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AULA HISTO EMBRIOLOGIA - Regulação Hormonal, Fertilização e 1ª semana

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27/03/2016
1
EMBRIOLOGIA – REGULAÇÃO HORMONAL,
FERTILIZAÇÃO E
INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
PROF. JORGE LUIZ C. SIUFI
- SÃO SUBSTÂNCIAS ESTEROIDAIS, PEPTÍDICAS, PROTÉICAS OU DERIVADAS DE
AMINOÁCIDOS, QUE SÃO PRODUZIDAS POR GLÂNDULAS ENDÓCRINAS EM
PEQUENAS QUANTIDADES E LIBERADAS NA CORRENTE SANGUÍNEA ONDE
SERVIRÃO COMO MOLÉCULAS SINALIZADORAS E INDUTORAS DE ATIVIDADES
DE CÉLULAS E ÓRGÃOS DO CORPO.
- NOS SISTEMAS REPRODUTORES, REGULAM
A FORMAÇÃO DAS CÉLULAS GAMETOGÊNICAS,
A REPRODUÇÃO SEXUADA COMO UM TODO,
E O SURGIMENTO DOS CARACTERES SEXUAIS
SECUNDÁRIOS.
HORMÔNIOS 
27/03/2016
2
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Glândula Produz Alvo Principais ações
Hipotálamo
Hormônio
Liberador de 
Gonadotrofina
(GnRH)
Hipófise
Estimular a produção de hormônios
gonadotróficos (FSH e LH)
Hipófise
(adeno)
Hormônio
Luteinizante (LH)
Testículos (células de 
Leydig)
Induz as células a produzirem
testosterona
Hormônio
Folículo
Estimulante (FSH)
Testículos (células de 
Sertoli)
Induz as células a produzirem ABP e 
Inibina (que regula a liberação de 
FSH)
Testículos
A - Interstício
B- Túbulos
seminíferos
(A) Testosterona
1 - Hipófise
2 - Testículos
3 - Diversos órgãos
1 - Regula a produção de LH; 
2 - Induz a espermiogênese; 
3 - Estimula as glândulas acessórias
e o surgimento das características
secundárias masculinas
(B)
1 - ABP 
2 - Inibina
1 - Túbulos seminíferos
e epidídimo
2 - Hipotálamo e 
hipófise
1 - Concentra testosterona nos
túbulos seminíferos para a 
espermatogênese e participa no 
amadurecimento dos 
espermatozóides no epidídimo
GnRH
FSH – Hormônio Folículo Estimulante GnRH – Hormônio Liberador de Gonadotrofina
LH – Hormônio Luteinizante ABP – Proteína Ligante de Andrógeno
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
27/03/2016
3
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Glândula Produz Alvo Principais ações
Hipotálamo
Hormônio Liberador
de Gonadotrofina
(GnRH)
Hipófise
Estimular a produção de hormônios
gonadotróficos (FSH e LH)
Hipófise
(adeno)
Hormônio Folículo
Estimulante (FSH)
Folículos ovarianos
Induz o amadurecimento dos folículos
ovarianos e a produção de estrógeno
Hormônio
Luteinizante (LH)
Folículos ovarianos
(Corpo lúteo)
Induz a liberação do óvulo pelo
folículo ovariano, a formação do 
corpo lúteo, e a produção de 
progesterona (↑) e estrógeno (↓)
Ovários
Estrógeno
1 - Diversos
2 - Glândulas e 
estroma endometriais
(útero)
1 - Caracteres secundários femininos
2 - Desenvolvimento do estroma e das 
glândulas endometriais
(espessamento do endométrio -
proliferativo)
Progesterona
Glândulas e estroma
endometriais (útero)
Promove a manutenção do 
endométrio e induz a secreção pelas
glândulas endometriais (endométrio
secretor)
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
(GnRH) 
Hormônio liberador de
Gonadotrofina
(FSH)
Hormônio Folículo Estimulante
(LH)
Hormônio Luteinizante
GnRH
Estrógeno (controla a produção de FSH)
27/03/2016
4
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
CICLO MENSTRUAL (CICLO OVARIANO E CICLO UTERINO)
CICLO OVARIANO
- Fase Folicular (Produz
estrógeno)
- Fase Luteínica
(Produz Progesterona)
CICLO UTERINO
- Descamação
- Fase Proliferativa
(Induzida pelo estrógeno)
- Fase Secretora (Induzida
pela progesterona)
FASES
27/03/2016
5
Fluxo Menstrual – Descamação da parede funcional do
útero (Endométrio), dura de 1 a 4 dias.
