Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. CATTLEYA MESQUITAE – LINDA E SELVAGEM: ATÉ QUANDO? João Antônio Pereira 1 “Vem, Vamos embora, esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera”... Para os cultivadores de flores de corte e floriculturistas de plantas brasileiras, o gênero Cattleya é o mais importante no mercado sendo utilizada comumente como sinônimo de orquídea ou como “Rainha das Orquídeas” Meneses (1987), seguramente pela exuberância, tamanho da flor e fragrância incomparável. Comumente no Brasil as Cattleyas são classificadas como originárias das densas florestas da bacia amazônica e ou do litoral brasileiro com destaque para os remanescentes da Mata Atlântica; nesta oportunidade quero destacar a ocorrência da Cattleya Mesquitae numa região de cerrado no coração do Brasil, mais precisamente nas linhas limítrofes entre os municípios de Guiratinga- e Torixoréu-MT. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas esses municípios são integrantes da Amazônia Legal; especialistas a descrevem como “áreas de tensões ecológicas” por estarem incrustado entre a Amazônia o cerrado e o Pantanal, agregando plantas e animais dos três biomas, dezenas deles endêmicos dessa região, carecendo de estudos mais detalhados, sobre suas especificidades. O fato é que em pleno século XXI a região ainda esconde mistérios e riquezas biológicas que desafiam até mesmo as imaginações mais delirantes e as instituições públicas entre as quais destaco as universidades, escolas técnicas e as organizações não governamentais que podem oferecer importantes contribuições para o real conhecimento do potencial florístico local. Diante das rápidas transformações que o cerrado Mato-Grossense vem sofrendo, frente ao 1 Especialista em Produção e Organização do Espaço Geográfico Matogrossense, atua como professor efetivo na Rede Estadual de Ensino e Especialista em Educação pela Rede Municipal Guiratinguense. Ganhador do Prêmio Professores do Brasil e escolhido para apresentar sua pesquisa em programa em homenagem ao Professores brasileiros pela TV Escola. modelo de desenvolvimento patrocinado ao longo dos anos pela máquina governamental, várias espécies nativas estão desaparecendo antes mesmo de serem estudadas. Em particular na Região Sul de Mato Grosso com a implantação da atividade garimpeira por volta de 1908 paralelo a pecuária extensiva e posteriormente com a introdução da cultura intensiva de grãos, no início da década de 1970. Lutzberger define de forma muito clara o tamanho da atrocidade que o homo sapiens-sapiens vem cometendo, observe: O que fazemos na Amazônia é provavelmente, a maior das imbecilidades da história da humanidade. O mais triste neste erro é que ele é tão desnecessário e suas conseqüências tão previsíveis. Mais uma vez os beneficiados são saqueadores externos à região, pouco importa que se trate de firmas multinacionais ou indivíduos ou entidades paulistas, gaúchas ou de outras regiões brasileiras. aos amazônidas sobrarão a devastação, os desequilíbrios hídricos e climáticos, a marginalização e a fome. Mas tudo isso é desenvolvimento. J. Lutzberger, Ecologia do Jardim ao Poder(p.89) in Pellegrini Filho,(2000 p.27). A Carta da Terra, 2004 demonstra de forma inequívoca a importância desse momento em que estamos vivendo, bem como a necessidade de nos compromissarmos de forma mais efetiva com a manutenção das mais distintas formas de vida no mundo, a partir do local onde vivemos: ”Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações”. Só preservamos aquilo que conhecemos bem, daí a necessidade de estudos sistemáticos sobre essa espécie que apesar de tão agredida e dos riscos que correm o Ministério do Meio ambiente se quer a integrou na nova lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção elaborada pela Fundação Biodiversitas na Categoria de plantas II - com deficiência de dados: aquelas cujas informações (distribuição geográfica, ameaças/impactos e usos, entre outras) são ainda deficientes, não permitindo enquadrá-las com segurança na condição de ameaçadas. Os orquidófilo têm um papel muito importante nesse processo de chamamento à responsabilidade dos órgãos públicos no sentido de estimular a criação de banco de dados sobre essa e outras plantas que sequer foram catalogadas e estão correndo risco eminente de extinção. Para ser mais exato, apenas a Cattleya Nobilior e a Cattleya Walkeriana entre as orquidáceas de MT foram enquadradas nessa categoria apesar de ser comum encontramos na beira das estradas que levam para a região norte de MT, barraquinhas na margem das rodovias vendendo orquídeas nativas sem nenhuma fiscalização ou acompanhamento dos órgãos “competentes”. Convêm destacar que o artigo 8º da Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente publicada em setembro de 2008 determina que: “As espécies com deficiência de dados constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa e que de acordo com os estudos acima mencionados apresentarem informação científica suficiente para serem consideradas ameaçadas de extinção serão objeto de publicação de nova Instrução Normativa pelo Ministério do Meio Ambiente”. Quer saber maiores informações sobre a Lista Completa das Plantas Ameaçadas?Consulte a lista e verifique se ai bem pertinho de você não está ocorrendo descaso ou omissão por parte das autoridades, sua ação pode ajudar a preservar uma espécie e toda cadeia que dela necessita para sobreviver, é só clicar no link: http://www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/83_19092008034949.pdf Quem ama cuida e quem sabe faz a hora! Este é o momento de promovermos estudos, discussões e debates a nível nacional sobre essa e outras plantas da família das orquidáceas que estão em risco de extinção para que elas não desapareçam completamente da natureza. A preservação das espécies em seu habitat natural seguramente contribuirá entre outros para maior variação genética. Atualmente o país se orgulha de ser a quarta maior potência no tocante a banco de germoplasma, ficando atrás somente dos Estados Unidos (500 mil amostras), da China (390 mil amostras) e da Alemanha (160 mil amostras), graças ao intercâmbio entre a EMBRAPA e a LABEX-EUA e o Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) norte americano, o desafio é demonstrar que precisamos expandir as pesquisas que até o momento se concentram nas atividades madeireiras e alimentícias para outras áreas não menos importantes para o equilíbrio do planeta entre as quais destacamos a orquidofilia e toda gama de vida que se inter-relaciona com essa que se configura como uma das famílias de plantas mais evoluídas que a ciência tem conhecimento. 2. CATTLEYA MESQUITAE - DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE Por ser relativamente recente a descrição dessa espécie no mundo científico, esta planta ainda carece de estudos específicos acerca de sua composição genética, mas foi descrita no Boletim CAOBnº 26 de 1996 pela engenheira florestal e botânica Drª. Lou C. Menezes como um híbrido natural. O nome da planta foi atribuído em homenagem ao Senhor Raimundo Mesquita orquidófilo carioca. Segundo Sr. Oswaldo Franchini a primeira exposição oficial desta planta teria ocorrido em uma exposição de orquídeas na cidade de Jataí (GO). Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Asparagales Família: Orquidaceae Subfamília: Epidendroideae Tribo: Epidendreae Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya_mesquitae 3. CATTLEYA MESQUITAE – HABITAT NATURAL O cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e o primeiro em diversidade do mundo, apesar disso está condenado, sobretudo pelo avanço desordenado da agricultura de exportação. No mundo globalizado cada vez mais se constata que a diferença entre os empreendedores de sucesso e os fracassados é extremamente simples: situa-se no campo da percepção; precisamos ser rápidos em perceber as mudanças e flexíveis ao empreendê-las, trocando o “fazejamento” pelo planejamento. Assistimos diuturnamente ecocídios nas mais diversas formas; essa prática invadiu nosso consciente coletivo e se sedimentou de tal forma que nos tornamos invisíveis diante da barbárie que o Homo sapiens está provocando ao meio ambiente. Ainda é possível transformar uma pequena flor num espetáculo aos nossos olhos, é possível tratar feridas da alma com a orquidioterapia. Estudos climáticos recentes indicam crescente aumento da temperatura global destacando que o ano de 2005 foi o mais quente em todo o período que se processa a medição; existem fortes indícios que as conseqüências do aumento da poluição, das queimadas e dos desmatamentos serão extremamente danosas para todos os seres vivos incluindo o homem. A comunidade científica sabe que as plantas funcionam como indicadores de qualidade de vida e é também sabedora que muitos processos fenológicos, como a queda de folhas e a floração, estão claramente associadas ao clima. O clima predominante da região Sul mato-grossense é o tropical com temperatura média na casa dos 24º, sendo que as máximas absolutas mensais não variam muito ao longo dos meses do ano, podendo chegar a mais de 40ºC. nos dias mais quentes de verão e as mínimas absolutas mensais variam bastante, atingindo valores em torno de oito a dez graus, nos meses de maio, junho e julho, na cidade de Guiratinga-MT. Ao longo de dezoito anos de residência nessa região nunca presenciei temperatura próxima ou abaixo de zero grau. O que se constata é que apesar de