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Doenças Aviárias

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E AGRÁRIAS
DEPARTAMENTOS DE AGRÁRIAS E EXATAS
LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
 Liliane da Silva Soares, Núbia Marisa Ferreira, Nelton Almeida de Sousa e Paula Lorrane Melo de Jesus
CAMPUS IV - CATOLÉ DO ROCHA
Doenças Aviárias
Laringotraqueite infecciosa Aviária;
Coriza Infecciosa;
Reovirose Aviário;
Síndrome da Queda de Postura.
Laringotraqueite infecciosa Aviária 
Laringotraqueite infecciosa Aviária 
Laringotraqueite das aves é uma doença respiratória altamente contagiosa causada por um herpes vírus.
 É uma doença pertencente à lista B da OIE, de distribuição cosmopolita e acomete principalmente galinhas.
 O vírus é eliminado pelas secreções oro nasais e sua transmissão ocorre por contato direto.
 Os sinais clínicos característicos são alterações respiratórias, tais como dispnéia, estertores, expectoração de exudato sanguinolento, levando alta mortalidade. 
Lesões como traquéia hemorrágica, com exudato sanguinolento e fibrinoso, podendo ocorrer uma discreta Laringotraqueite com conjuntivite são observadas em necropsia.
Histórico e Origem
A doença foi descrita pela primeira vez por MAY e TITTSLER em 1925, contudo algumas referências indicam ocorrência antes dessa data. Recebeu de Graham et al. (1931) a denominação de Laringotraqueite infecciosa aviária, e essa passou a ser adotada pelo Special Committee on Poultry Diseases of the American Veterinary Medical Association, pois, até então, era conhecida como “bronquite infecciosa”, “difteria aviária” e “broncopneumonia”. 
A etiologia viral da LTI foi pioneiramente demonstrada por BEAUDETTE (1937), sendo a primeira doença viral de aves contra a qual uma vacina foi desenvolvida. Segundo MCKERCHER (1973), as galinhas são os hospedeiros naturais primários, e o vírus infecta natural e preferencialmente galinhas, faisões e perdizes. 
Forma de Contágio
A transmissão se dá por contagio direto, aerossóis e fômites.
 A disseminação do vírus dentro de um galpão é rápida e entre galpões seria lenta levando muitos meses. 
Não foi demonstrada transmissão pelo ovo (RUPLEY, 1999).
Vias de transmissão
São representadas pelo contágio direto e contágio indireto, principalmente por aerossóis e fômites.
 A disseminação do vírus no interior de um galpão é rápida e entre galpões seria lenta, levando muitos meses.
 Não foi demonstrada transmissão pelo ovo.
Portas de entradas do vírus
São as mucosas do aparelho respiratório e da conjuntiva. 
Susceptíveis
São todas as aves domésticas e silvestres, sendo a susceptibilidade maior entre as domésticas, principalmente entre aves de postura de linhagem pesada comparativamente às de linhagem leve. 
Machos parecem ser mais susceptíveis que as fêmeas, a susceptibilidade diminuiria com a progressão da idade, e a doença seria mais severa no verão, isto é, em temperaturas superiores a 35ºC. 
A idade de maior susceptibilidade seria por volta da 10ª semana e no primeiro período de postura, mesmo não se descartando a infecção em outros períodos de vida. 
Profilaxia
O controle da doença é dificultado pelas características do agente etiológico e pelas limitações dos produtos imunológicos utilizados para erradicar a LTI das granjas e eliminar o vírus das aves infectadas.
Assim os vírus selvagens de campo e as cepas vacinais apresentam características que dificultam sua eliminação, por exemplo, capacidade de estabelecerem infecções latentes, habilidade de disseminação a partir de aves vacinadas para aves não vacinadas e a reversão de virulência (GUY; BARNES; SMITH, 1991; HURGHES et al. ,1991).
Coriza Infecciosa
Coriza Infecciosa
 História e Origem:
1920 suspeitava-se de um agente etiológico específico
1931, De Bliek isolou uma bactéria denominando-a Bacillus hemoglobinophilus
Posteriormente denominado Haemophilus gallinarum (fator V e NAD)
Haemophilus paragallinarum (fator V)
Avibacterium paragallinarum ( não depende de fatores).
Coriza Infecciosa
Epidemiologia:
Causada pela bactéria Haemophilus paragallinarum,
Coriza infecciosa, vulgarmente denominada gôgo
É uma doença bacteriana respiratória aguda, subaguda ou crônica, altamente contagiosa
Afeta, principalmente, o trato respiratório superior das aves.
Hospedeiros: galinhas,faisões, capotes e perus, atingindo todas as idades.
Coriza Infecciosa
Agente etiológico:
Avibacterium paragallinarum
Baixa viabilidade fora da ave
Aos 37ºC morre em 24 horas
Aos 45ºC morre em 6 minutos. 
Coriza Infecciosa
Transmissão direta:
Secreção nasal de aves contaminadas
Inalação de partículas no ar contendo a bactéria 
Ingestão de água e ração contaminadas. 
Transmissão indireta:
Insetos e fômites
Período de incubaçao:
 24 – 48 horas
Coriza Infecciosa
Sinais clínicos:
Corrimento fluído nas vias nasais
Conjuntivite muco purulento
Edema da cabeça e ao redor dos olhos
Fechamento das pálpebras até destruição do globo ocular
Diminuição da postura, eclosão e incubação
Morbidade é alta
Mortalidade variável
Edema de barbela, inapetência, asas caídas
Coriza Infecciosa
Coriza Infecciosa
 Efeito sobre a produção:
Queda produção
