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Atividade Curricular II

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS
Curso de Relações Internacionais Período: 2º Turno: Matutino
Disciplina: Teoria Geral do Estado Data: 26/04/2013
Professor: Dr. Walter Amaro Baldi
Acadêmicos (as): José Antonio Fogolari; Jonathan Lauro Rossi Machado.
ATIVIDADE CURRICULAR II
01 O que se entende por sociedade?
Segundo Dallari, no capitulo 1, pagina 23 do texto: Da Sociedade, se entende que a sociedade é um produto da conjugação de um simples impulso associativo natural e da cooperação da vontade humana. No capítulo 3 de A sociedade como substrato da realidade política do estado, Soares na página 22 diz que a sociedade é a condição de complexo de relações do homem com seus semelhantes, um tipo de sistema social contendo em si mesmo todos os pré-requisitos essenciais para sua manutenção como sistema auto sustentado.
02 Quais as principais diferenças entre os conceitos de sociedade e de comunidade?
Sociedade é um grupo de pessoas que se ligam por vínculos jurídicos para conseguir um objetivo que interessa a todos, e comunidade existe mesmo sem a consciência de seus membros, existe vinculo de sentimentos de confiança reciproca desenvolve costumes comuns e estados psicológicos comuns. Ou seja, ainda segundo Dallari, A sociedade surge de forma voluntaria em torno de um objetivo a atingir, a comunidade surge independente da vontade, e sem um objetivo comum.
03 Quais os elementos que caracterizam a sociedade? Explique-os:
Finalidade ou Valor Social: Segundo Soares em seu texto A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 24, se entende que o homem deve ser o sujeito de sua própria história, contribuindo para as transformações sociais. Consiste no bem comum, conjunto de todas as condições de vida que configurem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.
Manifestações de conjunto ordenadas: Ainda segundo Soares, Pagina 24, capitulo 3 do texto A sociedade como substrato da realidade política do estado, citando Dallari em (1998:22etseq.): Reiteração: para consecução dos objetivos da sociedade há necessidade de que os membros da sociedade se manifestem através de ação conjunta, permanentemente reiterada. Ordem: Além da reiteração, tornou-se imperioso desde o advento do positivismo o tratamento científico do comportamento humano em sociedade, manifesto da certeza da existência de leis reguladoras da vida social
Poder Social: De acordo com Soares no texto A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 26: A noção de poder social verificável nas diversas modalidades de relacionamento humano consiste na faculdade de alguém impor sua vontade a outrem, distinguisse de forca que é a capacidade material de comandar interna e externamente determinado grupo social. Em qualquer grupo social, como traços característicos a sociabilidade “o poder é um fenômeno social”, e a bilateralidade “o poder é a correlação de duas ou mais vontades em que uma predomina”. Com o advento do estado moderno há a preocupação da justificação do poder político que dispõem do uso exclusivo da forca em um determinado grupo social para fazê-lo aceito por aqueles sobre os quais é exercido, ou para induzir seu destinatário a obedece-lo. A teoria do estado deve analisar o poder político observando sua necessidade ou desnecessidade sob a perspectiva da legitimidade ou da legalidade. 
04 Que correntes de pensamento explicam a vocação do homem para viver em sociedade? Explique-as:
Naturalista: Segundo Dallari, no texto Da sociedade, capitulo 1, pagina 22: Entre os autores medievais: Santo Tomas de Aquino o mais expressivo seguidor de Aristóteles que afirma que o homem é por natureza animal social e político, vivendo em multidão ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade. Reafirma-se portanto a existência de fatores naturais determinando que o homem procure a permanente associação com os outros homens como forma normal de vida.
Contratualistas: Ainda de acordo com Dallari, no texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 24: o contratualíssimo aparece claramente proposto com sistematização doutrinaria nas obras de Thomas Hobbes, sobretudo no Leviatã, publicado em 1651. Para Hobbes o homem vive inicialmente em estado de natureza, designando-se por essa expressão não só os estágios mais primitivos da história mas também a situação de desordem que se verifica sempre que os homens não tem suas ações reprimidas ou pela voz da razão ou pela presença de instituições políticas eficientes. Assim pois o estado de natureza é uma permanente ameaça que pesa sobre a sociedade e que pode irromper sempre que a paixão silenciar a razão ou a autoridade fracassar.
05 Quais os principais filósofos, ao longo da história foram partidários da corrente de pensamento naturalista?
Santo Tomas de Aquino, Aristóteles, Cicero e Ranelleti. (Dallari, texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 22).
