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Ácidos e Bases Duros e Moles (Princípio HSAB) Pearson, JACS 1963, 85, 3533. Ácidos duros preferem interagir com bases duras Ácidos moles preferem interagir com bases moles Moleza: Polarizabilidade; nucleófilos moles com nuvens eletrônicas, que podem ser polarizadas facilmente (deformadas). Dureza: Espécies carregadas com raios iônicos pequenos, alta densidade de carga. Leitura: Fleming, Chapter 3, p33-46 Teoria de Orbitais de Fronteira e a equação de Klopman-Salem nos ajudam a entender o porquê do princípio de dureza e moleza: Ácidos Duros usualmente tem carga positiva, íons pequenos (alta densidade de carga), LUMO de alta energia. Ácidos Moles usualmente não te cargas, grandes (baixa densidade de carga), tem LUMO de baixa energia (usualmente com altos valores de coeficientes). Bases Duras usualmente tem carga negativa, íons pequenos (alta densidade de carga), HOMO de baixa energia. Bases Moles não possuem carga, são grandese volumosas (baixa densidade de carga), HOMO de alta energia (usualmente com altos valores de coeficientes. Energias de Orbitais Moleculares: Espécies DurasEspécies Moles EE grande diferença HOMO/LUMO pequena diferença HOMO/LUMO E E Mole-Mole Duro-Duro Interação de orbitais Ácido Base Ácido Base Ganho de energia na interação HOMO/LUMO Mínimo ganho de energia através de interações de orbitais QNQE Q:Densidade de carga ε: Constante dielétrica R:Distância (N-E) c: Coeficiente no OM β: Integral de Ressonância E: Energia do OM ∆E = 2(cNcEβ) 2 EHOMO(N) - ELUMO(E)εRNE Termo de Coulomb Termo de Orbitais de Fonteira Equação de Klopman-Salem para a interação de nucleófilos N (Base de Lewis) com um Eletrófilo E (Ácido de Lewis). Interações Mole-Mole : Termo de Coulomb pequeno (baixa densidade de carga). Interação dominante é entre os orbitais de fronteira por causa do pequeno valor de ∆E(HOMON/LUMOE). ⇒ formação de ligações covalentes Interações Duro-Duro: Termo de orbitais de fronteira é pequeno devido a grande ∆E(HOMON/LUMOE). Interação dominante é descrita pelo termo de Coulomb (Q é grande para espécies duras), i.e. interação eletrostática. ⇒ formação de ligações iônicas Interações Duro-Mole : Nenhum dos dois termos de energia fornece ganho significativo através das interações. C C O MeI TMSCl O Me OTMS Princípio HSAB - Quimiosseletividade (a) Alquilação de enolatos duro mole C-Alquilação O-Alquilação mole duro O H Me2CuLi MeLi O OMe OH Me O H (b) Adição 1,2- vs. 1,4 a sistemas α,β-insaturados + 0.01 + 0.29 Densidade de carga coeficientes no LUMO + 0.62 - 0.48 mole duro duro mole Adição-1,2 Adição conjugada Princípio HSAB - Quimiosseletividade H Br OC2H5 HC(COOR)2 CO2R CO2R SN2 (c) SN2 vs E2 mole E2duro Princípio HSAB - Quimiosseletividade S C N MeIAg Na O N O MeIAg Na t-BuCl RCOX H3C NO2 ONO S C NH3C S C N O R (d) Nucleófilos Ambidentados mole duro duro mole mole duro duro mole S-Alquilação N-Acilação N-Alquilação O-Alquilação Princípio HSAB - Quimiosseletividade Carey & Sundberg: Part A; Chapter 11 Concerted Pericyclic Reactions Reações Pericíclicas – 1 Introdução a Reações Pericíclicas Reações Eletrocíclicas Reações Sigmatrópicas Reações de Cicloadição Woodward-Hoffmann Theory - Chapter 4 Thermal Pericyclic Reactions. R. B. Woodward and R. Hoffmann, The Conservation of Orbital Symmetry, Verlag Chemie, Weinheim, 1970. Frontier Molecular Orbital Theory: I. Fleming, Frontier