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Resumo Introdução a Ciências Atuariais

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Direcionamento de estudo – Ciências Atuariais
O que é Atuária? Quem é o atuário? Quais suas áreas de atuação? Como é sua atuação?
Atuária é a ciência técnica da análise de riscos e expectativas financeiras e econômicas, principalmente na administração de seguros e pensões. (O Atuário avalia riscos)
Atuário é o profissional “Técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas”.
O atuário é o profissional que calcula o impacto financeiro do risco e da incerteza. Ele pesquisa e analisa dados para estimar a probabilidade e o custo provável da ocorrência de eventos como morte, doença, ferimento, invalidez ou perda de propriedade. 
Como é sua atuação: 
Seguros de vida: planejamento e precificação de produtos de seguro de vida
Planos de saúde: definir as taxas de cobrança por idade
Sistemas de aposentadoria: precificar o custo de aumento dos benefícios de aposentadoria
Seguros
O que são seguros?
O seguro é uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga para com a outra (segurado ou seu beneficiário), mediante o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco), indicado no contrato.
Segurador: é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos especificados no contrato de seguro. 
É ele quem emite a apólice e, no caso da ocorrência de sinistro, será o responsável por indenizar o segurado ou beneficiário.
O segurador pode se recusar a fazer um seguro.
Segurado: é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro. Ele transfere para a seguradora, mediante pagamento do prêmio, o risco de um evento aleatório atingir o bem de seu interesse. 
Caso o segurado não pague o prêmio previsto, ele perde os direitos.
Beneficiário: Corresponde à quem se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela prevista na apólice do seguro.
Indenização: corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelos prejuízos decorrentes de um sinistro. A indenização nunca é superior à importância segurada.
Prêmio: corresponde a soma paga pelo segurado para que a seguradora assuma a responsabilidade por um determinado risco. 
Seu valor depende do prazo do seguro, da importância segurada e exposição ao risco, além das despesas administrativas e de produção, impostos e remuneração do capital dos acionistas.
Sinistro: é a realização do risco previsto no contrato de seguro resultando em perdas para o segurado ou seus beneficiários.
Qual sua finalidade?
Restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
Conceitos do seguro
Franquia: é o limite de participação do segurado nos prejuízos resultantes de cada sinistro. 
O segurado tem que arcar com o seu valor cada vez que ocorre o sinistro, assim ele acaba evitando que o seguro seja acionado em casos mais simples.
Risco: representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais e pessoais.
O risco deve ser: incerto, aleatório, possível, real, lícito e fortuito.
Apólice: É o instrumento do contrato de seguro pelo qual o segurado repassa à seguradora a responsabilidade sobre os riscos, estabelecidos na mesma, que possam resultar.
Seguro pode ser dividido em:
Total: quando causa a destruição ou o desaparecimento por completo do objeto segurado
Parcial: quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
Principais características do seguro
Mutualismo: formação de um grupo de pessoas com interesses em comum constituindo uma reserva econômica para dividir um risco de um acontecimento não previsto.
Incerteza: contempla dois aspectos básicos: a possibilidade de ocorrência do evento e o momento da ocorrência. 
Previdência: está relacionada diretamente a proteção às pessoas relativamente a si próprias ou a seus bens.
Os Fundamentos Técnicos do Seguro são os princípios que dão embasamento para a validade do seguro.
São divididos em:
- Princípio do mutualismo;
- Cálculo das probabilidades;
- A lei dos grandes números;
- Princípio de seleção; 
- Pulverização dos riscos;
- Homogeneidade dos expostos
Princípio do mutualismo: formação de um grupo de pessoas com interesses em comum constituindo uma reserva econômica para dividir um risco de um acontecimento não previsto.
Cálculo das probabilidades: Meio de prever - quando aplicado ao seguro - a ocorrência de sinistro por meio de estatísticas de numerosos casos análogos e deduzir daí, não só as diversas causas e efeitos que possam influir sobre o sinistro do objeto segurado, mas também o preço do risco assumido. É por intermédio do cálculo das probabilidades, aplicado aos eventos e fenômenos da vida prática, que o segurador pode suprimir, até certo ponto, os efeitos do acaso.