06 Quais os principais filósofos, ao longo da história foram partidários da corrente de pensamento contratualista?
Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau, John Locke, Montesquieu. (Dallari, texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 24-28).
07 Que correntes de pensamento procuram explicar a finalidade social? Explique-as:
Segundo Dallari, no texto: Da Sociedade, capitulo 1, páginas 33 e 34; e Soares, no texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 23: A corrente Determinista é aquela que nega ao individua a possibilidade de escolha, enquanto que a corrente Finalista torna possível a finalidade social, que é escolhida pelo homem.
08 Quais são os requisitos para se atingir a finalidade social? Explique-os:
O principal requisito segundo Dallari, no texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 35, citando Papa Joao XIII: é o bem comum, que consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana. E segundo Soares, no texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 24: O bem comum é o conjunto de todas as condições de vida que configurem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.
09 Quais os requisitos que a manifestação de conjunto devem atender? Explique-os:
Segundo Soares no texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 24, os requisitos são: Reiteração, Ordem e Adequação.
Reiteração: para consecução dos objetivos da sociedade há necessidade de que os membros da sociedade se manifestem através de ação conjunta, permanentemente reiterada. 
Ordem: Além da reiteração, tornou-se imperioso desde o advento do positivismo o tratamento científico do comportamento humano em sociedade, manifesto da certeza da existência de leis reguladoras da vida social (Dallari 1998:22etseq.). 
Adequação: os próprios componentes da sociedade devem orientar suas ações almejando seu bem comum de acordo com exigências e possibilidades da realidade social a qual apresenta as seguintes características: Um todo complexo; resultante de fatores históricos inerente a natureza dos indivíduos e de fatores derivados da vontade humana, isto é da efetividade subjetiva do homem e das suas condições objetivas; Homens fazem sua própria história; e são simultaneamente na concepção marxiana o autor e o ator de seu próprio drama; A realidade social; pode ser sintetizada neste “criar-se a si mesmo” e neste renovado “gerar-se a si mesmo”.
10 Qual a finalidade do poder social?
De acordo com Soares, no texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 26, o poder social consiste na faculdade de alguém imporá sua vontade a outrem. 
11 De que forma pode se manifestar o poder social?
Sociabilidade: o poder é um fenômeno social jamais podendo ser explicado pela simples consideração de fatores individuais
Bilateralidade: o poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades havendouma que predomina. 
(Soares, texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 26; Dallari, texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 44).
12 Em que consiste a concepção social do bem comum?
Consiste no conjunto de todas as condições de vida que configurem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana. (Soares, Texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 24).
13 Segundo a doutrina em que difere a norma moral da norma jurídica?
De acordo com Dallari, texto: Da Sociedade, capitulo 1, pagina 40: difere a norma moral da jurídica de duas maneiras, a unilateralidade da moral: significa que suas normas mesmo que reconhecidas por todos como desejáveis para boa convivência não estabelecem um relacionamento. E a Bilateralidade do Direito: a norma jurídica sendo bilateral pressupõem sempre uma relação de direitos e deveres ligando dois ou mais indivíduos. A grande diferença entre elas é que as normas morais são qualificadas como imperativas enquanto as normas do direito são imperativo-atributivas, porque ambas impõe comportamento mas só as normas jurídicas atribuem ao prejudicado ou ao terceiro a faculdade de exigir o seu cumprimento ou a punição do ofensor.
14 O Que é poder e quais são as suas características?
Segundo Dallari, no texto: Da sociedade, capitulo 1, pagina 44: é extremamente difícil chegar-se a uma tipologia do poder. Não obstante é possível e conveniente apontar algumas características uteis para que se chegue a uma noção mais ou menos precisa do poder, a primeira é a sociabilidade: poder é um fenômeno social, e a bilateralidade: como poder em correlação de duas ou mais vontades havendo uma que predomina.
15 O que justifica a necessidade e a não necessidade do poder político na sociedade?
De acordo com Soares, texto: A sociedade como substrato da realidade política do estado, capitulo 3, pagina 26 a 30: A necessidade do poder político é justificada quando uma relação fechada externamente restringe a participação ou quando a manutenção de sua ordem está garantida pelo comportamento de determinadas pessoas destinada particularmente a esse propósito: um dirigente e eventualmente um quadro administrativo que conforme o caso tem também o poder de representação, o estado afirmar se então como instrumento autônomo de poder financeiro, policial e militar com capacidade organizadora e reguladora, ou seja, encontrar obediência a uma ordem.
