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Introdução a Cartografia Modulo 1

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Introdução à Cartografia
Prof. Me. Rodolfo Lopes de Souza Oliveira
• Conceitos.
• Histórico da Cartografia.
• Dados e informações
MÓDULO I
O conceito de Cartografia tem suas origens
intimamente ligadas às inquietações que
sempre se manifestaram no ser humano, no
tocante a conhecer o mundo que ele habita.
O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície 
de nosso planeta, já justifica a necessidade de se visualizar 
de alguma forma as características físicas do "mundo".
A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações
científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de
observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a
elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou
representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e
socioeconômicos, bem como a sua utilização.
(Associação Cartográfica Internacional – 1964).
O Q U E É C A R T O G R A F I A ?
ABNT
É a arte de levantamento, construção e edição de mapas e
cartas de qualquer natureza.
Cartografia hoje: instrumento de apoio à moderna administração do espaço geográfico.
Vocábulo criado pelo historiador português
Visconde de Santarém, em carta de 8 de
dezembro de 1839, escrita em Paris, e
dirigida ao historiador brasileiro Adolfo de
Varnhagen. Antes da divulgação e
consagração do termo, o vocábulo usado
tradicionalmente era COSMOGRAFIA.
Um mapa é o plano onde se
descrevem os fenômenos naturais e da
humanidade. Esses fenômenos são
representados por sinais específicos,
de acordo com os princípios da
cartografia. Os mapas modernos são
diretos, sintéticos e precisos. Através
deles, pode-se ter uma imagem geral
sobre uma configuração geográfica e
obter-se dados matemáticos.
Mapas..?
Um mapa é um meio de
armazenamento de conhecimentos
da superfície terrestre. Útil para
conhecer, administrar e racionalizar o
uso do espaço geográfico – técnicas e
materiais disponíveis.
Pode-se afirmar que o mapa é, de todas as formas de
comunicação gráfica, uma das mais antigas da humanidade.
Todos os povos, sem exceção, nos legou mapas. Há provas
bem remotas de mapas babilônicos, egípcios, chineses,
indígenas, etc., provas essas que vêm acumulando até os dias
atuais, os quais resultam de estudos históricos, geográficos,
etnológicos e arqueológicos. Alguns pesquisadores afirmam
que a história dos mapas é mais antiga que a própria história
documentada.
A cartografia que os chineses, outrora, desenvolveram é de
excelente qualidade e, sabe-se, este desenvolvimento não
teve nenhum elo com o mundo ocidental.
Mapa é a representação gráfica convencional, plana, geralmente em pequena
escala, de áreas relativamente extensas, como acontece nos mapas murais e os
atlas.
Para tal, são utilizados diversos sistemas de projeção, estabelecidos
matematicamente.
Qual a sua importância?
São instrumentos de análise e interpretação da realidade espacial;
Pode conter informações estratégicas, instrumentos de poder (político, econômico
e militar).
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
MAPAS
A confecção de mapas é anterior à escrita. A humanidade sempre questionou e tentou entender o que ocorria a sua volta.
Quanto mais longe iam em suas andanças pelo mundo, maior eram o perigo de se perderem.
Então, as primeiras sociedades tinham de conservar na memória os caminhos percorridos e ainda, ter que transmitir o
percurso para outros era uma tarefa difícil.
A solução encontrada foi desenhar os caminhos, era o início da Cartografia.
Há uma grande diversidade de formas de representação do espaço, o que reflete os aspectos culturais. Os mapas são frutos
do saber; são um produto cultural e não uma difusão tecnológica a partir de um foco europeu.
Se se toma uma visão eurocêntrica dos mapas, chega-se à conclusões que converge para seus diferentes (uso prático e
científico x uso místico, psicológico e simbólico), carregados de visões ideológicas.
Os povos antigos procuravam registrar modelos
reduzidos da superfície terrestre, a partir de elementos
de interesse. Arqueológos têm encontrado diversos
mapas rudimentares, tendo determinados elementos
como ponto central, a exemplo de montes ou
montanhas, cidades, ou, ainda, viagens espirituais.
Diz-se que foram inscritos desenhos de montanhas e água,
árvores e plantas, aves e animais na superfície dos nove
trípodes fundidos durante a Dinastia Xia (entre os Séculos XXI e
XVI A.C.). Embora este fato não esteja provado, estamos
convictos de que durante a Dinastia Xia ou ainda mais cedo, já
tinham surgido na China alguns mapas toscos.
