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27/01/2016 1 Prof. Lucas Amaral de Melo Prof. Gilvano Ebling Brondani 27/01/2016 2 Qual a ligação da água com os nutrientes ? 27/01/2016 3 IRRIGAÇÃO (água) � De boa qualidade � Isenta de agentes patogênicos � Em quantidade suficiente (10-12 mm/dia) Sacos plástico × tubetes 27/01/2016 4 Dependente de diversos fatores: � Precipitação � Temperatura � Umidade relativa do ar � Vento � Substrato � Espécie � Fase de produção O viveirista “sabe” quando irrigar! IRRIGAÇÃO (quando irrigar) 27/01/2016 5 � Gasto desnecessário de água; � Lixiviação de nutrientes; � Redução da aeração do substrato; � Ambiente mais propício à existência de doenças. IRRIGAÇÃO (excesso) 27/01/2016 6 Uma irrigação demorada Mais irrigações de curta duração IRRIGAÇÃO (crescimento) Mais eficiente 27/01/2016 7 Redução gradual da irrigação de forma que as mudas possam tornar-se mais resistentes à seca. Neste caso, é interessante que a irrigação seja suspensa o máximo possível. IRRIGAÇÃO (rustificação) 27/01/2016 8 � Mangueiras � Regadores � Gotejadores � Aspersores � Microaspersores � Nebulizadores IRRIGAÇÃO (como irrigar) Giro total = 360° Giro parcial = 90°-180° 27/01/2016 9 Gotejadores mca Metro de coluna de água Pressão 1 atm – 10,3393 mca 27/01/2016 10 Exemplos de aspersores 27/01/2016 11 Aspersores 27/01/2016 12 Aspersores 27/01/2016 13 Exemplos de microaspersores 27/01/2016 14 Exemplos de microaspersores 27/01/2016 15 Exemplos de microaspersores 27/01/2016 16 Exemplos de microaspersores 27/01/2016 17 Exemplos de nebulizador Microgota 40 µm 1 m x 1 m 27/01/2016 18 O tamanho da gota de água tem influência? IRRIGAÇÃO (gota de água) 27/01/2016 19 27/01/2016 20 27/01/2016 21 Em qualquer caso, antes da instalação do viveiro, deve-se fazer um projeto de irrigação, o qual varia de dimensão de acordo com as necessidades e com o tamanho do viveiro. É importante que tal projeto seja executado por pessoa experiente, de modo que toda a área útil do viveiro, ou seja, a área com canteiros, seja coberta pelo sistema de irrigação, não ocorrendo pontos sem cobertura ou com falta de homogeneidade. IRRIGAÇÃO 27/01/2016 22 Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) Classificação do desempenho das linhas de irrigação em função do Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC). 27/01/2016 23 Avaliação da Uniformidade da irrigação nas linhas de irrigação, Santa Maria (UFSM). 27/01/2016 24 27/01/2016 25 A necessidade de adubação ocorre devido ao solo ou substrato nem sempre ser capaz de fornecer todos os nutrientes que as plantas necessitam para um adequado crescimento e desenvolvimento. Adubação Suprir a falta de algum nutriente essencial 27/01/2016 26 Os nutrientes atuam em três níveis básicos: �Como constituinte de compostos �Como parte ou ativadores de enzimas �Como participantes de relações osmóticas Por que os nutrientes? 27/01/2016 27 Quais são os nutrientes essenciais? ZnN K Ca P S Mg Fe Cu Mo B Mn Cl Ni 27/01/2016 28 A demanda por nutrientes varia entre as espécies. As espécies dos estágios sucessionais iniciais possuem maior capacidade de absorção de nutrientes, relativamente àquelas dos estádios sucessionais subsequentes, características intimamente relacionada com o potencial de crescimento ou taxa de síntese de biomassa. Adubação 27/01/2016 29 � Adubação de base � Adubação de crescimento � Adubação de rustificação � Adubação de expedição Adubação das mudas Cobertura 27/01/2016 30 � Adubação de base A adubação de base é realizada quando se faz o próprio substrato pelo fato dos níveis dos nutrientes nos componentes quase sempre estarem abaixo do adequado. Adubação 27/01/2016 31 � Adubação