Aumento do número de refugagem em aves em crescimento
Queda de postura com até 40% de perda.
Coriza Infecciosa
Tratamento:
Sulfas
Eritromicina, tetraciclinas, estreptomicinas, e tilosina.
Enrofloxacina, norfloxacina e esafloxacina
Miporamicina (macrolídeo)
Coriza Infecciosa
 Medidas Profiláticas:
 Manejo sanitário eficiente
 Medidas de biossegurança e limpeza
 Desinfecção das instalações e dos equipamentos
 Vacinação - Bacterinas –10 e 20 sem. de idade
 Vivas – melhor proteção
Reovirus Aviário
Reovirose
Respiratory Enteric Orphan virus (REO);
 Isolado do trato respiratório e digestório;
 Causa grandes prejuízos na avicultura;
 2 doenças diferentes:
 Artrite viral;
Síndrome da má absorção.
Histórico- Reovirus
Isolado pela primeira vez em 1954 por Fahey & Crawler;
 Isolado no Brasil em 1975 por Bottino et al.
Etiologia- Reovirus
Família Reoviridae;
 Gênero Orthoreovirus;
 RNA virus de fita dupla não envelopado;
Hospedeiros Naturais
 Galinhas, perus;
 Pode afetar patos, gansos, pombos e psitacídeos.
Transmissão- Reovirus
Horizontal:
 Excreção do vírus pelas fezes;
Também existe excreção por via respiratória;
 Vertical;
 Período de infecção varia de acordo com a idade do animal, a via de infecção e a amostra viral.
Patogenia- Reovirus
Replicação viral é muito rápida;
 Na infecção por via oral, a viremia acontece pela passagem do vírus das placas de peyer para o sangue;
 24 horas após a infecção pelo coxim plantar foram observadas lesões.
Patogenia- Artrite Viral
 Afeta a articulação do tibiotarso-metatarso, tendão do gastrocnêmio, flexor digital e extensor do tibiotarso-tarsometatarso.
 Principalmente em machos de 12 a 16 semanas.
Sinais Clínicos- Artrite Viral
Claudicação;
 Dificuldade de locomoção;
 Sinais de inflamação;
 Redução do desempenho.
Macroscopia- Artrite Viral
 Aumento do tamanho da articulação;
 Rompimento de tendões afetados;
 Hemorragia da cartilagem.
Patogenia- Síndrome da Má Absorção
Ocorre principalmente em frangos de corte de 1 a 3 semanas;
 Pode afetar frangos de postura em crescimento e perus.
Etiologia- Síndrome da Má Absorção
 Resistente:
◦ 60°C por 8 a 10 horas, frio de 4 a -20°C por até 3
anos, éter, formalina 3% e pH 3;
 Sensível:
◦ Etanol 70% e iodo orgânico 0,5%.
Sinais Clínicos- Síndrome da Má Absorção
Desuniformidade de lotes;
 Refugagem;
 Empenamento iregular;
 Passagem de ração nas fezes.
Macroscopia- Síndrome da Má Absorção
Proventriculite;
 Enterite mucoíde ou catarral;
 Artrite, tenossinovite.
DIAGNÓSTICO
Sinais clínicos;
 Observar artrite e, principalmente, ruptura do tendão gastrocnêmico.
 Isolamento viral;
PREVENÇÃO
 Limpeza e desinfecçãodas instalações;
 Vazio sanitário adequado;
 Pintinhos de boa procedência;
 Vacinação;
 7 dias;
 6 a 7 semanas;
 10 e/ou 20 semanas.
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
Síndrome da queda de postura é também conhecida como EDS-76, doença infecciosa viral que acomete principalmente galinhas e causa queda de produção, postura de ovos com casca fina e deformados ou sem casca. Causada por um adenovírus do grupo III da família Adenoviridae, gênero Aviadenovírus 
Etiologia:
Adenovírus (EDS-76).
Possui 76-80 nm de diâmetro.
Capacidade de hemaglutinar hemácias de galinhas, patos, gansos, perus, pombos e marrecos.
Aves silvestres, principalmente as aquáticas, podem ser reservatórios naturais.
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
 Transmissão:
Principal forma é a vertical.
Forma horizontal é lenta.
Transmissão via excrementos do oviduto e fezes, de modo direto ou indireto.
Patogenia:
Replicação ocorre 3-4dias após infecção em tecidos linfoides, pâncreas e infundíbulo;
De 7-20 dias após infecção aparece uma camada de massa viral no oviduto, gerando uma reação inflamatória;
Não há replicação no intestino
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
Sinais clínicos:
Queda de produção de 10-30% durante 6-8 semanas
Ausência do pico de postura em matrizes pesadas
Queda de postura de 19-43% em poedeiras comerciais
Diarreia severa durante a fase de crescimento (15-25 semanas)
Apatia e Anorexia
Ovos deformados, sem casca, casca fina ou despigmentados
Ausência de mortalidade.
Sinais clínicos:
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
Necropsia e histopatologia:
Não são notadas alterações macroscopicamente visíveis em infecções naturais;
Atrofia de oviduto, ovário inativo e edema de útero (difícil observação)
Microscopicamente podem ser observados corpúsculos de inclusão, sete dias após a infecção, nó núcleo das células epiteliais da glândula formadora da casca.
Reação inflamatória envolvendo macrófagos, linfócitos e heterófilos na lâmina própria do epitélio.
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
 Diagnóstico:
Isolamento viral em ovos de patos e gansos ou culturas celulares.
Sorologia
Mais indicado é o teste da inibição da hemaglutinação.
Tratamento
Não há tratamento
SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA
 
Profilaxia
Eliminação de reprodutoras primárias
Vacinação
Desinfecção com formol e soluções de iodo
Hipoclorito de sódio (3ppm) na água de bebida 
Obrigado pela Atenção!

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