Orbitals and Organic Chemical Reactions, John-Wiley and Sons, New York, 1976. Dewar-Zimmerman Theory: T. H. Lowry and K. S. Richardson, Mechanism and Theory in Organic Chemistry, 3rd Ed., Harper & Row, New York, 1987. R. E. Lehr and A. P. Marchand, Orbital Symmetry: A Problem Solving Approach, Academic Press, New York, 1972. Reações Pericíclicas Introdução/Definições Uma reação pericíclica é caracterizada por uma mudança nas ligações que ocorrem em virtude de um processo de reorganização de elétrons contínua e concertada. O termo "concertada" significa que um único estado de transição e não intermediários estão envolvidos no processo. Para manter um fluxo contínuo de elétrons, reações pericíclicas ocorrem através de estados de transição cíclicos. Mais precisamente: Um estado de transição cíclico deve corresponder a um arranjo em que os orbitais participantes dos componentes tem que manter uma interação ligante durante o decorrer da reação. Reações Pericíclicas - Introdução/Definições A A AA A A A 4 elétrons pouco comum 6 elétrons comum A A A A A A A hν calor calor calorcalor calor As Teorias: Três teorias são comumente utilizadas para explicar e prever o curso de reações pericíclicas. 1) Fukui: Interações de Orbitais Moleculares de Fronteira Mais fácil de usar do que os argumentos originais de simetria de orbitais Interações HOMO/LUMO 2) Dewar-Zimmerman: Estados de Transição Aromáticos A mais fácil para aplicar a todos os tipos de reações, mas não é tão fácil entender porquê é válida. Estados de Transição Aromáticos ou Antiaromáticos Primeira teoria a prever e explicar o curso de muitas reações Diagramas de correlação 3) Woodward-Hoffmann: Conservação de Simetria de Orbitais Três Métodos: "Há várias métodos de aplicar os princípios de simetria de orbitais para reações de cicloadição, três dos quais são utilizados com maior frequência que outros. Destes três, nós discutiremos dois: O método de orbitais de fronteira e o método de Möbius-Hückel. O terceiro, chamado de método de correlação de diagrama, é menos conveniente. Os 5 Principais Tipos de Reações Pericíclicas (1) REAÇÕES ELETROCÍCLICAS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE ANÉIS: Ciclobuteno Butadieno 1,3,5-Hexatrieno 1,3-Ciclohexadieno Exemplos: Um fechamento eletrocíclico de anel é a criação de uma nova ligação sigma através dos orbitais p terminais de um sistema pi conjugado. Há uma reorganização do correspondente sistema pi conjugado. Classificada de acordo com o número de elétrons envolvidos. Reação eletrocíclica de 4 e- Reação eletrocíclica de 6 e- ∆ ou hν ∆ ou hν O ∆ O (2) REAÇÕES DE CICLOADIÇÃO/RETROADIÇÃO: + [2+2] + [4+2] Uma reação de cicloadição é a união de dois sistemas pi menores e independentes. Ligações sigma são formadas a partir do sistema pi. Uma reação de cicloadição pode ocorrer intramolecular, mas deve ser sempre entre dois sistemas pi independentes. Reações de cicloadição são descritas como adições [m + n] quando um sistema de m átomos conjugados se combina com um sistema de n átmos conjugados. Uma retroadição é simplesmente a reação reversa da cicloadição. Exemplos: Cicloadição 2+2. Reação de Paterno-Büchi. Cicloadição 4+2. Reação de Diels-Alder. hν [4+1] [4+1] [2+1] C O S O O CR2 R R S O O O (3) REAÇÕES QUELETRÓPICAS: Reações Queletrópicas são um grupo especial de reações de cicloadição/retroadição. Duas ligações são formadas ou clivadas em um único