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Registro do Comércio e sua História

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1 
APOSTILA DE DIREITO COMERCIAL 
 
Esta apostila foi preparada pelo site CONCURSONET 
http://concursonet.cjb.net 
 
Visite-nos e acompanhe periodicamente nossas atualizações em Aulas, Apostilas, Simulados e 
Provas Anteriores para concursos públicos 
 
 
REGISTRO DO COMÉRCIO 
 
1 - INTRODUÇÃO 
 
 O objetivo fundamental do comércio é promover o intercâmbio entre o produtor e o 
consumidor, por meio de uma operação lucrativa. 
 
 O comerciante é, assim, o profissional que obtém lucros, servindo como intermediário 
entre a pessoa que produz a mercadoria e aquela que a consome. É para realizar tal atividade 
a empresa deverá estar registrados na Junta Comercial. 
 
 O intuito desse trabalho tem como fundamento principal analisar o registro de 
comercio , seus órgãos , suas atribuições e suas finalidades. 
 
 Esse trabalho visa buscar uma compreensão abrangente sobre o tema proposto , 
tendo como fonte de pesquisa vários autores consagrados na seara comercial, Internet e 
obviamente as matérias expostas em sala de aula tão bem elucidadas por nossa professora. 
 
 Tem ainda como objetivo abrir o entendimento de cada pessoa que venha a 
examinar este ensaio, para que a informação possa ser efetivamente captada, assimilada e, 
por fim usada criativamente , com vistas a colaborar com todos que , de uma forma ou de 
outra trilham os mesmos caminhos, aqui buscados. 
 
 
2.1 DESENVOLVIMENTO 
 
 
 As normas específicas do Direito Comercial surgiram no século XIX, devido 
principalmente as enormes mudanças provocadas na sociedade pela Revolução Industrial.. 
Com a substituição gradativa do homem pela máquina e com a igual ascensão das atividades 
comerciais em larga escala, tornou-se necessário criar mecanismos reguladores para 
salvaguardar os interesses das partes envolvidas nos atos comerciais. 
 
 O primeiro Código Comercial Brasileiro foi sancionado pela Lei 556, de 25 de junho 
de 1850. Antes mesmo de sua vigência, começou a receber disposições regulamentares, 
ditadas por exigências decorrentes da evolução econômica do país. 
 
 O fato de nosso país já possuir uma legislação comercial, deslanchou o 
desenvolvimento econômico, iniciado com a vinda da família real e com a abertura dos portos 
às nações amigas, culminando com a abertura da Junta Real do Comércio, Agricultura, Fábrica 
e Navegações do Brasil. 
 
 Ao ser editado o Código Comercial de 1850, foi extinta a Junta Real do Comércio, 
Agricultura, Fábricas e Navegação e suas Mesas Arrecadadoras nas Províncias e criados três 
Tribunais do Comércio nas cidades do Rio de Janeiro, São Salvador e Recife, tribunais esses 
que foram extintos em 1875 e criadas as Juntas do Comércio. 
 
 2 
 No estudo da evolução do direito comercial adquirimos a noção histórica dos 
Tribunais do Comércio, constituídos, primitivamente, pelos cônsules eleitos nas corporações de 
mercadores. Com o fortalecimento do poder do príncipe a jurisdição real absorveu ou limitou a 
jurisdição corporativa. Desde que a justiça era uma atribuição real, o poder jurisdicional não 
poderia ser partilhado com um poder menor. Mas, mesmo na jurisdição real, dada a dicotomia 
do direito privado, constituiu-se, em prosseguimento da jurisdição mercantil instituída pelas 
corporações, uma jurisdição pública própria para o comércio. Essa jurisdição especial era 
exercida pelos Tribunais do Comércio. 
 
 Segundo os fins, os registros dizem-se civis ou comerciais , civis são aqueles que se 
destinam ao registro de atos meramente civil, como o nascimento das pessoas naturais(registro 
civil) ou do registro de títulos e documentos , excluídas da ação comercial ,cumprido no 
cartório ou oficio de registro de títulos e documentos. 
 