Lei dos grandes números: Dada uma amostra de observações independentes e identicamente distribuídas de uma variável aleatória, a média da amostra tende a se igualar à média da população, na medida em que o número de observações aumenta. Ou seja, quanto maior a minha amostra, mais próximo do resultado real eu estou. 
Princípio de seleção:  Método pelo qual o segurador irá escolher os riscos e/ou segurados que irá aceitar.
Homogeneidade dos expostos ao risco: a característica de similaridade que um conjunto apresenta, permite estudos mais apurados sobre seu comportamento.
Pulverização dos riscos: distribuição do seguro, por um grande número de seguradores, de modo a que o risco, assim disseminado, não venha a constituir, por maior que seja a sua importância, perigo iminente para a estabilidade da carteira.
De posse desses dados, o atuário cumpre sua função clássica, que é a de calcular os prêmios e as reservas para seguros que cobrem diversos riscos.
Contrato de Seguro
Contrato de seguro é o documento pelo qual uma das partes (seguradora) obriga-se para com a outra (segurado), mediante o pagamento de um prêmio, a indenizá-lo de prejuízo decorrente de riscos futuros, previstos no contrato.
Características do contrato de Seguro
-Bilateral: O contrato de seguro é bilateral pois estipula obrigações para ambos, ou seja, há reciprocidade de obrigações. As partes, segurado e segurador, são sujeitos de direitos e deveres: um tem como uma de suas prestações a de pagar o prêmio e o outro tem como contraprestação pagar a indenização se houver a ocorrência do sinistro.
-Oneroso: O seguro traz vantagens a ambos, frente a um sacrifício patrimonial de parte a parte: o segurado passa a desfrutar de garantia no caso de sinistro e o segurador recebe o prêmio. O fato da não ocorrência do sinistro, caso em que o segurador não teria que pagar a indenização, não descaracterizaria a onerosidade, visto que, ainda assim o segurado desfrutará da vantagem de gozar de proteção patrimonial.
-Aleatório: O segurador assume a obrigação de pagar uma indenização por um acontecimento – risco – que poderá ou não ocorrer.
-Nominal: O contrato deve ser formal, pois a lei obriga a formalidade, determinando que o contrato seja instrumentado na apólice e nominal, ou seja, regulado por lei e com um padrão definido.
-Adesão: Para um contrato ser de adesão, é necessário que as condições da apólice sejam padronizadas e aprovadas por órgãos governamentais. 
-Boa-fé: O conhecimento do risco pela seguradora depende da fidedignidade das informações prestadas pelo segurado de modo a não induzir a outra parte ao engano ou erro. O segurado deve manter uma conduta sincera e leal em suas declarações feitas a requerimento do segurador, sob pena de receber sanções em procedendo de má-fé. A má-fé de qualquer uma das partesnão se presume, sendo necessária a sua comprovação.
Principais instrumentos do contrato de Seguro
-Proposta: A proposta é a base do contrato, pois representa a vontade do segurado de transferir o risco para a seguradora. Ela pode ser preenchida pelo próprio segurado ou pelo corretor ou representante legal e será o instrumento utilizado pela seguradora para estudo e definição da aceitação, ou não, das condições nela expressas.
-Apólice: A apólice constitui o contrato propriamente dito (emitido a partir da proposta), incluindo todas as cláusulas pactuadas. Ela é o instrumento formal necessário à prova do contrato de seguro, que vigora, por um determinado período de tempo.
A apólice é emitida pela seguradora em função da aceitação do risco apresentado pelo segurado, de acordo com informações registradas na proposta.
Ela pode ser coletiva ou individual:
A apólice coletiva é o contrato de seguro que cobre um grupo de pessoas e/ou bens, enquanto uma apólice individual cobre apenas uma pessoa ou um bem.
-Endosso: O endosso é um documento que atualiza o contrato de seguro, quando é necessário fazer alguma modificação na apólice, tais como: alterações do risco e cobrança adicional ou restituição do prêmio. 
Pode ser de três tipos:
Endosso de cobrança: tem como finalidade cobrar eventuais diferenças de prêmios.
Endosso de Restituição: é usado para eventuais devoluções de prêmios
Endosso sem movimento: quando a modificação não resulta em qualquer alteração do prêmio.
-Aditivos ou averbações: A averbação é um documento emitido pelo segurador para informar à seguradora sobre bens e verbas a garantir.
