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Trabalho bioquimica vacas loucas

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Introdução 
Encefalopatia espongiforme bovina (EEB) 
A EEB foi descrita pela primeira vez no gado britânico em novembro de 1986. A maioria dos casos infectados foram bezerros; a idade modal identificada de ocorrência da doença foi de 5 anos e o período médio de incubação de 60 meses.
Há evidências de que a doença se originou devido ao uso de suplementos alimentares que continham farinha de carne e ossos (FCOs) contaminada com o agente de alguma EET. A tecnologia do procedimento utilizada para processar os materiais animais na produção das FCOs mudou durante a década de 70 e início dos anos oitenta. A diminuição no uso de solventes de hidrocarbonetos e adoção de temperaturas mais baixas (menores que 75°C) podem ter resultado em um aumento da sobrevivência do agente infectante. 
Evidências epidemiológicas sugerem que o “scrapie” dos ovinos, que afeta o SNC de ovelhas e cabras e endêmica na Inglaterra, foi a provável fonte do agente infectante que iniciou a epidemia de EEB. Entretanto, experimentos onde a EEB foi associada com uma isoforma de maior tamanho e única do agente infectante, mostram que nenhum deles é semelhante ao encontrado na EEB, embora mais de vinte cepas de agentes infectantes do “scrapie” sejam conhecidas. Isto tem 
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levantado outras hipóteses de que a EEB possa ser uma forma de doença esporádica e/ou hereditária incomum do gado que foi dramaticamente amplificada com os resultados da mudança do processamento dos produtos animais. Qualquer que seja a origem do agente responsável pela EEB, é provável que a reciclagem de material de gado infectado na década de 80 tenha sido responsável pela grande e explosiva epidemia. 
A EEB tem sido experimentalmente transmitida por via oral para o gado com doses tão pequenas quanto 1g de cérebro de bovinos infectados com a EEB. Em junho de 1988, o governo inglês tornou a EEB notificável, e em novembro de 1989 foi proibido o uso de determinadas vísceras bovinas para a alimentação de humanos (cérebro, medula espinhal, amígdalas palatinas, timo, baço e intestinos de animais maiores que 6 meses de idade). A seleção das vísceras que foram proibidas foi baseada na infectividade dos tecidos de ovelhas com “scrapie”. Em 1990, uma lei proibiu que os ruminantes fossem alimentados com proteína derivada de ruminantes. A infectividade da EEB já foi demonstrada no cérebro, medula espinhal e retina de bovinos naturalmente infectados, e também foi demonstrada no íleo distal, raiz do gânglio dorsal e medula óssea de animais experimentalmente infectados. 
Após um longo período de incubação, de 5 anos em média, o quadro clínico surge subitamente e tem evolução subaguda, levando cerca de trinta a 60 dias, desde o início dos sinais até a morte, na maioria dos casos. Contudo, alguns animais têm evolução lenta, com duração de até um ano ou mais. As mudanças de comportamento são as primeiras manifestações a ocorrerem: os animais tornam-se mais apreensivos, relutam em passar por espaços estreitos como portões de salas de ordenha e porteiras, separam-se do rebanho, exibem exagerada movimentação do pavilhão auricular, bruxismo, lambem continuamente os flancos e narinas, apresentam hiperestesia ao som, frenesi, e quando manipulados respondem agressivamente com vigorosos coices. Assim, animais normalmente tranqüilos, podem se tornar agressivos e agitados. Em seguida ocorrem alterações de postura e movimentação, evoluindo para quadros com descoordenação motora e decúbito prolongado. A evolução é fatal, não existindo até o momento, tratamento para as graves lesões neurodegenerativas do SNC. 
As lesões do SNC são características e consideradas patognomônicas para EEB. São bilaterais e simétricas no tronco cerebral. A distribuição das lesões ocorre principalmente no núcleo do trato solitário, no trato espinhal do nervo trigeminal, no núcleo vestibular, na formação reticular do bulbo, na substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo, na área paraventricular do tálamo e hipotálamo e no septo talâmico. A densidade vacuolar é maior no bulbo, mesencéfalo e tálamo. Alterações no cerebelo, hipocampo, núcleos basais e córtex cerebral são mínimas. 
A gênese dos sinais nervosos está ligada às lesões no SNC. A hipersensibilidade, frenesi, agressividade e tremores musculares são decorrentes de lesões no córtex cerebral. As alterações de postura, de marcha e coordenação motora estão relacionadas à disfunção no núcleo vestibular e no 
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cerebelo. Possivelmente, a bradicardia esteja ligada às lesões do nervo vago ou mesmo do tronco encefálico. 