átomo. A nomenclatura para reações queletrópicas é a mesma usada para reações de cicloadição. + + + Exemplos: .. .. .. R X R R X R R1 R2 R1 H R2 (4) REARRANJOS SIGMATRÓPICOS: 1 2 3 1 2 3rearranjo-[1,3] rearranjo-[1,5]1 2 3 4 5 Um rearranjo sigmatrópico é a migração de uma ligação sigma de uma posição em um sistema conjugado para outra posição neste sistema, acompanhada de uma reorganização das ligações pi. Onúmero total de ligações pi e sigma permanece constante. O rearranjo é um deslocamento [m,n] quando a ligação sigma se move através de m átomos em um sistema e n átomos no segundo sistema. Exemplos: rearranjo-[3,3] 3 2 1 3'1' 2' 3 2 1 3'1' 2' X=CR2, Rearranjo de Cope X=O, Rearranjo de Claisen R H H N N H H H R R' N2 R H H R H R' H H (5) REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE GRUPOS: Em uma reação de transferência de grupos, um ou mais grupos são transferidos para o segundo parceiro de reação. Transferência de Hidrogênio: Reação Ene: + + + + + Exemplos: A BA B B A B A Ciclização Conrotatória: Os términos giram na mesma direção. A B A B A BA B A B B A A BA B REAÇÕES ELETROCÍCLICAS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE ANÉIS Fechamento do anel pode ocorrer de duas maneiras. Os lóbulos dos orbitais que interagem A disposição dos substituíntes no final do sistema pi Ciclização Disrotatória: Os términos giram em direções opostas. Observações Empíricas: Butadienos: ciclização conrotatória em condições térmicas. Hexatrienos: ciclização disrotatória em condições térmicas. Ciclobutenos: abertura conrotatótio em condições térmicas. Ciclohexadienos: abertura disrotatória em condições térmicas. A BA B B A B A Ciclização Conrotatória: Os términos giram na mesma direção. A B A B A BA B A B B A A BA B Ciclização Disrotatória: Os términos giram em direções opostas. Referências: Carey & Sundberg: Part A; Chapter 11 Concerted Pericyclic Reactions Reações de Cicloadição A reação de Diels-Alder Fleming: Chapter 4 Thermal Pericyclic Reactions Carey & Sundberg: Part B; Chapter 6 Cycloadditions, Unimolecular Rearrangements Thermal Eliminations Reações de Cicloadição de Diels-Alder "Diels-Alder Reactions". Evans, D. A.; Johnson J. S. In Comprehensive Asymmetric Catalysis, Jacobsen, E. N.; Pfaltz, A.; and Yamamoto, H. Editors; Springer Verlag: Heidelberg, 1999; Vol III, 1178-1235 "Chiral Bis(oxazoline) Copper (II) Complexes: Versatile Catalysts for Enantioselective Cycloaddition, Adol, Michael and Carbonyl Ene Reactions". Johnson, J. S.; Evans, D. A. Acc. Chem. Res. 2000, 33, 325-335. "New Strategies for Organic Catalysis: The first Highly Selective Organocatalytic Diels-alder Reaction", MacMillan, JACS, 2000, 122, 4243. "New Strategies for Organic Catalysis: The first Enantioselective Organocatalytic 1,3-Dipolar Cycloaddition", MacMillan, JACS, 2000, 122, 4243. "Chiral Lewis Acid Catalysts in Diels-Alder Cycloadditions: Mechanistic Aspects and Synthethic Applications of Recent Systems". Dias, L. C. J. Braz. Chem. Soc. 1997, 8(4), 289-332. Mechanistic Aspects of Diels-Alder Reactions: A Critical Survey Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1980, 19, 779-807 DA Reactions Part II: The Reaction Mechanism Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33 DA Reactions Part I: New Preparative Aspects Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1966, 5, 211-230 Silyloxydienes in Organic Synthesis, Danishefsky, Acct. Chem. Res., 