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Desoneração da folha de pagamentos Professor: Renato Giacomello Email: advrenatogiacomello@gmail.com Facebook: Renato Giacomello INTRODUÇÃO Crise Mundial 2008 Recessão Global Queda no consumo e na produção Desemprego Primeiro governo Dilma 2010 PLANO BRASIL MAIOR O Plano Brasil Maior é a política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal. O desafio do Plano Brasil Maior é: 1) sustentar o crescimento econômico inclusivo num contexto econômico adverso; 2) sair da crise internacional em melhor posição do que entrou, o que resultaria numa mudança estrutural da inserção do país na economia mundial. Para tanto, o Plano tem como foco a inovação e o adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, objetivando ganhos sustentados da produtividade do trabalho. DESONERAÇÃO DA FOLHA É a substituição da contribuição patronal previdenciária (20% sobre a folha de pagamento de empregados e contribuintes individuais) pelo pagamento de um percentual sobre o faturamento (1 ou 2%), apenas para as atividades citadas na Lei nº 12.546/11. DESONERAÇÃO DA FOLHA Contribuição Patronal Previdenciária – Lei n° 8.212/91, artigo 22, incisos I e III Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). ... III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). O QUE NÃO SUBSTITUI? Não substitui o RAT Ajustado (riscos ambientais de trabalho multiplicado pelo FAP – Fator Acidentário de Prevenção), que varia de 0,5 a 6% Não substitui a contribuição a “Terceiros”, que pode chegar a 5,8% Não substitui a contribuição de 15% sobre a contratação de cooperativas de trabalho. OBJETIVOS DA DESONERAÇÃO Preservar a competitividade brasileira; Estimular a contratação de empregados CLT; Reduzir a carga tributária das empresas exportadoras; Evitar as terceirizações (facções); Evitar a criação de PJ “fictícias” prestadoras de serviços, principalmente no setor de TI. Consequências: Positiva: vários setores pagarão menos contribuição previdenciária Negativa: empresas com maior automação (no caso das confecções) ficam prejudicadas, já que utilizam menos mão de obra. Ex: empresas de TI LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Constituição federal artigo 195, inciso I e parágrafos Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011 (Conversão da Medida Provisória nº 540, de 2011); Lei nº 12.715 de 17 de setembro de 2012 (Conversão da Medida Provisória nº 563, de 2012); Medida Provisória nº 582, de 20 de setembro de 2012; Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012; perdeu a eficácia por não ter sido convertido em Lei em tempo hábil, porém seu texto foi incluído na MP 610/13, convertida na Lei 12.844/2013 que foi publicada em 19/07/2013 trouxe novamente as regras da MP 601/12. Decreto nº 7.828 de 16 de setembro de 2012 (Regulamenta a Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011); e Decreto nº 7.877, de 27 de dezembro de 2012. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Medida Provisória 612 de Abril de 2013 IN RFB Nº 1436, de 30 de dezembro de 2013 IN RFB 1.453/14, de 24 de Fevereiro de 2014 Lei nº 12.995 de 20 de Junho de 2014 MP 669/2015 – Não acolhida pelo Senado Federal DOCUMENTOS AUXILIARES • Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 42, de 15.12.2011 (DOU 1 de 16.12.2011); • Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 19.12.2011 (DOU 1 de 20.12.2011); • Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de 25.04.2012 (DOU 1 de 27.04.2012); • Solução de Consulta RFB n° 38 de 21.05.2012; • Solução de Consulta RFB nº 70, de 27.06.2012; • Ato Declaratório Executivo Codac nº 89, de 18.09.2012 (DOU 1 de 19.09.2012); • Parecer Normativo RFB nº 3, de 21.11.2012 (DOU 27.11.2012); • Solução de Consulta COSIT nº 174, de 04.12.2012 (DOU 1 de 25.02.2013); • Solução de Consulta RFB nº 35, de 25.03.2013; DOCUMENTOS AUXILIARES • Ato Declaratório Executivo Codac nº 33, de 17.04.2013 (DOU 1 de 18.04.2013); • Solução de Consulta nº 103, de 31.05.2013 (DOU 12.06.2013); • Solução de Consulta COSIT nº 6, de 04.07.2013 (DOU 1 de 14.08.2013); • Solução de Consulta nº 71 de 12 de Julho de 2013; • Solução de Consulta nº 73 de 16 de Julho de 2013; • Solução de Consulta nº 90 de 06 de setembro de 2013. ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB Há três formas diferentes para o enquadramento: pelo tipo de produto fabricado – INDÚSTRIAS, pelo tipo de serviço desenvolvido – TI, TIC, CALL CENTER E TRANPORTE AÉREO, POR NAVEGAÇÃO E CORRELACIONADOS. pela atividade citada de acordo com o código CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) – DEMAIS EMPRESAS ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB Enquadramento por CNAE As atividades cujo CNAE esteja citado na lei (comércio varejista e alguns serviços) são enquadradas ANUALMENTE na Desoneração, considerando que devem ser observadas a MAIOR RECEITA do ano anterior ou a MAIOR RECEITA do ano de início de atividades. Exemplo: Você tem uma loja de comércio varejista de calçados (atividade enquadrada pelo CNAE na Desoneração) e tem uma filial que é PET SHOP. Como fica? A empresa estará ou não no regime da desoneração? ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB Enquadramento por CNAE Exemplo: Você tem uma loja de comércio varejista de calçados (atividade enquadrada pelo CNAE na Desoneração) e tem uma filial que é PET SHOP: Situação 1 Se no ano anterior a maior receita da empresa foi de PETSHOP (atividade não enquadrada na Desoneração), este ano você não enquadra na Desoneração da Folha, mesmo que tenha receita do comércio varejista de calçados. Situação 2 Neste mesmo exemplo, se o comércio de calçados foi o de maior receita, a empresa estará enquadrada na Desoneração, devendo pagar o percentual ao qual esteja sujeita (no caso do comércio, 1%) sobre a totalidade da receita operacional bruta, inclusive da venda da filial que é Pet Shop. RELAÇÃO DE ATIVIDADES SUJEITAS À CPRB Ver Anexo I da IN RFB nº 1.436, de 2013 EMPRESAS DE TI E TIC E CALL CENTER Enquadrada no artigo 7º da Lei 12.546/2011 Alíquota 2% Enquadramento por atividade Arrecadação única Exceção: Não estará abrangida pela regra da Lei n° 12.546/2012 quando a empresa for de TI e TIC e exercer atividade de representação, distribuição ou revenda de programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja superior a 95% por cento da receita bruta total (§ 3°, inciso II, do artigo 3° do Decreto n° 7.828/2012). EMPRESAS DE TI E TIC E CALL CENTER Consideram-se serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) aquelas referidas no § 4° do artigo 14 da Lei nº 11.774/2008, a saber: I - análise e desenvolvimento de sistemas; II - programação; III - processamento de dados e congêneres; IV - elaboração de programas de computadores,inclusive de jogos eletrônicos; V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - assessoria e consultoria em informática; VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados, bem como serviços de suporte técnico em equipamentos de informática em geral; e VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. IX - serviços de call center e àquelas que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Enquadrada no artigo 7º da Lei 12.546/2011 Alíquota 2% Enquadramento por CNAE Arrecadação única EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Obrigatoriedade Abril e Maio de 2013 À partir de novembro de 2013 A arrecadação de junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2013 poderia ocorrer tanto pelo regime da desoneração quanto pelo regime da lei 8.2012/91 Vale ressaltar-se, que a opção feita referente o mês de junho irá estabelecer a forma de recolhimento do período. PROPORCIONALIDADE PELO CEI *** SOMENTE PARA AS CONSTRUTORAS RESPONSÁVEIS PELA MATRÍCULA CEI *** Data de Abertura da Matrícula CEI Abril e Maio/2013 Junho a outubro/2013 A partir de novembro/2013 Até 31/03/2013 As receitas sobre tais CEI não entram na Desoneração (aplicável somente para os responsáveis pelo CEI). Pagam os 20% sobre a folha de pagamento "alocadas” nestes CEI (MP 612/13) até o término da obra. Sobre a receita de outros CEI e outras atividades paga os 2%. (sistema misto). Entre 01/04 a 31/05/2013 Paga 2% sobre a Receita Bruta, em substituição aos 20% da folha Se não pagou o DARF competência junho/2013 (ou a primeira) NO PRAZO, volta a pagar os 20% sobre a folha em GPS. Ou continua no DARF de 2% da Receita, caso tenha pago o DARF de junho no prazo. Paga 2% sobre a Receita Bruta em substituição aos 20% da folha De junho a outubro/2013 Não se aplica (o CEI ainda não existia) Opcão irretratável de pagar os 20% da folha ou os 2% sobre a Receita Bruta em DARF, até o término da obra, desde que o DARF de junho/2013 tenha sido pago no prazo (para os CEI abertos em junho). Para os outros meses a lei é omissa (mas a RFB considera opcional no início). A partir de novembro/2013 Não se aplica (o CEI ainda não existia) Paga 2% sobre a Receita Bruta em substituição aos 20% da folha Obs: Não se deve pagar nada pela folha do pessoal administrativo que trabalha tanto para obras antigas quanto para obras novas. EMPRESAS TRIBUTADAS PELO SIMPLES NACIONAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 35 de 25 de Marco de 2013 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. ANEXOS I E III. NÃO CABIMENTO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas na forma dos Anexos I e III da Lei Complementar nº 123, de 2006, não se aplica a contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta prevista na Lei nº 12.546, de 2011. 