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REVISÃO DE CONSTITUCIONAL III - 2011

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I – Ordem Social	
Seguridade Social.
Princípios:
Solidariedade/Solidarismo: É um princípio implícito que decorre da interpretação do artigo 3º, inciso I da Constituição. Diz respeito ao fato de todos possuírem a obrigação de contribuir para seguridade social, ainda que dela não usufruam na mesma proporção.
Universalidade: A seguridade social deve abranger o maior número de situações possíveis, de modo que os benefícios sejam estendidos a todos, inclusive àqueles que não contribuíram, neste ponto há incidência da Assistência Social.
Equivalência/ Uniformidade entre a População Urbana e Rural: Consiste na equivalência em quantidade de benefícios oferecidos para população urbana e rural. A isonomia abrange o número de benefícios e não seus valores, por isso, trata-se de igualdade material.
Seletividade e Distributividade: Deve-se selecionar as parcelas sociais que mais necessitam e destinar benefícios específicos para suprir suas necessidades.
Irredutibilidade: Os benefícios da seguridade social não podem ser reduzidos. Espécies de Irredutibilidade: Nominal ou Formal (numericamente) aplicada à população que está na ativa; Real ou Material (poder aquisitivo da moeda): aplicada à população inativa.
Custeio:
Como visto acima, pelo princípio da solidariedade, a seguridade social deve ser custeada por toda sociedade. O artigo 195 da Constituição enumera as fontes de custeio da seguridade. São elas: A sociedade em geral de forma direta e indireta e as contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. Também sobre a receita de concurso de prognósticos, bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
Observação: artigo 195, § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Modalidades de Segurado:
Obrigatório: Possui o dever legal de contribuir.
Espécies de segurado obrigatório:
Comum: As contribuições do segurado, bem como do contribuinte são recolhidas pelo contribuinte, desta forma se este não o fizer, ainda há possibilidade de o segurado se aposentar, tendo em vista que a obrigação de efetuar o recolhimento das contribuições é do contribuinte.
- Empregado: Art. 3º, CLT: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Verifica-se a partir deste conceito de empregado que os requisitos são: pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. 
- Empregado Doméstico: Presta serviços em âmbito familiar. Requisitos: pessoalidade, subordinação, onerosidade e continuidade. O Tribunal Superior do Trabalho considera que trabalho contínuo é o prestado pelo menos 3 vezes por semana.
- Trabalhador Avulso: É o trabalhador que não possui vínculo direto com o empregador, deste modo não há o requisito da pessoalidade. O Órgão Gestor de Mão-de-obra (OGMO) é o responsável pelo recolhimento da contribuição.
Individual: O trabalhador, em regra, tem a obrigação de contribuir e fazer o recolhimento, não o fazendo é impossibilitado de usufruir da aposentadoria.
Especial: Aqueles que trabalham em regime de economia familiar, definidos no artigo 195, §8º da Constituição.
Facultativo: Não possui a obrigação de contribuir, todavia a não contribuição acarreta no não recebimento de benefício.
Regimes Públicos de Previdência:
Geral (RPGS): Administrado pelo INSS. Sujeitam-se a ele os trabalhadores da iniciativa privada e empregados das pessoas jurídicas de direito privado da Administração Pública (sociedades de economia mista e empresas públicas – direitos do artigo 7º). Aposentadoria no valor de até o teto máximo da Previdência.
Próprio: É criado por lei. Normalmente os servidores públicos estatutários são vinculados ao regime próprio, suas contribuições não são enviadas ao INSS, e sim a um ente especial, no estado do Paraná este órgão é o Paraná Previdência. Oportuno salientar, que a quantidade de benefícios do regime próprio não pode ser inferior a dos benefícios do regime geral.
Cabe ressaltar, que há possibilidade de o segurado obrigatório contribuir para o regime geral, regime próprio ou para ambos. Todavia, não se pode contribuir como segurado facultativo, quando a pessoa for participante de regime próprio de previdência, por força da vedação prevista no artigo 201, §5º da CF.
Ademais, conforme o disposto no artigo 201, §9º da CF, para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.
