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ATLAS DE PARASITOLOGIA01

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Atlas de Parasitologia 
Humana 
O Disciplina: Parasitologia Humana 
O Professora: Tânia Maria Basílio Coelho 
O Curso: Biomedicina 
O Período: 3ª 
O Turma: A 
O Aluna: Tallyta Barroso de Sousa 
Leishmania braziliensis 
(Leishmaniose Tegumentar Americana) 
Parasito 
O Leishmania braziliensis é uma espécie de 
protozoário unicelular flagelado da família 
Trypanosomatidae. É heteroxeno e se 
reproduz por divisão binária. 
Ciclo biológico 
o Invertebrado 
1 – O inseto flebotomíneo 
se infecta ao ingerir sangue 
com macrófagos 
parasitados por amstígotas; 
2 – Ao chegarem no 
estômago, os macrófagos 
se rompem liberando as 
amastígotas que sofrem 
divisão binária e se 
transformam em 
promastígotas; 
3 – No intestino, as 
promastígotas se 
reproduzem por divisão 
binária e migram para a 
faringe do inseto. 
Ciclo biológico 
o Vertebrado 
1 – Na tentativa de ingerir 
sangue, o vetor introduz 
as formas prastígotas 
metacíclicas por meio da 
salina no vertebrado; 
2 – As promastígotas são 
fagocitadas pelos 
macrófagos; 
3 – As promastígotas se 
transformam em 
amastígotas e essas se 
reproduzem por divisão 
binária; 
4 – Os macrófagos se 
rompem, liberando as 
amastígotas no tecido. 
Formas evolutivas 
o Amastígotas: são 
ovóides, tem um 
único núcleo, o 
cinetoplasto tem a 
forma de um bastão 
pequeno, situado 
próximo do núcleo, 
não tem flagelo 
livre, e se 
encontram dentro 
dos macrófagos, 
como mostra a 
imagem. 
Formas evolutivas 
o Promastígotas: são 
alongadas em cuja 
região anterior 
emerge um flagelo 
livre bem grande. 
No citoplasma 
observam-se 
granulações 
azurófilas e 
pequenos vacúolos. 
Tem um único 
núcleo que se situa 
na região anterior. 
Vetor 
Os flebotomíneos são 
insetos pequenos, de cor 
amarelada e pertencem à 
ordem Diptera, mesmo grupo 
das moscas, mosquitos, 
borrachudos e maruins; 
apresentam um par de asas 
e um par de pequenas 
estruturas, chamados de 
halteres ou balancins, 
responsáveis pela 
estabilidade do voo e o 
zumbido característico dos 
dípteros. No Brasil, é 
conhecido como mosquito-
palha. É a fêmea que infecta 
e transmite a doença. 
Leishmania chagasi 
(Leishmaniose Visceral Americana) 
Parasito 
Leishmania chagasi é 
uma espécie de 
protozoário flagelado 
da família 
Trypanosomatidae. A 
espécie é o agente 
etiológico da 
leishmaniose visceral 
do Velho Mundo e 
Novo Mundo. 
Ciclo biológico - invertebrado 
1 – O mosquito ao sugar o sangue de um animal infectado, ingere as 
formas amastígotas que estão nos macrófagos; 
2 – As formas amastígotas sofrem divisão binária e se transformam 
em promastígotas procíclicas que também se multiplicam; 
3 – As promastígotas procíclicas se transformam em paramastígotas 
que depois se transforam em promastígotas metacíclicas. 
Ciclo biológico - vertebrado 
1 – O mosquito pica o homem ou animal inoculando as formas 
promastígotas metacíclicas que são fagocitadas pelos macrófagos; 
2 – Dentro dos macrófagos, as promastígotas se transformam em 
mastígotas; 
3 – Os macrófagos se rompem liberando as amastígotas que se 
multiplicam e caem na corrente sanguínea e vão para os órgãos 
linfóides, como medula óssea, baço, fígado e linfonodos. 
Formas evolutivas 
o Amastígotas: 
apresentam-se 
tipicamente ovóides ou 
esféricas. No citoplasma 
encontra-se um único 
núcleo e alguns 
vácuolos, há também um 
cinetoplasto e forma de 
pequeno bastão, situado 
próximo ao núcleo. Não 
possui flagelo libre, 
apenas um rudimento 
que está presente na 
bolsa flagelar. 