 Comerciais são aqueles que se destinam a servir simplesmente ao comercio para 
inscrição das sociedades comerciais, e de todos os atos dos comerciantes sujeitos a esta 
formalidade. E é desempenhado propriamente , pela Junta Comercial, que veio substituir os 
antigos Tribunais de Comercio, instituídos pelo Código Comercial de 1850, ou seja, antes 
competia aos Tribunais de Comercio executar tal registro, extintos porém em 1875 o registro do 
comercio ficou a cargo das juntas e inspetorias comerciais, que mais tarde também foram as 
ultimas extintas, permanecendo apenas as Juntas Comerciais. 
 
 Proclamada a República , o registro publico, de uma maneira geral, passou em 
função do ideal federativo da constituição republicana de 1891, a ser da competência dos 
estados -membros. 
 
 Em matéria de registro do comercio, criou-se um sistema híbrido de competência, 
visto que a matéria de comercio, enquanto direito substantivo era da competência legislativa da 
União, ficando a organização administrativa das Juntas Comerciais a cargo dos estados-
membros. 
 
 Mesmo assim , faltava, ainda , um sistema de registro do comercio e de organização 
das Juntas Comerciais. 
 
 A Constituição Federal de 1946, repetindo a de 1891 definiu como competência 
privativa da União legislar sobre registros públicos e Juntas Comerciais e, assim em 1965 
promulgava-se a lei n° 4726, de 13 de julho , que dispõe sobre os "serviços de registro de 
comercio e atividades afins." Obtinha-se dessa forma, sua sistematização e definia-se por esse 
caminho, a organização básica das Juntas Comerciais do pais. E logo a seguir, o seu 
regulamento, pelo Decreto n° 57.651, de 19-01-1966. 
 
 O advento da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda de 1969, não 
alterou tal sistemática. Assim em 1981, surgiu a lei n° 6939, de 09 de setembro, que institui o 
"o regime sumario de registro e arquivamento", modernizando um pouco mais o instituto, tal lei 
foi regulamentada pelo decreto n° 86.764, de 22-11-1981. 
 
 E considerando que também a constituição de 1988 não modificou esse sistema é 
essa, na atualidade, a legislação que devemos examinar para entendermos o registro de 
comercio no Brasil. 
 
2.2 - REGISTRO DE COMÉRCIO 
 
 O Registro de Comércio existe para dar personalidade jurídica a uma atividade 
comercial. Através dele, os atos jurídicos pertinentes ao comércio adquirem autenticidade, 
segurança e validade, sendo a publicação desses atos elemento essencial para salvaguardar 
os interesses de terceiros. 
 
 3 
 No comercio, sentiu-se muito cedo a necessidade de se preservar, via registros nas 
corporações de mercadores os acontecimentos da vida mercantil. Mas o registro, a esse tempo 
tinha por escolpo basicamente dar publicidade a esses fatos, de modo a proteger tanto o 
público quanto o sujeito da inscrição. Tanto que a história do direito comercial nos da conta de 
que em Florença no ano de 1408, tornou-se obrigatório registrar na corporação de mercadores, 
o contrato social em comandita simples, porque os sócios comanditários que são meros 
prestadores de capital é, portanto, sem nenhuma outra responsabilidade; quando o 
empreendimento fracassava, ou seja, ia a falência, estes prestadores se revelavam credores 
da sociedade , sem qualquer outra vinculação com ela, agiam como se não fossem sócios, 
ocorria assim uma fraude contra credores, e o registro tinha portanto a finalidade de inibir tal 
atitude. 
 
 Em sentido amplo , registro entende-se propriamente por a soma de formalidades 
legais, de natureza extrínseca, e que estão sujeitos a certos atos jurídicos, afim que se tornem 
públicos ou autênticos e possam valer contra terceiros. 
 
 O registro, assim tem a precipua função de atribuir ao ato jurídico praticado uma 
existência legal, em virtude doque passa surtir efeitos legais , sem que se possa alegar a 
ignorância de sua existência. 
 
 Temos ainda que no sentido estrito, o registro entende-se como sendo a transcrição 
ou a inscrição do documento, em que se instrumenta o ato, em livros públicos, mantidos pelos 
ofícios públicos ou departamentos e repartições publicas, a que se cometem semelhantes 
encargos e funções . 
 
 O fato de não Ter o registro como tal não lhe retira a condição ou a qualidade de 
comerciante, mas lhe subtrai a proteção legal, inserida no art. 4° do nosso código comercial 
de 1850.A falta , então desses registros que se facultam ao comerciante, implica efeitos 
negativos para o empresário comercial. 
 