Benefícios do Regime Geral de Previdência Social (previstos no artigo 201 da CF)
Auxílio-Doença: é o benefício concedido ao trabalhador temporariamente incapacitado para o exercício da atividade profissional. O período de afastamento deve ser superior a 15 dias, pois a partir do 16º dia o INSS faz o pagamento do auxílio. A pessoa recebe o auxílio enquanto persistir a incapacidade, e devem ser recolhidas, pelo menos 12 contribuições para a previdência (período de carência), exceção a isto é o auxílio doença acidentário, pago em razão de acidente decorrente da atividade profissional, que dispensa o período de carência. Quando do retorno à atividade profissional, o segurado faz jus a 12 meses de estabilidade.
Aposentadoria por Invalidez: Concedida em caso de incapacidade permanente (insuscetível à recuperação). Quando a invalidez decorre de doença, há incidência do período de carência de 12 meses; por sua vez, nos casos de invalidez em razão de acidente não é exigido o prazo de carência. Há possibilidade de cancelamento da aposentadoria se por avanço da medicina for possível a cura do segurado ou se este volta a trabalhar.
Aposentadoria por idade: requisito: 65 anos (homem); 60 anos (mulher); período de carência: 180 contribuições. Redução de 5 anos para segurados de ambos os sexos, ou seja, 60 anos (homem) e 55 anos (mulher), ao se tratar de trabalhador rural em regime de economia familiar (definidos no artigo 195, §8º).
Aposentadoria por tempo de contribuição: Independe da idade. 35 anos de contribuição (homem); 30 anos de contribuição (mulher). Redução de 5 anos para ambos os sexos, para o professor que exerça exclusivamente funções de magistério na educação infantil, ensino fundamental e médio. A jurisprudência firmou o entendimento que se o professor saiu da função de magistério para exercer outra, como, por exemplo, a função de diretor, não terá direito à redução de 5 anos.
Salário Família: Salário é uma designação imprópria, deveria ser chamado de benefício. Fazem jus a este benefício famílias de baixa renda que tenham filhos de até 14 anos, devidamente matriculados e vacinados.
Salário Maternidade: Concedido às trabalhadoras em vias de serem mães, mães e também a quem adota. O benefício começa a ser pago 28 dias antes da data estimada para o parto estendendo-se até o 120º dia. Funciona por compensação, o empregador paga o benefício e compensa o valor na parte destinada ao pagamento do INSS. Excepciona a regra de o pagamento ser até o valor máximo do regime de previdência, pois se o salário da gestante for maior será pago acima do teto. Não há período de carência para o recebimento do benefício.
Seguro Desemprego: Pago à pessoa em situação de desemprego involuntário, ou seja, sem justa causa. As parcelas pagas são de acordo com o tempo de serviço do segurado: 6 a 11 meses = 3 parcelas; 12 a 23 meses = 4 parcelas; 24 meses ou mais = 5 parcelas. Deve haver um intervalo mínimo de 16 meses entre a última demissão e a anterior.
Auxílio Reclusão: Pago aos dependentes do segurado preso, tratando-se de família (cônjuge, filhos menores de 21 anos) de baixa renda. Não há período de carência e a família faz jus aorecebimento de 1 salário mínimo.
Pensão por morte: benefício pago aos dependentes do segurado que falece. São dependentes: esposa (o), companheiro (a), filhos de até 21 anos de idade (quando incapazes o benefício pode ser estendido além dos 21 anos), amante, companheiro em relação homoafetiva. Ressalta-se que o recebimento é enquanto persistir a dependência. Se o segurado era aposentado quando do falecimento a aposentadoria é convertida em pensão por morte em favor dos dependentes.
Benefícios Assistenciais:
De prestação continuada:
-Do Idoso: STJ entende que para o recebimento deste benefício a pessoa deve ter a idade mínima de 65 anos completos ou mais. O idoso deve ser carente, inserido em uma família cuja renda per capita seja de no máximo ¼ do salário mínimo. Nada obsta que seja analisada a miserabilidade “in loco”. Valor do benefício: 1 salário mínimo.