A desnecessidade, ou seja, o ideal de uma sociedade sem poder é uma utopia universalista, acreditasse na possibilidade da sobrevivência e prosperidade da sociedade sem um aparato coercitivo, vivendo de acordo com a natureza, sem acumulação de bens e sem submissão as regras sociais, o ideal da sociedade sem estado, possibilitou o advento do anarquismo sendo que sua maior característica é a diversidade de pressuposto filosófico e a escolha dos meios para efetiva-los, o anarquismo prega também a utopia da libertação do homem de todas as formas de opressão, respectivamente livres uns em relação aos outros e iguais entre si, e isso a justifica.
16 De quem pode emanar o poder e quais são as espécies de poder?
O poder emana do estado ou do povo e é dividido em três espécies de poder sendo: Legislativo, Judiciário e Executivo. 
17 Qual a origem e evolução do anarquismo?
O anarquismo tem adeptos já na Grécia Antiga, no século V VI A.C. com os filósofos chamados cínicos, dentre os quais se destaca a figura de Diógenes. Para eles deve se viver de acordo com a natureza sem a preocupação de obter bens, respeitar convenções ou submeter-se as leis ou as instituições sociais. (Pagina 45, capitulo 1, texto: Da Sociedade, Dallari).
18 O que se entende por anarquismo?
O anarquismo prega a utopia da libertação do homem de todas as formas de opressão (autoridade, religiosa, política e econômica). Os anarquistas imaginam uma sociedade sem estado nem direito fundada na espontânea e voluntaria cooperação dos indivíduos associados respectivamente livres uns em relação aos outros e iguais entre si. (Soares, pagina 31, capitulo 3, texto: A sociedade como substrato política do estado).
19 Em que momento da História passam a convergir as noções de poder legítimo e de poder jurídico?
Somente no século XIX passam a convergir as noções de poder legítimo e de poder jurídico.
20 Segundo os doutrinadores em que difere a legalidade da legitimidade?
Segundo Soares, pagina 28, capitulo 3, do texto: A sociedade como substrato política do estado, a legalidade se traduz na observância das leis tanto pelo cidadão comum quanto pela autoridade investida no poder, deve se compreender a legalidade como conceito formal: Noção jurídica, sendo conformação do poder construído com as disposições de um texto constitucional precedente. Diferenciando se da legalidade a legitimidade prega o conceito material: Noção ideológica que exige a consonância do poder com a opinião pública e os princípios da ordem jurídica vigente.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS
Curso de Relações Internacionais Período: 2º Turno: Matutino
Disciplina: Teoria Geral do Estado Data: 26/04/2013
Professor: Dr. Walter Amaro Baldi
Acadêmicos (as): José Antonio Fogolari; Jonathan Lauro Rossi Machado.
01 Em que consiste a Soberania do Estado?
Segundo Soares no texto: Soberania, pagina 95 do capitulo 7, a ideia de soberania interna do estado deve ser entendida a partir da experiência da guerra civil: a soberania, através da centralização e monopólio da violência legitima pelo Estado, é a condição de paz interna. E a da soberania externa gira em torno da superação da guerra: a soberania, mediante o respeito mútuo de todos de todos os Estados, considerados iguais e independentes. Ainda segundo Soares na página 97 e 98 do texto Soberania, capitulo 7: a soberania consiste numa noção de ordem absoluta que implica o poder concedido a um indivíduo de fazer tudo o que quiser e consequentemente de impor sua vontade a todos os outros indivíduos. Segundo Dallari, pagina 84, texto Soberania: A soberania é o poder absoluto e perpetuo de uma república, palavra que se usa tanto em relação aos particulares quanto em relação aos que manipulam todos os negócios de estado de uma República.
02 Qual a origem do vocábulo Soberania?
O termo soberania provém de superanus, supremias, ou super omnia, configurando-se definitivamente através da formação francesasouveraineté, que expressava, no conceito de Bodin, "o poder absoluto e perpétuo de uma República".