Os mapas são representações realísticas do mundo real? 
NEM SEMPRE! 
Dados de campo estão sempre sujeitos a erros de acurácia e precisão. Fotografias aéreas e imagens de satélite 
registram e mostram apenas certas porções do espectro de energia, além de serem filtradas e muitas vezes 
distorcidas por fatores ambientais, principalmente os de ordem atmosférica. 
Nenhum mapa pode mostrar detalhadamente TODOS os aspectos físicos, biológicos e culturais de uma 
determinada região. Pode mostrar sim apenas aspectos selecionados, os quais são dispostos e apresentados 
usualmente numa simbologia padrão de acordo com o tipo de classificação e categoria do mapa. Desta forma, 
podemos afirmar que todo e qualquer mapa constitui estimativas, generalizações e interpretações de 
condições geográficas reais.
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Pré-história
Pinturas Rupestres
Eram representavam fatos cotidianos
• Caçadas;
• Rituais;
• Usos e costumes;
• Etc...
Povos antigos: babilônicos, egípcios, maias,
chineses, astecas, entre outros.
Diversidade de formas de representação do
espaço: tão diversa quanto são os aspectos
culturais!
A origem do mapa remonta a 4500 anos. Os desenhos traçados em
diferentes materiais sobre fenômenos ambientais são registros de
primordial importância para a humanidade. Os materiais utilizados na
concepção dos mapas são a cerâmica, o papel, o bronze, as cascas de
coco, a pedra, a pele dos animais, etc. O mapa mais antigo do mundo foi
elaborado num pedaço de cerâmica produzido pelos babilônios entre os
Séculos XXV e XXIII a. C.
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Antiga
Babilônia
O mapa mais antigo que se conhece foi encontrado na Babilônia (atual
Iraque) – data de 3000 a 2500 a.C. Feito sobre um tablete de argila
cozida.
O nome Ga-Sur é uma referência às antigas ruínas de uma antiga cidade
Ga-Sur que existiu na região onde foi encontrado. Não traz nomes
precisos da área mapeada.
Mapa de Ga-Sur
Museu Semítico da Universidade 
de Harvard, EUA
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Antiga
Mapa da Bedolina
Outro trabalho de cartografia muito antigo (2000 a.C.),
desenhado em rocha, foi localizado numa região do norte
da Itália, habitada outrora por um povo denominado
camunos (camuni) pelos romanos, um povo agrícola.
O Museu de Turim, na Itália, conserva a planta, desenhada
em papiro, de uma mina de ouro da Núbia, na África, que
data da época de Ramsés II do Egito (1304-1237 a.C.).
Representação mais antiga de Jerusalém. Trata-se de um mosaico feito com dois milhões de pedras coloridas, há 1.440 anos, para
decorar o piso de uma igreja bizantina, na cidade bíblica de Madaba, na atual Jordânia. Possui mais de 25m².
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Cartografia Chinesa
A cartografia na China desenvolveu-se muito antes que na Europa (mapeamento
das riquezas naturais). As finalidades dos mapas chineses eram, especialmente:
cadastrais;
demarcatório de fronteiras;
documentos burocráticos;
plano de conservação das águas;
estratégia militar;
fixação de impostos;
etc.
O mais antigo mapa descoberto na China chama-se “Zhao Yu Tu”, da Era dos
Estados Combatentes (Zhan Guo) e corresponde a uma planta de arquitetura dos
túmulos do Zhong Shan Wang Yu, (Rei de Zhong Shan), e da rainha, sua esposa,
produzido emZhong Shan Wang Yu no Ano 5 -13 (ano 323 a 315 a.C.).
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Gregos
Foram os maiores cartógrafos da Antiguidade! Deixaram
importantes contribuições, como o cálculo da circunferência
terrestre e criação das coordenadas geográficas
Coube aos gregos os primeiros fundamentos da geografia e das
normas cartográficas, que ainda hoje são os alicerces do
sistema cartográfico, repousam na contribuição que deixaram:
A concepção da esfericidade da Terra; as noções de Pólos,
Equador e Trópicos; as primeiras medições da circunferência
terrestre; a idealização dos primeiros sistemas de projeções e
concepção de longitude e latitude.
Na antiguidade grega, Anaximandro de Mileto (século VI a.C.)
construiu um quadrante solar e possuía um mapa-múndi
gravado em pedra.