- Do Deficiente: Pago à família de portador de deficiência para ajudar no sustento do deficiente.
O recebimento destes benefícios independe de contribuição, e não são cumulativos.
Eventuais:
- Prestação de socorro para pessoas atingidas por calamidades públicas.
SAÚDE
Art. 196,CF: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Questão do Mínimo Existencial x Cláusula da Reserva do Possível.
Mínimo Existencial: O Estado é obrigado a garantir o mínimo necessário para a existência digna do ser humano, desta forma, sendo o direito inerente à dignidade da pessoa humana, o Estado possui o dever de garanti-lo, independente de previsão orçamentária. O STF entende que a saúde é um direito inerente ao mínimo existencial, podendo ser exigido do Estado desde que:
- O tratamento ou medicamento não tenha caráter experimental, ou seja, há necessidade da comprovação da eficiência para tratar a doença.
- A pessoa não possua condições para arcar com os custos dos medicamentos ou tratamentos. Este requisito decorre do princípio da razoabilidade, devendo os recursos públicos serem destinados aos necessitados.
Cláusula da Reserva do Possível: O Estado não é obrigado a garantir ao cidadão todos os direitos constitucionais previstos na Constituição, apenas o possível de acordo com suas reservas orçamentárias.
Percentuais mínimos da receita de impostos a serem destinados à Saúde: 10% para a União; 12% para os Estados e Distrito Federal; 15% para os Municípios.
EDUCAÇÃO
Art. 205, CF: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Princípios:
Liberdade de Cátedra: dirigido aos professores e instituições de ensino. Garante a autonomia do método de ensino, avaliação, exposição do conteúdo. É um princípio relativo, encontra limites em outros princípios constitucionais, além de outras imposições, como do MEC.
Liberdade de Aprender e Externar suas opiniões: dirigido aos alunos. O aluno tem direito a aprender, discordar e questionar o professor, pois o debate faz parte do processo de aprendizagem.
Gratuidade e Garantia de Qualidade do Ensino Público: é garantido ao aluno ensino público de qualidade.
Coexistência entre instituições públicas e privadas de ensino: O Estado não detém o monopólio do serviço público de Educação, ele pode ser outorgado à iniciativa privada, devendo seguir as diretrizes da Lei 9394/96 (LDB). 
- Diretrizes ao Estado: percentuais mínimos da receita decorrente de impostos a serem destinados à Educação: União: 18%; Estados Membros e Distrito Federal: 25%; Municípios: 25%. A União atuará prioritariamente no ensino superior, os Estados no ensino médio e os Municípios no ensino fundamental.
A LDB considera que NÃO são investimentos em educação: programas de alimentação, assistência médica e social aos estudantes; obras de infraestrutura que beneficiem indiretamente os estabelecimentos de ensino. Consideram-se investimentos em educação: A aquisição de material didático; transporte escolar e obras de infraestrutura que beneficiem diretamente o estabelecimento de ensino.
- Diretrizes para a família: Artigo 6, LDB - Obrigação dos pais ou responsáveis de matricular a criança a partir dos 6 anos em estabelecimento de ensino. A omissão é tipificada como o crime de abandono intelectual.
- Diretrizes para as instituições de ensino: Comunicar o Juiz de Direito, Ministério Público e o Conselho Tutelar sempre que o aluno tiver mais de 50% das faltas permitidas para o ano letivo que estiver cursando. Esta é uma medida preventiva.
Gestão Democrática: Pais, alunos, professores e comunidade devem participar das decisões envolvendo as políticas de ensino.
Igualdade de acesso à Educação: Quanto ao direito de acesso ao ensino fundamental e médio, a igualdade é formal, pois todos devem ter vaga para cursá-los. Em contrapartida, tratando-se do direito ao ensino superior, a igualdade é material, por conta da política de cotas. Oferece-se o direito de concorrer em igualdade de chances, pois a educação superior é um direito que está dentro da reserva do possível.