1981, 14, 400-406 Retro-DA Strategy in Natural Products Synthesis Ichihara, Synthesis, 1987, 207-222 Natural Products Synthesis Through Pericyclic Reactions Desimoni, Tacconi, Barco, Polini, ACS Monograph 180, 1983, Chapter 5, Artigos e monografias importantes 4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer 4.2 Heterodienophile Additions to Dienes, S. M. Weinreb 4.3 Heterodiene Additions, D. L. Boger 4.4 Intramolecular Diels-Alder Reactions, W. R. Roush 4.5 Retrogade Diels-Alder Reactions, R. W. Sweger, A. W. Czarnik Asymmetric Diels-Alder Reactions with Chiral Enoates as Dienophiles Modern Synthetic Methods 1986, Scheffold, Ed. Springer-Verlag, Asymmetric Cycloaddition Reactions (Inter- & Intramolecular DA rxns) Asymmetric Synthesis, Vol. 3 Morrison, J. D., Academic Press, 1984 Hetero Diels-Alder Methodology in Organic Synthesis Boger, D.L. and Weinreb, S.N., Academic Press, 1987 Intramolecular Diels-Alder Reactions, Org Rxns, Vol. 32, 1984 Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991 Intramolecular Diels-Alder and Alder Ene Rxns, D. F. Taber, Springer-Verlag, 1984 DA Reactions of Azadienes Boger, Tetrahedron, 1983, 39, 2869-2939 Preparation & DA Reactions of Heterosubstituted 1, 3-Dienes Petrzilka, Synthesis, 1981, 753-786 Intramolecular [4 +2] & [3 + 2] Cycloadditions in Organic Synthesis Oppolzer, Angew. Chem. Int. Ed., 1977, 16, 10-23 The Intramolecular DA Rxn: recent advances and synthetic applications Fallis, Can. J. Chem., 1984, 62, 183-234 Synthetic Aspects of D-A Cycloadditions with Heterodienophiles Weinreb, Tetrahedron, 1982, 38, 3087-3128 Reações de Cicloadição Estereoquímica: Em uma cicloadição, o sistema pi pode ser atacado de duas maneiras distintas. Se o sistema pi é atacado na mesma face, a reação é dita ser suprafacial. Se o sistema pi é atacado em faces opostas, a reação é dita ser antarafacial neste componente. Ataque Suprafacial Ataque Antarafacial Reações de Cicloadição: Reação de Diels-Alder E n e r g i a desfavorecido favorecido A Regra Alder Endo + "Produto Endo""Produto Exo" Observação: O aduto de Diels-Alder endo é formado mais rapidamente, embora o produto exo seja mais estável. Há uma estabilização especial do estado de transição que conduz ao produto endo, que não há no estado de transição que conduz ao produto exo. 2 Exo TS ‡ Endo TS ‡ H H H H H H H H Reação de Diels-Alder E n e r g i a 2 Exo TS ‡ Endo TS ‡ H H H H Estados de Transição Endo e Exo Interação primária de orbitais conduz diretamente a formação de novas ligações químicas. Se a simetria (lóbulos) dos orbitais moleculares combinam, a reação é dita "permitida por simetria". Interação entre HOMO do dieno e LUMO do dienófilo. Considerações de Simetria de Orbitais para reações de Diels Alder LUMO-π3 HOMO-π2LUMO-π3 HOMO-π2CC C C C C C C C CC C C C C C Lowry & Richardson, Chapter 10 Theory of Pericyclic Rxns pp 839-900 Note que os lóbulos terminais não sobrepõe com o mesmo sinal de função de onda. Os requisitos de simetria não são obedecidos. Isto não quer dizer que uma reação não possa ocorrer, mas apenas que ela não será concertada (proibida por simetria). LUMO-π3 HOMO-π2 Existe a possibilidade desta dimerização concertada ocorrer? Outra Possibilidade de Dimerização para o Butadieno Interação secudária de orbitais contribui para a estabilização do estado de transição. Esta interação pode ocorrer no estado de transição