aparentemente não estarmos sendo afetados pelo efeito das mudanças climáticas, em conversas informais com orquidófilos da região foi constatado uma certa estranheza com relação a antecipação da floração de diversas espécies nativas da família das orquidáceas, em particular as cattleyas nos anos de 2006, 2007 e 2008. Gênero: Cattleya Lindl. O relevo da região varia de plano a suavemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões e a ocorrência das Cattleyas Mesquitaes ocorre via de regras em altitudes superiores a 600m acima do nível do mar. A precipitação média mensal apresenta uma grande estacionalidade, concentrando-se nos meses de primavera e verão (outubro a março), que é a estação chuvosa. Curtos períodos de seca, chamados de veranicos, podem ocorrer em meio a esta estação. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero. Disto resulta uma estação seca de 3 a 5 meses de duração, ao final desse intenso período de stress inicia-se o período de floração da Cattleya Mesquitae que se inicia no mês de setembro e se estende até meados de novembro. Como que desafiando a sina de morte quase certa, após cinco meses de seca em que as plantas são praticamente obrigadas a fingirem de mortas, para suportarem o risco constante do fogo que se revela uma eterna ameaça, o cerrado explode em frutos e flores. Iniciam-se os acasalamentos dos animais, o perfume adocicado dos frutos se misturam ao perfume das flores, num verdadeiro convite a saborear o puçá, o cajuzinho do cerrado, a castanha do baru, as gabirobas, o xixá, entre outros FOTO Nº 01 – EXEMPLARES DE CATTLEYA MESQUITAE NO HABITAT NATURAL FONTE: ARQUIVOS PESSOAL As gotículas de orvalho e a combinação climática realizam o milagre da manutenção e multiplicação da vida silvestre, enchendo de poesia este que é um dos mais ricos ecossistemas do planeta. Na região de Guiratinga, porção Sul do estado de Mato Grosso, essa planta raramente é encontrada na forma epífita; é mais comum encontrá-la incrustada nas rochas (rupícula). Quando a Mesquitae é encontrada em regiões bem sombreadas seu bulbos se desenvolvem de forma mais acentuada, estão melhores hidratados e chegam a ter semelhança em proporção com os da Cattleya Nobilior no tocante ao tamanho e forma dos bulbos, no entanto o mais comum é encontrá-las fixadas nas rochas que podem ser do tipo bloco de arenitos siltiticos (popularmente conhecidas na região como piçarra) ou em rochas de origem vulcânicas as famosas pedras de fogo do interior paulista. No Brasil existem registros da ocorrência dessa planta nos estado de Goiás (21 municípios) e em MT (05) municípios, no exterior há registros de sua ocorrência na Bolívia ma região de Encarnacion. Cada frente da planta produz em média duas flores que emergem do ápice dos pseudobulbos entre as folhas como ocorrem na Cattleya Nobilior ou do rizoma como ocorre na Cattleya Walkeriana. As flores possuem de 8 a dez centímetros e a coloração das mesmas sofre variação intensa (alba, albescens, suave, pérola, semialba, amoena, caerulea, caerulense, lilás tipo, rosada, rubra, concolor, lilacina e vinicolor). Sou Sócio fundador de uma instituição que durante seis anos consecutivos a partir do ano 2000 produziu belas experiências na área de orquidofilia, a ONG SOS Orquídeas. Nesse período com a ajuda de abnegados orquidófilos e parcerias realizadas com instituições privadas e órgãos governamentais promovemos Exposições, Encontros Regionais, Baile de Gala visando a Eleição de Mis Orquídea, Jornadas de Estudo, Pesquisas de Campo, diversos Cursos, trouxemos especialistas nas mais diversas áreas da orquidofilia entre eles Os Doutores Darli Machado e a Drª. Lou Menezes, em uma das tantas conversas que tivemos Drª Lou Menezes demonstrava uma certa inquietação no tocante a Cattleya Mesquitae quanto a sua origem, sobretudo porque na região de Piracanjuba (GO) as supostas matrizes estavam muito distantes uma da outra e os agentes polinizadores não conseguiriam realizar o trabalho que possivelmente teria gerado essa nova espécie. “A Cattleya walkeriana var. princeps, que poderia ser uma das plantas envolvidas no híbrido, está a uma distância de 320 km, na cidade de Piracanjuba. A Cattleya nobilior também está a pelo menos 50 km de distância. Ela nunca está nos habitats misturada com a Cattleya walkeriana, que sempre é encontrada em pequena quantidade”. Pois bem, em uma visita de campo em que estavam presentes aproximadamente seis membros da SOS fizemos uma descoberta que se contituiu num verdadeiro achado. Numa região pouco visitada até então descobrimos a Cattleya Nobilior, a Cattleya Walkeriana e a Cattleya Mesquitae no mesmo espaço físico. A região possui uma mata frondosa com enormes árvores, no entanto é bem ventilada e