CULTURA
O Estado deve incentivar a cultura, ele o faz, principalmente, por meio de incentivos fiscais, regulados pela Lei 8313/91. São abatidos os respectivos percentuais do imposto de renda:
Pessoa Física: Doação = 80%; Patrocínio = 60%; Cinema: 6%;
Pessoa Jurídica: Doação = 40%; Patrocínio = 30%; Cinema: 4%;
Salienta-se que em se tratando de obra cinematográfica esta deve ser aprovada pela agência reguladora ANCINE (Agência Nacional do Cinema).
DESPORTO
 O Art. 217. Dispõe: “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um” observado o disposto nos incisos e parágrafos do artigo.
Justiça Desportiva: É um órgão administrativo, composto por auditores, que juga lides administrativas. Portanto, não faz parte do Poder Judiciário e consequentemente não exerce a função jurisdicional. Os julgamentos são de regras e sanções disciplinares aplicadas aos atletas. Excepciona temporariamente o princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário, pois, devem-se esgotar as instâncias administrativas antes de acionar o Poder Judiciário. O prazo máximo para julgamento é de 60 dias.
Observação: Relações Trabalhistas – exemplo: não pagamento de salário: resolução diretamente no Judiciário, em razão de a competência de matéria trabalhista ser da Justiça do Trabalho.
Lei 9615/98 – Lei Pelé: Regulamenta o artigo 217 da Constituição e estabelece direitos dos atletas, como: explorar economicamente e com exclusividade o apelido profissional, independentemente de registro (art. 87); direito de adaptação de horários de aula e avaliações, de modo a não coincidirem com o das competições esportivas (art. 85). Além disso, a Lei Pelé criou uma fonte de custeio para os esportes, qual seja a destinação e 2% da receita dos concursos de prognósticos (art. 56).
CIÊNCIA E TECNOLOGIA (arts. 218/219)
São normas programáticas (possuem eficácia limitada ou contida).
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Diz respeito à liberdade de imprensa. Tal liberdade é plena aos órgãos de imprensa escrita (art. 220, §6º), pois dispensam a autorização estatal para realizar suas publicações, bem como para internet que por analogia aos meios impressos, também independe de autorização. Em contrapartida, os serviços de rádio e TV só podem funcionar mediante autorização estatal:
“Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.§ 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.§ 2º - A não renovaçãoda concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal. § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.§ 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.§ 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.”
A lei de imprensa (Lei nº 5250/67) regulamentava a liberdade de imprensa, protegia a honra e tipificava crimes. Ela foi declarada inconstitucional em maio de 2009, através de uma ADPF.
Direito de resposta: é o direito que o interessado tem de publicar sua versão dos fatos no órgão de imprensa que apresentou a notícia quando esta for incorreta, imprecisa, inverídica ou quando a versão do interessado não foi divulgada. O exercício deste direito se dá com base no artigo 5º, inciso V da CF e artigo 461 do CPC – obrigação e fazer – publicar o direito de resposta sob pena de multa. Há possibilidade de se cumular em uma ação o pedido de direito de resposta e indenização.
Em relação à liberdade de expressão pelos meios de comunicação, o Poder Judiciário adota a tutela reparatória, desta forma evita-se a censura. Há controvérsia quanto à admissão da tutela inibitória, existem precedentes desta adoção em caso de reincidência na prática de abusos.
FAMÍLIA
Artigo 226, CF: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”.
Diretrizes Constitucionais:
Quanto aos efeitos do casamento: O casamento é um dos modos de constituir família; o casamento religioso possui efeitos civis. Dentre as obrigações decorrentes do casamento, pode-se destacar a assistência material e moral recíproca, ou seja, dever de mútuo sustento, respeito, fidelidade e vida comum.
Homem e mulher possuem igualdade (material) de direitos na administração da família.
Antes do advento da EC 65 existia o instituto da separação, que colocava fim apenas as obrigações do casamento, mas não ao vínculo matrimonial. Era necessária a espera de um ano de separação formal ou dois anos de separação de fato para poder pedir o divórcio. A partir do advento da EC 65 extinguiu-se o instituto da separação.