Obrigações do segurado
As obrigações do segurado, previstas no Código Civil são:
Pagar o prêmio do seguro;
Abster-se de tudo que possa aumentar os riscos;
Comunicar ao segurador todo incidente que, de algum modo, possa agravar o risco e, verificado o sinistro, comunicar ao segurador logo que o saiba.
Obrigações do segurador
Pagar ao segurado, em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido e, conforme as circunstancias, o valor total da coisa segura.
Rescisão do contrato de Seguro
O contrato pode ser rescindido total ou parcialmente qualquer momento, mediante acordo entre as partes ou com o pagamento do valor da apólice ao segurado. 
Quando esse cancelamento é decidido unilateralmente, só pelo segurado ou só pelo segurador, ocorre a rescisão do contrato de seguro.
Se a decisão de rescisão é do segurado, a seguradora deterá o prêmio, e se a decisão partir da seguradora, esta reterá o prêmio recebido, a parte proporcional ao tempo decorrido.
Para que o contrato possa ser rescindido é necessário uma cláusula prevendo esta possibilidade.
Tipos de Seguros
Os seguros podem ser classificados de acordo com sua natureza dos seus riscos:
Seguro de pessoas
Danos patrimoniais
Prestação de serviços
Qual a diferença básica entre seguros de pessoas e seguros de não pessoas?
Ninguém determina o valor econômico de uma vida. Dessa forma, os valores da indenização em caso de morte ou invalidez, são estabelecidos pelo próprio segurado.
O seguro de não-pessoa depende do grau de dano provocado ao bem: um ladrão pode roubar apenas uma televisão ou todos os eletrodomésticos de uma casa.
Seguro de pessoas: o pagamento da indenização não tem relação com o valor do dano produzido pela ocorrência do sinistro e sim pelo valor determinando pelo segurado (ex.: seguros de vida individual, seguro de vida em grupo, seguro de acidentes pessoais, seguro saúde e seguro educação).
Seguro de danos patrimoniais: tem como finalidade reparar, ao segurado, a perda financeira ocasionada pelo sinistro (ex.: automóveis, aeronaves e embarcações, de cargas e seguro incêndio).
Seguro de prestação de serviços: o segurado busca a proteção e o ressarcimento dos gastos referentes a prestação de serviços (ex.: seguro de responsabilidade civil e seguro de lucros cessantes).
Seguro de vida x Seguro saúde
Seguro de Vida: seguro garante ao beneficiário ou ao próprio segurado, um capital ou renda determinados no caso de morte, ou no caso do segurado sobreviver a um prazo convencionado.
O prêmio é calculado em função da idade do segurado e do Capital por ele estipulado.
O seguro saúde garante o pagamento em dinheiro ou reembolso de despesas com cirurgias, estadias em hospitais, tratamentos e consultas médicas. O seguro saúde é diferente do plano de saúde.
As coberturas são variáveis de acordo com as necessidades de segurado, podendo abranger consultas de rotina, exames, internação hospitalar, tratamento e cirurgia, variando, consequentemente o custo do seguro.
Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Provisões Técnicas 
As provisões técnicas correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros dessas empresas para com os seus clientes;
Demonstra o valor das potenciais saídas de valores em decorrência da ocorrência do sinistro.
Visa garantir a solvência das companhias, oferecendo mais garantias para os compromissos assumidos pela seguradora.
As provisões técnicas representam um instrumento fundamental na gestão de uma empresa que assume riscos;
Se as provisões técnicas estiverem super dimensionadas elas comprometem a distribuição de lucros, por outro lado, se as provisões técnicas estiverem subdimensionadas, elas podem conduzir à insolvência da empresa;
As provisões técnicas podem corresponder a valores já conhecidos ou, como acontece na maioria das vezes, corresponder a estimativas;
Assim, o cálculo das provisões técnicas deve ser feito necessariamente por um atuário; 
São diversos tipos de provisões, de acordo com o fatos econômico que vincula a sua constituição;
Há diversos mecanismos e determinações legais para cada tipo de provisão técnica;
São divididas em dois tipos:
Provisões técnicas comprometidas: referem-se aos sinistros avisados e não pagos, é calculada mensalmente.
Provisões técnicas não comprometidas: referem-se a riscos de eventos aleatórios futuros.
