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FACULDADE ANHANGUERA CAMPINAS UNIDADE 3
ENFERMAGEM
7ºSEMENTRE DIURNO
 HISTÓRIA DO PARTO
DEISE FIORIN SILVA 6634343275
DELIS M MARTINS DOS SANTOS 6453333093
ROSEMERE RODRIGUES NUNES 3714652515
LEUREMICE EVELYN GOMES COSTA 7427633816
PROFESSOR(A): SILVIA
CAMPINAS
2016
Introdução
Esse trabalho tem como objetivo o conhecimento da história do nascimento e os tipos de parto que existem. O nascimento é historicamente um evento natural, Como é indiscutivelmente um fenômeno mobilizador, mesmo as primeiras civilizações agregaram, a este acontecimento, inúmeros significados culturais que através de gerações sofreram transformações, e ainda comemoram o nascimento como um dos fatos marcantes da vida. Antigamente, os homens viviam conforme seus “instintos naturais”. A princípio, a mulher se isolava para parir, geralmente sem nenhuma assistência ou cuidado vindo de outras pessoas, apenas seguia o seu instinto. O parto era considerado um fenômeno natural e fisiológico. Historicamente o parto tem o início a partir do momento em que as mulheres auxiliaram umas as outras no processo do saber sobre o parto, contudo começa a agregar o conhecimento sobre o processo do nascimento entre as próprias mulheres, esse fenômeno se torna importante para a vida delas.
História do parto 
O nascimento é um evento natural e mobilizador, pois mesmo as primeiras civilizações agregaram a esse acontecimento vários significados culturais que sofreram mudanças através de gerações e ainda comemoram o nascimento como um dos fatos marcantes da vida. Antigamente as mulheres se isolavam para parir, sem nenhuma assistência ou cuidado vindo de outra pessoa, somente seguia seu instinto. O parto era considerado um fenômeno natural e fisiológico.
A história da assistência do parto tem início a partir do momento em que as mulheres se ajudavam, assim iniciam o processo de acúmulo do saber sobre a parturição. Contudo começa agregar valores aos conhecimentos acerca do processo do nascimento entre as próprias mulheres e o parto passa a se tornar um evento mais importante na vida das mulheres que participam do mesmo.
Uma mulher quer era reconhecida como a mais experiente, era a parteira, pois a comunidade a reconhecia e buscavam o auxílio nela para fazer partos domiciliares, porém essa parteira não possui conhecimentos científicos seus conhecimentos são baseados na prática e na acumulação de saberes passados de geração a geração. A parteira era capaz de vivenciar com a mulher todos os momentos do processo de nascimento. Usando de sua sabedoria inata ela não tem pressa, pois sabe que é prudente observar a natureza e deixá-la agir livremente. A parteira também ajudava a mãe que acabou de ter o bebe com as tarefas domésticas até que a mulher tivesse condições de retomar suas atividades domésticas.
Quando apareciam situações inusitadas ou complicadas e perigosas às parteiras recorriam, na maioria das culturas, ao homem – inicialmente shamans, padres ou rabinos e mais recentemente os barbeiros-cirurgiões e finalmente os médicos. A presença masculina no parto era vivida com inquietude pelos presentes, pois significava que algo ia muito mal. Mais tarde, os médicos foram assumindo o controle da assistência ao parto. E século XVII ocorreu uma grande transformação na obstetrícia: a introdução cirurgiões na assistência ao parto, pois ainda não existia a obstetrícia e a ginecologia como especialidade médica. Desabituados do acompanhamento de fenômenos fisiológicos, foram formados para intervir, resolver casos complicados e ditar ordens. As parteiras eram as principais atendentes no Brasil até meados do século XX, os médicos já disputavam em estabelecer a hegemonia no campo da saúde.
O parto passou então a ser visto como um ato cirúrgico qualquer e a mulher em trabalho de parto sendo chamada “paciente”, sendo tratada como doente e impedida de seguir seus instintos e adotar a posição mais cômoda e fisiológica. Iniciou-se a era do parto médico, no qual a mãe deixa de ser a figura mais importante da sala, cedendo seu lugar à equipe médica. Em torno de 1880 os médicos apresentavam uma melhor aceitação da sociedade e as mulheres de todas as classes sociais começaram a procurar a maternidade para os casos mais complicados e gradualmente considerá-la mais segura do que o domicílio. A transição do modelo de parto feito em casa somente por parteiras e o feito no hospital por cirurgiões especialistas durou duas gerações passando de um evento familiar e fisiológico para um procedimento médico. A partir dessa mudança histórica, o parto deixa de ser privado, íntimo e feminino, para ser vivido de maneira pública, com a presença de outras pessoas iniciando as atividades profissionais. Contudo as parteiras continuam atuando, mas com a supervisão médica. As parteiras eram treinadas para seguirem o modelo médico e seguindo a nova tecnologia da atenção ao parto.