03 Como evoluiu a Soberania do Estado?
Segundo Dallari, páginas: 82,83,85, do texto: Soberania: No Estado da Antiguidade, desde a época mais remota até o fim do Império Romano, não se encontra qualquer noção que se assemelhe soberania, Em Aristóteles, no livro 1 de A Política, apontam-se as peculiaridades da Cidade, sobretudo daquelas a diferenciam da sociedade familiar, afirmando-se então a ideia de superioridade da cidade-estado, por ser dotada de Autarquia. No final da Idade Média os monarcas já tem supremacia, ninguém lhes disputa o poder, sua vontade não sofre qualquer limitação, tornando-se patente o atributo que os teóricos logo iriam perceber, a soberania, que no século XVI aparece como um conceito plenamente amadurecido, recebendo tratamento teórico sistemático e praticamente completo. No combate da burguesia contra a monarquia absoluta, que teve seu ponto alto na Revolução Francesa, a ideia de soberania popular iria exercer grande influência, caminhando no sentido de soberania nacional, concebendo-se a nação como o próprio povo numa ordem. No começo do século XIX ganha corpo a noção de soberania como expressão de poder político, sobretudo porque por que interessava as grandes potencias, empenhadas em conquistas territoriais, sustentar sua imunidade a qualquer limitação jurídica. Entretanto, a partir da metade do século, vai surgir na Alemanha a teoria da personalidade jurídica do Estado, queacabara sendo apontado como o verdadeiro titular da soberania. E já no século XX, aperfeiçoando a doutrina jurídica do Estado, a soberania passa a ser indicada como uma de suas notas características, colocando-se entre os temas fundamentais do direito público, desenvolvendo-se uma completa teoria jurídica da soberania.
04 Qual foi a contribuição de Rousseau para o desenvolvimento do conceito de Soberania? 
Texto de Dallari, pagina 85, capitulo Soberania: No Livro I, Capitulo VI do Contrato Social de Rousseau, diz que o contrato social gera o corpo político, chamado Estado quando passivo, Soberano quando ativo e poder quando comparado com os semelhantes. No livro II dedica o Capitulo I a demonstração de que a soberania é inalienável e o Capítulo II a sua caracterização como indivisível, sendo essas, conforme sustenta, as características fundamentais da soberania. Ela é inalienável por ser o exército da vontade geral, não podendo esta se alienar nem mesmo ser representada por quem quer que seja. É indivisível porque a vontade só é geral se houver a participação do todo.
05 Em que consiste a doutrina da Soberania Nacional e da Soberania Popular?
Segundo Soares, no texto: Soberania, pagina 109: A soberania nacional é uma concepção desenvolvida por Sieyes, ao preconizar que a capacidade suprema de dominação pertence a nação, enquanto pessoa moral, distinta dos indivíduos que a compõem. Esse tipo de soberania é indivisível e inalienável, manifesta-se pelos representantes eleitos que atuam livremente, não se vinculando aos grupos ou indivíduos, mas toda a nação. E soberania popular, é a teoria que concebe a titularidade da soberania como pertencente a todos os componentes do povo, ao atribuir a cada cidadão uma parcela do poder soberano. Dallari utiliza do mesmo conceito, apenas com termos distintos.
06 Quais são as principais características da Soberania do Estado?
De acordo com Dallari e como Soares escreve no capítulo 7 do texto Soberania, pagina 87, as características da soberania são: Una, pois podem existir vários estados soberanos, mas não se admite, no mesmo Estado, a convivência de duas ou mais Soberanias. Indivisível, por isso não se admite a existência de várias partes separadas do poder soberano, aplicando-se a universalidade dos fatos ocorridos no Estado. Inalienável, pois quem a detém (povo, nação ou Estado) desaparece quando fica sem ela. Imprescritível, dado o fato que todo poder soberano aspira existir permanentemente.
07 Quais foram as principais teorias que justificaram o Poder Soberano?
De acordo com Soares, no texto A soberania, capitulo 7, pagina 107: As teorias teocráticas remontam a Antiguidade. Tem como traço comum a origem divina do poder, mas se distinguem, quanto ao fundamento para designação dos governantes, consoantes as seguintes doutrinas: a natureza divina dos governantes, a investidura divina dos reis e a investidura providencial ou teoria ortodoxa da Igreja. Segundo Dallari no texto Soberania, pagina 89: Teorias democráticas, sustentando que a soberania se origina do próprio povo. As teorias democráticas, ou da soberania popular, apresentam três fases sucessivas nitidamente distintas. Na primeira, aparece como titular da soberania o próprio povo, como massa amorfa, situado fora do Estado. Numa segunda fase, que adquire seu ponto de consolidação na Revolução Francesa, influindo sobre as concepções políticas do século XIX e início do século XX, a titularidade é atribuída a nação, que é o povo concebido numa ordem integrante. Por último, chega-se a afirmação de que o titular da soberania é o Estado.