Limites Operacionais
A exposição ao risco é um dos fatores que mais influencia o seguro. Exemplo: seguro de automóvel.
As seguradoras estão se especializando em oferecer produtos de acordo com diferentes graus de exposição ao risco → maior ou menor exposição ao risco é decisiva, seja no contexto pessoal ou empresarial.
A responsabilidade do segurador é sempre limitada ao risco assumido (ex.: Seguro incêndio).
O grau máximo de responsabilidade que uma seguradora pode assumir está diretamente relacionado ao seu patrimônio líquido ajustado (PLA), isto é, capital social e reservas, livres de quaisquer ônus. Assim, cada seguradora terá, em função dessa quantia um valor limite para suas operações, o limite operacional.
Limite Técnico
Quando há o excedente do limite técnico de uma seguradora deverá ser transferido a uma congênere, por meio de operações de cosseguros, resseguros, ou retrocessões.
Cosseguro: Pulveriza o risco, ou seja, divide as responsabilidades do risco assumido, repartindo com duas ou mais seguradoras.
Resseguro: é o seguro do seguro, no qual se repassa o risco de um contrato de seguro superior a capacidade financeira da seguradora que emitiu a apólice.
Retrocessão: É o resseguro de um resseguro em que se divide parte do risco de um resseguro com outra resseguradora.
Margem de Solvência
A Margem de Solvência é uma reserva suplementar as provisões técnicas que a operadora deverá dispor, para suportar oscilações das suas operações advindas de perdas do ativo, mal dimensionamento das provisões técnicas e mudanças que afetem o setor tais como: aumento de sinistralidade, evasão de beneficiários, etc.
A SUSEP busca acompanhar de perto a margem de solvência das seguradoras de forma a reduzir a possibilidade de crises sistêmicas nos mercados supervisionados;
Capital Mínimo
A determinação do capital mínimo necessário para as Sociedades Seguradoras, organizadas sob a forma de sociedades anônimas, operarem no país será estabelecido em função das suas atividades e das regiões (unidades da federação)que pretendam operar, de acordo com o definido na Resolução CNSP 178/2007 e no que couber na Resolução CNSP 73/2002. Considera-se como parâmetro para o capital mínimo, o Patrimônio Líquido Ajustado.
O Capital Mínimo da Sociedade Seguradora, autorizada a operar em todo o pais, não poderá ser inferior a R$15.000.000,00.
Atuação do Atuário dentro da estrutura Técnica
O atuário tem uma responsabilidade muito grande no dimensionamento das provisões técnicas, pois o inadequado cálculo pode comprometer os resultados de uma empresa ou até conduzir à insolvência;
Além da responsabilidade legal assumida pelo atuário, ele assume, também, uma responsabilidade social, tendo em vista os diversos setores da sociedade que podem ser afetados pelo seu trabalho.
Auditoria Atuarial
Auditoria: é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro e apresenta recomendações para melhorá-los.
Auditoria Atuarial: É a emissão de uma segunda opinião quanto as premissas utilizadas pelo atuário que elaborou os cálculos das provisões técnicas e reservas matemáticas.
A auditoria atuarial corresponde a avaliação do nível de solvência e constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer no qual constará, necessariamente, o nível de constituição e cobertura das reservas técnicas e o nível de solvência da entidade auditada, consoante as normas vigentes e especificas no que for pertinente.
Resolução 135 de 11/10/2005
Entrou em vigor em julho de 2006
Definições:
Sociedades supervisionadas: as Sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar;
Atuário responsável técnico: atuário responsável pelo cálculo das provisões técnicas, pela elaboração das notas técnicas atuariais, pela avaliação atuarial e pelas informações atuariais apresentadas a SUSEP e nas demonstrações financeiras, além de outras atribuições previstas em normas especificas que regulamentem a profissão de atuário.
Atuário independente: atuário responsável pela elaboração da auditoria atuarial
Requisitos da Auditoria
O atuário responsável técnico e o atuário independente devem ter no mínimo três anos de experiência na área atuarial;
Ser pessoa física ou jurídica registrada junto ao Instituto Brasileiro de Atuária;
Demais requisitos que forem determinados pela legislação;
Aspectos da Auditoria Atuarial
Verificar se o total de provisões está devidamente refletido no balanço da Companhia
Validar a base de dados usada no cálculo das provisões; 
Validar se a metodologia divulgada ao órgão regulador está sendo devidamente aplicada;
Validar se a metodologia aplicada esta coerente com o perfil da companhia.