Formas evolutivas 
o Promastígotas: São 
alongados e 
apresentam um flagelo 
livre. No citoplasma 
existe a presença de 
granulações e 
pequenos vacúolos. O 
núcleo situa-se na 
região central da 
célula. O cinetoplasto 
apresenta-se situado 
entre a extremidade 
da região anterior e o 
núlceo. 
Formas evolutivas 
O Paramastígotas: São ovais ou 
arredondadas com cinetoplasto 
margeando o núcleo ou posterior a este, e 
um pequeno flagelo livre. São 
encontradas aderidas ao epitélio do trato 
digestivo do vetor. 
Vetor 
Família: Psychodidae 
Subfamília: Phlebotominae 
Gênero: Lutzomyia 
Espécie: Lutzomyia 
longipalpis 
É um inseto, conhecido como mosquito palha, apresenta cor 
amarelada, cabeça com antenas longas, asas grandes, hialinas 
densamente, revestidas de cerdas longas, cabeça alongada retraída na 
base. E são as fêmeas que infectam e transmitem a doença. 
Giardia lamblia 
(Giardíase) 
Parasito 
A giárdia (Giardia 
lamblia) é um 
protozoário 
microscópico que 
parasita o intestino dos 
mamíferos, inclusive de 
seres humanos. Nos 
seres humanos, 
costuma parasitar o 
intestino delgado, 
principalmente em 
segmentos de duodeno 
e jejuno. É um parasito 
monoxeno de ciclo 
biológico direto. 
 
Ciclo biológico 
 1 – O homem é infectado pela 
ingestão de cistos que estão nas 
fezes, ou seja, a contaminação é 
feita por meio de alimentos ou 
água contaminados; 
2 – Quando o cisto entra em 
contato com o meio ácido do 
estômago inicia o 
desencistamento, que é 
completado no duodeno e jejuno; 
3 – Ocorre a colonização do 
intestino delgado por trofozóitos, 
que se multiplicam por divisão 
binária longitudinal; 
4 – Quando o trofozóito chega no 
ceco é encistado e eliminado para 
o meio externo por meio das 
fezes. 
Formas evolutivas 
o Trofozóito: tem formato de pêra, 
no seu interior tem dois núcleos 
ovóides idênticos, cada um com 
um cariossomo e sem cromatina 
periférica, localizados no disco 
adesivo da região anterior; e um 
citoplasma com retículo 
endoplasmático, ribossomos e 
aparelho de Golgi; possui quatro 
pares de flagelos (um par de 
flagelos anteriores, um par de 
flagelos ventrais, um par de 
flagelos posteriores e um par de 
flagelos caudais); 
Formas evolutivas 
o Cisto: 
é oval, possui de dois a quatro 
núcleos, um número variável 
de fibrilas e os corpos escuros 
com forma de meia-lua e 
situados no pólo oposto aos 
núcleos. Os cistos apresentam 
uma membrana externa, de 
0,3 micrômetros de espessura, 
a qual é bem destacada do 
citoplasma e tem natureza 
glicoprotéica. Essa parede 
cística faz com que os cistos 
se tornem resistentes às 
variações de temperatura e 
umidade e à ação de alguns 
produtos químicos. 
Vetor 
O Não existe vetor, pois a Giardia lamblia é 
um parasito monoxeno, ou seja, tem 
apenas um hospedeiro, que é o ser 
humano. 
Trypanosoma cruzi 
(Doença de Chagas) 
Parasito 
Trypanosoma cruzi é uma espécie de protozoário flagelado da 
família Trypanosomatidae. É o agente etiológico da doença de 
Chagas. O T. cruzi é um protozoário unicelular e parasita 
obrigatório, digenéticos (heteroxenos). Possui um único 
flagelo e uma única mitocôndria, alongada e terminada num 
cinetoplasto, que contêm o DNA mitocondrial. 
Ciclo biológico 
O Vertebrado (homem) 
1. Tripomastígotas penetram no 
local da picada e interagem 
com células fagocitárias; 
2. Após a penetração, as 
tripomastígotas transformam-
se em amastígotas, que se 
multiplicam por divisão 
binária; 
3. As amastígotas se 
transformam em 
tripomastígotas causando o 
rompimento da célula; 
4. As tripomastígotas caem na 
corrente sanguínea, 
atingindo outras células. 