endo, mas não no exo: LUMO-π3 HOMO-π2 Explicação de Orbitais de Fronteira para Regra Endo C CC C CC C C C C C C C C C C ∆ Formação de ligações não é sincronizada com dienófilos substituídos (Jorgensen) Houk, Jorgensen, JACS 1989, 111, 9172 Jorgensen, JACS 1993, 115, 2936-2942 Os comprimentos das ligações C–C sendo formadas são cerca de 1.5 vezes o valor normal. Este resultado vem de cálculos ab initio de Jorgensen e Houk Modelagem do Estado de Transição Transition Structures of Hydrocarbon Pericyclic Reactions Houk Angew. chem. Int. Ed. 1992, 31, 682-708 ‡ + Me Me Reatividade de dienos medida com relação a anidrido maleico Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1980, 19, 779-807 log k = 4.96 log k = 1.83log k = 2.12log k = 2.19log k = 2.36 Reação de Diels-Alder: Análise de Orbitais Moleculares HOMO3 HOMO2 HOMO1 O HH O Etileno e Butadieno Vs Butadieno e Acroleína Aceleração da velocidade∆E (LUMO3-HOMO1) < ∆E (LUMO2-HOMO1) + LUMO1 + ELUMO3 LUMO2 HOMO2 HOMO3 HOMO1 O HH O H O H Ácidos de Lewis aumentam a velocidade de reação cerca de 10+6 vezes, aumentam a regioquímica da reação e a diastereosseletividade endo Catálise por ácidos de Lewis: Yates & Eaton, JACS 1960, 82, 4436 + LUMO1 + E LUMO2 LUMO3 O M C X R O M C X R H R O F3B H R O BF3 O M C X R C M O R X O M C X R O M C R X H R O BF3 Complexos de ácidos de Lewis com carbonilas Tipos de complexos ácido de Lewis-C=O (M = ácido de Lewis) + complexo η2complexo η1 Conformações de complexos η1 ácido de Lewis-C=O + + Preferências Geométricas para complexos de BF3 + energia rel.: 0 (kcal/mol) + energia rel.: +5.3 + energia rel.: +1.8 + Variações no ângulo da ligação C–O–M no plano sigma não causam muita desestabilização. Distorções do metal para fora do plano da ligação sigma resultam em grande desestabilização. distorção de baixa energia + distorção de alta energia N R R H H +0.51 + H H O H H O Li H H O BrMg H H O F3B H H O H +0.29 + + + + +0.41 +0.43 +0.46 +0.47 Cargas de Muliken calculadas no carbono carbonílico (PM3) + Geometria indicada favorecida no estado fundamental + Ésteres: Ácido de Lewis orientado anti a RO LA favorecido + favorecido Interações do par de e- → σ* C–O estabilizam a conformação (Z). Estabilização aumenta no substrato Ácido de Lewis-complexo com substrato. versus favorecido LA Aldeídos: Ácido de Lewis orientado anti a R Complexos de ácidos de Lewis-C=O bem definidos são necessários: Geometria de complexos η1 LA ++ H R O M X R O M O M RXX R O O M RH O R R O O RO R O R R O M ∆G° ~ –4 to 5 kcal/mol ∆G‡ 10-13 kcal/mol base de Lewis favorecido + + Ésteres e Amidas que quelam: Ácido de Lewis pode ser coordenado bidentado Tensão alílica desfavorece complexação syn a R2N A(1,3) desfavorecido + + favorecido LA Amidas: Ácido de Lewis orientado anti a R2N O M RN RN R R O M R L M O R R RXX R R O M L R = NEt2 R = Me R = Me R = i-Pr R = t-Bu R = CO2H 20 °C 20 °C 200 °C 200 °C 200 °C 150 °C 100 : 0 18 : 1 7 : 1 5 : 1 4 : 1 9 : 1 R CO2Me R CO2Me CO2Me R CO2Me R R CO2Me R CO2Me desfavorecidofavorecido Orientação dos reagentes tolueno, 120 °C 80 : 20 96 : 04C6H6, SnCl4, 25 °C favorecido desfavorecido Catálise por ácidos de Lewis aumenta a orientação Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33 R = OEt R = Ph R = Me R = i-Pr R = t-Bu 160 °C 150 °C 200 °C 200 °C 200 °C 100 : 0 4.5 : 1 2 : 1 3 : 1 3.5 : 1 For R = Me: CO2Me CO2Me H CO2Me H favorecido desfavorecido C6H6, SnCl4, 