de crescimento (cobertura) 1. É realizada quando as mudas apresentam sintomas de deficiência nutricional e/ou; 2. Quando se deseja um crescimento mais rápido das mudas, com alta qualidade e dentro de um ciclo de produção definido. Exemplo de adubação de crescimento - Fertirrigação 1000 g de MAP + 120 g de KCl / 100 litros de água Adubação 27/01/2016 32 27/01/2016 33 Sintomas de deficiência nutricional Nutriente Sintomas de deficiência Nitrogênio Folhas amareladas, inicialmente as mais velhas. Crescimento lento da parte aérea. Fósforo Cor amarelada das folhas, a princípio as mais velhas, cor verde-azulada. Pequeno crescimento radicular. Potássio Clorose seguida de necrose da margem foliar. Magnésio Clorose internerval das folhas mais velhas. Enxofre Clorose nas folhas mais novas. Cálcio Amarelecimento da margem foliar (novas). Murchamento e morte das gemas terminais. Crescimento radicular reduzido. 27/01/2016 34 Sintomas de deficiência nutricional Nutriente Sintomas de deficiência Boro Morte do meristema apical. Cobre Nervuras mais salientes e gemas múltiplas. Ferro Clorose interneval com rede verde fina das nervuras (folhas novas). Manganês Clorose internerval das folhas novas (rede grossa das nervuras) Molibdênio Murcha das margens e encurvamento do limbo para cima ou para baixo. Zinco Diminuição no comprimento dos internódios. 27/01/2016 35 27/01/2016 36 27/01/2016 37 N 27/01/2016 38 P 27/01/2016 39 K 27/01/2016 40 Ca 27/01/2016 41 Mg 27/01/2016 42 S 27/01/2016 43 Fe 27/01/2016 44 Fertilização Deficiências nutricionais em mudas de Schizolobium parahyba var. amazonicum (Locatelli et al., 2007) 27/01/2016 45 Adubações de crescimento 1000 g de MAP + 120 g de KCl para 10.000 recipientes 500 g de sulfato de amônio + 80 g de KCl para 10.000 tubetes 1500 g de sulfato de amônio + 500 g de KCl para 10.000 tubetes, alternando com 1500 g de sulfato de amônio 27/01/2016 46 Adubações de rustificação Qual a finalidade? O que utilizar? O que deixar de utilizar ou reduzir? 27/01/2016 47 Adubações de rustificação Aplicação de 150 g de KCl para 10.000 mudas Aliado à ausência/redução de adubação nitrogenada e à redução gradativa da irrigação. 27/01/2016 48 Adubações de expedição Quando a muda vai para o campo é essencial que ela desenvolva-se rapidamente. O que nós notamos é o crescimento da parte aérea, mas para crescer parte aérea, é necessário que cresça raiz. Qual nutriente propicia grande crescimento radicular? 27/01/2016 49 Uso de Fosfato Monoamônico (MAP) � Ajuda no enraizamento; � Diferentes produtos no mercado; � Diluição em água em concentração de 1,5% (volume e peso). 1500 g de MAP/ 100L de água 27/01/2016 50 27/01/2016 51 Características químicas e físico-químicas que devem ser consideradas na água utilizada em fertirrigação. 27/01/2016 52 Para mudas de Eucalyptus produzidas em tubetes de 55 cm3 Fonte Dose (g L-1) Adubação de arranque (1ª a 3ª semana após a germinação) Super fosfato simples 4,6 Sulfato de amônio 0,3 Cloreto de potássio 2,1 FTE BR 10 0,5 Adubação de crescimento (iniciada após a adubação de arranque) Uréia 8,0 Yoorin (ou super fosfato simples) 6,0 Cloreto de potássio 6,0 FTE BR 10 0,5 Rustificação Sulfato de amônio 5,0 Yoorin (ou super fosfato simples) 10,0 Cloreto de potássio 4,0 FTE BR 10 0,5 Adubação de arranque – aplicar 3 L para cada 1000 tubetes (6-8 aplicações a cada3 dias). Adubação de crescimento – aplicar 3L para cada 1000 tubetes (5-20 aplicações a cada 3-4 dias). Rustificação – aplicar 3 L para cada 1000 tubetes (3-4 aplicações para 500 tubetes/m2). 27/01/2016 53 27/01/2016 54 27/01/2016 55 27/01/2016 56 27/01/2016 57 27/01/2016 58
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