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Percepcao - patologias

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Introdução
O Grupo ficou responsável por pesquisar e identificar abordagens em Deficiências ou Patologias no desenvolvimento da Percepção Infantil.
Tivemos algumas dificuldades em identificar as patologias distribuídas nos diversos sentidos: visão, audição, paladar, tato e olfato.
Centralizamos o trabalho no sentido da visão, por conta de sua maior abrangência na seleção dos estímulos percebidos do meio ambiente.
Os outros sentidos serão abordados de forma breve e sucinta, destacando apenas suas curiosidades em relação às suas deficiências. 
Visão
Uma pessoa que tem deficiência visual não está so com seu olho comprometido. A visão, de maneira geral, não se da apenas pelos nervos ópticos. Quando o nervo óptico é estimulado, ele manda a informação para o nervo associativo que vai buscar na memória experiências passadas, lembranças etc. depois disso a informação é passada pelo nervo motor podendo assim responder ou não a o estimulo. 
Essas lembranças e experiências passadas estão relacionadas à percepção. Percepção é o modo que a gente vê, interpreta e organiza o mundo a nossa volta. Então quando uma pessoa recebe um estimulo, ele é captado pelo nervo óptico, como já foi dito, e a partir da percepção e da experiência que a pessoa ja teve com esse determinado estimulo (experiência essa que também contribui para a construção da percepção) ela vai responder a ele de alguma forma. 
No livro “As Dificuldades de Aprendizado de A a Z”, Corrine Smith e lisa stick aborda a problemática da deficiência visual que afeta em muitas outras áreas:
“O problema não é de visão, mas do modo como os seus cérebros processam as informações visuais. Essas crianças têm dificuldades para reconhecer, organizar, interpretar e/ou recordar imagens visuais. Como resultado elas têm problemas para entender todo o espectro de símbolos escritos e pictóricos – não apenas letras e palavras, mas também números, diagramas, mapas, gráficos e tabelas.” (Fonte: Smith & Strick)
Existem muitas doenças que afetam a visão. Existem doenças no olho mesmo como: atrofia do nervo óptico, alta miopia, cataratas congênitas, glaucoma e etc. existem doenças com um caráter mais neurológico que afetam as áreas do cérebro responsáveis pela visão (como o lobo occipital) e que são causadas por tumores ou acidentes. Existem também sintomas como delírios que tem um fundo mais psicológico e que tem ligação com a visão pois muita gente diz ver coisas que não “existem”.
Em relação ao desenvolvimento infantil, os estudos de Greenman chamam atenção em o quanto a visão é importante desde o período neonatal, pois é através desse sentido que inicia-se o vínculo materno, o bebê pode desenvolver a força do laço afetivo entre sua mãe e ele mesmo.
Olfato e Paladar
Há pouco conhecimento sobre o sentido do paladar em relação aos outros; torna-se mais difícil de diagnosticar;
→ Geralmente, aparecem sintomas devido a desordens em outras áreas do corpo, e podem ser sintomas primários ou maiores;
→  Deficiências no paladar e no olfato podem causar ansiedade, depressão e subnutrição por conta do decrescente gosto pela comida.
→ 80% das desordens do paladar são, na verdade, desordens olfativas
→ As desordens paladares são classificadas como “geusias” e as de olfato como “osmias”
	→ Anosmia: Incapacidade de perceber odores
	→ Hiposmia: Capacidade de perceber odores reduzida
	→ Disosmia: Percepção distorcida de cheiros
		→ Parosmia: Percepção alterada de cheiro em presença de odor, geralmente desagradável
		→ Fantosmia: Percepção de um cheiro inexistente
		→ Agnosia: Incapacidade de diferenciar ou contrastar odores, apesar da percepção de sua presença
	→ Ageusia: Inabilidade para sentir gostos
	→ Hipogeusia: Habilidade reduzida em sentir gostos
	→ Disgeusia: Habilidade reduzida em sentir gostos
Desordens de paladar e olfato podem ser totais (todos os odores e gostos), parciais (afetando diversos odores e cheiros) ou específicas (afetando apenas um ou um grupo seleto de cheiros e gostos).
Etimologia de desordens de paladar e de olfato
As desordens de olfato são geralmente causadas por inflamações na área de transporte ou por infecções na área respiratória superior.
Em crianças com Síndrome de Down e Autismo, não são incomuns distúrbios relacionados à hiper ou hipofunção do olfato. Esses indivíduos irão relacionar-se com o mundo de acordo com elas. Isto poderá afetar a socialização (não gostar de lugares ou pessoas estranhas por conta de seu cheiro), no caso da hiperfunção. No caso da hipofunção, a criança pode envenenar-se com facilidade, por não identificar odores que indiquem veneno ou que a comida está estragada. 
Crianças com traqueotomias que sofrem a punção muito cedo e por um longo período podem ter um problema contínuo com olfato mesmo depois de terminado o período de punção por causa de pouca estimulação olfatória primária.
Audição
Pueschel e Sustrova (1996) revisaram estudos sobre percepção
auditiva em bebês com Síndrome de Down no primeiro ano de vida e alguns
achados são de especial importância para uma compreensão
mais clara das características dessa categoria de habilidade
perceptual neste grupo: (1) bebês com SD, da mesma forma
que bebês sem esta alteração cromossômica, demonstram
preferência por músicas com rimas cantadas por vozes
femininas, em relação a músicas instrumentais; (2) demonstram
respostas com durações mais longas para estímulos auditivos
complexos do que bebês de grupo controle; (3) são mais
suscetíveis em testes laboratoriais à distração auditiva e a
olhar em outra direção em tarefas visuais; (4) demonstram
memória auditiva com desempenhos inferiores à média em
tarefas de reconhecimento; (5) também evidenciam
lateralização invertida do processamento auditivo para
estímulos verbais; (6) em testes de potencial evocado os
tempos de reação indicam processamento auditivo mais lento
que os grupos controle emparelhados por idade cronológica
e por idade mental.
Autismo
Não poderíamos deixar de destacar uma curiosidade a respeito dessa patologia que envolve a “percepção”.
Margaret Mahler (1968) desenvolveu suas ideias sobre os autismos infantis a partir de sua teoria evolutiva, explicando autismo como sendo um subgrupo das psicoses infantis e uma regressão ou fixação a uma fase inicial do desenvolvimento de não-diferenciação perceptiva, na qual os sintomas que mais se destacam são as dificuldades em integrar sensações vindas do mundo externo e interno, e em perceber a mãe na qualidade de representante do mundo exterior.
Posição semelhante foi desenvolvida por Tustin (1981), que também reconhecia uma fase autista normal no desenvolvimento infantil, sendo a diferença entre esta e o autismo patológico, uma questão de grau. Para ela, o autismo seria uma reação traumática à experiência de separação materna que envolveria o predomínio de sensações desorganizadas, levando a um colapso depressivo.
REFERÊNCIAS
http://www.child-behavior-guide.com/olfactory-dysfunction.html
LEBOVICI, Sérgio – O Bebê, a Mãe e o Psicanalista, Porto Alegre, 1987
TRISTÃO, Rosana Maria – Percepção da Fala em Bebês no Primeiro Ano de Vida, Estudos de Psicologia, 2003, 8(3), 459-467
http://emedicine.medscape.com/article/861242-overview

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