Direito Intertemporal: As separações antes da EC 65 são atos jurídicos perfeitos, preservam-se seus efeitos. Entretanto, não é necessário aguardar o lapso temporal para conversão em divórcio, pode-se fazer imediatamente. Ações de separação em trâmite devem ter seu pedido convertido em divórcio, pois do contrário as partes serão carentes da ação por impossibilidade jurídica do pedido.
Formas de Divórcio:
Extrajudicial: Requisitos Cumulativos: Consensual + inexistência de filhos menores de 18 anos. Esta espécie de divórcio é feita por escritura pública. Obs. Se os filhos forem menores, porém emancipados, o divórcio também poderá ser feito extrajudicialmente.
Judicial: O divórcio será feito em Juízo quando for litigioso ou consensual com filhos menores de 18 anos, em razão da necessidade de assegurar os direitos dos incapazes.
O Código de Processo Civil define como foro competente o domicílio da mulher para tramitação de ação de divórcio. O STF e STJ entendem ser necessário reconhecer a necessidade de igualdade material em favor da mulher.
Quanto à paternidade responsável: Os pais devem dar assistência material e moral aos filhos, e não podem trata-los de forma desigual.
Quanto ao reconhecimento da união estável como entidade familiar: A união estável também é uma forma de constituir família, ela é equiparada ao casamento em comunhão parcial de bens. A diferença principal entre o casamento e a união estável está na questão probatória, no casamento a provo é feita pela certidão de casamento, por sua vez, na união estável é em Juízo ou por reconhecimento voluntário da parte. Os requisitos para reconhecimento da união estável são: convivência pública, contínua, duradoura e com intuito de constituir família.
União Estável homoafetiva – o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo, contra o texto constitucional, mas a partir de uma interpretação principiológica, ressaltando-se o princípio da dignidade da pessoa humana. Através da ADIn 4277 e da ADPF 132, os Ministros do STF reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo.
A 4ª Turma do STJ, recentemente autorizou um casal homoafetivo a se habilitar para o casamento.
Quanto à família monoparental: Considera-se família monoparental aquela composta por um dos pais e filhos, viúva, irmãos que vivem juntos e o solteiro (para que seus bens sejam considerados bens de família).
TUTELA CONSTITUCIONAL DOS ÍNDIOS (artigos 231 e 232)
As terras indígenas pertencem à União, sendo bens públicos federais, inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis. O particular que realizar benfeitorias de boa-fé em área indígena será indenizado.
O usufruto destas áreas, em regra, só é permitido à comunidade indígena. Excepcionalmente o Congresso Nacional pode outorgar a exploração/uso ao particular não índio, observando-se os seguintes requisitos:
Consulta à população indígena da reserva (a consulta é obrigatória, mas eventual discordância da população não é vinculante).
Estabelecimento da reversão de um mínimo desta exploração em prol da população indígena.
É vedada a remoção compulsória da comunidade indígena da reserva, salvo em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional (art. 231, §5º).
DISPOSIÇÕES GERAIS – artigos 234 a 250
Normas formalmente constitucionais, tendo em vista que estão no corpo da Constituição. Todavia, não são materialmente constitucionais, por sua matéria não possuir relevância constitucional. Exemplo: art. 242, §2º.
ADCT – ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
Tem como finalidade: regulamentar transitoriamente uma questão constitucional que o legislador constituinte ordenou que fosse objeto de lei infraconstitucional; fazer a transição de um ordenamento constituinte findo para um ordenamento constituinte vindouro, incluindo-se normas de adaptação ou que resguardem direitos no ADCT.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O controle de constitucionalidade pressupõe a existência de uma Constituição rígida que detenha supremacia sobre as demais leis do ordenamento. Faz-se controle de constitucionalidade de ato normativo abaixo da Constituição, tomando esta como parâmetro.
Em países cuja Constituição é flexível não se faz controle de constitucionalidade, pois não há hierarquia entre as leis, portanto a lei posterior revoga dispositivos constitucionais anteriores. Já em países que adotam Constituição rígida, como é o caso do Brasil, lei infraconstitucional que contraria o texto constitucional é considerada inconstitucional e deve ser retirada do ordenamento jurídico. Cabe ressaltar, que deve ser observado o princípio da presunção (relativa) de constitucionalidade das leis, de modo que, as leis devem ser cumpridas até que se declare sua inconstitucionalidade.
