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Simulado Direito Administrativo INSS - 2.pdf

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Concurso 
INSS 2016 
Direito Administrativo 
Professora Gabriela Xavier 
Gabriela Xavier 
 
 
 
SIMULADO nº02 
INSS 
Direito Administrativo 
Centralização e Descentralização; 
Administração Pública Direta; Administração 
Pública Indireta, Autarquias, Fundações, 
Empresas Públicas, Sociedades de Economia 
Mista. Poderes Administrativos. 
1. A sociedade de economia mista pode ser 
organizada sob quaisquer das formas admitidas 
em direito. 
2. O poder de polícia do Estado pode ser delegado 
a particulares. 
3. Ante a natureza autárquica dos conselhos de 
fiscalização profissional, a jurisprudência pacífica 
do TCU, fundamentada em decisões do STF, é no 
sentido de que a admissão de empregados por 
essas entidades deve ser precedida de prévio 
concurso público de provas ou provas e títulos, 
nos termos da norma constitucional. Tal 
jurisprudência, todavia, não se aplica à Ordem dos 
Advogados do Brasil. 
4. As sociedades de economia mista que exploram 
atividade econômica não se submetem à exigência 
constitucional do concurso público e, quanto às 
obrigações trabalhistas, sujeitam-se ao regime 
próprio das empresas privadas. 
5. Os bens da ECT gozam do atributo da 
impenhorabilidade. 
6. De acordo com o STF, o TCU não tem 
competência para julgar contas das sociedades de 
economia mista exploradoras de atividade 
econômica, ou de seus administradores, já que os 
bens dessas entidades não são públicos, mas, sim, 
privados. 
7. As sociedades de economia mista, integrantes 
da administração indireta federal, não estão 
sujeitas à fiscalização do TCU, haja vista seus 
servidores estarem sujeitos ao regime celetista. 
8. As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista são entidades integrantes da 
administração indireta, portanto, aos seus 
funcionários aplica-se o regime jurídico dos 
servidores públicos civil da União, das autarquias 
e das fundações públicas federais. 
9. Em regra, os órgãos, por não terem 
personalidade jurídica, não têm capacidade 
processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos 
são titulares de direitos subjetivos, o que lhes 
confere capacidade processual para a defesa de 
suas prerrogativas e competências. 
10. Os regulamentos e regimentos dos órgãos da 
administração pública são fontes primárias do 
direito administrativo brasileiro. 
11. São fontes principais do direito administrativo 
a doutrina, a jurisprudência e os regimentos 
internos dos órgãos administrativos. 
12. A jurisprudência dos tribunais de justiça, 
como fonte do direito 
administrativo, não obriga a administração pública 
federal. 
13. O costume é fonte primária do direito 
administrativo, devendo ser aplicado quando a lei 
entrar em conflito com a Constituição Federal. 
14. Os princípios constitucionais, assim como as 
regras, são dotados de força normativa. Com base 
nesse entendimento doutrinário, o Supremo 
Tribunal Federal (STF) tem entendido que o 
princípio da moralidade, por exemplo, carece de 
lei formal que regule sua aplicação, não podendo a 
administração disciplinar, por meio de atos 
infralegais, os casos em que reste violado esse 
princípio, sob pena de desrespeito ao princípio da 
legalidade. 
15. A partir da Constituição de 1988, vigora no 
Brasil o princípio norte-americano do stare 
 
