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Unidade IV - Do direito à educação e à cultura

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DO DIREITO À EDUCAÇÃO, CULTURA, 
ESPORTE E LAZER
			Isete Evangelista Albuquerque
1
1. DIREITO À EDUCAÇÃO
O direito fundamental à infância está materializado no art. 227 da Constituição Federal de 1988.
O art. 208, §1º, da CF destaca expressamente, como direito público subjetivo, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDBE (Lei nº 9.394/96) representa a sistematização da Constituição Federal e do ECA quanto ao exercício do direito à educação.
2
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
3
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
4
1.1 CONCEITO DE EDUCAÇÃO 
No sentido estrito ou formal, a educação corresponde à seguinte finalidade:
Pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Art. 205 da CF.
Art. 2º da LDB. 
É a “educação escolar”.
No sentido amplo, a educação está definida nos termos do art. 1º da LDB.
5
Art. 205 da CF. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
6
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
7
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
8
Para Antônio Carlos Gomes da Costa, educar é:
criar espaços para que o educando, situado organicamente no mundo, empreenda, ele próprio, a construção do seu ser em termos individuais e sociais.
Deste modo, a consciência do direito de ser criança e adolescente com suas prerrogativas faz parte desta aprendizagem.
9
1.2 ASPECTOS 						CONSTITUCIONAIS
Educação como um direito social:
Art. 6º da CF – direitos fundamentais de segunda dimensão.
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Art. 206 da CF – igualdade de condições de acesso, de permanência na escola. Elenca os princípios do ensino no Brasil, que estão repetidos no art. 53 do ECA.
10
Art. 206 da CF. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
11
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
12
Tânia da Silva Pereira destaca que:
As escolas públicas não podem deixar de matricular qualquer aluno alegando a falta de vagas naquele estabelecimento pelo simples fato de ser obrigatório o Ensino Fundamental. Na hipótese de medida judicial pertinente, destaque-se a eficácia da “Ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela, com fundamento nos arts. 5º, §2º, 6º e também 208, I, e 227, CF; art. 2º, 4º, I e 5º, e também art. 53, V, ECA.
* Foro competente da ação: Juizado da Infância e Juventude (até 18 anos) ou Juizado Especial Cível (a partir de 18 anos).
13
1.3 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO - LDBE
Significou um primeiro passo na efetiva prioridade da educação no Brasil. 
Oferta de turno integral.
Obrigatoriedade de diploma de nível superior para todos os professores de educação básica.
Inclusão das creches no conceito de educação básica.
Obrigatoriedade da oferta da “educação infantil” – sem obrigatoriedade da matrícula.
14
Art. 37 da LDB:
Prevê o sistema de ensino paralelo ao ensino regular àqueles que não tiveram acesso aos estudos ou continuidade destes nos ensinos fundamental e médio na idade própria. 
É a denominada “educação de jovens e adultos”
Visa a erradicação do analfabetismo.
15
Seção V
Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37º. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
16
1.4 EDUCAÇÃO NO ECA
Toda criança e todo adolescente têm direito:
Ao atendimento em creches e pré-escolas (0 a 06 anos), 
E acesso ao ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiveram acesso ao ensino na idade própria. 
Extensão da obrigatoriedade e da gratuidade ao ensino médio.
17
Portadores de necessidades especiais:
Atendimento especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.
Art. 208, III, CF e art. 54, III, ECA.
É fundamental que este atendimento ocorra desde a educação infantil.
Escola inclusiva – aprender a conviver com a diferença.
O adolescente trabalhador têm direito:
Ao acesso ao ensino noturno regular adequado às suas condições de adolescente trabalhador.
18
O direito ao acesso à escola pública e gratuita próxima da residência tem suma importância em relação à frequência escolar do educando, que deve ser privilegiado geograficamente. 
O Ministério Público e as iniciativas judicias devem atuar no sentido de concretizar tal direito à educação escolar.
19
Art. 53 do ECA. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
20
1.5 PAPEL DO ESTADO
Estes direitos relativos à educação correspondem a deveres a serem cumpridos pelo Estado, que ainda devem oferecer o atendimento ao ensino fundamental por meio de:
Programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
O não atendimento ou atendimento irregular ao educando resulta na possibilidade de ação de responsabilidade por ofensa aos direitos.