Ciclo biológico 
O Invertebrado 
(triatomíneo) 
1. Os triatomíneos se 
infectam ao ingerir sangueinfectado de 
tripomastígotas; 
2. No estômago, as 
tripomastígotas se 
transformam em 
epimastígotas; 
3. No intestino, as 
epimastígotas se 
multiplicam por divisão 
binária; 
4. No reto, as epimastígotas 
se diferenciam em 
tripomastígotas, sendo 
eliminadas nas fezes do 
triatomíneo. 
 
Formas evolutivas 
• Amastígotas: estão 
presentes na fase 
intracelular, não tem 
organela de locomoção 
(flagelo), tem pouco 
citoplasma e o núleo é 
grande. O cinetoplasto 
fica bem próximo do 
núcleo e é um pouco 
menor que ele. Essa 
forma está presente na 
fase crônica da doença. 
Na 1º imagem, as 
amastígotas formam 
ninhos no músculo 
cardíaco. 
Formas evolutivas 
• Epimastígotas: são as formas encontradas no tubo 
digestório do vetor, e não é infectante para os 
vertebrados. Elas tem forma fusiforme e apresenta o 
cinetoplasto junto ao núcleo. Possui flagelo e 
membrana ondulante. 
Formas evolutivas 
• Tripomastígotas: Estão presentes na fase extracelular, 
ou seja, circula no sangue. Apresenta flagelo e 
membrana ondulante em toda a extensão lateral do 
parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade 
posterior do parasito. Esse estágio evolutivo está 
presente na fase aguda da doença, consistindo a forma 
infectante para os vertebrados. 
Vetor 
• O vetor do Tryponosoma 
cruzi (Doença de 
Chagas) é o triatomíneo, 
mas vulgarmente 
conhecido como 
barbeiro. Ele pertence à 
ordem Hemiptera por 
apresentar o primeiro par 
de asas com uma parte 
membranosa e outra 
parte dura, coriácea. Ele 
é hemíptero hematófago, 
pois se alimenta de 
sangue. 
Trichonomas vaginalis 
Parasito 
O Trichomonas vaginalis é o protozoário flagelado causador da 
tricomoníase, que constitui uma doença incidente em proporções 
elevadas em mulheres adultas. O parasito tem como habitat a vagina, 
bem como a uretra e a próstata do homem. É transmitido pelo ato 
sexual. 
Ciclo biológico 
1- Trichomonas 
vaginalis presente no 
trato baixo genital na 
mulher ou uretra e 
próstata no homem. 
2- Replicação por 
divisão binária 
longitudinal. 
3- Trichomonas 
vaginalis é transmitida 
entre humanos pelo ato 
sexual. Durante a 
ejaculação, os 
triconomas presentes na 
uretra são levados até a 
vagina. 
 
Formas evolutivas 
A única forma evolutiva do Trichomonas vaginalis é o trofozóito, 
que é uma célula polimorfa. Não possui forma cística, se tornando 
assim pouco resistente fora do organismo. O trofozóito possui 
quatro flagelos livres, desiguais em tamanho e tem uma 
membrana ondulante que é utilizado para a motilidade desse 
protozoário. 
Vetor 
O O ser humano é vetor e hospedeiro único 
e obrigatório do Trichomonas vaginalis, 
funcionando a mulher como reservatório. 
Em casos de infecção crônica, o homem 
também atua como reservatório. 
Entamoeba histolytica 
(Amebíase) 
Parasito 
Entamoeba histolytica é uma 
espécie de protozoário que 
causa disenterias (diarreias) 
graves com sangue e muco. 
Pode progredir para abcesso 
amebiano do fígado, 
a amebíase. Transmitida via 
fecal-oral por cisto maduro. É 
um parasito monoxeno, pois 
completa seu ciclo em 
apenas um hospedeiro. 
Ciclo biológico 
1 – O homem ingere cistos 
maduros junto com alimentos e 
água contaminados; 
2 – Os cistos chegam ao final do 
intestino delgado onde se 
desencistam, saindo o metacisto; 
3 – O metacisto sofre diversas 
divisões, dando origem a quatro 
e depois oito trofozóitos que 
migram para o intestino grosso 
onde se colonizam; 
4 – Os trofozóitos ficam presos 
na parede do intestino, mas 
também podem se desprender e 
transformar-se em cistos e serem 
eliminados com as fezes 
formadas. 