Nos dias atuais a realização do parto não mais acontece em domicilio sobre o aconchego dos familiares e de forma privada, mas sim em instituições com reações superficiais e também de maneira pública.
Tipos de parto
Parto de cócoras
O parto de cócoras ou também denominado de parto vertical, consiste na posição que a mulher pode adotar no momento do nascimento (período expulsivo), que acontece após completar os 10 cm da dilatação do colo uterino, e quando, a mulher sente vontade de fazer força para a expulsão do feto. Esta posição é bastante utilizada pelas índias e muito pouco ou nada pelas mulheres civilizadas.Por este motivo, existem duas formas de atenuar os possíveis inconvenientes da adoção desta posição. A primeira forma consiste em realizar a partir do terceiro mês de gestação, exercícios que fortificam os músculos dos membros inferiores, além da pratica da posição de cócoras durante os seis meses restantes da gestação. A segunda, consiste em utilizar cadeiras construídas especificamente para facilitar nestas mulheres a posição de cócoras (ver figura abaixo). No mercado, existem vários modelos desde os mais simples aos mais sofisticados, porém é necessário cuidado, pois existem cadeiras, no mercado, que pretendem facilitar esta posição e não o fazem.
Parto a fórceps
O fórceps é um instrumento semelhante a uma pinça cujas extremidades têm o formato de uma colher. Esse procedimento só é utilizado em casos específicos e nos últimos momentos do parto via vagina (natural, normal, de cócoras ou na água), como forma de poupar a mãe e a criança Parte a fórceps é um procedimento realizado apenas nos últimos momentos do parto, para poupar ambos, mãe e filho. O parto a fórceps acontece via vaginal e, atualmente, é um recurso utilizado apenas em casos de emergência ou de sofrimento fetal. Diferente do que se pensava que o uso de fórceps era sinônimo de trauma e sofrimento, acabou-se. Hoje, esse instrumento cirúrgico tem um papel inverso, aliviando o trabalho do parto e poupando desgastes da mãe e do bebê. E, apesar de não existir uma lei que proíba o uso do fórceps no Brasil, fica a critério dos médicos usá-lo corretamente e também apenas em casos de emergência ou dificuldades no trabalho de parto. Ao contrário da versão atual, que só traz benefícios, quem metia medo era a antiga, onde o instrumento chamado como "Fórceps alto", era introduzido às escuras na vagina e buscava-se o bebê no útero, provocando sérias lesões, que muitas vezes deixavam graves sequelas, tanto no bebê como na mãe, o uso desse aparelho quando introduzido com muita pressão sobre a pele pode deixar contusões ou arranhões, ou mesmo pode danificar o tecido adiposo da mãe, parte da cabeça ou face do bebê pode sofrer. Porém o bebê pode nascer com um pequeno machucado superficial, como arranhões, o que normal mente-se cura em poucos dias Muito raramente o nervo facial e danificado durante este tipo de parto e a boca do bebê fica caído de um dos lados o que costuma ser temporário, são observados no primeiro e segundo dia e desaparecerão em um ou duas semanas.Parto na água
O parto normal na água diminui a dor e o tempo do trabalho de parto, mas para um parto seguro, é importante que o parto na água seja acordado entre os pais e o hospital ou clínica onde o bebê irá nascer.
Algumas opções são a utilização de uma piscina de plástico ou uma banheira, que deverá ser de responsabilidade do hospital. O local deverá estar devidamente limpo e a água precisará estar em cerca de 36º C durante todo o tempo, para que ao nascer, a temperatura seja confortável para o bebê.
É cientificamente comprovado que o uso da água durante o trabalho de parto reduz a dor sentida pelas gestantes e a necessidade do recurso a cesárea ou o uso de ventosas e fórceps, promovendo um parto mais natural.
Algumas mulheres optam por ter seus filhos na água, o que é menos traumático para o bebê, que sai de um líquido quente para outro. Realizado em uma banheira com água na temperatura de 37º, a mãe pode ter ajuda de um acompanhante, mas o parto deve ser realizado por profissionais experientes na técnica.
O parto na água morna proporciona um aumento na irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial e relaxamento muscular, diminuindo assim as dores. A água proporciona maior dilatação do colo do útero e maior flexibilidade ao períneo.
Entretanto, esse tipo de parto não é recomendado para prematuros, casos de presença de mecônio, sofrimento fetal, mulheres com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital ativo e bebês grandes (com 4 kg ou mais) ou que precisem de monitoramento contínuo.
Parto Leboyer
Também conhecido como “Nascimento sem Violência”, esse método foi criado pelo médico francês Frédérick Leboyer e introduzido no Brasil na década de 1970. É realizado a pouca luz e no maior silêncio possível. O bebê não recebe a famosa palmadinha no bumbum (que é o que faz a criança chorar e abrir os pulmões), sendo que essa transição é feita de maneira suave, esperando o cordão umbilical parar de pulsar. A amamentação é precoce e o banho realizado junto com os pais.