 HABERMAS X DWORKIN (procedimentalismo x substancialismo)
TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE
Total: A lei é completamente inconstitucional. Normalmente ocorre quando houver vício de inconstitucionalidade formal ou a Casa Legislativa extrapola suas competências constitucionais. 
Parcial: A lei é em parte inconstitucional. 
- Declaração de Inconstitucionalidade parcial sem redução do texto: Julga-se o inciso, artigo ou dispositivo atacado parcialmente inconstitucional sem a alteração do texto, determina que o operador o interprete conforme a Constituição.
Ressalta-se que não se faz controle de constitucionalidade de artigo constitucional em sua redação originária por não existir hierarquia entre as normas constitucionais. Porém, há possibilidade de se fazer controle de constitucionalidade de emendas constitucionais à luz da redação originária da Constituição.Formal: Decorre de vício no processo legislativo.
Material: A lei em seu conteúdo viola um preceito constitucional.
Por ação: O agir positivo do legislador torna a lei inconstitucional, ou seja, elabora-se a lei e ela afronta à Constituição.
Por omissão: O legislador constituinte ordena que o legislador infraconstitucional regulamente determinada matéria constitucional e ele não o faz.
Direta: O pressuposto de validade da lei ou ato normativo é a Constituição. Faz-se controle de constitucionalidade de lei e ato normativo primário: exemplos de atos sujeitos ao controle de constitucionalidade: decreto autônomo (art. 84, VI, CF), Medida Provisória.
Indireta: Não é feita no sistema brasileiro. O pressuposto de validade não é a Constituição, e sim, outra lei. No ordenamento brasileiro, faz-se controle de legalidade de ato normativo secundário.
Originária: desde sua edição a lei é inconstitucional.
Derivada ou Refletida: A inconstitucionalidade se reflete sobre os atos normativos derivados da lei inconstitucional, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade da lei que é pressuposto de validade deste ato o atingem.
Superveniente: Em virtude de uma alteração posterior do texto constitucional em vigor, a lei passa a ser inconstitucional. Uma forma de ocorrência de inconstitucionalidade superveniente é o fenômeno da não-recepção. Entende o STF que EC posterior revoga lei anterior com ela conflitante. Não cabe, assim, ADIn contra lei anterior revogada por EC posterior.
MOMENTO DE CONTROLE
Preventivo: Feito, em regra, pelo Poder Legislativo e Executivo. Antes da entrada em vigor da lei, faz-se o controle de constitucionalidade. Visualiza-se este controle através da análise feita pela Comissão Parlamentar de Constituição e Justiça durante o processo legislativo e pelo fato de um dos motivos do veto ser a inconstitucionalidade da lei. Excepcionalmente, o Poder Judiciário pode fazer controle preventivo: É permitido que parlamentar impetre Mandado de Segurança para atacar vício de inconstitucionalidade formal, perante o STF. O Supremo anula o processo legislativo e determina que seja reiniciado.
Repressivo: Ocorre depois da entrada em vigor da lei. Em regra é feito pelo Poder Judiciário. Excepcionalmente o Poder Legislativo o faz, visualiza-se a situação em que este controle excepcional é feito pelo disposto no artigo 52, inciso X da CF: “Compete privativamente ao Senado: suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal”.
SISTEMAS DE CONTROLE REPRESSIVO
Difuso: O caso Marbury x Madison, ocorrido nos EUA em 1803, é a raiz do controle difuso, que consiste na possibilidade de qualquer juiz declarar a inconstitucionalidade de uma lei, gerando efeito “inter partes”. 
O STF faz controle difuso em sede recursal. Ao decidir em controle difuso pela inconstitucionalidade da lei, o Supremo deve oficiar ao Senado cópia da decisão, para que seja colocada em votação a sustação dos efeitos da lei, entretanto o Senado não é obrigado a colocar em votação.