Formas evolutivas 
o Trofozóito: apresenta um único 
núcleo, bem nítido nas formas 
coradas. O citoplasma 
apresenta-se ectoplasma, que é 
claro e hialino, e endoplasma, 
que é finamente granuloso, com 
vacúolos. Na parte central do 
núcleo encontra-se o 
cariossoma, é pequeno e com 
constituição semelhante à 
cromatina perférica. A 
membrana nuclear é bastante 
delgada 
Formas evolutivas 
o Cisto: é esférico, os 
núcleos são vistos 
melhor quando 
corados e apresenta 
de um a quatro. A 
membrana nuclear é 
mais escura devido 
ao revestimento da 
cromatina, que é um 
pouco refringente; o 
cariossoma é 
pequeno, situado no 
centro do núcleo. 
Vetor 
O Não possui vetor, pois é um parasito 
monoxeno, ou seja, possui apenas um 
hospedeiro, que é o ser humano. 
Toxoplasma gondii 
(Toxoplasmose) 
Parasito 
Toxoplasma gondii é um 
protozoário microscópico do 
filo Apicomplexa, de ciclo de 
vida facultativamente 
heterogéneo, tendo os 
felídeos como hospedeiros 
definitivos, enquanto que as 
outras espécies de 
mamíferos e as aves 
funcionam como 
hospedeiros intermediários. 
O Toxoplasma gondii é a 
única espécie conhecida do 
gênero Toxoplasma. 
 
Ciclo biológico 
o No homem: 
1- Pode se infectar 
ingerindo oocisto 
madurado encontrado nos 
alimentos e água; carne 
malcozida com 
bradizoítos ou taquizoítos 
livres nos líquidos; 
2- Na fase aguda, os 
taquizoítos estão nos 
macrófagos ou no sangue 
e na crônica, cistos com 
bradizoítos nos tecidos; 
3- A mulher gestante pode 
transmitir os taquizoítos 
ao feto através da 
placenta. 
Ciclo biológico 
o No gato: 
1- Se infectam ao ingerir um 
animal com cistos de bradizoítos, 
oocistos maduros ou macrófagos 
com taquizoítos; 
2- É liberado o bradizoíto, 
esporozoíto ou taquizoíto que 
penetra na célula epitelial, se 
reproduzem e forma o trofozoíto, 
depois merozoítos e os liberam na 
luz intestinal; 
3- Os merozoítos penetram em 
novas células e se transformam 
em macrogametócito e 
microgamentócito, ocorre a 
fecundação e formação do zigoto, 
que se transforma em oocisto que 
é eliminado com as fezes. No 
solo, se desencista formando os 
esporozoítos. 
Formas evolutivas 
o Taquizoítos: são as 
formas encontradas 
durante a fase aguda. 
Apresentam-se com a 
forma de banana. É 
uma forma móvel, de 
multiplicação rápida. 
São pouco resistentes 
à ação do suco 
gástrico no qual são 
destruídos em pouco 
tempo. 
Formas evolutivas 
o Bradizoítos: são as 
formas encontradas em 
vários teidos durante a 
fase crônica fa 
infecção. São 
encontrado dentro de 
vacúolos parasitóforo 
de uma célula. Se 
multiplicam lentamente. 
A parede do cisto é 
resistente e elástica. 
Algumas cepas podem 
ser encontradas na 
fase aguda também. 
Formas evolutivas 
o Oocistos: são as formas 
de resistências que 
possui uma parede 
dupla bastante 
resistentes às 
condições do meio 
ambiente. São 
produzidos nas células 
intestinais de felídeos 
não-imunes e 
eliminados imaturos 
junto com as fezes. 
Plasmodium 
(Malária) 
Parasito 
o Plasmodium falciparum: é um protozoário parasita, uma das espécies 
do género Plasmodium que causa a malária. É transmitida por 
mosquitos Anopheles. P. falciparum transmite a forma mais perigosa 
de malária, com os índices mais altos de complicações e mortalidade, 
produtor de 80% de todas as infecções de malária e 90% das mortes 
pela enfermidade, pois atacam todas as hemácias (todas as idades). A 
sua prevalência predomina na África subsariana, mais que em outras 
áreas do mundo. Na imagem, está na fase de gametócitos. 