21
Como o acesso ao ensino é direito público subjetivo, o seu não oferecimento ou o oferecimento irregular pelo Poder Público implicará em responsabilidade da autoridade competente (art. 54, §§1º e 2º, do ECA c/c art. 208, I a IV, ECA).
Ao Poder Público compete fazer a chamada dos educandos, e, juntamente com os pais ou responsáveis, compete zelar pela frequência dos mesmos à escola (art. 54, §3º, ECA e art. 208, §3º, CF).
22
Capítulo VII
Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos
Art. 208. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular: 
I - do ensino obrigatório;
II - de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência;
III - de atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
IV - de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
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V - de programas suplementares de oferta de material didático-escolar, transporte e assistência à saúde do educando do ensino fundamental;
VI - de serviço de assistência social visando à proteção à família, à maternidade, à infância e à adolescência, bem como ao amparo às crianças e adolescentes que dele necessitem;
VII - de acesso às ações e serviços de saúde;
VIII - de escolarização e profissionalização dos adolescentes privados de liberdade.
IX - de ações, serviços e programas de orientação, apoio e promoção social de famílias e destinados ao pleno exercício do direito à convivência familiar por crianças e adolescentes. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
24
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
25
1.6 PAPEL DOS PAIS
Os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino (art. 55 do ECA).
Descumprimento caracteriza infração administrativa (art. 249 do ECA).
Têm direito a ter ciência do processo pedagógico adotado pelas escolas nas quais seus filhos ou pupilos estão matriculados , podendo participar da definição das propostas educacionais (art. 53, parágrafo único, do ECA).
26
Art. 53, parágrafo único do ECA. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art. 55 do ECA. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 249 do ECA. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
27
Tânia da Silva Pereira afirma que:
Significativa conquista representou também a participação dos pais na vida escolar. A possibilidade de aplicação das medidas previstas no art. 129, ECA, das medidas de proteção definidas no art. 101, ECA, como também a caracterização de infração administrativa o descumprimento da obrigatoriedade da matrícula no ensino fundamental (art. 249, ECA) e o descumprimento de dever inerente ao Poder familiar impuseram maior compromisso dos responsáveis. Infelizmente, a forma de participação inclusive a ciência do processo pedagógico, não representou grande avanço.
28
Criação do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) pela Emenda Constitucional nº 53/2006.
Vigência a partir de 2007.
Garantia da “educação básica” → da creche ao ensino médio, inclusive aos que não tiveram educação na infância.
Deste modo, atenderá a: 
Educação infantil (0 a 5/6 anos);
Ensino fundamental (6/7 a 14 anos);
Ensino médio (15 a 17 anos), e
Educação de jovens e adultos (que não têm escolarização).
29
2. DIREITO À CULTURA
De acordo com Tânia da Silva Pereira:
O direito fundamental infanto-juvenil de participar da vida cultural na fase de desenvolvimento é regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente com base nos princípios constitucionais, sobretudo, nos arts. 215 e 216, CF.
Dois temas envolvem a cultura como direito fundamental: identidade nacional e multiculturalismo. 
30
Seção II
DA CULTURA
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
31
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
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Educação voltada para a identidade nacional (discutindo a realidade social na qual o educando está inserido) e para o multiculturalismo, que requer debate permanente sobre assuntos como igualdade, diferença, inclusão social, racismo, exploração sexual, violência doméstica, etc. 
Priorização da cultura por meio da conscientização e da implantação de ações dinâmicas e participativas, fazendo-se presente na educação.
33
2.1 ASPECTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS
O art. 215 da CF determina o apoio e incentivo à valorização e difusão das manifestações culturais. 
É a cultura produzida pelo povo (folclore).
Dia 22 de agosto – instituído pelo Decreto nº 56.747/65 – como o “Dia do Folclore”. Estímulo à formação cultural do país.
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Tratando-se de pessoas em desenvolvimento, o direito à cultura está condicionado à esta condição peculiar de formação.
Art. 58 e 59 do ECA.
Art. 74 do ECA.
Art. 149 do ECA.
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Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão efacilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
36
Capítulo II
Da Prevenção Especial
Seção I
Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos
Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.
37
Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante alvará:
I - a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsável, em:
a) estádio, ginásio e campo desportivo;
b) bailes ou promoções dançantes;
c) boate ou congêneres;
d) casa que explore comercialmente diversões eletrônicas;
e) estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.
II - a participação de criança e adolescente em:
a) espetáculos públicos e seus ensaios;
b) certames de beleza.
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