Base de Dados:
As bases de dados utilizadas para o cálculo das provisões matemáticas devem ser confrontadas e validadas com os registros oficiais da companhia;
Incluindo, dados cadastrais de segurados, prêmios, sinistros, valores cedidos e recebidos a título de cosseguro e resseguro; 
Documentar tratamentos realizados nas bases de dados para o cálculo das provisões. 
Metodologia:
Revisar se a memória de cálculo utilizada pelo atuário responsável técnico segue a metodologia protocolada no órgão regulador;
Verificar se a base de dados “validada” esta integralmente contemplada na memória de cálculo;
Se o atuário independente julgar necessário, aplicar nova metodologia para verificar o valor da provisão.
Atualmente a auditoria atuarial pode ser dividida em 4 etapas básicas:
Avaliação das hipóteses Atuariais: verificação do plano e da entidade com a manutenção das hipóteses atuariais (econômicas ou biométricas).
Auditoria sobre utilização dos ativos: análise da qualidade dos ativos.
Avaliação de métodos atuariais: verificação da adequação da metodologia utilizada para o cálculo do custeio do plano e da constituição de reserva.
Auditoria das reservas: verificação da apropriação das reservas constituídas.
Fraudes ou erros: Ao detectar erros relevantes e quaisquer fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor atuarial tem a obrigação de comunicá-los a administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer caso elas não sejam adotadas.
Risco da Auditoria
Trata da possibilidade de o atuário vir a emitir um parecer tecnicamente inadequado sobre informações técnicas e procedimentos, metodologias atuariais e estatísticas significativamente incorretas.
Parecer Atuarial
O parecer atuarial não representa uma garantia de viabilidade futura de uma entidade ou um atestado de eficácia de administração na gestão dos negócios.
O parecer atuarial é de exclusiva responsabilidade do atuário devidamente habilitado para tal fim.
O parecer dos auditores independentes, segundo a natureza da opinião que contém, classifica-se em:
Parecer sem ressalva.
Parecer com ressalva.
Parecer adverso.
Parecer em abstenção de opinião
O parecer sem ressalva é emitido quando o atuário está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados nas Normas profissionais de auditoria atuarial independente.
O parecer com ressalva é emitido quando o auditor atuarial conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão do trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção da opinião.
O auditor atuarial deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações empresariais estão incorretas ou incompletas em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva.
O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver uma limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilite ao auditor atuarial expressar opinião sobre as demonstrações empresariais por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.
Trabalho do Atuário dentro da Auditoria Atuarial
A administração da entidade deve fornecer todos os dados necessários para o atuário na prestação de seus serviços;
 Detectada falhas/irregularidades graves pelo atuário, este deverá ser substituído imediatamente;
 Este não poderá ser contratado pela mesma entidade no prazo de cinco anos;
Deve ser elaborado por um atuário independente que elabora um parecer atuarial das carteiras de acordo com os parâmetros dados pela SUSEP;
 O atuário independente pode ficar no máximo 5 anos consecutivos prestando serviços à mesma entidade;
 A volta à mesma entidade poderá ser somente após decorridos 3 anos;
 O auditor atuarial não pode ter prestado serviços de consultoria para a entidade nos últimos 3 anos;
 Os relatórios deverão ser arquivados por um período mínimo de 5 anos.
Investimentos
 Rentabilidade X Riscos 
Capitalização
Título de capitalização é uma economia programada de prazo definido, feito em pagamento único ou em parcelas mensais, em cuja vigência o consumidor tem direito de participar de sorteios, e, ao final, receber parte ou a totalidade do capital investido. De modo simples, podemos defini-lo como uma maneira de guardar dinheiro e, ao mesmo tempo, participar de sorteios.
Produto de Capitalização
Sua remuneração não ultrapassa o juros da poupança, atualmente é remunerada pela Taxa Referencial de Juros. O seu diferencial é a oferta de participação de sorteios, com valores de prêmios variados: de pequenas quantias a milhões de reais.
Título de Capitalização é DIFERENTE de loteria.
Comprador de loteria:
Para obter, gasta.