Não há evidências de que a EEB se transmita horizontalmente (pelo contato direto entre bovinos ou entre bovinos e outras espécies). Novas evidências sugerem que possa haver transmissão vertical ou maternal, mas em níveis bem baixos. 
Leite e seus derivados são considerados seguros. Estudos não detectaram a presença de prion em tecido mamário de animais infectados. Tecido adiposo e gelatina são considerados seguros se elaborados por processo de fabricação que tenha demonstrado experimentalmente a inativação do agente transmissível. 
Segundo o Código Internacional de Sanidade Animal, independentemente do status de EEB do país exportador, as autoridades veterinárias podem autorizar sem restrições a importação ou o trânsito em seu território, visto não ter sido identificada infectividade, das seguintes mercadorias: leite e produtos lácteos; sêmen; gordura livre de proteína; fosfato bicálcio; peles e gorduras; gelatinas e colágenos preparados a partir de peles e gorduras. Não foi detectada infectividade pelo agente de EEB em substâncias ou órgãos de origem animal como sangue, fezes, coração, rins, glândula mamaria e leite, ovário, saliva, glândulas salivares, vesícula seminal, músculo esquelético, tireóide, útero, tecido fetal, bile, cartilagem, osso (exceto crânio e coluna vertebral), tecido conjuntivo, pêlo, pele e urina. 
Todos os autores sugerem a retirada de proteína de mamíferos da alimentação animal, em especial as farinhas de carne e osso. A Food and Drugs Administration (FDA), nos Estados Unidos, aceita a utilização, na alimentação animal, de proteína de origem suína, eqüina, sangue ou produtos derivados do sangue, gelatina, leite e restos do prato da alimentação humana para uso em alimentação animal, desde que tenham sido cozidos e submetidos novamente a processos de cozimento. 
Órgãos internacionais relacionados ao controle de sanidade animal sugerem uma série de medidas profiláticas para os países que apresentam EEB, países com risco ou pouco risco. Para a preparação de produtos destinados ao consumo humano, alimentação animal, de fertilizantes, de produtos cosméticos e farmacêuticos ou de material médico, as seguintes partes apresentam risco de transmissão: encéfalo, olhos, medula espinhal, amígdalas palatinas, timo, baço, intestino, gânglios espinais, gânglio trigêmio, crânio, colunas vertebrais e seus derivados protéicos. A farinha de osso e o sebo apresentam normas técnicas de tratamento para serem aprovados na alimentação animal. 
O estabelecimento de monitoramento de EEB nos matadouros, principalmente dos cérebros de ruminantes suspeitos de raiva que apresentaram exames com resultados negativos consiste no acompanhamento dos rebanhos que tiveram animais importados da Europa nos últimos anos e daqueles rebanhos positivos para “scrapie”, a exemplo do que se faz nos Estados Unidos, bem como 
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do acompanhamento da qualidade e teor dos componentes da ração animal, importantes instrumentos de vigilância da doença priônica no animal. 
No Brasil ainda não foi descrito nenhum caso de EEB em bovinos, mas deve-se ficar em constante alerta devido aos seguintes fatores: 1) as doenças priônicas são transmissíveis, por via alimentar, por hereditariedade e iatrogênicamente; 2) são raras, com longo período de incubação e de difícil diagnóstico, principalmente nos estágios iniciais; 3) têm evolução fatal; 4) os processos de industrialização e preparo de alimentos não inviabilizam a transmissão dos prions e,5) a real ocorrência das doenças priônicas não está bem determinada. 
Critérios de avaliação de risco para prevenção das EEB 
Com relação à vDCJ foram estabelecidos alguns critérios, em nível mundial, visando impedir a disseminação da EEB (“mal da vaca louca”) e sua transmissão para os seres humanos. Dois critérios 
básicos são utilizados para avaliar o risco dos produtos derivados de ruminantes com relação à EEB: a) risco geográfico do país, e b) infectividade de tecidos e fluidos de animais. 
 Risco geográfico 
A OIE passa a adotar mais recentemente um sistema de três tipos de classificação de risco para os países com relação à EEB, em vez das cinco classificações utilizadas anteriormente. Os países devem ser classificados como de "risco insignificante", "risco controlado" e "risco indeterminado". 
Infectividade de tecidos e fluidos corporais de animais 
A identificação da infectividade de tecidos e fluidos é de importância fundamental para determinação dos riscos relacionados aos produtos de origem animal, acarretando medidas sanitárias de proibição de uso, fabricação, comercialização, importação ou exportação desses produtos. 
