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A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA I
PROFESSORA: LEANDRA SOBRAL
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
PATRÍCIA FREITAS
SANDRA REGINA
ELIDIANE SENA DOS SANTOS MACEDO
JOSIELE PEREIRA TAVARES DIAS
Macaé
21/03/2016
A ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto.
A atenção refere-se ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas.
Considerando a natureza da atenção, há dois tipos básicos: a atenção voluntária (concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto) e a atenção espontânea (interesse momentâneo, incidental despertado por este ou aquele objeto), esta geralmente aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental.
Em relação à direção da atenção há a atenção externa (projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito) e a atenção interna (voltada para os processos mentais do próprio indivíduo; reflexão; introspecção e meditação).
Quanto à amplitude da atenção, há a atenção focal (concentração sobre um campo determinado, delimitado e restrito) e a atenção dispersa (espalha-se de modo menos delimitado).
Há também a tenacidade, onde o indivíduo fixa sua atenção sobre determinada área ou objeto, enquanto que a vigilância é definida como a qualidade da atenção que permite ao indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro.
Um conceito desenvolvido por Freud, a atenção flutuante refere-se ao estado de como deve funcionar a atenção do psicanalista durante a sessão, o qual deve manter a atenção o máximo aberta possível, a fim de que esta esteja livre para o que realmente emerge na experiência mútua (analista-analisando) da situação analítica.
Atualmente subdivide-se a atenção em quatro aspectos básicos:
Capacidade e foco de atenção, referindo-se à focalização da atenção e estando associados à experiência subjetiva de concentração podendo variar e se tornar flutuante pela influência de fatores extrínsecos e intrínsecos;
Atenção Seletiva, referindo-se aos processos que permitem ou facilitem a seleção de informações relevantes para o sujeito e seu processamento e posterior desempenho cognitivo e comportamental;
Seleção de resposta e controle seletivo são de extrema relevância, pois o ato de prestar a atenção está, quase sempre, associado a uma ação planejada, voltada a certos objetivos, não estando apenas envolvida nas seleções dos estímulos e das informações mas também das respostas e dos controles destas, envolvendo a intenção, o planejamento e a tomada de decisão.
Atenção constante ou sustentada diz respeito à capacidade de manter a atenção ao longo do tempo. Seu desempenho depende da relação entre os estímulos-alvo e os estímulos distrativos, do nível de consciência (vigilância), da motivação (a excitação com a tarefa e seu oposto, o tédio) e a fadiga.
A atenção pode apresentar algumas anormalidades.
Hipoprosexia - uma perda básica da capacidade de concentração, com fatigabilidade aumentada dificultando a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão, tornando difíceis atividades psíquicas complexas;
Aprosexia - total abolição da capacidade de atenção independente do grau de intensidade dos estímulos;
Hiperprosexia - um estado de atenção exacerbada com surpreendente infatigabilidade.
Distraibilidade – um estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, facilmente desviada de um objeto para outro.
Distração – uma concentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos com inibição de todo o resto. Há certa hipertenacidade e hipovigilância.
As alterações da atenção podem ocorrer tanto em distúrbios neurológicos e neuropsicológicos como em transtornos mentais.
No que tange aos distúrbios neurológicos e neuropsicológicos, as alterações da atenção se apresentam nas condições em que ocorre diminuição do nível de consciência, ou, no quadro das demências, uma deterioração cognitiva progressiva, como é o caso das demências de Alzheimer, onde se apresenta dificuldades na execução de tarefas que requerem concentração e foco.
Quanto aos transtornos mentais as alterações da atenção são variáveis constantes, uma vez que nos quadros de transtornos de humor ocorrem dificuldades de concentração e atenção constante; nos quadros maníacos, a diminuição da atenção voluntária e aumento da atenção espontânea com hipervigilância e hipotenacidade; nos quadros depressivos, geralmente ocorre a hipoprosexia e em alguns casos a fixação em temas depressivos, a hipertenacidade; no transtorno obssessivo-compulsivo ocorre a atenção ou vigilância excessiva e desregulada; na esquizofrenia o déficit de atenção é central, onde ocorre a dificuldade de anular estímulos sensoriais irrelevantes enquanto se realiza determinada tarefa; no déficit de atenção/hiperatividade ocorre a dificuldade em prestar atenção à estímulos internos e externos, sobretudo se tal informação não for motivacionalmente importante.

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