 
decisis, segundo o qual a decisão judicial superior 
vincula as instâncias inferiores para os casos 
idênticos. 
16. O controle financeiro exercido pelo Poder 
Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas 
alcança qualquer pessoa física ou entidade pública 
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou 
administre dinheiro, bens e valores públicos. Em 
razão do sistema de jurisdição única adotado no 
Brasil, as pessoas privadas, físicas ou jurídicas, 
estão sujeitas apenas ao controle de legalidade 
exercido pelo Poder Judiciário, não sendo 
passíveis de controle legislativo. 
17. Um ministério criado no âmbito da União e 
uma secretaria criada no âmbito de um Estado ou 
do DF são órgãos sem personalidade jurídica, 
componentes da administração direta do 
respectivo ente político. 
18. A autonomia gerencial, orçamentária e 
financeira dos órgãos e entidades da administração 
direta e indireta poderá ser ampliada mediante 
contrato, a ser firmado entre seus administradores 
e o poder público, que tenha por objeto a fixação 
de metas de desempenho para o órgão ou 
entidade. 
19. Enquanto a administração direta é composta 
de órgãos internos do Estado, a administração 
indireta compõe-se de pessoas jurídicas de direito 
público ou privado também denominadas 
entidades. 
20. As áreas em que poderão atuar as fundações 
públicas são definidas e estabelecidas por lei 
complementar. 
21. As empresas públicas estão sujeitas ao 
regime de falências. 
22. Os tradicionais elementos apontados como 
constitutivos do Estado são: o povo, a 
uniformidade lingüística e o governo. 
23. Por ser um ramo do direito público, o direito 
administrativo não se utiliza de institutos do 
direito privado. 
24. A administração pública, compreendida no 
sentido subjetivo como o conjunto de órgãos e de 
pessoas jurídicas que, por força de lei, exercem a 
função administrativa do Estado, submete-se 
exclusivamente ao regime jurídico de direito 
público. 
25. A vontade do Estado é manifestada por meio 
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
os quais, no exercício da atividade administrativa, 
devem obediência 
às normas constitucionais próprias da 
administração pública. 
26. As agências executivas podem ser 
transformadas em agências reguladoras, por meio 
de contrato de gestão. 
27. A administração pública gerencial, ou nova 
administração pública, tem como uma de suas 
características principais a diminuição do papel da 
burocracia estatal, colocando em segundo plano o 
trabalho técnico na formulação e gestão das 
políticas públicas. 
28. A autoridade administrativa superior, caso 
pretenda delegar a decisão de recursos 
administrativos, deverá fazê-lo mediante portaria a 
ser publicada no Diário Oficial da União, de modo 
a garantir o conhecimento da delegação aos 
interessados, em consonância com o princípio da 
publicidade. 
29. Compete privativamente ao presidente da 
República expedir instruções para a execução de 
leis, decretos e regulamentos. 
30. Ao delegar a edição de atos de caráter 
normativo, o instrumento de delegação 
especificará as matérias e poderes transferidos, os 
limites da atuação do delegado, a duração e os 
objetivos da delegação, podendo conter ressalva 
de exercício da atribuição delegada. 
GABARITO 
1- Gabarito: Errado. A Sociedade de Economia Mista 
somente poderá ser constituída sobre a forma de Sociedade 
Anônima, sendo que a Empresa pública admite qualquer 
forma societária. 
 
 
2- Gabarito: Errado. O Poder de Polícia é considerado 
atividade típica de Estado e, portanto, somente pode ser 
exercido por pessoas jurídicas de direito público que 
compõem a Administração Direta ou da Administração 
Indireta. No que tange à 
possibilidade de delegação do Poder de Polícia, o Supremo 
Tribunal Federal declarou que os conselhos reguladores de 
profissão têm natureza jurídica de autarquia, uma vez que 
atuam no exercício do poder de polícia ao estabelecer 
restrições ao exercício da liberdade profissional e que tal 
poder é indelegável a particulares. Destaca-se a 
possibilidade de delegação de atividades meramente 
materiais de execução, não se transferindo ao particular 
contratado qualquer prerrogativa para emissãode atos 
decisórios ou atos que gozem de fé pública, mas tão somente 
a execução das ordens postas pela Administração. Ex: Radar 
de Velocidade Determinação da velocidade máxima da via: 
poder de polícia indelegável a particulares; Colocação de 
radar na via: atos de mera execução do poder de polícia 
passíveis de delegação ao particular; 3- Gabarito: Correto. A 
OAB não é uma entidade da Administração Indireta da 
União. Portanto, por não consubstanciar uma entidade da 
Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da 
Administração. 
4- Gabarito: Errado. A empresa pública, a sociedade de 
economia mista e outras entidades que explorem atividade 
econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das 
empresas privadas – parcialmente derrogado pelo direito 
público -, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e 
tributárias. Os servidores das Empresas Estatais são 
empregados públicos e estão sujeitos ao regime celetista e se 
submetem à exigência constitucional do concurso público; 
5- Gabarito: Correto. É aplicável o privilégio da 
impenhorabilidade de seus bens à empresa Brasileira de 
Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda 
Pública. 
6- Gabarito: Errado. Compete ao Tribunal de Contas a 
realização do controle financeiro e contábil da 
administração. As empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, integrantes da administração indireta, estão 
sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante 
os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista. 
7- Gabarito: Errado. Compete ao Tribunal de Contas a 
realização do controle financeiro e contábil da 
administração. Portanto, todos os entes que fazem uso de 
recursos públicos estão sujeitos a esse controle. Portanto, as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista, 
integrantes da administração indireta, estão sujeitas à 
fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus 
servidores estarem sujeitos ao regime celetista. 
8- Gabarito: Errado. Os servidores das Empresas Estatais 
são empregados públicos e estão sujeitos ao regime celetista 
e se submetem à exigência constitucional do concurso 
público; 
9- Gabarito: Errado. Os órgãos públicos não possuem 
personalidade jurídica, não são titular de direitos e 
obrigações, não respondem pelos seus atos, não tem pessoal 
e patrimônio próprio. Destaca-se que alguns órgãos públicos 
são independentes e autônomos tem capacidade processual 
ativa: podem 
figurar no polo ativo de ações. Ex: Assembleia Legislativa 
Estadual. 
10- Gabarito: Errado. Os regulamentos, regimentos internos 
dos órgãos, são fontes secundárias, uma vez que decorrem 
da lei (fonte primária). 
11- Gabarito: Errado. O termo fonte refere-se à origem, 
lugar de onde provém algo. No caso, de onde emanam as 
regras do Direito Administrativo. Nesse sentido, quatro são 
as principais fontes do Direito Administrativo, são elas: Lei 
em sentido amplo: constituí uma fonte primária; 
Regulamentos e regimentos (fonte secundária); 
Jurisprudência; Doutrina (fonte secundária) e o Costume: 
trata-se de fonte secundária indireta; 
12- Gabarito: Correto. A Administração Pública Federal não 
se submete ao entendimento dos Tribunais locais, uma vez 
que, a jurisprudência não é fonte primária, e sim, secundária. 
Destaca-se que a Súmula Vinculante é a Jurisprudência que, 
quando votada e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, 
por pelo menos 2/3 do plenário, se torna um entendimento 
obrigatório ao qual todos os outros tribunais e juízes, bem 
como a Administração Pública, Direta e Indireta, terão que 
seguir. 
13- Gabarito: Errado. O termo fonte refere-se à origem, 
lugar de onde provém algo. No caso, de onde emanam as 
regras do Direito Administrativo. Nesse sentido, quatro são 
as principais fontes do Direito Administrativo, são elas: Lei 
em sentido amplo: constituí uma fonte primária; 
Regulamentos e regimentos (fonte secundária); 
Jurisprudência; Doutrina (fonte secundária) e o Costume: 
trata-se de fonte secundária indireta; 
14- Gabarito: Errado. O regime jurídico administrativo 
consiste no conjunto de princípios e regras que estruturam o 
Direito Administrativo e podem ser conceituados como 
orientações normativas que propõem a interpretação e a 
aplicação do Direito. Desse modo, o princípio da moralidade 
independe de lei formal que regule a sua aplicação. 
15- Gabarito: Errado. Não vigora no Brasil o princípio 
norte-americano do stare decisis, ou seja, não estão os juízes 
e tribunais vinculadas às decisões do Tribunais superiores. 
 