Age por sentir falta de dinheiro
Desembolsa fácil, displicentemente. 
Subscritor de títulos:
Para ter, guarda.
Age por dispor de sobras.
Desembolsa quase a contra gosto.
Tipos de títulos de capitalização
Pagamento único (PU): o título que prevê a realização de um único pagamento no início da vigênciado contrato.
Pagamentos Mensais (PM): o título que prevê a realização de um pagamento, a cada mês da respectiva vigência.
Sorteios
Só tem direito de participar dos sorteios o cliente que estiver em dia com o pagamento das mensalidades.
Neste mercado, o sorteio cumpre função fundamental, pois é, nele que as empresas se apoiam para atrair e reter clientes que, por sua vez, o veem como uma oportunidade de antecipar sonhos, ganhar dinheiro extra e até mudar de vida.
Embora a legislação permita a criação de títulos de capitalização, sem o atrativo sorteio.	
Formas de Resgate
O prazo de carência fixado pela SUSEP, estabelece um prazo máximo para resgate de até 24 meses. No entanto, esse prazo nunca poderá, ser superior ao prazo de vigência do produto.
O resgate pelo término do prazo de vigência, assegura ao cliente o depósito em conta do montante, ou a partir da solicitação do próprio cliente.
Produto para todo perfil
Os títulos de capitalização, disponíveis nos mais diversos canais, como agências bancárias, casa lotéricas e em lojas de varejo, vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. Sua grande quantidade de produtos diferentes, permite o acesso de várias camadas da sociedade.
Importância para o sistema econômico
O setor de capitalização vem cumprindo importante papel no sistema econômico, atuando de forma complementar no processo de geração de economias individuais. 
O Fato de captar recursos com prazos mais alongados do que os verificados na caderneta de poupança favorece os investimentos que necessitam de maior tempo de maturação.
Poupança X Capitalização X Investimento
Por suas características, o título de capitalização não pode ser comparado com uma caderneta de poupança nem com um investimento. 
É uma alternativa para as pessoas economizarem dinheiro e formar capital para a aquisição programada de bens ou serviços, podendo antecipar seus objetivos mediante participação em sorteios, que podem multiplicar de forma significativa os valores guardados. 
É um instrumento financeiro com capacidade de criar o hábito de guardar, de uma única vez ou em parcelas mensais ou periodicamente, uma parte da renda familiar.
Modalidades dos títulos de capitalização
Tradicionais: Devolvem 100% do valor guardado e são voltados para os clientes que desejam realizar economia programada e participar de sorteios;
Populares: Têm o objetivo de propiciar a participação do titular em sorteios, sem que haja devolução integral dos valores pagos;
Compra programada: Caracteriza-se pela opção do contratante de, no momento do resgate, receber um produto ou serviço, em vez de dinheiro.
Incentivo:  Entende-se por Modalidade Incentivo o Título de Capitalização que está vinculado a um evento promocional de caráter comercial instituído pelo Subscritor.   O subscritor neste caso é a empresa que compra o título e o cede total ou parcialmente (somente o direito ao sorteio) aos clientes consumidores do produto utilizado no evento promocional.
Estrutura do Título de Capitalização
Os títulos de capitalização devem ter prazo de validade (vigência) igual ou superior a 12 meses, com emissão em séries definidas e informadas no próprio título. Por exemplo, uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida por até 100.000 consumidores diferentes, sendo integralmente regida pelas mesmas condições gerais. Além disso, todos os títulos concorrerão ao mesmo tipo de sorteio de prêmios. O valor de pagamento mensal, periódico ou único de um título de capitalização, é dividido em três partes distintas:
Cota de Capitalização: Também chamada de provisão matemática, representa o percentual que é destinado de cada pagamento para formar o montante a ser pago aos clientes no momento do resgate, obedecidos os critérios determinados nas condições gerais. Nelas, o percentual destinado à cota de capitalização deve estar informado em destaque. O percentual varia de empresa para empresa que comercializa os títulos e de acordo com o tipo de plano.
Cotas de sorteio: Representa o percentual que é descontado do pagamento do título para custear os prêmios que são distribuídos em cada série. 
Cotas de Carregamento: Representa o percentual que é descontado do pagamento do título para custear os prêmios que são distribuídos em cada série. 
