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Interpretação do Eritrograma

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http://bioneogenios.blogspot.com.br 
 
Eritrograma 
 
 
Eritrograma é a parte do hemograma que avalia os parâmetros numéricos e 
morfológicos da massa eritroide, isto é, das células vermelhas. 
Para que o eritrograma atinja suas finalidades - fazer notar, quantificar e contribuir ao 
diagnóstico causal das anemias -, há necessidade de observação e de interpretação de 
dados e gráficos, fornecidos pela máquina, e dados morfológicos da observação 
microscópica complementar. Vamos discutir sua interpretação a seguir. 
 Hematócrito 
Volume da massa eritroide em uma amostra de sangue, em percentagem (%). Bastante 
utilizado para avaliar alterações volêmicas e de viscosidade. 
 Volume Corpuscular Médio (VCM) 
É a relação do hematócrito com a contagem de eritrócitos. É expresso em fentolitros. Não 
há diferença entre homens e mulheres, tendo valor de referência de VCM = 89 + 9 fL em 
adultos. 
Inversamente proporcional à contagem eritrocitária. VCM baixo - Eritrócitos altos; VCM alto 
- eritrócitos baixos. 
 
 
 Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
É a quantidade média de hemoglobina por eritrócito em uma determinada amostra de 
sangue. 
 
http://bioneogenios.blogspot.com.br 
 
 
 
 Concentração Hemoglobínica Corpuscular Média (CHCM) 
É a concentração média da hemoglobina nos eritrócitos calculada pelo quociente da média 
da quantidade de Hb pelo volume médio dos componentes da população. 
 
 
 
 RDW 
Do inglês, Red blood cell Distribution Width, que significa amplitude de distribuição dos 
eritrócitos. 
 
 
A seguir temos alguns termos utilizados para determinar características particulares das 
hemácias. 
 Policromasia (ou policromatose) 
É avaliado por microscopia, a partir de lâminas bem produzidas e coloração bem feita. 
Geralmente é causada pelapresença de eritrócitos recém saídos da medula, isto é, 
ainda ricos em RNA ribossomal, que confere coloração mais escura: acinzentada ou 
arroxeada. Denota hiperregeneração eritroide, • ou seja, a anoxemia estimulou a 
produção renal de eritropoetina, que estimula a medula a produzir mais hemácias. 
Este fenômeno pode estar presente em anemias hemolíticas, na regeneração de anemias 
carenciais e em ocasiões pós-hemorrágicas. 
 
 Macrocitose 
 
http://bioneogenios.blogspot.com.br 
 
Deve ser associada ao VCM (que costuma estar acima de 100 fL). Devido à maior 
espessura dos macrócitos, pode haver um aumento do HCM, mas não da CHCM, de 
modo que não há hipercromia real. 
Causas: Alcoolismo, uso de fármacos, hepatopatias, esplenectomias, hiper-regeneração 
eritroide, síndromes mielodisplásicas, síndrome de Down, causas idiopáticas. 
 
 
 
 Microcitose 
O paciente possuirá um VCM abaixo de 82 fL. Os micrócitos são células menores, mais 
delgadas e mais claros à microscopia óptica. 
Possíveis causas: anemia ferropênica, hemoglobinopatias, anemia de doença crônica, 
síndromes mieloproliferativas, ovalocitose. 
 
 Anisocitose 
A presença concomitante de macrócitos e micrócitos, com extensa variabilidade de 
diâmetro dos eritrócitos, denomina-se anisocitose. É qualificada pelo histograma e 
quantificada pelo RDW. 
 Anisocromia 
Geralmente quando há hipocromia, hipercromia ou normocromia (no caso, mais de uma 
dessas simultaneamente) em uma dada população de hemácias. Coloração. 
 Poiquilocitose ou Pecilocitose 
Diz respeito às formas anormais dos eritrócitos. A maioria tem denominações específicas 
(ex.: acantócitos, estomatócitos), mas quando a forma é tão aberrante que não se pode 
descrever separadamente, utiliza-se o termo poiquilocitose ou pecilocitose. 
 
 
http://bioneogenios.blogspot.com.br 
 
 
 
Fonte: Hemograma - Manual de Interpretação. Renato Failace. 4ª edição. 2006.

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