 
Exceção a tal regra surgiu com a EC nº 45/2004, que criou a 
Súmula Vinculante. 
16- Gabarito: Errado. Compete ao Tribunal de Contas a 
realização do controle financeiro e contábil da 
administração. Portanto, todos os entes que fazem uso de 
recursos públicos estão sujeitos a esse controle. Além disso, 
a Administração Pública também realiza controle de 
legalidade dos próprios atos que edita e tem o dever de 
anular seus próprios atos quando eivados de nulidade 
(princípio da autotutela). 
17- Gabarito: Correto. Os órgãos públicos não tem 
personalidade jurídica, não são titulares de direitos e 
obrigações, não respondem pelos seus atos, não tem pessoal 
e patrimônio próprio. 
18- Gabarito: Correto. O art. 37, § 8º, da CF/88, dispõe que: 
“a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos 
órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá 
ser 
ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a 
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.” 
19- Gabarito: Correto. A Administração Pública Direta é 
formada pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
Refere-se aos entes políticos que realizam a prestação de 
serviços de maneira centralizada. Tais entes se organizam 
internamente em um conjunto de órgãos públicos que estão 
vinculados diretamente ao chefe da esfera governamental 
que os integram. Os órgãos, ao contrário dos entes políticos, 
não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio 
próprio e nem autonomia administrativa. A Administração 
Pública Indireta é formada por entidades com personalidade 
jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e 
cujas despesas são realizadas através de orçamento próprio. 
Compõem a Administração Pública Indireta: Autarquias, 
Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de 
Economia Mista. 
20- Gabarito: Correto. O art. 37, XIX, da Constituição 
Federal preceitua que “XIX - somente por lei específica 
poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)” 
21- Errado. A Lei nº 11.101/2005, art. 2º, que trata acerca do 
regime de falências e recuperação judicial, expressamente 
afasta a sua incidência quando se tratar de empresas públicas 
ou sociedades de economia mista. Contudo, cabe ressaltar a 
aplicação da lei de falências às empresas estatais que 
exploram atividade econômica se impõe. 
22- Gabarito: Errado. O Estado possui três elementos 
constitutivos, sendo que a falta de qualquer elemento 
descaracteriza a formação deste ente. Desse modo, para o 
reconhecimento do Estado se faz necessário a presença dos 
elementos: povo, território e soberania. Um Estado soberano 
é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um 
território". 
23- Gabarito: Errado. A divisão entre os ramos Direto 
Direito Público e o Direito Privado trata-se de repartiçãomeramente didática e classificatória, os ramos não são 
isolados. Nesse sentido, o art. 54 da Lei nº 8.666/93 
estabelece: “Os contratos administrativos de que trata esta 
Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de 
direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os 
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de 
direito privado. 
24- Gabarito: Errado. Administração Pública é um conceito 
que abrange pelo menos dois sentidos distintos, podendo ser 
entendida como o conjunto de estruturas estatais voltadas 
para o atendimento de necessidades da coletividade e como 
o conjunto de funções relacionadas com a gestão da 
máquina estatal: a) critério subjetivo: conjunto de órgãos e 
entidades que formam a estrutura que desempenha 
a função administrativa – manifestando-se, tipicamente, por 
meio do Poder Executivo, mas, atipicamente, por meio dos 
poderes Judiciário ou Legislativo. b) critério 
material/objetivo: trata-se da própria função ou atividade 
administrativa que é realizada. O erro está em afirmar que as 
pessoas são regidas exclusivamente pelo direito público, 
uma vez que há situações em que o direito privado será 
também aplicado. 
25- Gabarito: Correto. Segundo o filósofo Montesquieu todo 
exercício do poder leva ao seu abuso (Estado Absolutista), 
sendo necessária uma composição na qual o poder possa 
controlar o próprio poder. Nesse sentido, o filosofo 
apresenta o Princípio da Separação dos Poderes que 
estabelece ser o poder uno e indivisível, entretanto, o 
exercício desse poder deve ser dividido entre os Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário. Desse modo, cada um 
dos poderes tem um conjunto de atividades próprias e típicas 
a serem obrigatoriamente desenvolvidas, sendo que nenhum 
deles pode se sobrepor sobre os outros, ou seja, os poderes 
atuam de forma harmônica entre si tornando inviável 
qualquer abuso de poder. Nesse sentido, estabelece o artigo 
2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, 
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, 
Executivo e o Judiciário”. 
26- Gabarito: Errado. Agencia reguladora é uma Autarquia 
em Regime Especial. Autarquia de regime especial é toda 
aquela Autarquia em que a lei instituidora confere 
privilégios específicos e aumenta sua autonomia 
comparativamente com as autarquias comuns, sem infringir 
 