08 Como evoluiu o instituto da Soberania nas Constituições Brasileiras?
Segundo Soares, texto A soberania, pagina 115 e 116: A Constituição de 1824 trouxe, como alicerce o conceito de soberania nacional. A Carta Magna de 1891, evoluiu em termos de soberania, ao inserir, em seu substrato, o espectro de Republica federalista, seguindo o paradigma liberal. A Lei Fundamental de 1934 ampliou o conceito de soberania popular ao introduzir a clausula social. O Golpe de 1937 foi um retrocesso ao ressuscitar o conceito Estado unitário e o conceito de soberania nacional. O texto Constitucional de 1946, reformulou-se o conceito de soberania popular na nova Carta Magna. A Constituição de 1964 impôs a concepção de soberania nacional acoplada ao Estado Unitário. A Constituição de 1988 procura reconstituir o conceito de soberania.
09 Quais são os elementos características da Soberania do Estado? Explique-os:
De acordo com Dallari e como Soares escreve no capítulo 7 do texto Soberania, pagina 87, as características da soberania são: Una, pois podem existir vários estados soberanos, mas não se admite, no mesmo Estado, a convivência de duas ou mais Soberanias. Indivisível, por isso não se admite a existência de várias partes separadas do poder soberano, aplicando-se a universalidade dos fatos ocorridos no Estado. Inalienável, pois quem a detém (povo, nação ou Estado) desaparece quando fica sem ela. Imprescritível, dado o fato que todo poder soberano aspira existir permanentemente.
10 Em que consiste o Território Estatal?
De acordo com Dallari, na página 95 de A Sociedade, e Soares, na página 126 a 128: O território estatal consiste nas seguintes concepções fundamentais: O Território Patrimônio, Território Objeto, Território Espaço e Território Competência. 
11 Qual a origem do vocábulo Território?
Essa palavra vem do Latim Territorium, área delimitada de terra, área sob determinada jurisdição.
12 Quais são as principais características do Território Estatal?
Expresso por Soares, no texto Soberania, pagina 121, citando Heller: A unidade do estado possui sua própria normatividade e não se constitui unicamente da comunidade do espaço geográfico, mas tal comunidade de espaço torna se condição essencial da unidade estatal com duas características básicas, sendo elas: A delimitação ou estabelecimento de limites ao poder territorial do estado: implica um tríplice significado na vida internacional, é fator de paz, sinal de independência e elemento de segurança. Estabilidade: seus limites não se alteram com frequência, e sua população sedentária submetida a uma relativa semelhança de condições espaciais de ordenação e vida pode superar disparidades sociais, econômicas e nacionais.
13 Qual a Natureza Jurídica do Território Estatal?
De acordo com Soares, no texto Sociedade, pagina: 126 e 127: Desde a Idade Média quando houve a invenção do território diversas teorias procuram explicar a natureza jurídica do território estatal, isto é, a posição jurídica do território em relação ao estado. 
Território Patrimônio: direito real ou domínio eminente exercido pelos suseranos sobre seu feudo. Território Objeto: direito real de caráter público. Território Espaço: poder exercido sobre pessoas (direito reflexo) através das quais manifesta sua soberania sob o território. Território Limite: o território é o limite material da ação efetiva dos governantes configurando-se como limite da validade dos atos emanados do Estado. Território Competência: o território como âmbito de validade da ordem jurídica do Estado. 
14 Qual a Jurisdição do Território Estatal? Explique-as:
Texto Sociedade, Soares, pagina 129 a 132: As Jurisdições do Território Estatal se dão por: A extraterritorialidade pressupõe que determinadas coisas como navio ou uma aeronave independentemente de sua localização geográfica mesmo em águas territoriais estrangeiras, automar e espaço aéreo estão vinculadas juridicamente ao seu estado de origem enquanto extensão do território estatal. Imunidade visa garantir o desempenho das funções dos agentes diplomáticos, os quais, em termos de reciprocidade são isentos do poder de império dos Estados onde quer que venham a ser acreditados (Bonavides, 1993:96). Domínio Terrestre, o poder jurisdicional exercido sob o espaço solido do território inclusive o subsolo. Domínio Marítimo: o poder jurisdicional que incide sobre certas aguas internas (localizadas entre a costa e o limiteinterior do mar territorial), o mar territorial e a zona contigua (situada entre o mar territorial e o alto mar). Domínio Aéreo: é o poder jurisdicional exercido no espaço aéreo sobrejacente ao seu território. Direito de Passagem Inocente principal restrição à soberania estatal em seu mar territorial e em seu espaço aéreo.