25 °C 95 : 05 80 : 20CH2Cl2, 0 °C Catálise por ácidos de Lewis aumenta diastereosseletividade endo DA Reactions Part II: The Reaction Mechanism, Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33 GRE Doador HOMO Doador LUMO GRE Doador GRE HOMO Doador LUMO GRE Doador GRE Análise de Orbitais de Fronteira Orientação depende da melhor interação entre Coeficientes maiores melhor que Veja Fleming, p. 121 favorecido desfavorecido + GRE = Grupo Retirador de Elétrons RO RO COX CO2Me O2N CO2Me NO2 RO RO NO2 CO2Me R3SnH –NO2 – RO COX RO NO2 CO2Me RO CO2Me CO2MeRO COXRO base Problema interessante favorecido desfavorecido Empregando um susbstituínte que pode depois ser removido, é possível ter acesso ao diastereoisômero desfavorecido Danishefsky, JACS 1978, 100, 2918: O grupo NO2 é forte diretor pode ser removido por eliminação ou por redução Ono, Tet. 1985, 4013 O O MeO Me Me Me O O O Me F3B Me MeOSn Cl4 O Me O Me Me MeO O O H Me Me H O O MeO Me Me H O O MeO Me BF3•OEt2 (-20 °) Me H O O MeO Me Regiocontrole com dienófilos de Quinonas Orientação controlada pela estrutura do ácido de Lewis Condições Proporção térmica (100 °) SnCl4 (-20 °) 50 : 50 <5 : 95 80 : 20 δ+ seletividade 80 : 20 seletividade >95 :5 δ+ Reusch JOC 1980, 45, 5013 Resultados similares: Stoodley Chem. Comm. 1982, 929 CH2OMe CNCl Cu(BF4)2 CN Cl MeOCH2 H Cl CN H CH2OMe Corey, JACS 1969, 91, 5675 Proporção: 90 : 10 0 °C Reações de Diels-Alder ciclopentadienos 4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer, See page 347 Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991 X O O N–Ph Ph–N X O O H H –OH –OMe H H O O X Ph–N 25-50 °C 83 : 17 >97 : 3 36 : 64 Proporção –Me X = Overman, JACS 1988, 110, 4625 Reações de Diels-Alder com Dienos Quirais H H 4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer, See page 347 Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991 Me OR Me O O N–Ph Me Me OR H PhN O O N–Ph O OMe ORMe Me OR Me O O N–Ph PhN O O RO H Me Me 25-50 °C Franck, Tet. Lett. 1985, 26, 3187 Franck, JACS 1988,110, 3257 R = Me: Proporção; 83 : 17 R = Me3Si: Proporção; 88 : 12 melhor que Comentários sobre ET Evita substituíntes alílicos eclipsados melhor doador (Me) anti a ligação sendo formada evita interação gauche de OR Reações de Diels-Alder com Dienos Quirais H H H H Reação de Diels-Alder: Análise de Orbitais Moleculares HOMO3 HOMO2 HOMO1 O HH O Etileno e Butadieno Vs Butadieno e Acroleína Aceleração da velocidade∆E (LUMO3-HOMO1) < ∆E (LUMO2-HOMO1) + LUMO1 + E LUMO3 LUMO2 HOMO HOMO HOMOHOMO RO CO2RRO CO2R "Reações de Diels-Alder com demanda reversa de elétrons + LUMO + E LUMO LUMO LUMO HOMO HOMO HOMOHOMO O X ORROO XRO OR Reações de hetero Diels-Alder: Demanda reversa de elétrons + LUMO + E LUMOLUMO LUMO HOMO HOMO HOMOHOMO OXOC OROXROOXOC OR ORO O X LA + LUMO + E LUMOLUMO LUMO Catálise por ácidos de Lewis: O EtO2C N O O O O O O Ph OSiR3 Me N O O OCO2Et Me Ph O (CF3)2CHOH O N CO2Et Me O Ph O O SiR3 O N CO2Et O O Ph O Me SiR3 O O + ‡ + ‡ 10 mol% cat. quiral Evans, Scheidt, Johnston, Willis J. Am. Chem. Soc. 2001, 123, 4480. Reações de Hetero-Diels-Alder – Catálise Quiral O O Me EtO2C OEt O Me EtO2C O OEtO2C Me H H OEtO2C OEt Me 97%ee 2 mol% cat. quiral 2 mol% cat. quiral + + Evans, Johnson, Olhava J. Am. Chem. Soc. 2000, 122, 1635. 97%ee O O O O O O + ‡ + ‡ Reações de Hetero-Diels-Alder – Catálise Quiral
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