦)𝑑𝐴 = ∫ ∫√𝑦. 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦) 𝜋 2 𝑥2 1 0 𝑑𝑦𝑑𝑥 Escrevendo a região 𝐷 de um outro modo, podemos fazer: ∬√𝑦 𝐷 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦)𝑑𝐴 = ∫∫ √𝑦. 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦) √𝑦 0 𝜋 2 0 𝑑𝑥𝑑𝑦 Resolvendo a integral, fazendo 𝑢 = 𝑥√𝑦, 𝑑𝑢 = √𝑦. 𝑑𝑥 ∫√𝑦. 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦)𝑑𝑥 = ∫𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = −cos(𝑢) + 𝐶 = −cos(𝑥√𝑦) + 𝐶 Assim, temos: ∫∫ √𝑦. 𝑠𝑒𝑛(𝑥√𝑦) √𝑦 0 𝜋 2 0 𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫[− cos(𝑥√𝑦)] 0 √𝑦 𝜋 2 0 𝑑𝑦 = ∫−cos(𝑦) + 1 𝜋 2 0 𝑑𝑦 = [−𝑠𝑒𝑛(𝑦) + 𝑦]0 𝜋 2 = −𝑠𝑒𝑛 ( 𝜋 2 ) + 𝜋 2 + 𝑠𝑒𝑛(0) − 0 = 𝜋 2 − 1
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