Na Grécia antiga, Hecateu de Mileto representou a Terra
sobre um disco metálico;
Êudoxo de Cnido construiu um globo e Dicearco de
Messênia desenhou um mapa-múndi em projeção
planoquadrada.
No século III a.C., Eratóstenes de Cirena, que dirigiu a
célebre biblioteca de Alexandria, desenhou um mapa-
múndi com paralelos e meridianos, tendo ainda calculado,
com impressionante precisão, em vista da precariedade dos
recursos da época, a circunferência da Terra.
*Modelo proposto por Êudoxo de Cnido*
Erastótenes
Pitágoras: observaram a trajetória circular dos astros e concluíram que a Terra gira em
torno de si mesma no intervalo de tempo de 24 horas;
Parmênides: Inventor da Teoria das Cinco Zonas;
Eratóstenes: Paralelo e meridiano. Mediu a circunferência da terra num valor próximo de
46 mil quilômetros.
O grande nome da antiguidade, todavia, é
Ptolomeu, que viveu no século II de nossa era.
Astrônomo, geógrafo e cartógrafo, ele lançou as
bases da geografia matemática e da cartografia
no clássico tratado intitulado Guia da geografia
(Geographiké hyphegesis), obra que só em
1405, com a tradução para o latim, chegou ao
conhecimento dos eruditos europeus.
Teve duas obras proibidas pela Igreja Católica.
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Das obras cartográficas romanas só se conhece a
célebre Tábua de Peutinger, cópia, feita em 1265,
de um original romano que sofreu sucessivos
acréscimos até o século IX.
Descoberta em 1494 pelo poeta Conradus Pickel
(ou Celtis) essa tábua só foi publicada em 1598.
Encontra-se, desde 1738, na Biblioteca Pública de
Viena.
Trata-se de uma carta das estradas do Império
Romano, com as cidades e as distâncias que as
separam, e representa o mundo que os romanos
conheciam.
Mais práticos, utilizaram os conhecimentos
desenvolvidos pelos gregos e realizaram extensos
levantamentos do Império Romano.
Ficou claro o propósito geopolítico da Cartografia:
o conhecimento do espaço geográfico se constitui
num poderoso instrumento de dominação.
Romanos
Para vencer o inimigo numa guerra, é necessário um 
detalhado estudo sobre o território onde será travada a 
batalha.
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Média
A Cartografia ainda era chamada de “Cosmografia”, tendo sofrido grande retrocesso.
A Igreja passou a influenciar na representação de mundo. Os mapas eram confeccionados segundo a concepção religiosa,
que não admitia a ideia de uma Terra esférica e sim de um disco plano circundado de água.
Nesse período, a Cartografia se desenvolveu bastante no mundo árabe e na China, devido principalmente aos objetivos
expansionistas desses países
Os mapas T - O
O = formato achatado da representação do planeta;
T = três cursos de água (Mar Mediterrâneo, Rio Nilo e o Rio Don) que
dividiam a Europa da Ásia e da África;
T = também representava uma cruz onde na sua junção estaria
representada Jerusalém (centro do mundo).
Nesse período, a Cartografia se desenvolveu bastante no 
mundo árabe e na China, devido principalmente aos 
objetivos expansionistas desses países.
Os mapas T - O
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Moderna
Com as “Grandes Navegações”, a partir do século XV, a
Cartografia ganhou novo impulso, com alguns
instrumentos de orientação sendo utilizados:
Bússola – fornece a orientação sobre os pontos cardeais;
Astrolábio – mede a altura dos astros em relação ao
horizonte;
Sextante – calcula a abertura angular vertical de um astro e
o horizonte.
A invenção da imprensa permitiu a elaboração de
mapas de forma muito mais ágil no início século XV.
Muitos mapas foram produzidos na época das grandes
navegações (séc XV e XVI). Elaboradores de mapas faziam
parte da equipe de navegadores para descrever e
desenhar linhas costeiras, ilhas, localizar portos e outras
feições de interesse à navegação. Estes mapas possuíam
alto valor econômico, militar e diplomático.
CARTAS PORTULANAS
Cartas de navegação
Cartas que possuíam a figura da rosa-dos-ventos,
facilitando as viagens, que, nesse período, já contavam
com a participação de cartógrafos nas expedições (faziam
medições, representavam as novas terras, inseriam as
informações encontradas nos mapas)
Representavam as costas dos continentes – especialmente
o Mar Mediterrâneo
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Cartas Portulanas
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Moderna
Os primeiros mapas que realmente retratavam o mundo na sua forma completa começaram a surgir
após as viagens de Colombo ao novo mundo, onde Gerardus Mercartor (Bélgica) publicou um
mapa-múndi em projeção cilíndrica (por ele criada). Daí muitos outros foram elaborados usando este
tipo de projeção, a qual é usada até atualmente.