Fase Proliferativa ou Estrogênica – Dura de 9 a 10 dias
· Sob a ação do estrógeno, há o reparo e a proliferação
do endométrio através do crescimento dos vasos
sanguíneos, do estroma e das glândulas endometriais
uterinas.
Fase Secretora ou Progestacional – Dura de 13 a 14
dias
· Sob a ação da progesterona, há a manutenção do
endométrio desenvolvido e indução da liberação de
muco glicoprotéico pelas glândulas endometriais.
Fase Isquêmica – Dura cerca de 2 a 3 dias
· Isquemia e necrose do estroma, dos vasos
sanguíneos e das glândulas endometriais.
CICLO MENSTRUAL (CICLO UTERINO)
GLÂNDULAS ENDOMETRIAIS (CICLO UTERINO)
27/03/2016
6
CICLO MENSTRUAL (CICLO OVARIANO)
Fase Folicular – Dura do início do ciclo menstrual à liberação do óvulo pelo folículo
de Graaf.
· Sob a ação do FSH, o folículo ovariano se desenvolve.
· Produção crescente de estrógeno pelas células foliculares (granulosa)
Fase Luteínica – Dura da ovulação ao término do ciclo menstrual
· Após a liberação do óvulo, as células do folículo ovariano sofrem luteinização,
formando o corpo lúteo.
· Ampla produção de progesterona.
FASE PÓS-OVULAÇÃO
* Havendo fecundação do óvulo e implantação do embrião no útero, o corpo lúteo
permanece vivo produzindo progesterona e estrógeno para manter o endométrio gravídico
funcional e íntegro.
* Não havendo a fecundação do óvulo, o corpo lúteo reduz a produção de progesterona e
estrógeno que resulta na isquemia dos vasos sanguíneos, estroma e glândulas
endometriais. Ocorre a descamação do endométrio (fluxo menstrual).
FECUNDAÇÃO
27/03/2016
7
INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO 
HUMANO
- FERTILIZAÇÃO -
Ocorre quando a célula gametogênica masculina (espermatozóide)
se une à célula gametogênica feminina (ovócito II)
e dá origem à célula primordial à vida (ZIGOTO)
FERTILIZAÇÃO
TRANSPORTE DOS GAMETAS:
- Transporte do ovócito (possível devido a movimentos peristálticos dos
músculos lisos que circundam a trompa uterina e batimentos ciliares
das células epiteliais das tubas uterinas)
- Transporte do espermatozóide (batimentos flagelares)
CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES:
- São mudanças fisiológicas e bioquímicas que ocorrem na membrana
plasmática dos espermatozóides para que ocorram interações entre
espermatozóides e os ovócitos.
27/03/2016
8
• Passagem do espermatozóide através da corona radiata, 
que envolve a zona pelúcida do ovócito
• Penetração na zona pelúcida que envolve o ovócito 
Reação da zona
• Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide 
Reação acrossômica
FASES DA FERTILIZAÇÃO
• Término da segunda divisão meiótica do ovócito II
• Formação do pro-núcleo masculino
• As membranas dos pro-núcleos se dissolvem, os cromossomos se
condensam e formam o zigoto
• Formação do pro-núcleo feminino
27/03/2016
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FASES DA FERTILIZAÇÃO
O ZIGOTO...
• É o inicio de um novo ser humano.
• É uma célula (2n) totipotente altamente especializada que contém os
cromossomos e as unidades de informação genética derivados da mãe e do
pai.
• Sofre clivagem (primeira divisão mitótica) e forma os blastômeros que se
multiplicam rapidamente atra-
vés de sucessivas divisões mitóticas.
• Um conglomerado de blastômeros
forma a mórula.
• Ao adentrar ao útero há a entrada
de fluído das glândulas endometriais
entre os blastômeros formando uma
cavidade central, separando-os e diferen-
ciando-os em duas camadas celulares.
• Forma-se o blastocisto.
27/03/2016
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Fertilização:
27/03/2016
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Ciclo ovariano- desenvolvimento humano 
durante a primeira semana
• Inicia-se por volta do dia 6 e finaliza até o final da segunda semana do
desenvolvimento embrionário.
• Se houver a nidação, há a produção da gonadotrofina coriônica, que mantém o
funcionamento do corpo lúteo. O beta-hcg é uma glicoproteína hormonal
produzida pelas células do sinciciotrofoblasto ao invadirem o endométrio.
