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Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Turma 42 Prof. Edison Nogueira Engenheiro de Segurança do Trabalho edison.nogueira@ifrj.edu.br Material elaborado por Edison Nogueira Riscos Físicos Cronograma/Apresentações Cronograma de Aulas Material elaborado por Edison Nogueira Março Abril 1 10 17 31 7 14 19 26 28 Ruído Ruído Ruído Temp. Extremas Temp. Extremas Rad. Ionizante Rad. Ionizante Vibração Avaliação Higiene Ocupacional Material elaborado por Edison Nogueira R is co s Fí si co s Higiene Ocupacional “É a ciência da antecipação, identificação, avaliação e controle dos riscos resultantes da local de trabalho ou em conexão com ele que pode colocar em perigo a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, tomando também em conta o seu impacto potencial sobre as comunidades vizinhas e do ambiente em geral.” (OIT) “Ciência que trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, tendo em vista também o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente.” (American Industrial Hygiene Association) Material elaborado por Edison Nogueira Higiene Ocupacional “Ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle de fatores ou tensões ambientais originados do, ou no, local de trabalho e que podem causar doenças, prejuízos para a saúde e bem estar, desconforto e ineficiência significativos entre os trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade.” (American Conference of Governamental Industrial Hygienists – ACGIH) Material elaborado por Edison Nogueira Demandas Legais Demandas Legais Insalubridade – NR 15 Legislação Previdenciária - Aposentadoria Prevenção de Doenças – NR 9 Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Decreto 3.048 de 06 de maio de 1999. Art.64... § 2º Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos no § 2º do art. 68. Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Decreto 3.048 de 06 de maio de 1999. Art.68... § 12. Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV, a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO. § 13. Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam. Material elaborado por Edison Nogueira Fundacentro Número Título NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído NHO 05 Avaliação da Exposição Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor NHO 09 Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo Inteiro NHO 10 Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e Braços Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Após a Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Antecipação: A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Reconhecimento: O reconhecimento dos riscos ambientais deverá ter a sua identificação, trajetórias e meios de propagação, funções e número de trabalhadores expostos, a caracterização das atividades e do tipo de exposição, possíveis danos a saúde relacionados os riscos identificados e a descrição de medidas de controle já adotadas. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Avaliação Quantitativa: A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que seja necessário comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Medidas de Controle: Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas riscos a saúde dos trabalhadores. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 – PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Riscos Ambientais Riscos Biológicos Riscos Químicos Riscos Físicos Capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 - Riscos Ambientais Hierarquia dos Riscos: Agentes de Risco Fonte Geradora Riscos Ambientais Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 - Riscos Físicos Agentes Físicos: Ruído Temperaturas Extremas Vibrações Radiações Ionizantes Pressões Anormais Radiações Não ionizantes Infrassom e Ultrassom Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 - Riscos Físicos Nível de Ação: Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. Material elaborado por Edison Nogueira Ruído Material elaborado por Edison Nogueira R is co s Fí si co s Ruído O ruído é um dos principais agentes físicos presentes nos ambientes de trabalho, em diversos tipos de instalações ou atividades profissionais. Por sua enorme ocorrência e visto que os efeitos à saúde dos indivíduos expostos são consideráveis, é um dos maiores focos de profissionais voltados para a segurança e saúde do trabalhador. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 - Ruído Nível de Ação: Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem: a) .... b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6. Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído O ruído pode ser: Contínuo ou intermitente: É aquele que não se classifica como de impacto.(NR 15); Do ponto de vista técnico, ruído contínuo é aquele cujo o NPS (Nível de Pressão Sonora) varia 3 dB durante um período longo (mais de 15 minutos) e intermitente é aquele cujo NPS varia até 3 dB em períodos curtos ( e 0,2 s a 15 minutos. Impacto: Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. (NR 15) Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído O ruído pode ser: Contínuo ou intermitente: É aquele que não se classifica como de impacto.(NR 15); Do ponto de vista técnico, ruído contínuo é aquele cujo o NPS (Nível de Pressão Sonora) varia até 3 dB(contínuo) ou mais (intermitente) durante um longo período. Impacto: Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. (NR 15) Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído Ruído Contínuo ou Intermitente Limite de Tolerância: NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 min. 90 4 horas 91 3 horas e 30 min. 92 3 horas NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 93 2 horas e 40 min. 94 2 horas e 15 min. 95 2 horas 96 1 hora e 45 min. 98 1 hora e 15 min. 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído Ruído Contínuo ou Intermitente Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. Circuitos de Compensação Unidade Aplicações A dB(A) Levantamentos Ocupacionais. Dosimetrias e cálculo de atenuação dos protetores auriculares; B dB(B) Não utilizada C dB(C) Ruído de impacto e cálculo de atenuação de protetores auriculares D dB(D) Ruído em Aeroportos Circuitos de Compensação Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído Ruído Contínuo ou Intermitente L = Nível de Pressão Sonora medido em dB(A) T = Tempo em horas Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído Ruído Contínuo ou Intermitente Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 – Ruído Ruído de Impacto Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. Limite de Tolerância: 130 dB (linear) Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. Art. 280. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo a caracterização de atividade exercida em condições especiais quando os níveis de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou 85 (oitenta e cinco) dB (A), conforme o caso, observado o seguinte: I - ... II - ... III - .... IV- a partir de 01 de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, conforme NHO 1 da FUNDACENTRO .... aplicando: Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-15 do MTE; e b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Definições: Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas, corresponderá a uma dose 100%. O critério de referência a ser utilizado é 85 dB(A) para 8 horas. Dose: é a ponderação para diferentes situações acústicas, de acordo com parâmetros pré-estabelecidos (q, CR e NLI), de forma cumulativa na jornada. Para o CR de 85 dB(A)/8h e a dose máxima é de 100%. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Definições: Dosímetro de Ruído: Medidor integrador de dose pessoal que fornece a dose de exposição ocupacional ao ruído. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Definições: Incremento de Duplicação de Dose (q ou FDD*): incremento em decibéis que quando adicionado a um determinado nível, implica na duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido. A taxa de troca a ser utilizada: q ou FDD = 5. Nível de Exposição (NE): nível médio representativo da exposição ocupacional diária. * FDD: Fator de Duplicação de Dose. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Definições: Nível de Exposição Normalizado (NEN): nível de exposição convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias para fins de comparação com o limite de tolerância. Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição. NLI é 80 dB(A)*. *A NHO 01 não considera níveis inferiores a 80 dB(A) para cálculo da dose. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído O limite de exposição valor teto para ruído contínuo ou intermitente é de 115 dB(A). Resumindo, a configuração do Dosímetro/Medidor de Nível de Pressão Sonora para ruído contínuo ou intermitente deve ser: Critério de Referência: 85 dB(A); Nível Limiar de Integração: 80 dB(A); Taxa de Troca: 5 Limite de exposição valor teto: 115 dB(A); Circuito de Resposta: SLOW Circuito de Compensação: A Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Para o caso dos dosímetros utilizados no monitoramento não fornecerem o NEN, deveremos calculá-lo utilizando as seguinte fórmulas: Onde: NE = Nível de Exposição. D = Dose diária de ruído em porcentagem; Te = Tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho; Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento e Avaliação dos Resultados Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído No caso do monitoramento não ter abrangido a jornada diária total, porém tenha sido representativo da exposição do trabalhador, a dose encontrada deverá ser projetada para a jornada diária total. Ex: Tempo de monitoramento = 6:30h Jornada diária total = 8:48 Dose encontrada no monitoramento: 80% Regra de três simples: 80 6,5 X 8,8 Dose Projetada: 108,3% Material elaborado por Edison Nogueira NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Critério de Julgamento e Tomada de Decisão (q=5) Dose Diária (%) NEN dB(A) Consideração Técnica Atuação Recomendada 0 à 50 Até 80 Aceitável No mínimo manutenção das condições existentes 50 à 87 80 à 84 Acima do nível de ação Adoção de medidas preventivas 87 à 100 84 à 85 Região de incerteza Adoção de medidas preventivas e corretivas visando a redução da dose diária. Acima de 100 > 85 Acima do Limite de Tolerância Adoção imediata de medidas de correção Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Monitoramento de Ruído Objetivo Avaliação do Agente Verificar a Exposição do Trabalhador Adotar ou não medidas de proteção Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Monitoramento de Ruído Medidor do Nível de Pressão Sonora Dosímetro Instantâneo Dosimetria Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos ResultadosEquipamentos Devem atender: ANSI S 1.4 – Specification for Sound Level Meters; ANSI S 1.25 – Specification for Personal Noise Dosimeters; IEC 61672 – Sound Level Meters. A classificação dos equipamentos deve ser classe 2, segundo as normas acima. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Dosimetria A dosimetria é a técnica mais utilizada para o monitoramento de funções que estão expostas a diversos níveis de pressão sonora durante a jornada de trabalho. Para que se tenha boa representatividade da exposição, o monitoramento deve atingir no mínimo 75%* da jornada de trabalho. *Boa prática a partir da orientação da NH08 - Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Planilha de Campo A planilha de campo é essencial para podermos verificar nos relatórios de monitoramentos os locais onde houve um maior incremento da dose e dessa forma identificarmos os equipamentos que estão contribuindo para este incremento. Esta planilha deverá ser preenchida pelo acompanhante do empregado que está sendo monitorado (Técnico de Segurança, Estagiário ou Auxiliar de Segurança. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Horário de Almoço No horário de almoço o dosímetro deve ou não ser pausado? Existem duas situações: 1 -Se a hora do almoço faz parte da jornada de trabalho, a resposta é negativa; 2 – Se a hora do almoço não faz parte da jornada de trabalho, é positiva. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Nível Limiar de Integração Critério de Referência Tempo de Avaliação Valor da Dose NE NEN Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Resultados Lavg: Nível médio de pressão sonora integrado para uma jornada de 8 horas. Onde: D: Dose em porcentagem; T: Horas em decimais. Ex: 8:48h ---> 8,8 h Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Resultados TWA: Time-weighted average - Nível médio de pressão sonora integrado para um período de exposição monitorado. Dessa forma, caso o tempo de monitoramento seja inferior ao da jornada de trabalho, a dose e o tempo deverão ser corrigidos para o tempo da jornada de trabalho. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Cálculo da dose Medidas de Controle NR 9 – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia: a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle NR - 9 9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle NR - 9 9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle NR - 9 9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo: a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário; b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle NR - 9 c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas; d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos ambientais. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Fonte: http://www.cdc.gov/niosh/topics/noisecontrol/ NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health Medidas de Controle NR 15 – Atividades e Operações Insalubres 15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; b) com a utilização de equipamento de proteção individual. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle As medidas de controle referentes ao ruído podem ser de três tipos: Material elaborado por Edison Nogueira Controle na fonte Controle no Meio Controle no Homem Medidas de Controle Controle na Fonte: Substituição do equipamento por outro com NPS dentro dos limites; Balanceamento e equilíbrio das partes móveis; Lubrificação eficaz dos rolamentos e mancais; Isolamento acústico da fonte, através de aplicação de material isolante/absorvente; Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle Controle na Fonte: Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle Controle no Meio: Evitar a propagação através: Da colocação de barreiras entre a fonte e o meio: Material elaborado por Edison Nogueira Meio Material Absorvente: Lã de vidro, cortiça, borrachas etc Material Isolante: Paredes de alvenaria, vidros duplos etc Medidas de Controle Controle no Meio: Evitar a propagação através: Da colocação de barreiras entre o meio e o receptor: Material elaborado por Edison Nogueira Meio Medidas de Controle Controle no Homem: Limitação do tempo de exposição: Consiste em reduzir o tempo de exposição aos diversos níveis de pressão sonora, fazendo com que a dose não ultrapasse a 1; Fornecendo o equipamento de proteção individual adequado. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Controle na Fonte Material elaborado por Edison Nogueira Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora As operações que envolvem Níveis de Pressão Sonora em escala dedecibel, não podem ser somadas ou subtraídas linearmente, por tratar-se de escala logarítmica. O primeiro método é calculando a raiz média quadrática de cada NPS e somá-los. Medidas de Controle – Controle na Fonte Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora O segundo método de se calcular a combinação de vários níveis de pressão sonora é utilizando a fórmula abaixo: Ln = 10 log ( ∑i=1 10 Li/10 ) Material elaborado por Edison Nogueira n Medidas de Controle – Controle na Fonte Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora O último método é o pareamento dos NPS’s de um ambiente, somando ao maior NPS o valor referente a diferença entre os dois NPS’s mais próximo. Material elaborado por Edison Nogueira Diferença entre NPS’s Valor a ser adicionado ao maior Nível 0 3 0,2 2,9 0,4 2,8 0,6 2,7 0,8 2,6 1 2,5 1,5 2,3 2 2,1 2,5 2,0 Diferença entre NPS’s Valor a ser adicionado ao maior Nível 3 1,8 3,5 1,6 4 1,5 4,5 1,3 5 1,2 5,5 1,1 6 1,0 6,5 0,9 7 0,8 Diferença entre NPS’s Valor a ser adicionado ao maior Nível 7,5 0,7 8 0,6 9 0,5 10 0,4 11 0,3 13 0,2 15 0,1 Acima de 15, assumir o maior valor entre os dois níveis. Fonte: FANTAZZINI, 2001 (Manual de Agentes Ambientais – SESI) Medidas de Controle – Controle na Fonte Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora Em um determinado ambiente com vários equipamentos ligados, nem sempre desligar todos os equipamentos para medir um a um o Nível de Pressão Sonora. Assim devemos primeiro identificar o que pode ser o que mais contribui para o NPS do ambiente e em seguida realizamos duas avaliações: Uma com o equipamento ligado e outra com o equipamento desligado. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Controle na Fonte Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora Análise das Medições: 1 – Se a diferença entre as duas medições for igual ou inferior a dois, desprezar a necessidade de tratamento acústico para a fonte tendo em vista a prevalência do ruído de fundo. 2 - Se a diferença ficar entre dois e dez, o tratamento é recomendável sendo possível estimar o nível de pressão sonora do equipamento. 3 – Se a diferença for maior que dez, a contribuição do equipamento é considerável, sendo portanto necessária a intervenção acústica. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Controle na Fonte Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora Material elaborado por Edison Nogueira Diferença entre os NPS’s em dB(A) Valor a ser subtraído do NPS global (fundo) para se obter o NPS da Fonte < 2 Predominância do ruído de fundo 2 4,3 3 3,0 4 2,2 5 1,5 6 1,3 7 1,0 8 0,8 9 0,6 10 0,4 > 10 Predominância do ruído da fonte Fonte: Higiene Ocupacional, SENAC, pg 240. Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular A especificação do protetor auricular pode ser feita através de três métodos: 1º Método Longo; 2º Utilizando o NRR; 3º Utilizando o NRRsf. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 1º Método: Método Longo O método longo é calculado em função da frequência nas bandas de 1/1 oitava de 125 Hz a 8 kHz ( sete valores). Esses valores são obtidos através de medidores de bandas de oitava que mede o NPS para um espectro de sete frequências. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular A partir dos dados de atenuação fornecidos pelo fabricante para cada frequência e seus respectivos desvios padrão, calculamos o nível de pressão sonora na zona auditiva do trabalhador com o uso do protetor auricular, verificando assim se o mesmo atenua a níveis aceitáveis ( no máximo a 85 dB(A)) ou não. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular Quando as medições são executadas em circuito linear, com resposta lenta (SLOW) é necessário fazer a correção para o circuito de compensação “A”. Material elaborado por Edison Nogueira Fonte: Occupational Noise Exposure – 1998 - Niosh Ta b e la p ar a co rr e çã o d o ci rc u it o d e co m p e n sa çã o . Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating) Valor na Zona Auditiva (VZA) dB(A) = Valor Medido dB(A) – NRR + 7 No exemplo anterior o NRR do Protetor Auricular: 20 dB VZA = 93,3 –20 + 7 = 80,3 dB(A) Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating) A NIOSH recomenda a redução (f) no valor do NRR da seguinte forma: Protetor tipo concha: 0,75; Protetor tipo moldável: 0,5; Outros protetores: 0,3; Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating) Dessa forma, a fórmula ficaria: VZA = NPSa - (NRR x f - 7) Ainda no exemplo anterior, o protetor utilizado é o tipo concha: VZA = 93,3 – (20x0,75) + 7 = 85,3 dB(A) Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 3º Método: Utilizando o NRRsf (Noise Redution Rating Subject Fit) O método denominado “Subject Fit = sf” ou “colocação por ouvintes” foi aprovado pela ANSI S12.6 - 1997 (B) baseada na realização de ensaios com ouvintes NÃO EXPERIENTES, SEM TREINO E SEM AJUDA PELO EXECUTOR DO ENSAIO PARA COLOCAR O PROTETOR. Material elaborado por Edison Nogueira Medidas de Controle – Protetor Auricular Especificação do Protetor Auricular 3º Método: Utilizando o NRRsf (Noise Reduction Rating Subject Fit) Continuando no exemplo do método longo, o valor medidor no ambiente é de 93,3 dB(A) e o protetor é tipo concha. O NRRsf é 20 dB. VZA = 93,3 – 20 = 73,3 dB(A) Material elaborado por Edison Nogueira Efeitos do Ruído no Corpo Humano Os efeitos nocivos do ruído no corpo humano podem ser classificados como: Material elaborado por Edison Nogueira Auditivos Deslocamento temporário do limiar auditivo; Surdez profissional Efeitos do Ruído no Corpo Humano Material elaborado por Edison Nogueira Não Auditivos Fisiológicos; Sinérgicos; Psicológicos; Efeitos do Ruído no Corpo Humano Deslocamento temporário do limiar auditivo: • Surdez temporária ocasionada pela fadiga auditiva que ocorre após uma exposição prolongada a níveis elevados de ruído. Recupera-se com descanso. Surdez Profissional: • Condutiva: ocorre quando há ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de condução. Perda em todas as frequências. • Neurosenssorial: ocorre quando há a destruição dos órgãos ciliados de Conti. Material elaborado por Edison Nogueira Efeitos do Ruído no Corpo