Conforme discutido anteriormente no item 4.2. deste Manual, a infectividade da EEB já foi demonstrada no cérebro, no gânglio trigêmio, medula espinhal e retina de bovinos naturalmente infectados, e também em íleo distal, raiz do gânglio dorsal e medula óssea de animais
experimentalmente infectados, gerando-se a classificação abaixo (Quadro 4): 
Quadro 4 – Infectividade relativa de tecidos e fluidos corporais de animais
A Encefalopatia Espongiforme Bovina, vulgarmente conhecida como Doença das Vacas Loucas ou BSE (do acrónimo inglês Bovine Spongiform Encephalopathy é uma doença neurodegenerativa que afecta o gado doméstico bovino. A doença surgiu em meados dos anos 80 na Inglaterra e tem como característica o facto de ter como agente patogénico uma forma especial de proteína, chamada prião ou príon(é uma proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando-as cópias de si própria).Um príon não possui acido nucléico (DNA ou RNA). Pensa-se que os príons são responsáveis por doenças como a scrapie , o kuru e a BSE. É transmissível ao homem, causando uma doença semelhante, a nova variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob, abreviadamente DCJ(é uma desordem cerebral caracterizada por perda de memória, tremores, desordem na marcha, postura rígida e ataques epilépticos devida à uma rápida perda de células cerebrais causada por uma proteína transmissível chamada príon). A doença incide em todas as populações humanas com um incidência típica da doença de 1 caso para 1.000.000 de habitantes por ano. Normalmente aparece na meia-idade com o início médio da doença ocorrendo na idade de 50 anos.
 Definição do objectivo
Este manual tem como objetivo sistematizar o conhecimento sobre as doenças priônicas animal, fornecendo orientações técnicas para os profissionais de saúde e de vigilância epidemiológica, em especial, para melhorar e promover a vigilância, prevenção e monitoramento da forma associada à transmissão alimentar devido à encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ). 
2. O agente etiológico – o prion 
Criação de um problema
Formulação de Hipótese 
Revisão Bibliográfica 
As Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET) provocam degenerações fatais no cérebro, ocorrendo tanto no homem como em animais. A transmissibilidade e a patogenia destas doenças vêm sendo exaustivamente estudadas nos últimos anos, aceitando-se atualmente que o agente responsável é uma partícula proteinácea com capacidade infectante, denominado prion, e por isso, o agravo também é chamado de doença do prion ou priônica. 
Etiologia da Doença 
Histórico
Desde abril de 1985 alguns veterinários clínicos de campo dos países pertencentes ao Reino Unido começaram a relatar aos seus serviços de vigilância de saúde animal que alguns bovinos, na maior parte vacas com mais de 4 a 5 anos de idade estavam adoecendo de uma doença fatal que se apresentava com sinais associados a disfunções do Sistema Nervoso Central (abreviadamente SNC).
Os sinais nervosos eram desordens comportamentais causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade), falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar.
O animal afetado deixava de se alimentar e rapidamente perdia condição corporal. Em duas a três semanas é necessário que o animal seja sacrificado pois não respondem a nenhum tratamento. No início da epidemia a doença incidia apenas sobre animais adultos, a maior parte entre vacas entre 4 a 5 anos de idade, mas também ocorria em machos. Rebanhos bovinos leiteiros eram mais afetados que os rebanhos de corte. Todas as raças de bovinos eram afetadas.
Tratamento da Doença
Histopatologia
Ao exame histopatológico, as lesões tomavam a forma de vacuolizações simétricas, não inflamatórias, nos neurônios e no tecido intersticial da substância cinzenta do cérebro e da medula. Os pesquisadores deram à doença o nome de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) , uma tradução do nome inglês Bovine Espongiforme Encephalopathy, BSE).
Epidemiologia
Um estudo epidemiológico foi realizado para conhecer os fatores comuns a todos rebanhos afetados que pudessem ser imputados como causas da doença, para monitorar a incidência da doença dentro de cada rebanho e entre os rebanhos das diferentes regiões do Reino Unido, para coletar dados clínicos dos animais e para levantar hipóteses sobre sua cadeia de causas.
Prevenção 
A utilização de cérebro, medula espinhal, intestinos, baço, gânglios linfáticos e globos oculares foi proibida na produção de embutidos e produtos para a alimentação humana ou como insumos na fabricação de medicamentos (como hormônios). Presumia-se que estes órgãos, como no caso do scrapie, contivessem grande quantidade do agente da EEB (mesmo reconhecendo-se que o scrapie não era uma zoonose).