2. Essa contribuição, porém, é devida pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que recolhem com fundamento no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Anexo IV), desde que a atividade exercida esteja inserida entre aquelas alcançadas pela contribuição substitutiva e sejam atendidos os limites e as condições impostos pela Lei nº 12.546, de 2011, para sua incidência. Reforma da Solução de Consulta SRRF06/Disit nº 70/2012 INDÚSTRIAS Enquadrada no artigo 8º da Lei 12.546/2011 Alíquota 1% Enquadramento por produto - Ver Anexo 1 Arrecadação mista – DARF e GPS (proporcional à receita de cada atividade) Observações: Não se aplica a Desoneração às empresas do setor industrial que produzam itens diversos dos listados no Anexo I, cuja receita bruta decorrente da produção desses itens seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total. (Só GPS) Se a receita bruta decorrente de outras atividades for superior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total, o cálculo da contribuição será realizado de forma proporcional e obedecerá ao parágrafo 1º do artigo 9º da Lei 12.546/2011. (Se menor que 5% só DARF) COMÉRCIO VAREJISTA Enquadrada no artigo 8º da Lei 12.546/2011 Alíquota 1% Enquadramento por CNAE Arrecadação única Exceções: Não se aplica a Desoneração nas empresas de varejo dedicadas exclusivamente ao comércio fora de lojas físicas, realizado via Internet, telefone, catálogo ou outro meio similar; e nas lojas ou rede de lojas com características similares a supermercados, cuja receita bruta de venda de itens alimentícios, no ano calendário anterior, represente mais de 10% (dez por cento) da receita bruta total. COMÉRCIO VAREJISTA Obrigatoriedade Abril e Maio de 2013 À partir de novembro de 2013 A arrecadação de junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2013 poderia ocorrer tanto pelo regime da desoneração quanto pelo regime da lei 8.2012/91 Vale ressaltar-se, que a opção feita referente o mês de junho irá estabelecer a forma de recolhimento do período. BASE DE CÁLCULO DA DESONERAÇÃO Receita Bruta Para os fins da CPRB, considera-se receita bruta o valor percebido na venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia, bem como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou de sua classificação contábil, sendo irrelevante o tipo de atividade exercida pela empresa. BASE DE CÁLCULO DA DESONERAÇÃO Não Integra a Base de Cálculo as vendas canceladas; os descontos incondicionais concedidos; o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI destacado em nota fiscal, e o valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário, desde que destacado em documento fiscal. A receita bruta de exportações. decorrente de transporte internacional de carga. reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos. EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação exclusiva Aplica se o disposto no caput dos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011 Art. 7º Contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, à alíquota de 2% (dois por cento). Art. 8º Contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de 1% (um por cento), em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 ... EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação exclusiva Exemplo 1 Empresa X Receita Bruta Mensal R$ 1.000.000,00 Folha de Pagamento R$ 150.000,00 Como era: Contribuição Previdenciária Patronal de acordo com a Lei 8.212/91 R$ 150.000,00 x 20% = R$ 30.000,00 Valor a ser recolhido R$ 30.000,00 EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação exclusiva Como fica com a desoneração? Alíquota 1% R$ 1.000.000,00 x 1% = R$ 10.000,00 (para haver desoneração relação maior que 5% entre folha de pagamento e receita bruta) Valor a ser recolhido R$ 10.000,00Alíquota 2% R$ 1.000.000,00 x 2% = R$ 20.000,00 ((para haver desoneração relação maior que 10% entre folha de pagamento e receita bruta) Valor a ser recolhido R$ 20.000,00 EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação mista Aplica-se às empresas que se dediquem a outras atividades, além das prevista na legislação da desoneração, somente se a receita bruta decorrente de outras atividades for superior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total. Efetuar o recolhimento de acordo com o parágrafo 1º do art. 9º da Lei 12.516/2011 § 1º No caso de empresas que se dedicam a outras atividades além das previstas nos arts. 7º e 8º, o cálculo da contribuição obedecerá: I - ao disposto no caput desses artigos quanto à parcela da receita bruta correspondente às atividades neles referidas; e II - ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição dos incisos I e III do caput do referido artigo ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços de que tratam o caput do art. 7o e o § 3o do art. 8o ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8o e a receita bruta total. EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação mista Exemplo 2 Empresa Y enquadrada na desoneração por Atividade ou Produto Receita Bruta Mensal R$ 1.000.000,00 Receita Atividade desonerada R$ 700.000,00 Receita Atividade não Desonerada R$ 300.000,00 Folha de Pagamento R$ 150.000,00 Como era: Contribuição Previdenciária Patronal de acordo com a Lei 8.212/91 R$ 150.000,00 x 20% = R$ 30.000,00 Valor a ser recolhido R$ 30.000,00 EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação mista Como fica com a desoneração? Alíquota 1% DARF R$ 700.000,00 x 1% = R$ 7.000,00 Valor a ser recolhido R$ 7.000,00 GPS Receita Bruta Mensal R$ 1.000.000,00 Receita Atividade desonerada R$ 700.000,00 Proporção 70% Contribuição Previdenciária Patronal de acordo com a Lei 8.212/91 R$ 150.000,00 x 20% = R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 – 70% = 9.000,00 Valor a ser recolhido R$ 9.000,00 EXEMPLOS DE CÁLCULO Arrecadação mista Como fica com a desoneração? Alíquota 2% DARF R$ 700.000,00 x 2% = R$ 14.000,00 Valor a ser recolhido R$ 14.000,00 GPS Receita Bruta Mensal R$ 1.000.000,00 Receita Atividade desonerada R$ 700.000,00 Proporção 70% Contribuição Previdenciária Patronal de acordo com a Lei 8.212/91 R$ 150.000,00 x 20% = R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 – 70% = 9.000,00 Valor a ser recolhido R$ 9.000,00 COMPETÊNCIAS SEM RECEITAS Empresas com arrecadação única - desoneração Conforme o artigo 8°, § 5º da IN RFB n° 1.436/2013 estabelece que as empresas que se dedicam exclusivamente às atividades relacionadas no Anexo I ou à produção de itens listados no Anexo II não estão obrigadas a recolher as contribuições previstas nos incisos I e III do artigo 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (20% vinte por cento – CPP), nos meses em que não auferirem receita. Empresas com arrecadação mista Devem proceder o recolhimento integral da contribuição patronal, 20% sobre a folha de pagamentos EMPRESAS SEM EMPREGADOS “MINISTÉRIO DA FAZENDA - SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 71 de 12 de Julho de 2013 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. CARÁTER OBRIGATÓRIO. EFD-CONTRBUIÇÕES. A contribuição substitutiva a que se refere o art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, é uma obrigatoriedade para as pessoas jurídicas contempladas nesse artigo, independentemente da contratação de empregado ou de haver pagamento de pró- labore aos sócios para a realização das suas atividades. A pessoa jurídica submetida a esse regime substitutivo deve efetuar a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD- Contribuições) nos termos do inciso IV do art. 4º da IN RFB nº 1.252, de 2012”. RETENÇÃO DE 3,5% Todas as empresas que ingressaram no regime da desoneração da folha passaram a sofrer retenção de 3,5% sobre os serviços de cessão de mão de obra prestados. Cessão de mão de obra Entende-se por cessão de mão-de-obra a colocação a disposição da contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza ou a forma de contratação (Lei 8.212, art. 31, §3º) Para caracterizar, então, cessão de mão-de-obra é necessário contratação de serviço, no qual a contratada mantenha, integralmente, funcionários à disposição da empresa contratante para executarem tarefas de seu interesse. Este tipo de contratação é bastante conhecido como “terceirização de pessoas”.” CONTRIBUIÇÃO FOLHA 13º Empresas com arrecadação única Efetuar a contribuição de forma proporcional (avos) com o ingresso no regime da desoneração ou início das atividades Empresas com arrecadação mista Efetuar a arrecadação proporcional à receita da atividade não desonerada em relação à receita bruta dos últimos 12 meses ARRECADAÇÃO Guia DARF Códigos de Arrecadação: 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Art. 7º da Lei 12.546/2011; e 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Art. 8º da Lei 12.546/2011. Exercícios Empresa Varejista Receita Bruta Mensal R$ 7.000.000,00 Folha de Pagamento R$ 750.000,00 Exercícios Empresa Indústria Receita Bruta Mensal R$ 10.000.000,00 Recita de Atividade Desonerada R$ 6.500.000,00 Exportação R$ 1.500.000,00 Receita de Atividade não Desonerada R$ 3.500.000,00 Exportação R$ 1.500.000,00 Folha de Pagamento R$ 600.000,00 Exercícios Empresa TI Receita Bruta Mensal R$ 8.000.000,00 Recita de Atividade Desonerada R$ 6.500.000,00 Representação de Software R$ 1.500.000,00 Receita de Atividade não Desonerada R$ 1.500.000,00 Folha de Pagamento R$ 100.000,00 Exercícios Empresa Construção Civil Receita Bruta Mensal R$ 23.000.000,00 Receita de Obras com matricula CEI não desonerada R$ 4.000.000,00 Folha de Pagamento R$ 500.000,00 OBRIGADO! Contatos: Renato Giacomello Email: advrenatogiacomello@gmail.com Facebook: Renato Giacomello Telefone (19) 4141-2347
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