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* A ECONOMIA EM MARX UM HIPER RESUMO * Crítica ao capitalismo liberal: competição produz eficiência produtiva mas seu sub-produto é a deficiência redistributiva. Todos são obrigados a atuar segundo a lógica da competição que determina o ritmo da acumulação de capital, motor das transformações capitalistas enquanto que a luta de classes é o motor das mudanças sociais A sociedade e não o indivíduo é o centro de análise em Marx A produção da vida material constitui a base da vida social, econômica, política, cultural e ideológica. Alienação é o termo usado para explicar porque todos se sujeitam ao sistema capitalista * A teoria do valor trabalho é o centro explicativo da acumulação de capital: mais valia explica a origem da riqueza capitalista. Valor dos bens (mercadorias e serviços) resulta da quantidade de trabalho necessário para produzi-los – teoria do valor trabalho A competição produz a a concentração do capital no âmbito das empresas capitalistas (comportamento contamina toda estrutura social) Concorrência e tecnologia são os dois fatores responsáveis pela redução dos custos de produção, dos preços dos bens, pelo excesso de produção e produz as crises econômicas A instabilidade entre fases de expansão econômica e de crises recessivas é uma das pricipais características e resulta do processo competitivo. Na crise (recessão e estagaflação) a concentração da riqueza se apronfunda * No capitalismo, Marx diz que o Estado tem a função de garantir o domínio dos capitalistas sobre os demais membros da sociedade e arbitrar divergências entre os capitalistas. Mudar o capitalismo implica em desestrurar o sistema de propriedade privada e viabilizar novas formas de cooperação entre os homens, em direção a mais igualdade social. A dinâmica do modo de produção produz conflitos devido a luta de classes. Esta resulta do processo produtivo e redistributivo e se constitui no motor das transformações sociais. No capitalismo todos estão submetidos à lógica da competição, ou seja, alienados, os homens atuam sob a ditadura do capital e nesta o trabalho humano seria forçado porque submete os homens, não a satisfazer uma necessidade física ou espiritual, mas para sustentar a lógica da acumulação imposta pelo sistema. * A teoria do valor trabalho e da mais valia O valor de qualquer bem ou produto (diferente de seu preço) é resultado do trabalho necessário para sua produção Exploração: quem controla os meios de produção “obriga” os que não detêm formas de propriedade a se assalariarem para sobreviver. O PODER ESTÁ COM QUE DETÉM O CAPITAL Mais valia: na parcela de trabalho não pago que viabiliza a acumulação de capital * A concentração de renda e de riquezas Dois fatores atuam de forma integrada: a concorrência e o investimento em novas tecnologias obrigam as empresas a acumular capital. Se isto não acontecer, os competidores levam os concorrentes à ruína. É neste contexto que o capital subordina as empresas e as pessoas a sua lógica: todos os esforços e todas as ações são válidos para vencer a luta competitiva por mercados e por lucros. Este processo, fundamental,condiciona o comportamento social. O sistema deve criar permanentemente novos bens e novas necessidades para sustentar a acumulação ilimitada de riqueza abstrata, necessidades voltadas para a fantasia, que é ilimitada. * As crises econômicas no marxismo Causa: excesso de produção em situação de mercado decorrente da concentração da riqueza (diminui o número de empresas e aumenta a capacidade produtiva das que se mantiveram no mercado. Isso diminui o número de empregos e também reduz o consumo). A crítica de Marx ao Estado dos liberais: sua função seria atuar para beneficiar a acumulação e não as pessoas em geral. No lugar de defender o país, o Estado atuaria para abrir mercados no exterior e estimular investimentos privados. Manter tribunais abertos implica em garantir o direito de propriedade, os contratos e arbitrar conflitos entre os capitalistas. Por fim, edificar obras públicas que não dão lucros implica em fazer obras que beneficiariam, em primeiro plano, as empresas e o processo de acumulação do capital, e depois a sociedade em geral. * O imperialismo Expansionismo de um Estado sobre outros via anexação territorial, ou domínio político-econômico. Produz uma situação permanente de dependência política, econômica e tecnológica a decisões impostas pelo dominador externo Hobson:luta pela dominação política e econômica de regiões povoadas por raças inferiores onde as empresas encontrariam mercados consumidores. Causa insuficiência de demanda interna devido a má distribuição da renda nacional Luxemburg, “expressão política da acumulação de capital” para apoderar-se de regiões não capitalistas. Causa: o subconsumo e acontece porque os gastos de trabalhadores e capitalistas não são suficientes para extrair a mais-valia no longo prazo. Lênin: a tendência de queda da taxa de lucro no plano nacional faz com as empresas precisem exportar capitais (investimentos) para evitar o excesso de mercadorias no mercado interno, fator que reduz seus lucros. O capital excedente é exportado para lugares onde o lucro potencial for maior, desde que tenha mão-de-obra abundante e barata, recursos naturais e mercado a ser explorado. No processo, a elite internacional se alia a elite nacional para dominar e garantir lucros. A luta entre os grupos imperialistas para conquistar ou manter domínios, produz guerras e conflitos entre os países avançados e conflitos nacionais ou revoluções nos países dominados.
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