A ação do consumidor
A descoberta e a não-aceitação pelos consumidores de carne bovina de uma política tecnológica que transforma corpos de animais doentes, que devem ser incinerados ou enterrados - em alimento para animais que em seguida entram na cadeia alimentar humana são os principais motores da valorização das carnes naturais e orgânicas, provenientes de animais criados e engordados a pasto.
 Os consumidores de todo o planeta estão dizendo que se recusam a comprar carnes de animais herbívoros transformados em carnívoros, (ou pior, em canibais pois são obrigados a comer animais da mesma espécie). Eles estão dizendo que querem gado produzido em pastagens ou, no máximo, suplementados com cereais e oleaginosas.
Primeiro, ocorreu um problema de contaminação durante a produção das rações para as diferentes espécies animais, dentro das fábricas. As máquinas que produziam rações de suínos, aves, cães e gatos (e que, portanto, podiam processar legalmente a farinha de carne e ossos bovina para essas espécies) eram as mesmas que produziam a ração de gado bovino. 
Em segundo lugar, carcaças de outros animais (suínos e equídeos) ainda podiam ser legalmente usadas na fabricação de farinha de carne e ossos para gado bovino. O fato é que a HMSO de 88 proibia apenas a utilização de proteína de ruminantes na fabricação de ração para ruminantes. Animais como suínos e eqüinos não são ruminantes e podiam, até então, ser usados na alimentação de ruminantes. 
Ocorre que a farinha de carne e ossos de bovinos contaminada com prions bovinos estavam presentes nos intestinos dos eqüinos e suínos (quando estes eram usados para fabricar farinha de carne e ossos). Quantidades muito pequenas da proteína [príon]] estavam sendo "passadas" para a ração dos bovinos e estavam causando novamente a transmissão de EEB para bovinos jovens!
Transmissão experimental
O aparecimento de casos humanos de transmitida pelo consumo de carne de gado contaminado com a EEB e o aumentosubseqüente de casos naquele país e em outros da Europa, levou a OMS propor, desde 1998 uma vigilância global da DCJ, para detecção precoce da vDCJ, considerando-a de importante risco para todos países do mundo. 
Pesquisas atuais mostram que apenas 0,1 grama de cérebro (peso úmido) de um animal doente, inoculado por via oral, transmite a EEB para bovinos. Para evitar este risco, hoje é proibido o uso de farinha de carne e ossos de qualquer animal de fazenda, inclusive aves, na alimentação de ruminantes.
Impacto da EEB no mundo
Epidemiologistas de diversas nações entendem que apenas um caso indica que toda a cadeia de produção do país é instável em relação ao risco dos príons da EEB alcançarem produtos bovinos como a carne.
 
 
Conclusão dos estudos 
Os pesquisadores concluiram que a EEB estava associada ao uso de apenas um produto: a farinha de carne e ossos (seja comprada para produzir rações na propriedade seja comprada como constituinte de rações prontas para uso adquiridas no comércio). Essa farinha, conhecida nos países de língua inglesa como MBM (de "Meat and Bone Meal"), resulta da "transformação" industrial dos corpos de animais alguns dos quais, por alguma razão, não podem ser destinados ao consumo humano. Tais animais são chamados eufemisticamente de "Animais Four-D". Os "D" são as letras iniciais das palavras inglesas "Disabled" (animais incapacitados, por alguma razão, para atividades básicos necessárias à sobrevivência e à produção, como se alimentar ou andar), "Diseased" (isto é, doentes), "Dying" (no próprio processo de morrer, isto é, em estado agônico) e "Dead"(já mortos na fazenda).
Animais "downer cows" (animais que por qualquer razão não conseguem se levantar) são animais "disabled" ou "diseased". A causa do problema pode ser uma simples fratura (coluna, quadril ou membro distal) ou uma doença metabólica não transmissível (hipocalcemia), mas também pode ser uma doença infecciosa.
Recomendação para futuros estudos 
Os pesquisadores também procuraram saber se havia ligação da EEB com a política de compras do proprietário (se o rebanho era "aberto" ou "fechado"), estágio da prenhez do animal, idade ao início dos sinais e estação do ano. Em função da semelhança com o scrapie, o estudo também procurou saber se havia contato direto ou indireto (uso de mesmas pastagens ou instalações) de bovinos com ovinos na propriedade.
Impacto da EEB no mundo
Epidemiologistas de diversas nações entendem que apenas um caso indica que toda a cadeia de produção do país é instável em relação ao risco dos príons da EEB alcançarem produtos bovinos como a carne.
Referência Bibliográfica
Versão online "http://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalopatia_Espongiforme_Bovina"

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