Loxodrômica – desenvolvimento de uma carta onde uma linha reta correspondesse a uma reta de
igual rumo no oceano, facilitando a navegação.
HISTÓRICO DA CARTOGRAFIA
Idade Contemporânea – Século XX: Revolução Técnico-
científica-informacional
A partir do século XVIII, na Inglaterra, depois expandiu-se para
o Japão, Rússia, EUA, Bélgica, Países Baixos, França, Alemanha,
Itália...
Grandes avanços passam a ocorrer na Cartografia, devido ao
aumento de riquezas, o que possibilitou maior investimento na
produção de cartas e instrumentos mais precisos.
Idade Contemporânea – As Revoluções Industriais
As novas tecnologias facilitaram muito o trabalho dos
cartógrafos (uso de equipamentos sofisticados). Dessa maneira,
veio, então, uma produção de mapas com maior detalhamento
e de fácil compreensão (acesso à milhares de informações
presentes na Internet).
Novas Tecnologias
AEROFOTOGRAMETRIA – uso de fotografias aéreas
SENSORIAMENTO REMOTO – uso de imagens de
satélites
GEOPROCESSAMENTO – armazenamento e
processamento de informações geográficas
FOTOGRAFIAS AÉREAS
FOTOGRAFIAS AÉREAS - CRAVINHOS
IMAGENS DE SATÉLITE
IMAGENS DE SATÉLITE
IMAGENS DE SATÉLITE
CONSTRUÇÃO DE MAPAS
CONSTRUÇÃO DE MAPAS
Os mapas tornaram-se crescentemente exatos e condizentes
com a realidade ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX, devido à
aplicação de métodos científicos. Muitos países possuem
programas nacionais de mapeamento.
Contudo, a maior parte do mundo ainda era pobremente
conhecida até o início do uso de fotografias aéreas logo após a
2ª Guerra Mundial.
A Cartografia Moderna é atualmente baseada em dados
obtidos em campo e dados obtidos por uso de satélites.
Sistemas de Informações Geográficas (SIGs ou GIS) emergiram
no período 1970 – 1980.
SIG representa um dos maiores saltos tecnológicos reportados
na cartografia. Na cartografia tradicional (em papel), o mapa
era, simultaneamente, a base de dados e também o desenho
(display) da informação geográfica.
Num SIG, a base de dados, análise e desenho são fisicamente e
conceitualmente aspectos separados no contexto da
manipulação de dados. SIG engloba hardware, software, dados
digitais, pessoas, organizações e instituições para coleta,
estocagem, análise e apresentação de dados georreferenciados
sobre a Terra.
MAIAS E ASTECAS
Rica Tradição Cartográfica;
Manuscritos armazenados;Rapidez na consulta e cópias; 
Sem evidências do uso de escala em boa parte dos mapas.
ÁRABES
Destaque como geógrafos (principalmente na idade média);
Traduções dos tesouros científicos da antiguidade, preservando
esses conhecimentos e enriquecendo-se com seus próprios estudos.
Desenvolvimento não só da Cartografia, mas também da
Matemática, Astronomia e Geografia.
1822-1831 Desenvolvimento da litografia para impressão de mapas
1825
Criação da Comissão do Império do Brasil, primeira organização oficial de 
Cartografia no Brasil.
1914
Primeira operação estereofotogramétrica realizada no Brasil, pelo Exército, 
em colaboração com a Prefeitura do Distrito Federal – RJ.
1920 Fundação do Serviço Geográfico Militar
1922
Organizado o Serviço Geográfico do Exército e extinta a Comissão da Carta 
Geral, com as atribuições desta absorvidas por aquela. Este ano ainda marca o 
aparecimento da Carta do Brasil ao Milionésimo (primeiro "retrato 
cartográfico de corpo inteiro" do país), editada pelo Clube de Engenharia, em 
comemoração ao centenário da Independência.
Publicação de mapas da cartografia paulista, 1612 a 1837
Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)
No BRASIL
Publicado em Veneza no ano de 1556, talvez este seja o
primeiro mapa que mostra o Brasil individualmente,
embora de forma ainda imprecisa.