2.3 PROIBIÇÕES AOS COMERCIANTES NÃO REGISTRADOS 
 
 Assim , o comerciante em nome individual e a sociedade comercial, enquanto não se 
registrarem , não poderão por exemplo. 
 
a) Ter os livros mercantis autenticados pela junta comercial, decreto n° 916. art. 14; 
 
b) Requerer a falência de outrem- decreto -lei n° 7.661, art. .9° III ,a; 
 
c) Impetrar concordata -decreto-lei n° 7.661 ,art. 140,I; 
 
d) Em caso de falência , incorrera em crime falimentar -decreto-lei n° 7.661 ,art. 186,VI e seu 
parágrafo único. Significa que um comerciante registrado pode pedir a sua falência do não 
registrado, muito embora o comerciante não registrado não possa faze-lo; 
 
e) Por forças de leis administrativas e fiscais, não poderá participar de licitações publicas, 
requerer benefícios fiscais, etc.; 
 
f) Não poderá enquadrar se como micro empresa -lei n° 7.256, arts. 6° e 7°. 
 
 
 Ë exatamente por isso que o numero de abstenção vem caindo a cada dia, fazendo 
com que o empresário comercial registre mais, já que a faculdade de registrar , por um via 
indireta, vem se tornando uma obrigação. É que, se não o fizer, não terá ele ao seu lado a lei 
comercial ou mesmo administrativa e, pois, não poderá gozar dos benefícios que elas 
outorgam. 
 
 4 
2.4 - EFEITOS DO REGISTRO DO COMÉRCIO 
 
 O Registro do Comércio é público e qualquer pessoa tem o direito de consultar os 
seus assentamentos, sem necessidade de alegar ou provar interesse, na forma que for 
determinada pelo regimento interno da Junta Comercial. 
 
 As certidões do registro serão fornecidas sem embaraços, mediante o pagamento 
das respectivas taxas, denominadas emolumentos. 
 
 Aplicam-se, dessa forma, ao Registro do Comércio as disposições legais referentes à 
publicidade de que se reveste o Registro Civil. 
 
 É preciso acentuar que o registro dos atos de comércio não é constitutivo de direitos. 
 
 Assim, por exemplo, a inscrição de firma individual, ou contrato social, não assegura 
a qualidade de comerciante, pelo só efeito do registro. 
 
 
 
2.5 - CONTEÚDO DO REGISTRO DO COMÉRCIO 
 
 O Registro de Comércio compreende: a) a matrícula; b) o arquivamento; c) o registro; 
d) a anotação no registro de firmas individuais e de nomes comerciais; e) autenticação dos 
livros comerciais; f) cancelamento do registro; g) o arquivamento ou o registro de quaisquer 
outros atos ou documentos determinados por disposição da lei; h) assentamentos dos usos e 
práticas mercantis. 
 
 A matricula segundo dispõe o Código Comercial , só gozarão de favores que ele 
concede aos comerciantes matriculados. 
 
 A matricula perdeu seu antigo significado de registro de todos os comerciantes na 
corporação de mercadores, cujos vestígios encontramos no art. 4° do Código Comercial, 
anteriormente ao regime da lei ora em analise , existiam comerciantes matriculados , dos quais 
eram escolhidos os deputados (vogais) das Juntas Comerciais. 
 
 Essa categoria desapareceu, remanescendo a matricula como instituto destinado 
exclusivamente aos leiloeiros , corretores de mercadorias e de navios; aos trapicheiros e 
administradores de armazéns de deposito de mercadorias nacionais ou estrangeiras; as 
pessoas naturais ou jurídicas que pretendem estabelecer empresas de armazéns gerais, o 
decreto n° 57.651, de 19 de janeiro de 1966, estendeu a matricula aos avaliadores , aos 
tradutores e aos interpretes comerciais. 
 
 Em principio a matricula desses auxiliares do comercio depende de prova de 
idoneidade, que o regulamento estabelece ou é determinada nas leis especiais que regulam 
as respectivas atividades. 
 
 Os papéis e documentos apresentados para esses fins estão dispensados do 
reconhecimento de firmas por tabelião. 
 
 Já o arquivamento é o deposito para guarda de documentos de interesses do 
comercio e do empresário comercial. 
 
