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Normas do plano material anotações pessoais Processo civil Matéria 1 bimestre com base nas aulas Prof Henry Kaminsky

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O DIREITO PROCESSUAL pertence a categoria do DIREITO PÚBLICO 
 A relação civil entre duas pessoas pode ser privada.Mas quando posta em juízo, forma uma nova, de 
cunho processual, que pertence portanto ao Direito Público. 
 
Normas do plano material: 
As normas do direito material são aquelas que indicam quais os direitos de cada um. Por exemplo o que 
diz que determinadas pessoas tem direito de postular alimentos de outras é material ,atribuí um 
interesse primário ao seu titular as normas do processo são meramente instrumentais. 
 
Normas do plano processual: 
Pressupõe que o titular do direito material entenda que ele não foi respeitado, e recorra ao judiciário para 
que o faça valer. 
As normas do plano processual regulam o que se deve fazer quando, e como se deve proceder para 
tutelar o direito, as normas de direito processual regulam o instrumento de que se vale o estado juíz para 
fazer valer os direitos não respeitados dos que a ele recorram. 
 
O direito material pode ser espontaneamente respeitado, ou pode não ser. Se a vítima quiser fazê-lo valer 
com força coercitiva, deve recorrer ao estado , do que resultará na instauração de processo.Ele não é um 
fim em sí mesmo , nem o que almeja quem ingressou em juízo, mas um meio um instrumento para fazer 
valer o direito desrespeitado. 
 
Autotutela- Auto proteção – Justiça 
Justiça pelas próprias mãos 
Nas fases primitivas da civilização dos povos, inexistia o estado suficientemente forte para superar os 
ímpetos individualistas dos homense impor o direito acima da vontade dos particulares, por isso não só 
inexistia um orgão estatal que com, soberania e autoridade garantisse o cumprimento do direito, como 
ainda não havia sequer leis (Normas gerais e abstratas impostas pelo Estado aos particulares). 
 
 A própria repressão dos atos criminosos se fazia em regime de vingança privada, e quando o Estado 
chamou a si o Jus Punitionis, ele exerceu inicialmente mediante seus próprios critérios e decisões, sem a 
interposição de orgãos ou pessoas imparciais , independentes e desinteressadas. A esse regime chama-
se AUTOTUTELA ou AUTODEFESA. 
Não garantia a justiça , mas a vitória do mais forte , mais astuto ou mais ousado sobre o mais fraco ou 
mais tímido. 
 
São fundamentalmente dois os traços característicos da autotutela: 
1- Ausência de juíz distinto entre as partes 
2- Imposição da decisão por uma das partes à outra. 
 
Além da AUTOTUTELA , outra solução possível seria, nos sistemas primitivos a AUTOCOMPOSIÇÃO ( a 
qual , de resto , perdura no direito moderno) uma das partes em conflito ou ambas abrem mão do interesse 
ou de parte dele. 
 
São três as formas de Autocomposição, AS QUAIS SOBREVIVEM ATÉ HOJE COM RELAÇÃO AOS 
DIREITOS INDISPONÍVEIS. 
 
1- DESISTÊNCIA: Renúncia a pretensão 
2- SUBMISSÃO: Renúncia a resistência oferecida à pretensão 
3- TRANSAÇÃO (CONCILIAÇÃO) Concessões recíprocas. 
 
Todas tem em comum a circunstância de serem parciais – no sentido em que dependem da vontade e da 
atividade de uma ou de ambas as partes envolvidas. 
 
Arbitragem facultativa 
A solução dos conflitos foi transfereida a um terceiro em que haveria uma solução amigável e imparcial 
através dos ÁRBITROS que eram pessoas de confiaça mútua em quem as partes se louvavam para que 
resolvessem os conflitos. 
Essa interferência geral era confiada aos SACERDOTES , cujas ligações com as divindades garantiam 
soluções acertadas, de acordo com a vontade dos deuses. 
 
Ou aos ANCIÃOS ,que conheciam os costumes do grupo social integrado pelos interessados. E a 
decisão do árbitro pauta-se pelos padrões escolhidos pela convicção coletiva, inclusive pelos 
constumes.Historicamente pois, surge o Juíz antes do Legislador. 
 
Arbitragem obrigatória 
Proíbe a autotutela, a autoridade pública passa a estabelecer critérios objetivos e vinculativos para tais 
decisões, e com issoafastando os temores de julgamento arbitrário e subjetivo. Um terceiro equidistante 
das partes, que não pertence ao grupo social, e não conhece as pessoas envolvidas. 
 
 Pessoa 1 Pessoa 2 Juíz Equidistante evita subjetividade 
 
JURISDIÇÃO 
Poder dever do estado que absorve por completo a jurisdição , a solução de nossos conflitos. 
Poder dever do estado, de aplicar o direito ao caso concreto, solucionando o conflito de interesses 
gerando a pacificação sociale resgardando a autoridade da lei e do ordenamento jurídico 
 
Surge o estado de direito égide da lei Revolução Francesa 
Tripartição da atividade estatal 
Jurisdicional – Ao Judiciário 
Executivo – Administrativo 
Legislativo – Legislativa 
 
A jurisdição divide-se em COMUM e ESPECIAL 
Comum- penal e civil 
Especial – Trabalhista , eleitoral , militar. 
 
Sociedade e Direito 
Impasse / insegurança/ tensão 
Na função que o direito exerce na sociedade, ou seja , função ordenadora uma espécie de coordenação 
de interesses que se manifestam na vida social, e com isso organizando a cooperação entre pessoas e 
compondo os conflitos. 
Qual a correlação entre sociedade e direito? 
É o critério do justo e do equitativo,prevalente em determinado momento e lugar. 
Qual o critério a ser seguido nessa harmonização das relações sociais intersubjetivas? 
Justo e Equitativo 
 Conflito /insatisfação /diminuição de conflito 
Eliminar conflitos de interesses embora sempre existirão, resposta precisa ser rapida e ágil.

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