Abstrativização do Controle Difuso de Constitucionalidade: fenômeno de atribuir eficácia “erga omnes” à decisão tomada em controle difuso.
Concentrado: Surgiu na Áustria, em 1920, com Kelsen. Nesta forma de controle existe um órgão específico que possui a função de “guardião da Constituição”, sendo exclusivamente sua a competência para fazer o controle de constitucionalidade, gerando efeitos “erga omnes”.
Os dois sistemas são adotados pelo ordenamento brasileiro. Na via incidental adota-se o sistema difuso, em virtude da necessidade de o juiz no caso concreto analisar a constitucionalidade da lei, e na via principal aplica-se o sistema concreto, em razão de o Supremo Tribunal Federal ser o legitimado para fazer o controle abstrato.
VIAS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Principal (Controle Abstrato): O pedido da ação é obter a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei, analisa-se a lei em tese.
Incidental (Controle Concreto): A declaração da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei é a causa de pedir da ação, esta forma de controle ocorre no julgamento de casos concretos.
Cláusula da Reserva de Plenário: Ao chegar pela primeira vez em um Tribunal de segundo grau a discussão acerca da inconstitucionalidade de uma lei, o desembargador relator deve submeter a questão à análise do Plenário do Tribunal para que se uniformize o entendimento sobre o tema. Salienta-se que a decisão do plenário não precisa ser acolhida pelo relator, entretanto a fundamentação da decisão não pode embasar-se na inconstitucionalidade da lei se o plenário decidiu que ela é constitucional e vice-versa.
AÇÕES 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn): Visa a declaração de inconstitucionalidade da lei.
- Objeto: Lei ou ato normativo primário federal, estadual ou distrital (tratando-se de matéria de competência estadual), à luz da Constituição de 1988.
- Legitimados para propositura da ADIn: 
►Universais: Presidente da República Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados, Procurador da República e Conselho Federal da OAB. Os legitimados universais não precisam demonstrar interesse de agir para a propositura da ação.
 ►Especiais: Governador de Estado, Mesa da Assembléia Legislativa, Partido Político e Entidade de Classe de Âmbito Nacional ou Confederação Sindical. Os legitimados especiais, necessariamente, devem demonstrar interesse de agir para propositura da ação, mediante a comprovação do nexo de pertinência temática entre o objeto da ação e os fins institucionais e funcionais do legitimado. Por exemplo, o Governador é legitimado para propor ADIn em relação à lei inconstitucional do Estado que governa.
Obs. O partido político terá legitimidade se houver representatividade (cadeira) no Congresso Nacional. Não há perda superveniente de legitimidade por perda de representatividade.
- Procedimento: 
►Petição inicial: instruída com o ato normativo ou lei que esta sendo atacada. Uma vez ajuizada, não se admite a desistência da ação; 
►Cautelar/Liminar: poderá ser deferida, havendo pedido neste sentido na inicial. Suspendem-se os efeitos da lei e junto com a suspensão poderão ser suspensas as ações em trâmite que discutem aquela lei; 
►Pedido de Informações: Pedem-se informações para a Casa Legislativa ou órgão administrativo que elaborou a lei. 
Ressalta-se que não se admite a intervenção de terceiros (assistência, oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide, chamamento ao processo) na ADIn. Todavia, admite-se litisconsórcio ativo originário. Em situações que necessitam de esclarecimento quando a matéria e em questões técnicas, admite-se a figura do “Amicus Curiae”.
►Defesa da Constitucionalidade da Lei: Feita pelo Advogado-geral da União, quem em regra não pode concordar com a inconstitucionalidade da lei, a não ser que o Supremo, no julgamento de casos em controle difuso, tenha decidido que a lei é inconstitucional.
► Vista à Procuradoria-Geral da República: O Procurador-geral da República dá parecer, não vinculante, sobre o assunto. Sabe-se que o Procurador-geral é um dos legitimados para propor ADIn, no caso de ele ser o autor da ADIn, no momento de opinar na ação através de seu parecer, poderá o fazer em sentido contrário ao pedido inicial.