 Os comerciantes estão obrigados , em decorrência de disposições legais , a arquivar 
no registro do comercio todos os documentos inscritos no art. 37 ,II, da lei n° 4.726, de 1965, 
sob pena das mais diversas sanções. 
 
 5 
 Todo ato constitutivo de uma sociedade, bem como qualquer alteração posterior, 
deve ser arquivada na junta comercial, 
 
 A sociedade que não tem o seu ato constitutivo arquivado no registro peculiar, diz-se 
, conforme o caso irregular ou de fato. 
 
 Segundo o art. 67 do regulamento, registro e arquivamento constituem uma e 
mesma coisa. 
 
 O registro dos atos e contratos sujeitos a essa formalidade far-se-a, segundo a 
linguagem legal, pelo arquivamento da primeira via do documento , quando este se revestir da 
forma particular, e da certidão, quando tiver a forma publica, e destina-se, entre outras coisas, 
referidas no, inciso III do art. 48 do Decreto Lei n° 57.651, de 1966, a inscrição ou registro das 
firmas individuais e dos nomes comerciais das sociedades mercantis, com exceção das 
anônimas. 
 
 O registro das firmas comerciais que , de acordo com o decreto nº 6916, de 24-10-
1890, é facultativo, na pratica, tornou-se obrigatório, tais as conseqüências que a sua 
inexistência acarretam que, todos os que não tiverem procedido ao registro de sua firma ou 
razão social não poderão ter seus livros devidamente formalizados, não poderão requerer a 
falência do outro comerciante, não poderão impetrar concordatas e incorrerão , em caso de 
falência, por não terem os livros formalizados , em crime falimentar. 
 
2.6 - AUTENTICAÇÃO DOS LIVROS COMERCIAIS 
 
 Os livros comerciais para merecerem fé em juízo, permitindo-se que deles o 
comerciante colha elementos de prova a seu favor, devem ser autenticados pelas juntas 
comerciais. A autenticação dos livros efetua-se com o lançamento na ''folha de rosto'', do 
respectivo termo de abertura. 
 
 As juntas comerciais poderão, fora de suas sedes, para melhor atender as 
localidades do interior do pais , e considerando as conveniências do serviço delegar a sua 
competência a outra autoridade publica para o preenchimento das formalidades de 
autenticação dos livros e fichas(Dec. Lei n° 486, de 3-3-1969) em seu art. 7° da lei n° 6.939, de 
9 de setembro de 1981, dispõe que o registro e arquivamento no Registro do Comercio, bem 
como a autenticação de livros mercantis, poderão ser requeridos às juntas comerciais, suas 
delegacias e escritórios e também às autoridades estaduais e municipais que, mediante 
convênio com as juntas Comerciais, estejam autorizadas a prestar estes serviços. 
 
2.7 - TRIBUTAÇÃO EM ATOS DO REGISTRO DO COMÉRCIO 
 
 
 Numa das mais incisivas medidas visando a desburocratização dos atos de Registro 
de Comércio, a Lei n.º 6.939/ 1981, no art. 10, adota medida altamente satisfatória, aliviando as 
relações dos empresários com a Fazenda Pública, no que diz respeito a baixafirma individual e 
extinção ou redução do capital da sociedade mercantil. 
 
 A norma do art. 10 simplifica e racionaliza relações entre o fisco e as empresas. 
 
 
2.8 -COMPOSIÇÃO DAS JUNTAS COMERCIAIS 
 
 Às Juntas Comerciais incumbe a execução do Registro do Comércio. São órgãos 
estaduais. Cabe aos governos estaduais mantê-las. Os seus membros são chamados os 
vogais. 
 
 6 
 Juntas são órgãos integrantes da administração estadual que desempenham uma 
função de natureza federal. O mesmo ocorre com o Registro Civil, cujos oficiais públicos são 
nomeados pelos Governos locais, para desempenhar funções de natureza federal. Mas os atos 
e decisões das Juntas Comerciais cabe recurso ao Diretor do DNRC. A Junta do Distrito 
Federal se subordina diretamente aos órgãos e autoridades do Ministério da Indústria e do 
Comércio. Os vogais e suplentes são nomeados, no Distrito Federal, pelo Presidente da 
República, e nos Estados e Territórios, pelos respectivos governos. 
 