15 Em que consiste o vocábulo Povo e Nação? 
Segundo Dallari: povo é o conjunto dos indivíduos que, através de um momento jurídico, se unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vínculo jurídico de caráter permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício do poder soberano. Nação se avizinha ao conceito de povo, no entanto há distinção entre ambos, pois nação representa um conceito de natureza, político-sociológica vinculando se ao conceito empírico de povo.
16 Qual a Origem do vocábulo Povo e Nação? 
Segundo Dallari, pagina 100 do texto Sociedade: Com efeito, surgindo no século XVIII com a pretensão de ser a expressão do povo comunidade homogênea, o termo nação adquiriu grande prestigio durante a revolução Francesa, sendo utilizado para externar tudo quanto se referisse ao povo. Segundo Soares, pagina 143, capitulo A Sociedade, o vocábulo povo emerge da antiguidade clássica como referencial da teoria política na construção das instituições políticas helênicas que desconheciam o instituto da representação política e a existência de direitos individuais. 
17 Como evoluiu historicamente o vocábulo Povo?
Segundo Soares, pagina 143, capitulo A Sociedade, o vocábulo Povo emerge da antiguidade em instituições políticas helênicas, nas quais desconheciam a existência política e de direitos individuais. Em Roma o conceito evoluiu para populus vinculando se ao conceito de rés publica implicando a participação dos cidadãos nos negócios de interesse geral. Na Idade Média, não se caracterizou uma noção precisa de povo apesar das reflexões de Marsílio de Pádua e de Guilherme De Occam que instituíram na busca da sujeição do poder eclesiástico ao poder temporal da comunidade civil. Nos primeiros períodos do Estado Moderno enquanto prevalecia a monarquia absoluta foi generalizado a designação do indivíduo como cidadão, reconhecendo-se os componentes do povo em determinadas circunstancias como participantes do poder soberano. No Absolutismo o povoo fora tratado como objeto, mas com o advento do Estado Liberal de direito, se transformou em sujeito de direitos. Desde então a concepção de povo evoluiu na perspectiva de procurar-se um conceito compatível com o paradigma adotado pelo estado, sendo que o Estado Liberal de direito delineou o conceito de povo em dois momentos distintos: o pós revolucionário na perspectiva filosófica e política e o do estado de direito, isto é, rechtsstaat, na perspectiva dogmática. A partir da Revolução Francesa surge a ideia de povo, construída livre de qualquer noção de classe, procura se efetivar em sentido político uma implantação de sistema representativo que entronizava no poder as minorias cultas vinculadas burguesia e no sentido jurídico a capacidade de agir na soberania popular manifestada pelo sufrágio popular.
18 Qual o significado de povo na Constituição Brasileira de 1988?
Segundo Soares, pagina 154 do texto Sociedade: Povo, em sentido democrático, pressupõem a totalidade dos que possuem o status da nacionalidade, os quais devem agir conscientes de sua cidadania ativa segundo ideias, interesses e representações de natureza política.
19 Qual o sentido jurídico e político da palavra povo?
De acordo com Soares, pagina 144 e 145, texto Sociedade: a partir da Revolução Francesa procurou-se efetivar o sentido político ou seja, a implantação do sistema representativo que entroniza no poder as minorias cultas vinculadas a burguesia e em sentido jurídico o princípio revolucionário democrático real e com capacidade de agir, assente na soberania popular manifesta no sufrágio popular.
20 Qual a distinção feita pela doutrina entre povo e cidadão? 
Dallari, pagina 104, A Sociedade: O povo é o conjunto dos cidadãos do estado, e o cidadão é o indivíduo que no momento de seu nascimento atende aos requisitos fixados pelo estado para considerar-se integrado nele.
21 Qual a relação jurídica entre Estado e povo?
De acordo com Dallari, pagina 104, A Sociedade: O cidadão depende sempre das condições fixadas pelo próprio estado, podendo ocorrer com o simples fato do nascimento em determinadas circunstancias, bem como pelo atendimento de certos pressupostos que o estado estabelece, as condições implicam em direitos e deveres que acompanham o indivíduo mesmo quando se achem fora do território do estado.

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