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COMO FAZER UM HERBARIO_2013 (1)

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UFPel - Morfologia e Sistemática Vegetal - 010023 
______________________________________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________________________________ 
 COMO FAZER UM HERBÁRIO Profª. Raquel Lüdtke 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA 
 MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL - 010023 
Profª. Raquel Lüdtke 
 
 
COMO FAZER UM HERBÁRIO 
 
Um herbário é uma coleção de plantas secas, processadas e organizadas, como uma espécie 
de arquivo para a identificação de espécies vegetais. Estas plantas são coletadas e preparadas num 
processo conhecido como herborização e posteriormente são depositadas num Herbário, localizado 
sempre numa instituição de ensino ou pesquisa oficial. 
Atualmente existem cerca de 3990 herbários no mundo somando, aproximadamente 350 
milhões de plantas, fungos e algas que documentam a vegetação da Terra dos últimos 400 anos. 
Essas plantas servem como material de pesquisa para todas as áreas da ciência que utilizam os 
vegetais como seu objeto de estudo. As plantas herborizadas e identificadas que constituem a 
coleção do herbário são chamadas de exsicatas e possuem duração indeterminada se bem 
conservadas. 
Dependendo do Herbário, as exsicatas são armazenadas em armários de aço ou em caixas 
de aço, sempre seguindo algum Sistema de Classificação Botânico. As coleções são mantidas em 
lugares refrigerados, com baixíssima temperatura (15-23ºC) e umidade em torno de 40-55% 
(estabelecida com o uso de desumidificadores em locais de umidade elevada) para evitar a 
proliferação de insetos e colônias de fungos que possam danificar o material. 
A contaminação das coleções sempre foi a principal preocupação dos Herbários, além da 
temperatura e umidade controladas, alguns produtos podem ser usados para evitar contaminação, 
como a naftalina. Contudo, nos anos 80 foram reconhecidos danos à saúde causados pela naftalina 
e, portanto, seu uso deve ser parcimonioso. Em alguns herbários, utilizava-se uma solução alcoólica 
de cloreto de mercúrio, cujos efeitos nefastos também não eram conhecidos. Hoje em dia, estes 
exemplares possuem um selo vermelho “venenoso” indicando a existência de resíduos de mercúrio. 
Uma das mais recentes técnicas de controle de insetos em herbários é o congelamento, que tem se 
mostrado eficiente juntamente com o controle da temperatura e umidade. Os novos espécimes a 
serem incluídos no Herbário são previamente congelados durante uma ou duas semanas a -30˚C 
(descontaminação). 
 
 É proibido entrar num herbário com plantas verdes, comida e bebida !!! 
 
UFPel - Morfologia e Sistemática Vegetal - 010023 
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 COMO FAZER UM HERBÁRIO Profª. Raquel Lüdtke 
Importância de um herbário: serve de base para a elaboração de floras e estudos de 
biodiversidade fornecendo dados valiosos que servem de argumento na indicação de áreas a serem 
preservadas; representa a flora de uma determinada região; possibilita a avaliação de impactos 
ambientais; conservação de materiais históricos; identificação de espécies; contribui para pesquisas 
em outras áreas. Através dessas coleções, podem ser obtidas informações a respeito da morfologia, 
sistemática, distribuição geográfica, habitat e utilidade das plantas, que são a base para a realização 
de qualquer trabalho na área de Botânica. Algumas espécies hoje extintas, só são passíveis de 
serem conhecidas graças aos herbários. Com estas coleções, temos condição de saber como era a 
flora de uma determinada região há anos atrás. 
A confecção de um herbário didático é uma etapa indispensável para um bom trabalho em 
Botânica, pois proporciona ao aluno um contato com a preparação, identificação e finalmente, o 
conhecimento das plantas da região. 
Material necessário para a confecção do herbário didático da disciplina de Morfologia e 
Sistemática Vegetal: 
 