 As Juntas Comerciais integram o Sistema Nacional de Registro de Empresas 
Mercantis (SINREM), sendo, tecnicamente, subordinadas ao Departamento Nacional de 
Registro do Comércio, do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, ao qual, como órgão 
central do sistema, compete exercer "funções supervisora, orientadora, coordenadora e 
normativa, no plano técnico e supletiva, no plano administrativo" (cit. Lei 8934/94, arts. 6º 
caput, 3º I e 4º). 
 
 
2.9 - LEGISLAÇÃO BÁSICA DO REGISTRO DE EMPRESAS MERCANTIS 
 
 
· DECRETO Nº 916, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1890 - Cria o registro de firmas ou razões 
comerciais. 
 
· DECRETO-LEI Nº 486, DE 03 DE MARÇO DE 1969 – Dispõe sobre a escrituração de livros 
mercantis e dá outras providências. 
 
· DECRETO Nº 64.567, DE 22 DE MAIO DE 1969 - Regulamenta dispositivos do Decreto-lei nº 
486, de 3 de março de 1969, que dispõe sobre a escrituração e livros mercantis e dá outras 
providências. 
 
· DECRETO-LEI Nº 2.056, DE 19 DE AGOSTO DE 1983 - Dispõe sobre a retribuição dos 
serviços de registro do comércio, e dá outras providências 
 
· LEI Nº 7.292, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1984 - Autoriza o Departamento Nacional de 
Registro do Comércio a estabelecer modelos e cláusulas padronizadas destinadas a simplificar 
a constituição de sociedades mercantis 
 
· LEI Nº 8.934, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994 – Dispõe sobre o Registro Público de 
Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências. 
 
· DECRETO Nº 1.800, DE 30 DE JANEIRO DE 1996 - Regulamenta a Lei nº 8.934, de 18 de 
novembro de 1994, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades 
Afins e dá outras providências. 
 
 
2.10 - INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO DNRC 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31, DE 19 DE ABRIL DE 1991 - Disciplina o registro e o 
arquivamento de atos em que participem pessoas físicas e jurídicas não residentes ou 
domiciliadas no País, ou estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 19 DE ABRIL DE 1991 - Dispõe sobre o arquivamento 
de atos subordinados a aprovação prévia de órgãos de governo e dá outras providências . 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 37, DE 24 DE ABRIL DE 1991 - Institui modelo de contrato 
simplificado com cláusulas padronizadas para facilitar a constituição de sociedades por cotas 
de responsabilidade limitada. 
 
 7 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 38, DE 24 DE ABRIL DE 1991 - Dispõe sobre a aprovação de 
modelos de capa de processo e de requerimento para os atos especificados. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 24 DE ABRIL DE 1991 - Aprova modelos de Fichas de 
Cadastro Nacional e da Declaração de Firma Individual. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 41, DE 28 DE SETEMBRO DE 1993 - Disciplina o 
arquivamento de atos de Empresas Binacionais Brasileiro- Argentinas no País. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 03 DE NOVEMBRO DE 1993 - Aprova o Manual de 
Atos de Registro do Comércio, CAPÍTULO I - FIRMA INDIVIDUAL. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 43, DE 25 DE AGOSTO DE 1994 - Aprova nova versão do 
CAPÍTULO 2 (FIRMA INDIVIDUAL) do Manual de Atos de Registro do Comércio. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 44, DE 25 DE AGOSTO DE 1994 - Aprova o CAPÍTULO 3 
(SOCIEDADE POR QUOTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA) do Manual de Atos de 
Registro do Comércio. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 25 DE AGOSTO DE 1994 - Aprova o CAPÍTULO 4 
(SOCIEDADE ANÔNIMA) do Manual de Atos de Registro do Comércio. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE MARÇO DE 1996 - Dispõe sobre a expedição de 
atos normativos pelo DNRC e a fiscalização jurídica dos órgãos incumbidos do Registro Público 
de Empresas Mercantis e Atividades Afins. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 47, DE 06 DE MARÇO DE 1996 - Dispõe sobre a matrícula e 
seu cancelamento de Leiloeiro e dá outras providências. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 48, DE 06 DE MARÇO DE 1996 - Dispõe sobre a habilitação, 
nomeação e matrícula e seu cancelamento de Tradutor Público e Intérprete Comercial e dá 
outras providências. 
 
· INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 06 DE MARÇO DE 1996 -

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