► Decisão do STF: Para que haja julgamento é necessário o quórum de instalação de 8 Ministros, e a declaração de inconstitucionalidade deverá ser por Maioria Absoluta (6 Ministros).
- Efeitos da decisão: “Erga Omnes” – valem para todos; Vinculante – nenhum órgão poderá decidir de forma contrária, se decidir caberá reclamação direta ao STF acarretando a anulação da decisão contrária; Eficácia “ex tunc” – desconstitui relação jurídica firmada com base na lei declarada inconstitucional, e permite, inclusive, a desconstituição da coisa julgada material; Efeito represtinatório: retorno à vigência de lei revogada pela revogação da lei revogadora.
MODULAÇÃO DEEFEITOS: para evitar a insegurança jurídica poderão ser modulados os efeitos temporais da decisão, a modulação é uma forma de restringir o efeito “ex tunc”. O quórum para modulação de efeitos é de 2/3.
INCONSTITUCIONALIDADE POR ARRASTAMENTO: dispositivos, vinculados à lei declarada inconstitucional, não impugnados, sofrem os efeitos da declaração de inconstitucionalidade da lei.
ADIn por Omissão: A inconstitucionalidade está na inexistência de lei que concederia plena eficácia às normas constitucionais que dependem de complementação infraconstitucional.
- Objeto: inexistência de lei ou ato normativo primário federal, estadual ou distrital (matéria de competência equivalente a estadual), à luz da Constituição de 1988.
- Legitimados: os mesmos da ADIn.
- Procedimento: O mesmo da ADIn, dispensando, apenas, a defesa pelo Advogado-Geral da União, e inexistindo cautelar/liminar, em virtude de não existir a lei.
- Efeitos da decisão: Declaratórios: declara-se o Congresso Nacional em mora na obrigação de fazer a lei; Mandamentais: ordena que a Casa Legislativa competente elabore a lei. Se o mandamento não for atendido, não haverá medida a ser tomada em virtude do princípio da separação de poderes.
Observação: o Mandado de Injunção é a ação constitucional mais efetiva para o exercício dos direitos restritos em virtude da omissão legislativa.
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC): Ajuizada quando existe controvérsia no âmbito dos Tribunais quanto à constitucionalidade da lei ou ato normativo.
- Objeto: Lei ou ato normativo primário FEDERAL.
- Legitimados: os mesmos da ADIn
- Procedimento:
► Petição Inicial: instruída com prova da divergência jurisprudencial na aplicação da lei a ser declarada constitucional.
► Cautelar/Liminar: apenas suspende o trâmite das ações.
► Vista ao Procurador-Geral da República
►Decisão
- Efeitos: Os mesmos da ADIn.
A ADC e a ADIn são ações de natureza dúplice (ambivalentes).
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF): Não há uma definição exata do que é um preceito fundamental, caso a caso o STF analisa se é ou não um preceito fundamental. Esta ação possui caráter subsidiário, caberá em hipóteses em que não couber nenhuma outra ação. Exemplos: Constitucionalidade de lei estadual, inconstitucionalidade de lei municipal, atos normativos anteriores à CF/88. 
- Objeto: Situações em que não couber ADIn ou ADC.
- Legitimados: mesmos da ADIn
- Efeitos: Diversos, depende do pedido.
Representação Interventiva (ADIn Interventiva): A doutrina é dividida em relação à consideração dela como ação de controle de constitucionalidade. A vertente doutrinária que entende ser uma ação, diz que a propositura é feita através de pedido do Procurador Geral da República ao Supremo para que o Presidente da República intervenha em Estado-Membro ou no Distrito Federal por violação ao texto constitucional, forçando o cumprimento da Constituição.
Ação (Representação) de Inconstitucionalidade (Controle de Constitucionalidade nos Estados Membros)
► Competência: Tribunal de Justiça.
► Objeto: lei ou ato normativo estadual ou municipal.
► Parâmetro: Constituição Estadual.
► Legitimados: A Constituição define quem são, na do Estado do Paraná estão previstos no artigo 111.
Observação: Aplica-se por analogia no que couber a ADIn.
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