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Psicologia Geral Professor: Robson Sales Behaviorismo O behaviorismo Foi a escola americana mais influente, congregou e continua a congregar adeptos. O termo vem do inglês “Behavior” e que quer dizer comportamento. A psicologia como ciência do comportamento é hoje a definição universalmente aceita. Thorndike (1874 – 1949) Considerado precursor do behaviorismo, assim como de certa parte do funcionalismo. No behaviorismo se destaca mais pois a sua investigação sobre a conduta animal foi um passo decisivo para a explicação rigorosa e sistemática. Formulou a lei do exercício: quanto mais frequente, mais recente e mais fortemente um vínculo é exercido, mais efetivamente será fixado. Estabeleceu o principio de ensaio e erro na aprendizagem. Watson (1878 – 1958) Foi o fundador do sistema e, como não poderia deixar de ser, foi quem dominou o behaviorismo. Para formular os princípios do behaviorismo, baseou-se no estudo da psicologia animal, que já estavam bem desenvolvidas no inicio do século XX. O estudo nos animais, permitia experiências que, no homem, eram impossíveis, entre elas estão: as lesões nos órgãos dos sentidos e em partes do cérebro, a fim de descobrir os seus efeitos no comportamento. Watson (1878 – 1958) Com isso o behaviorismo acabou tendo semelhanças com os das ciências físicas. Outra característica do behaviorismo é a negação de todas as tendências inatas. O homem então não herdaria nenhuma característica mental: nem inteligência, nem habilidades, nem talentos nem dons especiais. Watson dava ênfase ao ambiente, ao meio, as circunstancias. Watson (1878 – 1958) O condicionamento (S – R), exercido pelo ambiente, era responsável pelo comportamento: “Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, de boa constituição e a liberdade de poder criá-las a minha maneira. Tenho a certeza de que, se escolher uma delas ao acaso e puder educá-la convenientemente, poderei transformá-la em qualquer tipo de especialista que eu queira: médico, advogado, artista, grande comerciante e até mesmo em mendigo e ladrão, independente de seus talentos, propensões, tendências, aptidões, vocações e da raça e de seus ascendentes.” Os reflexologistas russos O mais reconhecido reflexologista russo foi Ivan P. Pavlov (1849 – 1936), tornou sua pesquisa famosa pois revelou sobre o reflexo condicionado. Conseguiu fazer com que o cão salivasse mediante a ação de um estímulo, a principio neutro (campainha). Esse estímulo passou a ter significado, para o cão, apenas depois que foi associado, por repetidas vezes, à apresentação do alimento. Behaviorismo O behaviorismo ou psicologia aplicada ao comportamento tem, como objeto, o estudo da conduta humana e animal. Esse estudo compreende uma ação preventiva do comportamento que leva a busca e elaboração de leis que devem regular a sua formação e o seu controle. A totalidade de reações constitui a personalidade. O homem, nesse contexto, é uma máquina orgânica evoluída, diferindo dos animais, apenas em grau de complexidade. Os Neobehavioristas Principal foi o Skinner (1904 – 1990) – sua teoria comportamental e da aprendizagem baseou-se nos estudos de Pavlov sobre o comportamento reflexo ou involuntário e nos princípios de condicionamentos dos mesmos. Skinner foi o maior expoente do behaviorismo das ultimas décadas. O seu behaviorismo é ortodoxo, pois rejeita toda subjetividade. Skinner Revela que o comportamento é controlado pelas suas consequências. Dentro desse esquema, as respostas são plenamente previsíveis e controláveis e se afirmam à medida que recebem reforço (positivo ou negativo) O grande destaque de Skinner se deu precisamente pela sua contribuição para a educação. Sua influencia se estende desde a terapia ao adestramento de animais. Behaviorismo As teorias e modelos psicológicos behavioristas fundamentam-se na experimentação, no controle e no condicionamento do comportamento, e admitem uma conduta humana mecanicista. Continua existindo através de teorias e modelos que hoje ainda são aceitos e utilizados nas mais diversas áreas e segmentos da sociedade, tais como educação, indústria, comércio, militarismo, propaganda... Referencias BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo, Saraiva, 2001. BRAGHIROLLI, Elaine Maria,. et al. Psicologia geral. 31ª ed. Petrópolis, RJ, Vozes, 2012. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo, Pearson Makron Books, 2001 FREIRE, Izabel Ribeiro,. Raízes da Psicologia. 8ª Ed. Petrópolis, RJ, Vozes, 2004. SCHULTZ, Duane P. SCHULTZ, Sydney Ellen,. História da psicologia moderna. São Paulo, Thompson Learning Edições, 2007.
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