Composição do sistema de capitalização
CNSP
SUSEP
FENACAP
Empresas de capitalização
Clientes (PF E PJ)
Risco do Sorteio
O risco de sorteio é aquele relacionado à possibilidade de perdas advindas do compromisso, por parte da sociedade, de pagar premiação acima do valor esperado, associados à eventual não venda da série completa de títulos e com o sorteio de títulos cujo valor pago pelo subscritor tenha sido elevado.
Mercado Financeiro
Com o processo de globalização, que resultou em intenso intercâmbio entre os países, o mercado acionário adquire crescente importância no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais.
Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do País, o mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para pessoas e instituições.
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional é composto de Instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo. 
Sistema Financeiro Nacional: conjunto de instituições e instrumentos que viabilizam o fluxo financeiro entre os poupadores e os tomadores na economia.
É de grande importância o papel dos intermediários financeiros: bancos, companhias de investimento, seguradoras e cooperativas de crédito;
Bolsa de Valores
As bolsas são locais que oferecem as condições e os sistemas necessários para a realização de negociação de compra e venda de títulos e valores mobiliários, e de outros ativos, de forma transparente.
Além de oferecer um ambiente para a negociação dos títulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus intermediários, facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle, as bolsas propiciam liquidez às aplicações de médio e longo prazos, por intermédio de um mercado contínuo representado por seus pregões diários.
É por meio das bolsas que se pode viabilizar um importante objetivo: o incentivo à poupança do grande público e ao investimento em empresas em expansão, que, diante desse apoio, poderão assegurar as condições para seu desenvolvimento.
A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) foi criada em maio de 2008 com a integração da Bolsa de Mercadorias & Futuros e da Bovespa Holding. Juntas, essas companhias originaram uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado.
Corretoras
Corretoras são instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central do Brasil, pela CVM e pela Bolsa, habilitadas a negociar valores mobiliários em pregão. As corretoras podem ser definidas como intermediárias especializadas na execução de ordens e operações por conta própria e determinadas por seus clientes, além da prestação de uma série de serviços a investidores e empresas, tais como:
Diretrizes para seleção de investimentos;
Intermediação de operações de câmbio;
Assessoria a empresas na abertura de capital, emissão de debêntures e debêntures conversíveis em ações, renovação do registro de capital etc.
Mercado Financeiro
Estabelecida a estrutura do SFN, vamos compreender qual a dinâmica do mercado financeiro, sua segmentação e funcionamento;
 A intermediação financeira, intrínseca ao mercado financeira, desenvolve-se em quatro mercados:
i) Mercado monetário; É um mercado que são negociados papéis que são a referência para a liquidez na economia; 
Resumidamente, se o volume de dinheiroestiver maior do que o desejado pela política governamental, o Banco Central intervém vendendo títulos e retirando moeda do mercado, reduzindo, assim, liquidez da economia. Ao contrário, caso observe que a quantidade de recursos está inferior à desejada, o Banco Central intervém comprando títulos e injetando moeda no mercado, restaurando a liquidez desejada.
ii) Mercado de crédito; É o segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recursos dos agentes superavitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remuneradas pela diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores. Essa diferença é conhecida como spread. Assim, as instituições financeiras nesse mercado têm como atividade principal a intermediação financeira propriamente dita. 
iii) Mercado de capitais; Nosso foco será o mercado de capitais, porém, como vimos anteriormente no mercado financeiro há outros três tipos de mercados, sendo que nesses mercados os riscos também estão presentes, fazendo-se necessário a atuação do atuário.
iv) Mercado cambial; É o mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda nacional.
Participam desse mercado todos os agentes econômicos que realizam transações com o exterior, ou seja, têm recebimentos ou pagamentos a realizar em moeda estrangeira. Esse mercado é regulado e fiscalizado pelo Banco Central do Brasil, que dele também participa para execução de sua Política Cambial.
Mercado de Capitais
Está estruturado de forma a suprir as necessidade de recursos de médio e longo prazos dos agentes econômicos, em especial, instituições não-financeiras.
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. 
É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico.
O locus principal de operação deste mercado é a BMF&BOVESPA.
Mercado de Ações
Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emissora. Podem ser escriturais ou representadas por cautelas ou certificados. O investidor de ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociação em bolsa ou no mercado de balcão.