Este raro documento faz parte do "Atlas Delle
Navigazione e Viaggi", de Giovanni Battista Ramusio, e
descreve a viagem do
piloto francês Jean Parmentier na costa brasileira,
ressaltando as boas relações dos franceses com os
índios, a extração de pau-brasil e a captura de animais
silvestres - os maiores pontos de interesse da França.
O interior do país era desconhecido, como pode ser
comprovado pela fantasiosa indicação dos rios
Amazonas e da Plata nascendo num vulcão ativo, em
plena selva amazônica. Acima desse ponto, ficava a
"Terra Non Descoperta".
Mapas brasileiros
Repare que o mapa está "deitado", orientado com o norte (tramontana) para a direita, o sul (ostro) para a esquerda, o leste (levante) para
baixo e o oeste (ponente) para cima. Não havia, naquele tempo, a convenção de alinhar os mapas verticalmente no eixo norte/sul. Embora
seja um mapa mais pictórico do que geográfico, alguns pontos estão bem definidos, como a indicação de Cabo Frio, no lado esquerdo da
gravura. Ramusio preferiu não incluir o clichê canibalista tão frequente nos mapas do Brasil da época, mas não escapou à tentação de
registrar alguns monstros marinhos. Uma esplêndida peça de museu!
Desenhado por Luiz Teixeira, em 1574. Hoje na 
Biblioteca da Ajuda, em Portugal. Note o erro 
proposital, para Oeste, da linha de Tordesilhas. 
América do Sul no final do Século XIX
Este mapa mostra também a situação em 1790, e 
inclui as datas de fundação de muitas cidades. 
Impresso por volta de 1940. 
De 1940 a 1960, mostra os 
territórios do Iguaçú e de 
Ponta-Porã. Mapa do IBGE. 
Introdução ao estudo de DADOS e INFORMAÇÕES aplicados à CARTOGRAFIA
Planejamento Cartográfico
É o conjunto de operações voltadas à definição de
procedimentos, materiais e equipamentos, simbologia e
cores a serem empregados na fase de elaboração, seja
convencional ou digital, de cartas e mapas gerais, temáticos
ou especiais.
O planejamento cartográfico pressupõe, além da definição
dos procedimentos, materiais, equipamentos e convenções
cartográficas, o inventário de documentos informativos e
cartográficos que possam vir a facilitar a elaboração dos
originais cartográficos definitivos.
Após a decisão da necessidade da elaboração de um mapa,
deve-se inventariar a melhor documentação existente, sobre
a área a ser cartografada.
No caso de carta básica, recorre-se à coleta de dados em
campo (reambulação), principalmente para levantar a
denominação (toponímia) dos acidentes visando a
complementação dos trabalhos executados no campo.
No caso do mapa compilado a documentação coletada terá
vital importância na atualização da base cartográfica
compilada.
Concepção
Quando se chega à decisão pela elaboração de um
documento cartográfico, seja uma carta, um mapa ou um
atlas, é porque a obra ainda não existe, ou existe e se
encontra esgotada ou desatualizada. Para se elaborar um
documento dessa natureza, é imprescindível uma análise
meticulosa de todas as características que definirão a
materialização do projeto.
Princípios do Processo Cartográfico
Finalidade
A identificação do tipo de usuário que irá utilizar um
determinado documento cartográfico a ser elaborado, ou
que tipo de documento deverá ser produzido para atender
a determinado uso é que vai determinar se este será geral,
especial ou temático, assim como a definição do sistema
de projeção e da escala adequada.
Introdução ao estudo de DADOS e INFORMAÇÕES aplicados à CARTOGRAFIA
DADOS X INFORMAÇÕES
DADOS
De maneira geral, é o conteúdo quantificável e que
por si só não transmite nenhuma mensagem que
possibilite o entendimento sobre determinada
situação. Os dados podem ser considerados a
unidade básica da informação. Sem dados, não
temos informações, pois estas são criadas a partir
daqueles.
Exemplo
No relatório de vendas de uma empresa, foi obtido o
dado de que ela realizou um total de vendas no
período de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). O
que isso significa? Nada! Isso é só um dado, ele não
diz que a empresa obteve lucro com esse montante
de vendas ou não, não diz se o objetivo foi atingido
ou não etc.
Informação
É o resultado do processamento dos dados. Ou seja, os dados
foram analisados e interpretados sob determinada ótica, e a
partir dessa análise se torna possível qualificar esses dados.

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