 
os preceitos constitucionais pertinentes a essas entidades de 
personalidade pública. A agência executiva não se 
transforma em agência reguladora e não são criadas por lei 
especial. A Agência Executiva é uma Autarquia comum 
ineficiente que celebra um contrato de gestão com a 
Administração Pública Direta. Através desse contrato é 
conferida a essa agência mais orçamento, mais autonomia 
administrativa e em contrapartida ela deverá cumprir um 
plano estratégico de reestruturação (atingir metas e 
resultados – alcançar eficiência). 
27- Gabarito: Errado. O objetivo da Reforma da Gestão 
Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de 
um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três 
dimensões: a) uma dimensão institucional-legal, voltada à 
descentralização da estrutura organizacional do aparelho do 
Estado através da criação de novos formatos 
organizacionais, como as agências executivas, regulatórias e 
as organizações sociais; b) uma dimensão gestão: autonomia 
e a introdução de três novas formas de responsabilização dos 
gestores – a administração por resultados, a competição 
administrada por excelência, e o controle social – em 
substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão 
e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; 
e c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, 
visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza 
a administração burocrática para uma confiança maior, ainda 
que limitada, própria da administração 
gerencial. A questão errou ao asseverar que ficou em 
segundo plano o trabalho técnico na formulação e gestão das 
políticas públicas. 
28- Gabarito: Errado. A delegação refere-se à ampliação de 
competência de uma pessoa para outra. Ou seja, 
determinação de que a atividade a ser exercida por um órgão 
deverá ser feita por outro. A delegação será realizada 
mediante a transferência de competências para um órgão que 
encontra-se hierarquicamente em posição inferior e para 
órgão da mesma hierarquia. Nesse sentido, destaca-se que, 
conforme estabelece a Súmula nº 510, a responsabilidade do 
ato é atribuída àquele que o praticou e não ao agente que 
delegou a competência. Além disso, a Lei nº 9.784/99, em 
seu art. 13, dispõe não ser objeto de delegação a edição de 
atos de caráter normativo, a decisão de recurso 
administrativo e as matérias de competência exclusiva do 
órgão ou autoridade. 
29- Gabarito: Errado. Conforme estabelece o artigo 84 da 
Constituição Federal: “Art. 84-Compete privativamente ao 
Presidente da República: (...) IV - sancionar, promulgar e 
fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução. (...) VI-dispor, 
mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da 
administração federal quando não implicar aumento de 
despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.” 
30- Gabarito: Errado. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 13, 
dispõe não ser objeto de delegação a edição de atos de 
caráter normativo, a decisão de recurso administrativo e as 
matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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