Tipos de Ações
Ordinárias: Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais.
Preferenciais: Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso de capital, em caso de dissolução da sociedade.
Formas das Ações
Nominativas: Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da sociedade emissora, identificando o novo acionista.
Escriturais: Ações que não são representadas por cautelas ou certificados, funcionando como uma conta corrente na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não havendo movimentação física de documentos.
Rentabilidade das ações
Dividendos: parcela do lucro a ser distribuído;
Bonificação: distribuição gratuita de novas ações aos já acionistas em função do aumento de capital
Valorização: é o ganho de capital da ação;
Direito de Subscrição: os acionistas atuais tem prioridade na aquisição de novas ações em todo aumento de capital;
Debêntures
Debênture é um título de dívida, de médio e longo prazo, que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. 
Quem investe em debêntures se torna credor dessas companhias. 
No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos por meio de títulos. 
Elas garantem ao comprador uma remuneração certa em uma prazo certo, sem direito à participação nos lucros. Ou seja, são títulos de Renda Fixa.
Ao adquirir debêntures, o investidor não está virando sócio da cia. como acontece com as ações. 
Na verdade, o debenturista está emprestando dinheiro para a cia., que se compromete a devolver o valor acrescido de juros por esta operação, conforme prazos e condições previamente combinados.
No entanto, podem prever cláusula de conversibilidade que permite, ao final do período, a conversão da debêntures em ações preferenciais da companhia.
Vantagens da emissão de Debêntures
Ao emitir debêntures, as companhias podem utilizar os recursos captados para:
Financiamento de projetos, reestruturação de passivos, aumento de seu capital de giro, e etc.
Captação de Recursos para Investimentos: é uma alternativa aos financiamentos bancários, abrindo para a companhia um amplo espectro de investidores potenciais, tanto no Brasil quanto no exterior.
Agilidade na Captação de Recursos: com o procedimento simplificado de registro, é possível aos emissores grande rapidez na emissão de debêntures e captação de recursos de maneira mais ágil, por exemplo, num momento em que as taxas de juros são atraentes.
Bônus de Subscrição
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto.
A exemplo das ações (renda variável) os bônus de subscrição também podem ser negociados.
Commercial Paper
O commercial papers, ou nota promissória, representa um instrumento de dívida emitido por uma companhia no mercado nacional ou internacional para o financiamento de curto prazo. (Capital de Giro)
O prazo máximo de vencimento é de no mínimo 30 dias e no máximo 360 dias
É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, pois, geralmente permitem uma redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira, ou seja, elimina o spread bancário.
Diante da possibilidade dos tomadores negociarem diretamente com os investidores de mercado, as commercial papers imprimem maior agilidade às captações das empresas.
Mercado de Balcão
Mercado de títulos sem lugar físico determinado para as transações, as quais são realizadas por telefone entre instituições financeiras. São negociadas ações de empresas não registradas em bolsas.
Derivativos
O conceito de risco é um dos pilares da gestão financeira. Sob a ótica das empresas, as expectativas de retorno em seus empreendimentos devem ser analisados em conjunção com os riscos envolvidos no negócio. Sob a ótica dos gestores de investimentos nos mercados financeiros, a identificação e mensuração do risco são essenciais para a correta avaliação do perfil dos investidores em relação a potenciais perdas bem como para a adequada alocação e seleção de ativos em carteiras a partir do perfil identificado.
Para eventos típicos da vida civil (ex: desastres, morte, doenças que necessitem internação etc.), foram desenvolvidos produtos específicos pelo mercado segurador.
Para os riscos inerentes aos mercados financeiros (ex: preços de ativos, crédito) foram desenvolvidos contratos derivativos.
Derivativos é o nome dado à família de mercados em que operações com liquidação futura são realizadas, tornando possível a gestão do risco de preço de diversos ativos.
A origem do termo “derivativos” está associada à ideia de que os preços desses contratos possuem estreita ligação, ou seja, derivam dos preços do ativo subjacente ao contrato
Os derivativos, em geral, são negociados sob a forma de contratos padronizados, previamente especificados em mercados organizados,com o fim de proporcionar, aos agentes econômicos, oportunidades para a realização de operações que viabilizem a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas.
É importante mencionar que as negociações com derivativos podem ocorrer no mercado de balcão ou em bolsas organizadas.

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