Parasito 
o Plasmodium vivax é umparasita protozoário e um 
patogénio humano. É a causa 
mais comum e disseminada 
de malária recorrente e esse 
parasita ataca as hemácias 
mais jovens. Ele causa uma 
pigmentação na célula. O P. 
vivax é transportado pela fêmea 
do mosquito Anopheles, uma 
vez que são apenas as fêmeas 
da espécie que picam para se 
alimentar. Na imagem, está na 
fase de trofozóito maduro. 
Parasito 
o Plasmodium malariae é 
um parasita unicelular 
protozoário, que infecta 
os eritrócitos, causando 
a malária. Esse parasita 
ataca as hemácias 
maduras, e por isso não 
causa doença crônica. 
Tem como característica 
a forma de banner no 
trofozóito maduro, como 
mostra a figura. 
Ciclo biológico 
o Vertebrado 
1 – Os esporozoítos 
infectado são inoculado no 
homem por meio da saliva 
do inseto; 
2 – Os esporozoítos vão 
para os hepatócitos e se 
diferenciam em trofozoítos 
pré-eritrocítico; 
3 – Estes vão se multiplicar 
e formar os esquizontes e 
posteriormente os 
merozóitos que vão invadir 
as hemácias; 
4 – Os merozoítos vão se 
transformar em trofozoítos 
jovens e depois maduros; 
5 – Os trofozoítos vão se transformar em 
esquizontes; 
6 – Estes vão dar origem aos merozoítos que 
irão invadir outras hemácias; 
7 – Depois de algumas gerações, os 
merozoítos se transformam em gametócitos. 
Ciclo biológico 
o Invertebrado 
1 – Os gametócitos vão se 
transformar em gametas 
extracelulares (masculino e 
feminino); 
2 – O gameta feminino forma 
macrogameta e o masculino 
microgamenta, ocorre a 
fecundação e origina o 
zigoto; 
3 – O zigoto atinge o 
intestino médio onde se 
encista formando o oocisto; 
4 – Este por sua vez se 
rompe, liberando os 
esporozoítos que vão para 
as glândulas salivares do 
inseto. 
Formas evolutivas 
o Esporozoítos: são 
alongados e apresentam 
núcleo central único. 
Sua estrutura interna é 
semelhante nas 
diferentes espécies de 
plasmódio. Sua 
membrana é formada 
por duas camadas 
sendo a mais externa 
formada principalmente 
pela proteína CS, a qual 
participa de diversas 
interações celulares 
durante o ciclo vital do 
parasito. 
Formas evolutivas 
o Forma exo-eritrocítica: 
após a penetração do 
esporozoíto no 
hepatócito, ocorre a 
perda das organelas do 
complexo apical e o 
parasito se torna 
arredondado. Esta forma 
é chamada trofozoíto e 
após sucessivas divisões 
dará origem ao 
esquizonte tissular, 
composto por uma 
massa citoplasmática e 
milhares de núcleos 
filhos. 
Formas evolutivas 
o Merozoítos: são 
células similares e 
capazes de invadir 
somente 
hemácias. 
Estruturalmente, 
assemelham-se 
aos esporozoítos, 
sendo porém 
menores e 
arredondados e 
tendo uma 
membrana 
externa composta 
por três camadas. 
Formas evolutivas 
o Microgameta: célula 
flagelada, constituída 
de uma membrana que 
envolve o núcleo e o 
único flagelo. 
 
 
o Macrogameta: célula 
que apresenta uma 
estrutura proeminente 
na superfície, por onde 
se dá a penetração do 
microgameta 
(fecundação). 
Formas evolutivas 
o Oocineto: forma alongada 
de aspecto vermiforme 
móvel, contendo núcleo 
volumoso e ecêntrico. 
 
 
o Oocisto: estrutura esférica 
que apresenta grânulos 
pigmentados em seu 
interior. Está envolto por 
uma capsula e apresenta 
tamanho único em 
infecções de baixa 
densidade. 
Vetor 
Anopheles, comumente 
chamado mosquito-prego no 
Brasil, é um gênero 
de mosquito com ampla 
distribuição mundial, presente 
nas regiões tropicais e 
subtropicais. Os mosquitos-
fêmea deste gênero são, para 
os humanos, os animais mais 
mortais do mundo, causando 
anualmente a morte de mais 
de 1 milhão de pessoas. 
São hematófagos e várias 
espécies do gênero 
são vetoras do Plasmodium, 
o protozoário causador 
da malária.

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