Segundo alguns psicanalistas, esse tipo de parto reduz o trauma que significa para a criança a saída do útero. Estudos com crianças que nasceram por esse método mostram que essas são mais seguras, tornam-se autônomas mais cedo e são emocionalmente mais equilibradas.
O parto Leboyer, também chamado de parto sem violência ou nascer sorrindo, é aquele em que se direciona a atenção ao conforto do bebê tornando sua primeira experiência fora do útero mais agradável.
Cesariana
A cesariana é uma forma de parto realizada através de um ato cirúrgico, no qual é feita uma incisão no abdômen e outra no útero para se chegar ao bebê. Um parto cesário dura em média 45 minutos a uma hora. O nascimento do bebê costuma ocorrer já nos primeiros 15 minutos de ato cirúrgico, mas o obstetra ainda precisa de pelo menos mais 30 minutos para realizar todas as suturas, incluindo útero, músculos e pele.
deve ser realizada apenas em casos de emergência, quando o bebê não está na posição adequada para o parto normal ou a mãe sofra de algum problema de saúde (infecção por herpes genital, hipertensão materna mal controlada, pré-eclampsia, diabetes). Contudo, sua prevalência ainda é alta no Brasil, devido à praticidade que oferece aos pais e médicos por ter data e horário pré-definidos para o nascimento.
Como em qualquer cirurgia, o parto cesariano traz riscos durante a operação e no pós-operatório. Geralmente, utiliza-se a anestesia raque ou a peridural, mas, em casos excepcionais, é necessária anestesia geral. A recuperação da mãe nesses casos é mais lenta e mais passível a complicações, além de ser mais dolorida e apresentar maior risco de infecções.
O procedimento cirúrgico da cesária é simples, embora se trate de uma cirurgia de grande porte. A cesária é muitas vezes escolhidas pelas mães por medo das dores ou do trauma que o parto normal possa causar.
A cesária é um parto que pode ser feito sem dor, escolhendo-se o dia e a hora em que o bebê vai nascer, diferentemente do parto normal onde é necessário esperar que o corpo comece a dar sinais de trabalho de parto.
Parto Normal
Também conhecido como parto vaginal, essa forma de dar a luz é a tida como convencional. A mulher entra em trabalho de parto e o bebê nasce no tempo correto. Diferente do parto natural, são utilizadas anestesias modernas, como a peridural e a raque, que aliviam as dores, mas permitem que a mãe participe ativamente do processo.
Procedimentos como lavagem intestinal e raspagem dos pêlos pubianos estão cada vez mais sendo deixados de lado, e, apenas quando necessário, é feita a indução (estimulo das contrações com medicamentos ou com o rompimento precoce da bolsa).
Parto normal
O parto normal ou vaginal tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica.
Não pense que o parto normal é sinônimo de fortes dores, há técnicas hoje que as aliviam. Quando a mamãe chega ao hospital, vários procedimentos de rotina são realizados, como aferição de temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) não são mais procedimentos de rotina.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
Indução do parto - Se a gestação já passar de 40 semanas, se há incompatibilidade de Rh, em que a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabetes, ao sofrimento da passagem mal-sucedida, ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d'água, a indução do parto deve ser tentada.
A indução consiste em acelerar o trabalho de parto e pode ser feito através do rompimento precoce da bolsa ou com medicamentos.
Vantagens do parto normal para a mãe e para o bebê
O parto normal é a maneira mais natural para dar à luz mas muitas mulheres têm medo da dor, no entanto é possível ter um parto normal completamente sem dor, através da anestesia epidural ou recorrendo a outros métodos não farmacológicos, como banho de imersão, caminhar, massagens e acupuntura.
Mas é muito importante que a mulher faça o pré-natal para que ela e o médico saibam se existe algo que impeça o parto normal, como alguma infecção ou alteração no bebê, por exemplo, mas se estiver tudo bem com a mãe e com o bebê, não existem contraindicações para o parto normal, basta deixar a natureza agir.
Parto Natural
É a forma mais antiga de parto: vaginal e sem procedimentos de intervenção, como anestesia ou episiotomia (incisão no períneo) e indução. A função do profissional de saúde nesse tipo de parto é acompanhar o ritmo dos acontecimentos e a movimentação da mulher, intervindo apenas quando for necessário. Em sua essência, é praticamente igual ao parto normal.
Conclusão
Conclui-se que as mudanças ocorridas ao longo dos séculos, foram importantes para a evolução do parto e do conhecimento do processo de nascimento o que antes era pouco conhecido, no momento se tornou um assunto bastante conhecido e trabalhado com a parturiente e familiar.
Referências
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28095/000767445.pdf
http://www.equipehanami.com.br/a-historia-do-parto/

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