A. PARA A COLETA NO CAMPO 
1. CADERNETA DE CAMPO: se destina a registrar todos os dados colhidos no campo referentes a 
cada planta coletada e este material é individual, cada coletor deve ter a sua. Na caderneta estarão 
os dados de todas as plantas coletadas e para cada coleta deve constar o nome da planta (se 
conhecido); número de coleta; bem como o nome do coletor ou coletores; a data da coleta; o 
local da coleta, tendo o cuidado para que este seja o mais completo possível para que esta planta 
possa ser recoletada por qualquer pessoa (País, Município, local específico); características 
morfológicas da planta que vão ser perdidas depois da secagem (cor das flores, hábito, odores, 
presença de espinhos,...); características do ambiente da coleta (tipo de solo, se foi coletada em 
banhado, solo seco, campo pastejado, campo nativo, topo de morro granítico, etc) e nome vulgar 
ou popular, se conhecido. 
 
2. SACOS PLÁSTICOS: para armazenar as plantas no campo antes de serem prensadas. Lembre-
se: se as plantas não forem herborizadas imediatamente elas devem ser identificadas com uma 
etiqueta para não serem confundidas posteriormente. 
 
3. PÁ E TESOURA DE PODA: materiais necessários para auxiliar na coleta dos exemplares. 
 
UFPel - Morfologia e Sistemática Vegetal - 010023 
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 COMO FAZER UM HERBÁRIO Profª. Raquel Lüdtke 
B. HERBORIZAÇÃO E SECAGEM DO MATERIAL 
Depois de coletadas, as plantas devem ser secas e para isso serão necessários: 
1. PRENSA: a prensa é constituída de duas “folhas” do tamanho de uma folha de jornal fechada 
(30x40 cm) e pode ser de madeira ou de eucatex. A prensa deve ter perfurações, espaços para a 
circulação do ar que é fundamental na secagem das plantas. Para amarrar a prensa podem ser 
utilizados extensores, cintos, cordas. A prensa deve ser amarrada fortemente para impedir que as 
amostras se enruguem. 
 
2. JORNAL: cada planta será colocada entre uma ou mais folhas de jornal para terem a sua 
umidade retirada. 
 
3. PAPELÃO: cada planta já no jornal, pode ser acondicionada entre dois papelões (tamanho de 
uma folha de jornal) o que evita que a umidade de uma planta passe para as outras e impedem que 
as plantas enruguem-se. 
 
IMPORTANTE: uma coleta deve ter obrigatoriamente flores e/ou frutos, ou seja, deve ser 
uma coleta fértil, apenas folhas não são permitidas. Além disso, as coletas devem ter no mínimo 
TRÊS folhas (filotaxia alterna) ou TRÊS pares de folhas (filotaxia oposta). Coletas que não 
contemplem os critérios supracitados são consideradas MAL COLETADAS. 
Quando se trata de plantas lenhosas (arbustos ou árvores) só se coletam os ramos, flores e 
folhas. Lembre-se: a coleta deve caber numa folha de jornal sem deixar partes para fora. Quando 
temos plantas muito grandes elas devem ser cortadas, dobradas e dispostas como se pode observar 
nas figuras abaixo: 
 
UFPel - Morfologia e Sistemática Vegetal - 010023 
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___________________________________________________________________________________________________________COMO FAZER UM HERBÁRIO Profª. Raquel Lüdtke 
 
 
OBS: JAMAIS corte as partes da planta que ficarem para fora do jornal, ao invés disso, se 
possível retire a parte sobressalente ou faça uma coleta menor. 
 
As plantas herbáceas (ervas) devem ser coletadas com todos os elementos: raiz, caule, 
folhas, flores e/ou frutos; as dimensões da planta coletada (que neste caso poderá ser dobrada) 
devem ser adequadas às dimensões do papel onde é feita a montagem. 
 Cuidados na hora de herborizar: 
• colocar as folhas da planta viradas umas para cima e outras para baixo, para que ambas as 
faces das folhas sejam visualizadas; 
• identificar cada planta escrevendo o número de coleta no jornal ou colocando uma etiqueta 
com a identificação. 
 