possui enormes blocos de rochas agrupadas sob a cobertura vegetal. Na forma rupícula encontramos a Cattleya Mesquitae e na epífita encontramos a CattleyaWalkeriana e a Cattleya Nobilior. Convêm destacar que foi encontrado uma orquidáceas da família das Cattleyas no mesmo ambiente das demais que empiricamente parece ser derivada de um novo cruzamento natural, mas isso ainda carece estudos e análises mais profundas, mas vale o registro da ocorrência dessas plantas num mesmo habitat, espero com isso contribuir para futuras discussões acerca dessa espécie tão pouco conhecida dos pesquisadores, a Cattleya Mesquitae. Foto da Nobilioir e foto da Walkeriana na mata A Mesquitae demonstra certa preferência por terrenos acidentados, em função dos desmatamentos para formação de pastagens, teoricamente elas estariam protegidas uma vez que os terrenos mais acidentados, sobretudo nas encostas das furnas, também são abrigos prediletos de uma série de animais que compõe a fauna local, incluindo as onças (preta, parda suçuarana). Em 2007 o biólogo Joaquim Vilela e a autodidata Zelita Maria da Conceição, membros da diretoria da SOS, realizaram uma nova visita exploratória na área em questão e após ouvirem um barulho estranho no meio da mata ficaram apavorados; era uma Onça parda que havia acabado de apanhar uma presa que certamente faria parte de sua refeição matinal. O Susto maior de nossa amiga não foi quando enxergou a onça, mas sim ao ver o “orquidoido” partir numa desabalada carreira na direção da onça; por sorte a mesma não era um exemplar adulto e após abandonar a presa, acabou fugindo. Passado o susto o biólogo exclamou: Pensei que fosse um cachorro vinagre! Eles estão em extinção, nós tinha que salva-lo. Depois desse episódio nenhum dos membros da SOS Orquídeas voltou até o presente momento ao local. Porém nem mesmo as onças têm conseguido assegurar a proteção dessa espécie, temos informações de fontes seguras que pessoas inescrupulosas vêm se deslocando para a região e pagam para a população local a quantia de dez reais por saco de orquídea para mais tarde comercializá-las nos grandes centros do país e do exterior, felizmente um dos grandes compradores de plantas nativas de nossa região faleceu no início do ano passado de forma acidental ao cair de uma moto; apesar de trágico, o meio ambiente agradece, pois em uma região onde a falta de emprego é muito alta as pessoas se prestam a coletar plantas e vender por um preço ínfimo por questões de sobrevivência. Prefiro celebrar a vida, mas nesse caso especificamente as orquidáceas certamente agradecem. Se não bastassem a destruição ambiental provocada pelo garimpo de diamantes ao longo do século passado, as atividades agrícola que despeja toneladas de agrotóxico com o emprego de aviões, a pecuária que avança sucessivamente nas áreas que deveriam estar sendo preservadas e o fogo no cerrado que é utilizado desde a preparação para limparem pastagens e roças de subsistências, nossa flora se depara com o mais voraz de todos os predadores o “bicho homem”, ele não tem escrúpulos, age impulsionado pela possibilidade do ganho aparentemente fácil, sua consciência é facilmente manipulada pelo dinheiro e o ceticismo é seu fiel aliado. Quem atirou fogo nas vestes dos buritis? Questiona Dan Alves, filho de um dos fundadores da cidade. O som do vento se encarrega de propagar suas dúvidas... “Amanhã quem sabe um tamanduá abraçando as flamas suicidará sobre o formigueiro como um monje. O lobo guará olhando para uma lua de sangue, uivará sua dor.; a Suçuarana acuada entre as zagaias flamejantes de uma coivara vulcânica, revelará a felina arte: Viver e morrer tão de repente, como quem chega e parte.. Praticando uma geografia errante, o homem transformou o cerrado num imenso holocausto de suas flores e seus frutos: a cagaita, o murici, o assa-peixe e o alecrim, mas os céus rejeitaram essa oferta de Caim, e a Terra pariu seu renovo de novo... Brotos arrancados a fórceps de seu útero” insistem em dizer sim enquanto o Homo Sapiens teimosamente diz NÃO ao equilíbrio planetário. Na era digital as informações circulam numa velocidade nunca dantes navegada, a aldeia global tornou possível a troca de conhecimentos em tempo real, diante dessas transformações urge pensarmos globalmente, mas agir localmente, produzindo ou mantendo espaços e informações de biomas onde homens plantas e animais consigam conviver respeitando suas diferenças, pois sem sonhos a vida não tem brilho, sem metas a vida não tem alicerces, sem prioridades os sonhos não se tornam reais. Para Saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_amea%C3%A7ada http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya_mesquitae http://pt.wikipedia.org/wiki/Cattleya
Compartilhar