• O beta-hcg impede a desintegração do corpo lúteo, mantendo a produção de
progesterona e estrógeno, que são críticos para a manutenção do endométrio.
• O ciclo menstrual (ciclo ovariano e ciclo uterino ) e novas ovulações são
inibidas.
• Pode haver pequenos sangramentos devido ao processo de implantação.
• Inicia-se o processo gestacional.
Nidação – Implantação27/03/2016
12
Trofoblasto
Parede 
uterina
Cavidade 
uterina
Para que ocorra é necessário que:
- A mucosa uterina tenha sido preparada
pelos hormônios ovarianos;
- O embrião tenha atingido o estado de
blastocisto, com duas camadas celulares:
- TROFOBLASTO (parte embrionária da
placenta):
Citotrofoblasto – circunda o embrião e as
cavidades.
Sinsiciotrofoblasto – sinsicio multinucleado
invasivo que digere a parede epitelial, o estroma
e as glândulas endometriais.
- EMBRIOBLASTO (embrião):
Hipoblasto – em contato com a cav. vitelina
Epiblasto – em contato com a cav. aminiótica
Nidação – Implantação
Embrioblasto
Nidação – Decíduas
REAÇÃO DECIDUAL
Transformação das células conjuntivas
do endométrio em células deciduais
(acumulo lipídios e glicogênio)
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EMBRIOLOGIA
É o estudo do desenvolvimento dos embriões e formação dos organismos.
Período Embrionário - Tem início na fecundação do ovócito, passa pela
formação do zigoto, formação dos folhetos embrionários, formação dos
indivíduos (orgãos) e termina no período fetal onde há a fase de
organogênese (8 semanas).
Período Fetal – Há o desenvolvimento dos órgãos, sistemas e desenvolvimento
do indivíduo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS CELULARES
Os processos básicos pelos quais uma única célula progride para formar um
embrião, e consequentemente formar um indivíduo são:
* ATIVAÇÃO
* PROLIFERAÇÃO CELULAR
* MIGRAÇÃO CELULAR
* DIFERENCIAÇÃO CELULAR
* MORTE CELULAR
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ATIVAÇÃO
São sinais moleculares transmitidos por tipos celulares específicos ou pela
matriz extracelular que direcionam as células a realizarem diversos
procedimentos e funções, como a proliferação, migração e diferenciação
celular.
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
* Contato célula-célula e célula-matriz: formam junções comunicantes, lamina
basal e membrane basal que permitem a troca e obtenção de informações
entre as células e a matriz extracelular.
* Fatores solúveis: hormônios e citocinas produzidas e liberadas por células
que estimularão outros tipos celulares através de seus receptores de
superfície.
TIPOS DE SINALIZADORES
Endócrinos: são produzidos por células endócrinas encontradas nas glândulas.
Estes fatores são liberados na corrente sanguínea e espalham-se por toda a
extensão do corpo. Hormônios.
Parácrinos: São sinais produzidos por tipos celulares emissores que atuarão na
comunicação de células vizinhas. Neurotransmissores.
Autócrinos: São produzidas por células específicas e apenas induzem o mesmo
tipo celular. Células do sistema imunológico, interleucinas.
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PROLIFERAÇÃO CELULAR
É o aumento do número de células.
Geralmente precede a diferenciação celular.
São sensíveis a fatores ambientais ou genéticos.
Ocorre em todas as fases do desenvolvimento do embrião e do feto.
Havendo anormalidades durante a fase embrionária, provavelmente há a
morte do embrião, enquanto que quando ocorre durante a fase fetal, pode
haver a má-formação de um sistema ou órgão.
MIGRAÇÃO CELULAR
É o deslocamento das células para regiões específicas do embrião ou dos
orgãos a fim de formar células diferenciadas. Quando há alterações na matriz
celular onde elas se locomovem, pode haver distúrbios de formação.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
É o fim do desenvolvimento celular. A célula adquire características específicas
ao distinguir seu fenótipo. Nesta fase, há uma relação inversamente
proporcional à proliferação.
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- MORTE CELULAR PROGRAMADA - APOPTOSE
Possíveis causas: envelhecimento celular; danos e injúrias causadas às células;
através de estímulos diversos, como fatores solúveis, toxinas, contato célula-
célula, entre outros.
INDUÇÃO CELULAR

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