Para secagem do material, utiliza-se uma fonte de calor branda, geralmente estufas, com 
temperatura de aproximadamente 45ºC. As amostras serão expostas o tempo suficiente para secá-
las por completo. Na ausência de estufas, as plantas podem ser secadas ao sol, a única diferença é 
que será preciso trocar os jornais e o tempo de secagem será maior, porém, o resultado será o 
mesmo. As plantas devem ser transferidas para novos jornais secos, diariamente, fazendo-se 
mudas sucessivas até as plantas estarem secas, para que a umidade contida na planta não 
contribua para a sua descaracterização. 
Uma vez secas, as plantas devem ser retiradas imediatamente da prensa para que não 
ressequem e fiquem quebradiças e para que a umidade contida nas outras plantas não umedeça as 
que estão secas. Acondicione as plantas secas em sacos devidamente fechados. Bolas de naftalina 
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podem ser usadas para evitar que insetos danifiquem as amostras. Cuidado com o manuseio da 
naftalina, pois se trata de um produto prejudicial à saúde. 
Se as plantas forem retiradas da prensa antes de estarem completamente secas, elas vão 
mofar com o tempo e podem contaminar todo o herbário. Caso isto aconteça, as plantas serão 
consideradas como MAL PREPARADAS. 
 
C. MONTAGEM DAS EXSICATAS 
 Depois de secas, as plantas serão montadas para a finalização do herbário. Para isso alguns 
materiais serão necessários: folhas A4, A3 ou cartolinas (opção do aluno); cola; fita adesiva para 
fixar as plantas no papel; etiquetas e fichário ou pasta. 
 
1. Primeiramente cole a etiqueta no canto inferior direito da folha. 
A etiqueta deve conter o nome da espécie (se foi solicitado), família, nome vulgar (se 
conhecido), local da coleta, data (ano sempre com os 4 dígitos), nome do coletor e número da 
coleta, nome do determinador e observações (ambiente, características morfológicas, etc...). O 
tamanho da etiqueta deve ser proporcional à folha escolhida para a montagem da planta. 
Exemplo de etiqueta com todos os itens OBRIGATÓRIOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. A planta deve ser colocada na folha de forma a se visualizarem todas as suas características. As 
flores devem ficar visíveis. Cuidado para a planta não esconder a etiqueta. Caso alguma estrutura 
(flores, frutos) caia no processo de secagem, não jogue fora, ela deve ser armazenada num 
pequeno envelope confeccionado com papel. Este envelope deve ser colado acima da etiqueta ou 
do lado esquerdo. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL 
 
Espécie: Ipomoea cairica (L.) Sweet 
Família: Convolvulaceae 
Nome vulgar: corda-de-viola 
Local de coleta: Brasil, RS, Capão do Leão, Campus da Universidade 
Federal de Pelotas, em frente ao Restaurante Universitário 
Data: 24/XI/2010 ou 24/11/2010 ou 24/out./2010 
Col.: R. Lüdtke, 245 
Det.: P.M. Silva 
Observações: trepadeira, flores liláses, com odor adocicado. Coletada em 
beira de estrada com solo seco. 
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Neste processo de montagem o cuidado é importante para que a apresentação final da planta 
seja adequada e didática. Preste atenção no posicionamento da planta para que fique em equilíbrio 
com a etiqueta, tentando centralizar sempre a coleta. 
As flores e/ou inflorescências devem sempre estar posicionadas para cima e as raízes, 
preferencialmente, para baixo. 
A fixação da planta no papel pode ser feita com o uso de pequenos (quase imperceptíveis) 
pedaços de fita adesiva (durex, fita invisível,...). Cole os adesivos em pontos estratégicos ao longo 
da planta para que todas as partes fiquem bem presas e a planta não se desloque com o manuseio. 
Para saber se a planta está bem presa, vire a exsicata de cabeça para baixo, se nenhuma parte 
despencar, é sinal que a planta está bem preparada. 
As exsicatas podem ser armazenadas em fichários ou pastas, dentro de sacos plásticos 
individuais. 
 
D. IDENTIFICAÇÃO DAS PLANTAS 
 Para que se possa descobrir o nome de uma planta, é indispensável que ela esteja fértil, ou 
seja, que possua flores e/ou frutos. Para a identificação das plantas faz-se o uso de referências 
especializadas, como chaves dicotômicas, livros ilustrados ou sítios na internet. 
 Para confirmar a escrita correta de determinada espécie, a família botânica e o autor da 
espécie visitem: http://www.tropicos.org/ ou http://www.ipni.org/ 
 
Referências bibliográficas: 
BARROSO, G.M.; PEIXOTO, A.L.; COSTA, C.G.; ICHASO, C.L.F.; GUIMARÃES, E.F. & LIMA, H.C. 
1984. Sistemática de Angiospermas do Brasil. 2o Vol.. UFV ed., Viçosa. 377p 
BARROSO, G.M.; PEIXOTO, A.L.; COSTA, C.G.; ICHASO, C.L.F.; GUIMARÃES, E.F. & LIMA, H.C. 
1986. Sistemática de Angiospermas do Brasil. 3o Vol.. UFV ed., Viçosa. 326p. 
BARROSO, G.M., MORIM, M.P.; PEIXOTO, A.L. & ICHASO, C.L.F. 1999. Frutos e sementes: 
morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. A. L. Peixoto ed., Viçosa. 443p. 
BARROSO, G.M.; PEIXOTO, A.L.; ICHASO, C.L.F.; GUIMARÃES, E.F. & COSTA, C.G. 2002. 
Sistemática de Angiospermas do Brasil. 1o Vol..2a ed. UFV ed., Viçosa. 309p. 
FERRI, M.G. 1981. Botânica. Morfologia Externa das Plantas (Organografia). 15 ed. São Paulo, 
Livraria Nobel. 149p. 
UFPel - Morfologia e Sistemática Vegetal - 010023 
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 COMO FAZER UM HERBÁRIO Profª. Raquel Lüdtke 
FERRI, M.G.; MENEZES, N.L. & MONTEIRO, W.R. 1981. Glossário Ilustrado de Botânica. 1 ed. 
São Paulo, Livraria Nobel. 204p. 
FONT QUER, P. 1979. Diccionario de Botánica. Barcelona, Labor. 1244p. 
GONÇALVES, E.G. & LORENZI, H. 2007. Morfologia Vegetal. Organografia e Dicionário Ilustrado 
de Morfologia das Plantas Vasculares. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 445p.HARRIS, J.G. & HARRIS. M.W. 1994. Plant Identification Terminology. An Illustraded Glossary. 
Utah, Spring Lake Publishing. 197p. 
BACKES, P. & IRGANG, B. 2002. Árvores do Sul: Guia de Identificação & Interesse Ecológico. 
Clube da Árvore. 326p. 
JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A.; STEVENS, P.F. & DONOGHUE, M.J. 2009. 
Sistemática Vegetal – Um Enfoque Filogenético. 3ª ed, Artmed. 632p. 
LORENZI, H. 2008. Plantas Daninhas do Brasil – terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 4a 
ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 640p. 
LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil, 2ª Edição. Nova Odessa, SP. 
Instituto Plantarum. 544p. 
LORENZI, H; SOUZA, H.M. de; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. 2003. Árvores Exóticas no 
Brasil. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 368p. 
LORENZI, H. & SOUZA, H.M. 2001. Plantas Ornamentais do Brasil – arbustivas, herbáceas e 
trepadeiras. 4o Edição. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 1120p. 
SOBRAL, M.; JARENKOW, J.A.; BRACK, P.; IRGANG, B.E.; LAROCCA, J. & RODRIGUES, R.S. 
2006. Flora Arbórea e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Ed. Novo Ambiente. 350p. 
SOUZA, V.C. & LORENZI, H. 2008. Botânica Sistemática. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum. 
704p.

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