Humano Fisiológicos e Psicológicos: • Dor de cabeça; • Estresse; • Irritabilidade; • Depressão; • Cansaço excessivo; • Insônia; • Hipertensão; Material elaborado por Edison Nogueira Temperaturas Extremas Material elaborado por Edison Nogueira R is co s Fí si co s Calor O calor é um risco físico presente em uma série de atividades profissionais desenvolvidas na indústria siderúrgica, de vidro, têxtil, alimentícia entre outras que apresentam processos com liberação de grandes quantidades de energia térmica. O homem trabalhando em ambientes de altas temperaturas sofre de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio e aparecem sérias perturbações psicológicasque podem conduzir a esgotamento e prostrações. Material elaborado por Edison Nogueira Calor Mecanismos de Troca Térmica: Condução: Troca térmica entre dois corpos em contato, de temperaturas diferentes. Para o trabalhador, essas trocas são muito pequenas, geralmente por contato do corpo com ferramentas e superfícies. Convecção ou Condução-Convecção: Troca térmica que se realizada como no caso da condução, somente que neste caso, um dos corpos é um fluido. Para o trabalhador, essa troca ocorre com o ar à sua volta. Material elaborado por Edison Nogueira Calor Mecanismos de Troca Térmica: Radiação: Todos os corpos aquecidos emitem radiação infravermelha, que é o chamado “calor radiante”. O infravermelho, sendo uma radiação eletromagnética não ionizante, não necessita de um meio físico para se propagar. As trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno, quando há fontes radiantes severas, serão as preponderantes no balanço térmico e podem corresponder a 60% ou mais das trocas totais. Material elaborado por Edison Nogueira Calor Mecanismos de Troca Térmica: Evaporação: Evaporação é a mudança de fase de um líquido para vapor, ao receber calor. É a troca de calor produzida pela evaporação do suor, por meio da pele. O suor recebe calor da pele, evaporando e aliviando o trabalhador. A quantidade de água que já está no ar é um limitante para a evaporação do suor; ou seja, quando a umidade relativa do ambiente é de 100%, não é possível evaporar o suor, e a situação pode ficar crítica. Material elaborado por Edison Nogueira Calor Dados importantes da relação do corpo humano com o calor: O calor produzido pelo organismo, varia consideravelmente segundo a atividade física desenvolvida; A condução-convecção e a radiação, podem implicar um ganho ou uma perda de calor pelo organismo, conforme a temperatura da pele seja mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar; A evaporação do suor na superfície do corpo, implica necessariamente em uma perda de calor. Material elaborado por Edison Nogueira NR 9 - Calor Nível de Ação: Para o calor não há nível de ação. Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações que se seguem: Ambientes internos ou externos sem carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg onde: tbn = temperatura de bulbo úmido natural tg = temperatura de globo tbs = temperatura de bulbo seco. Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor tbn ≤ tbs ≤ tg tbn = tbs umidade = 100% Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor 2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. Material elaborado por Edison Nogueira Termômetro Globo Termômetro de bulbo úmido Termômetro de mercúrio comum NR 15 - Calor Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor 3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância Com descanso no próprio local de trabalho Com descanso em outro local NR 15 - Calor Limite de tolerância com descanso no próprio local de trabalho. Em função do IBUTG obtido, do tipo de atividade e o regime de trabalho, o Limite de Tolerância será: Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Limite de tolerância com descanso no próprio local de trabalho. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais; O tipo de atividade é determinado pelo quadro abaixo. Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Limite de tolerância com descanso em outro local. Onde: Mt= Metabolismo no local de trabalho; Tt= Tempo no local de trabalho; Md= Metabolismo no local de descanso; Td= Tempo no local de trabalho. Tt+ Td= 60 minutos Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Limite de tolerância com descanso em outro local. Após o cálculo do Metabolismo Médio Ponderado entra-se na tabela a seguir e encontra-se o IBUTG máximo. Confronta-se com o IBUTG e se IBUTGMax ≥ IBUTG, o limite de tolerância não foi ultrapassado. Caso contrário IBUTGMax ≤ IBUTG, o limite de tolerância foi ultrapassado. Material elaborado por Edison Nogueira NR 15 - Calor Limite de tolerância com descanso em outro local. Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. Art. 281. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes artificiais, dará ensejo à caracterização de atividade exercida em condições especiais quando: I - ... II - ... III - a partir de 1 de janeiro de 2004, para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os procedimentos adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003. Material elaborado por Edison Nogueira Legislação Previdenciária Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 da parte que trata dos Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art. 253 da CLT, os períodos de descanso são considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor Material elaborado por Edison Nogueira Especificação do Equipamento: Termômetro de bulbo seco — é um termômetro comum, cujo bulbo fica em contato com o ar. Teremos, dele, portanto, a temperatura do ar; Termômetro de bulbo úmido natural — é um termômetro cujo bulbo é recoberto por um pavio hidrófilo, o qual tem sua extremidade imersa em água destilada; Termômetro de Globo — é um aparato que possui um termômetro (ou sensor equivalente) posicionado no centro de uma esfera oca de cobre de diâmetro de seis polegadas. A esfera é pintada externamente de preto fosco, um acabamento altamente absorvedor da radiação infravermelha. NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor Apresenta um quadro de metabolismo por atividades mais completo que a NR 15. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor Para o IBUTGmax é apresentada uma variação maior que a NR -15. Material elaborado por Edison Nogueira NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor Estabelece práticas, que devem ser seguidas para o monitoramento de calor, como por exemplo: Os termômetros devem estabilizar no ponto de medição, em até 25 minutos; Deverão ser feitas no mínimo três leituras, ou tantas quantas forem necessárias , até que a variação entre elas esteja dentro de um intervalo de ± 0,2ºC. Os valores a serem atribuídos ao Tg, Tbs e Tbn corresponderão às médias das leituras, respectivas a cada temperatura, contidas no referido intervalo. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados O monitoramento será realizado no pior intervalo de 60 minutos corridos que pode ocorrer na jornada; Deverão ser adotadas as práticas, para a medição, recomendadas pela NHO 06da Fundacentro; Caso não seja possível identificar o período mais crítico da jornada, é interessante fazer uma medição entre às 06 e 10h, outra às 12h e uma última entre às 14 e 18h. Se houver jornada de trabalho noturno, também deverá ser identificado o horário mais crítico; Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados Sempre que possível fazer uma medição quando a fonte de calor estiver parada, para verificar sua contribuição no calor ambiente; A medição deve ser executada com o equipamento ou termômetros fixados em tripé; Deverão ser observados os seguintes fatores que influenciam as trocas térmicas: Temperatura do ar; Umidade relativa; Velocidade do ar; Calor radiante; Tipo de atividade; Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados Temperatura ambiente: A temperatura ambiente influencia diretamente no ganho ou perda de calor, quando é maior ou menor que a temperatura da pele; Umidade relativa do ar: Quanto maior a umidade relativa do ar, menor será a possibilidade de regulação térmica do corpo, pois não haverá evaporação; A umidade relativa pode ser medida através de higrômetros ou obtidas através de ábacos ou tabelas com os valores do Tbs e Tbn. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados Material elaborado por Edison Nogueira Fonte: Higiene Ocupacional – Brevigliero, Possebon, Spinelli – Editora Senac, 2006 Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados Velocidade do ar: O aumento da velocidade do ar sempre facilita a perda de calor por evaporação. Para obter a velocidade do ar, temos que utilizar um anemômetro. Calor radiante: O calor radiante contribui significativamente para a elevação da sobrecarga térmica. Tipo de atividade: Quanto mais intensa for a atividade física, maior será o calor produzido pelo metabolismo. Material elaborado por Edison Nogueira Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados A avaliação da atividade (leve, moderada ou pesada) executada no posto de trabalho monitorado, deve ser feita em conjunto com o médico do trabalho ou outro profissional com bom conhecimento em ergonomia; Material elaborado por Edison Nogueira Efeitos do Calor no Corpo Humano Material elaborado por Edison Nogueira Efeitos Sintomas Efeito Intermação Dor de cabeça, vertigem, desmaio e desconforto abdominal Alteração no centro regulador, pele quente e seca, pulso e e movimentos respiratórios fracos e rápidos e aumento da pressão. Prostração térmica e Exaustão do calor Dor de cabeça, tonturas, mal-estar e fraqueza Pele pálida e úmida com temperatura variável e distúrbios circulatórios Cãibras do calor Contrações musculares dolorosas e violentas Perda de cloreto de sódio devido à sudorese. Catarata Dificuldade para enxergar Opacificação do cristalino devido à exposição prolongada à radia infravermelha. Medidas de Controle Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao ambiente Relativas ao homem Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao ambiente: 1 – Insuflação de ar fresco no local de trabalho: Tende a abaixar a temperatura ambiente; 2 – Exaustão dos vapores de água emanados de um processo: Tem por objetivo reduzir a umidade relativa do ar; 3 – Utilização de barreiras refletoras (alumínio polido, aço inoxidável) ou absorventes (ferro ou aço oxidado) de radiação infravermelha, colocadas entre a fonte e o trabalhador. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao ambiente: 4 – Automatização do processo (mudança do transporte manual de carga, por transporte com esteira ou ponte rolante) para diminuir o calor produzido pelo metabolismo. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao Homem: 1 - Exames médicos: Tende a identificar problemas de saúde que podem ser agravados pela exposição ao calor, cardiocirculatórios, deficiências glandulares (principalmente glândulas sudoríparas) entre outros. 2 – Reposição hídrica e salina (ingestão de água e sal) A exposição a altas temperaturas poderá implicar na desidratação do trabalhador (devida a excessiva perda de água) e na ocorrência de cãibras de calor. A ingestão de água e sal deve ser feita com o objetivo de compensar a perda ocorrida pela sudorese e sob orientação médica. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao Homem: 3 – Aclimatização: A aclimatação é a adaptação do organismo a um ambiente quente. Quando um trabalhador se expõe ao calor intenso pela primeira vez, tem sua temperatura interna significativamente elevada, com um aumento do ritmo cardíaco e baixa sudorese. Além de suar pouco, pode perder muito cloreto de sódio nesse suor. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao Homem: 3 – Aclimatização: O indivíduo aclimatizado sua mais, consegue manter a temperatura do núcleo do corpo em valores mais baixos e perde menos sal no suor, mantendo também os batimentos cardíacos. O afastamento do trabalho por vários dias pode fazer com que o trabalhador perca parte da aclimatação; após três semanas a perda será praticamente total. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao Homem: 4 – Limitação do Tempo de Exposição: Essa medida consiste em adotar períodos de descanso, visando a reduzir a sobrecarga térmica a níveis compatíveis com o organismo humano. 5 – EPI’s; a – Lentes filtrantes(escuras) onde há fontes de calor radiante. Essas lentes devem reter no mínimo 95% da radiação infravermelha. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Relativas ao Homem: 5 – EPI’s; b – Luvas, mangotes, aventais e capuzes; Obs: O amianto é um excelente isolante térmico, mas possui um alto um alto coeficiente de absorção de calor radiante, dessa forma para serem eficientes devem ser revestidos por um tecido aluminizado a fim de refletir a maior parte do calor radiante. Frio Material elaborado por Edison Nogueira O frio é um risco físico que está presente em algumas indústrias como as alimentícias, frigoríficos entre outras. Limites de Tolerância: (Art 253 CLT) Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). Frio Material elaborado por Edison Nogueira MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTARIA N.º 21, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1994 “Define o mapa oficial do Ministério do Trabalho para atender o disposto no art. 253 da CLT”. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Art. 1º O mapa oficial do Ministério do Trabalho, a que se refere o art. 253 da CLT, a ser considerado, é o mapa “Brasil Climas” – da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE da SEPLAN, publicado no ano de 1978 e que define as zonas climáticas brasileiras de acordo com a temperatura média anual, a média anual de meses secos e o tipo de vegetação natural. Frio Material elaborado por EdisonNogueira Art. 2º Para atender ao disposto no parágrafo único do art. 253 da CLT, define-se como primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do MTb, a zona climática quente, a quarta zona, como a zona climática sub-quente, e a quinta, sexta e sétima zonas, como a zona climática mesotérmica (branda ou mediana) do mapa referido no art. 1º desta Portaria. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância: (NR 15) As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância: (NR 9) 9.3.5.1 - Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: a - ....; b - ....; c - quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; Frio Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância: (NR 29) 29.3.16.2 - A jornada de trabalho em locais frigorificados deve obedecer a seguinte tabela: Faixa de Temperatura do bulbo seco (Tbs em ºC) Máxima Exposição Diária permissível para pessoas adequadamente vestidas para exposição ao frio. 15,0 a -17,9* 12,0 a -17,9** 10,0 a -17,9*** Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente frio. -18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para recuperação térmica fora do ambiente frio. -34,0 a -56,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois períodos de 30 minutos com separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do ambiente frio. -57,0 a -73,0 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente fora de ambiente frio. Abaixo de -73,0 Não é permitida a exposição ao ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada. (*) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE. (**) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática sub-quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE. (***) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática mesotérmica, de acordo com o mapa oficial do IBGE. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Q u en te R e gi õ e s N o rt e , N o rd e st e e p ar te C e n tr o O e st e e Su d e st e Su b -q u e n te P ar te d o Su d e st e , C e n tr o O e st e e Su l M es o té rm ic o R eg iã o S u l Fonte: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_murais/clima.pdf Mapa Oficial do MTE Frio Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância: (NR 36) 36.13.1 - Para os trabalhadores que exercem suas atividades em ambientes artificialmente frios e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice- versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período mínimo de vinte minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT. Frio Material elaborado por Edison Nogueira Limites de Tolerância: (NR 36) 36.13.1.1 - Considera-se artificialmente frio, o que for inferior, na primeira, segunda e terceira zonas climáticas a 15º C, na quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a 10º C, conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano Material elaborado por Edison Nogueira Hiportemia: É quando o corpo a produção de calor pelo corpo é insuficiente para manter o equilíbrio com o meio externo. Isso ocorre quando a temperatura corpórea fica abaixo de 35ºC. Quando a temperatura do corpo fica abaixo dos 35ºC ocorre a diminuição gradual de todas as atividades fisiológicas: cai a frequência do pulso, da pressão arterial, desencadeando um tremor incontrolável para produzir calor. Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano Material elaborado por Edison Nogueira Enregelamento dos membros: O enregelamento é uma situação resultante da exposição excessiva ao frio, causando uma sensação de formigamento e adormecimento dos pés, mãos e orelhas. Pode provocar danos permanentes no corpo humano, conduzindo, nos casos mais graves, à amputação. Pés de Imersão: Quando os trabalhadores permanecem com os pés umedecidos ou imersos em água fria por longos períodos, provocando estagnação dos sangue e paralisação dos pés e pernas. Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano Material elaborado por Edison Nogueira Ulcerações do frio: Feridas, bolhas radiadoras e necrose, que poderão ocorrer devido à exposição ao frio intenso. Medidas de Controle Material elaborado por Edison Nogueira Vestimentas: Utilizar vestimentas adequadas à exposição a baixas temperaturas – Japonas, gorros, meias etc; Regime de Trabalho – Intercalar períodos de descanso com temperatura superior a do local frio; Exames médicos – Devem ser feitos nos exames médicos admissional e periódico exames complementares para verificar se existe a incompatibilidade do estado de saúde do trabalhador com o trabalho em ambiente frio. Radiações Ionizantes Material elaborado por Edison Nogueira R is co s Fí si co s R a d ia ç ã o Io n iza n te Legislação: •Lei 7394/85, regulamentada pelo Decreto 92.790/86, que cria a profissão de Técnico de Radiologia, dispõe sobre carga semanal de trabalho e adicionais de risco de vida e Insalubridade; •Portaria 3.393/87 do MTb que estendeu o disposto no Art. 193 da CLT sobre Periculosidade às atividades executadas com radiações ionizantes. Esta Portaria foi revogada pela Portaria MTE 496 de 11/12/2002. Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada Legislação: • NR 15 – Atividades e Operações Insalubres – Portaria 3.214 de 08/06/1978 Anexo 5 da NR -15 Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes: Na primeira versão de 1978, os limites de tolerância constavam da Resolução CNEN 06/73 – Normas Básicas de Proteção Radiológicas Na segunda versão, dada pela Portaria nº 4 de 11 de abril de 1994, os limites de tolerância para exposição a radiação ionizante constam da Norma CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada Legislação: Tanto a versão de 1978 como a Portaria nº 4 remunera as atividades ou operações que expuserem o trabalhador a níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância em 40%. •Portaria nº 518 de 04/04/2003 - "Adota como atividades de risco em potencial concernentes a radiações ionizantes ou substâncias radioativas, o "Quadro de Atividades e Operações Perigosas", aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN". R a d ia ç ã o Io n iza n teRadiações Ionizantes – Normas Normas: As Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear são divididas em 6 grupos: Grupo 1 – Instalações Nucleares; Grupo 2 – Controle de Materiais Nucleares, Proteção Física e Proteção Contra Incêndio; Grupo 3 – Radioproteção; Grupo 4 – Materiais, Minérios e Minerais Nucleares; Grupo 5 – Transporte de Materiais Radioativos; Grupo 6 – Instalações Radioativas R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes – Normas Normas: As Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear são divididas em 6 grupos: Grupo 7 – Certificação e Registro de Pessoas; Grupo 8 – Rejeitos Radioativos; Grupo 9 – Descomissionamento; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes – Normas Principais Normas: • CNEN NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica; Esta Norma é a utilizada pela NR 15 para verificar a exposição em relação ao limite de tolerância. • CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção; • CNEN NN-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção Objetivo: Estabelece os requisitos relativos a implantação e ao funcionamento de Serviços de Radioproteção. •Esta Norma se aplica as Instalações Nucleares e às Instalações Radioativas. •Apresenta as qualificações dos Técnicos, seja de Nível Superior, Médio ou Auxiliares. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção Principais Normas: CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção O que são os Serviços de Radioproteção? É uma estrutura constituída especificamente com vistas à execução e manutenção do plano de radioproteção de uma instalação. Esta denominação não tem o caráter obrigatório. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção Serviços de Radioproteção: É diretamente subordinado a Direção da Instalação, sem ser estruturalmente vinculado a grupos de manutenção ou de operação da instalação; É composto de: Recursos Humanos; Instalações; Equipamentos; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção Serviços de Radioproteção: Atividades do Serviço de Radioproteção: Controle de trabalhadores; Controle de áreas; Controle do meio ambiente e da população; Controle de fontes de radiação e de rejeitos; Controle de equipamentos; Treinamento de trabalhadores; Registro e preparação de relatórios. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas Principais Normas: CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas Objetivo: O objetivo desta norma é estabelecer o processo relativo a Licenciamento de Instalações Radioativas, conforme competência atribuída pela lei 6.189 de 16 de dezembro de 1974. Nesta norma encontramos: Classificação das Instalações Radioativas Processo de licenciamento que pode ter até quatro etapas, dependendo do grupo em que estiverem enquadradas: Aprovação Prévia; (I, VI, IX) Licença de Construção;(I, II, V, VI, IX) R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas Principais Normas: CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas Objetivo: O objetivo desta norma é estabelecer o processo relativo a Licenciamento de Instalações Radioativas, conforme competência atribuída pela lei 6.189 de 16 de dezembro de 1974. Nesta norma encontramos: Classificação das Instalações Radioativas Processo de licenciamento que pode ter até quatro etapas, dependendo do grupo em que estiverem enquadradas: Aprovação Prévia; (I, VI, IX) Licença de Construção;(I, II, V, VI, IX) São dez Grupos Grupos I, II e III, utilizam fontes seladas Grupos IV, V , VI, VII e VIII utilizam fontes não seladas Grupos IX e X, Instalações de Aceleradores de Partículas. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas Autorização para aquisição de material radioativo;(I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X) Autorização para operação.(I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X) Instalações Radioativas que estão isentas do licenciamento; Retirada de operação. R a d ia ç ã o Io n iza n te NR 15 – Radiações Ionizantes Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí-la. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica CNEN NN-3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Objetivo: Estabelecer os requisitos básicos de proteção radiológica das pessoas em relação à exposição à radiação ionizante. Os requisitos desta norma se aplicam às exposições ocupacionais, exposições médicas e exposições do público, em situações de exposições normais ou exposições potenciais; As práticas de radiodiagnósticos médico e odontológico são regulamentadas por Portaria específica do Ministério da Saúde. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizantes: 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica • Os responsáveis pela aplicação desta norma são os titulares e os empregadores. • O titular deve submeter ao CNEN um Plano de Proteção Radiológica ou Plano de Radioproteção; Titular – responsável legal pela instituição, estabelecimento ou instalação para a qual foi outorgada, pela CNEN uma licença, autorização ou qualquer outro ato administrativo de natureza semelhante. R a d ia ç ã o Io n iza n te Limites de Tolerância – NR 15 NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Limitação de dose individual A exposição normal dos indivíduos deve ser restringida de tal modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível combinação de exposições originadas por práticas autorizadas, excedam o limite de dose especificado na tabela a seguir, salvo em circunstâncias especiais, autorizadas pela CNEN. Esses limites de dose não se aplicam às exposições médicas. R a d ia ç ã o Io n iza n te Limites de Tolerância – NR 15 NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Limitação de dose individual Limites das Doses Anuais Grandeza Órgão Indivíduo Ocupacionalmente Exposto Indivíduo do Público Dose Efetiva Corpo Inteiro 20 mSv * 1 mSv Para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo dose anual deve ser considerado como dose no ano calendário, isto é, no período decorrente de janeiro a dezembro de cada ano. * Média por ano, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano. Máximo em cinco anos consecutivos = 100 mSv. R a d ia ç ã o Io n iza n te Limites de Tolerância – NR 15 NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas, suas tarefas devem ser controladas demaneira que seja improvável que, a partir da notificação da gravidez, o feto receba dose efetiva superior a 1 mSv durante o resto do período de gestação. Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar sujeitos a exposições ocupacionais. R a d ia ç ã o Io n iza n te Limites de Tolerância – NR 15 NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica Registros Ocupacionais: Os titulares e empregadores devem manter registros de exposição para cada IOE, incluindo informações sobre: Natureza geral do trabalho; As doses e as incorporações, quanto iguais ou superiores aos níveis de registro pertinentes e Os dados e modelos que serviram de base para as avaliações de dose. Os registros de dose para cada IOE devem ser preservados durante o período ativo do indivíduo. Esses registros devem ser preservados até os IOE atingirem a idade de 75 anos e pelo menos, por 30 anos após o término de sua ocupação, mesmo que já falecido. R a d ia ç ã o Io n iza n te Plano de Radioproteção Plano de Radioproteção O Plano de Radioproteção, deve conter basicamente: •Identificação do Estabelecimento e sua direção; •Objetivo do Plano de Radioproteção; •Descrição do Processo do estabelecimento e dos equipamentos com elementos radioativos; •Delimitação, descrição das áreas; •Descrição da equipe e dos equipamentos de radioproteção; •Instalação do Serviço de Radioproteção; •Descrição e Aplicação das Fontes/Taxa de Exposição de Rotina; R a d ia ç ã o Io n iza n te Plano de Radioproteção •Instrumentos do Serviço de Radioproteção e Programa de Calibração; •Programa de Treinamento do Trabalhador; •Descrição dos Acidentes mais Prováveis com Fontes radioativas; •Procedimentos em Situações de Emergência; •Controle Gerais; •Obrigações e Responsabilidades; Radiações Ionizantes Considera-se radiação ionizante qualquer partícula ou radiação eletromagnética que, ao interagir com a matéria, "arranca" elétrons dos átomos ou de moléculas, transformando-os em íons, direta ou indiretamente. Assim, as partículas alfa, as partículas beta e a radiação gama, emitidas por fontes radioativas, bem como os raios X, emitidos pelos respectivos aparelhos, são radiações ionizantes. Radiações Ionizantes Tipos de Fontes Radioativas: Aparelhos de Raio X; Aceleradores de Partículas; Substâncias Radioativas; Reatores Nucleares; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante Aplicações da Radiação Ionizante Medicina – Radioterapia, Cintilografia, Tomografia entre outros; Meio Ambiente e Agricultura – A marcação de insetos com elementos radioativos (em pequeníssimas quantidades) permite a eliminação de pragas por processo biológicos e a descoberta de “ninhos”, como por exemplo formigueiros; Alimentação – Aumenta o tempo de conservação do alimento – Elimina ou reduz microorganismos, parasitas e pragas sem causar prejuízos ao alimento ou ao consumidor R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante Aplicações da Radiação Ionizante Antropologia – Utilização do C-14 na datação fósseis; Indústria Farmacêutica – Esterilização de luvas ,seringas, gases etc; Indústria – Gamagrafia (“radiografia de estruturas”) para verificação de fadigas, Medidores de nível, Medidores de densidade etc. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições Irradiação ou Contaminação? Irradiação - é a exposição de um objeto ou corpo a radiação, o que pode ocorre a uma certa distância sem a necessidade de contato íntimo; Contaminação – Uma contaminação radioativa ou não, caracteriza-se pela presença indesejável de um material em determinado local onde não devia estar; Assim sendo um corpo irradiado não está contaminado, porém um corpo contaminado irradia. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições Atividade – Desintegração do átomo por unidade de tempo. A unidade do SI é o Curie (Ci); 1Ci = 3,7 x 1010 Bq (Bequerel) Dose Efetiva (E) – É a soma das doses equivalentes ponderadas nos diversos órgãos e tecidos, E = Σwt.Ht, onde Ht é a dose equivalente no órgão ou tecido e wt é fator de ponderação de órgão ou tecido. A unidade do SI é o joule por quilograma (J/Kg), denominada sievert (Sv) 1 Sv = 102 rem Rem = Roetgen Equivalente Man R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições Meia Vida – é o intervalo de tempo necessário para que o número de átomos seja reduzida a metade, isto é, para que a atividade de determinado material radioativo seja reduzida a metade; Limites Primários – São aqueles que não podem ser ultrapassados, com risco de ocasionar riscos a saúde do trabalhador ou mesmo pessoas do público; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições Exemplo 9: Iodo-131, utilizado em Medicina Nuclear para exames de tireóide, possui a meia-vida de oito dias. Isso significa que, decorridos 8 dias, a atividade ingerida pelo paciente será reduzida à metade. Passados mais 8 dias, cairá à metade desse valor, ou seja, ¼ da atividade inicial e assim sucessivamente. Após 80 dias (10 meias-vidas), atingirá um valor cerca de 1000 vezes menor. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante - Definições O organismo humano elimina rápida e naturalmente, via fezes, urina e suor, muitas das substâncias ingeridas. Dessa forma, após algumas horas, o paciente poderá ir para casa, sem causar problemas para si e para seus familiares. Assim, ele fica liberado mas o iodo-131 continua seu decaimento normal na urina armazenada no depósito de rejeito hospitalar, até que possa ser liberado para o esgoto comum. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Penetração no Corpo Humano Fontes Radioativas: Penetração da radiação no corpo humano: As radiações α tem curto alcance, para na camada superficial da pele; As radiações β penetram mais profundamente na pele, não alcançando o osso ou músculos; As radiações γ penetram profundamente no corpo humano atingindo ossos e músculos. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle A exposição a radiação pode ser reduzida de três maneiras: Redução do Tempo de exposição; Aumento da distância entre o indivíduo e a fonte; Colocação de blindagens. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Tempo Para cada nível de radiação deve ser calculado o tempo máximo de permanência, ou seja, o tempo em que cada pessoa recebe a dose máxima permitida pela CNEN. O tempo de trabalho sob esta radiação deve ser limitado pela proteção radiológica a um valor normalmente inferior ao tempo máximo. Quanto menor este tempo menor a radiação absorvida pelo corpo. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Distância A exposição diminui a medida que aumentamos a distância entre a fonte de radiação e a pessoa. Em geral, quando dobramos esta distância, a dose de radiação é reduzida a um quarto do valor inicial. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Blindagem O terceiro processo para reduzir a exposição a radiação é a colocação de materiais entre a fonte de radiação e a pessoa. A radiação alfa não penetra na pele. Para a radiação beta não é aconselhável utilizar chumbo ou qualquer elementopesado, pois produziria radiação de freamento, que é mais penetrante e mais difícil de se blindar. Para estas radiações utiliza-se material leve, com baixo nº atômico, como a água, polietileno, PVC, grafite, concreto, ferro entre outros. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Blindagem As radiações gama tem grande poder de penetração e como proteções são usadas blindagens feitas com materiais de alta densidade, sob a forma de blocos, tijolos ou placas. São usados normalmente o chumbo, o aço, o concreto e mesmo a água. Um feixe de radiação gama, é reduzida a 1/10 do valor por uma blindagem formada por 5 cm de chumbo ou 12 cm de aço ou 50 cm de concreto ou 120 cm de água. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Blindagem Os neutrons também tem grande penetração e na sua blindagem são usados materiais hidrogenados (água e a parafina borada). Para o raio-x o chumbo ou a argamassa baritada são as melhores soluções. Barita – Mineral de sulfato de bário (BaSO4) R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Dosimetria Princípios da Dosimetria Dosimetria de área: Quando se tem um fonte radioativa exposta, ou mesmo com blindagem, uma das preocupações dos Supervisores/Técnicos de Radioproteção é conhecer o nível de radiação que os trabalhadores ou indivíduos do público podem estar expostos, e assim, introduzir medidas cautelares para evitar as exposições desnecessárias ou minimizá-las. Dosimetria de área é a determinação (teórica e prática) da Taxa de Exposição (X) ou de Taxa de Dose Equivalente (H). R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Dosimetria Cálculo da Taxa de Exposição A taxa de exposição pode ser associada à atividade de uma fonte radioativa, emissora de radiação gama, nas seguintes condições: a) A fonte é suficientemente pequena (pontual), de modo que o fluxo varie com o inverso do quadrado da distância; b) a atenuação na camada de ar intermediária entre a fonte e o ponto de medida seja desprezível ou corrigida pelo fator de atenuação; c) Que não haja espalhamento nos materiais circunvizinhos; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Dosimetria Cálculo da Taxa de Exposição Nestas condições a Taxa de Exposição é expressa por: Onde: Γ = Constante de taxa de exposição para um dado radionuclídeo, conhecido como “gamão”; A = Atividade da fonte gama; d = Distância fonte-ponto de medida. Unidade: (mrem/h) Onde: R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Dosimetria Cálculo da Dose Equivalente: Dose Equivalente: H H = x T = Taxa de Exposição R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Medidas de Controle Variáveis: Relação entre Tempo, distância e Exposição (X1/d2 2) = (X2/d1 2) (A1T1/d2 2) = (A2T2/d1 2) Onde: A é a atividade; T é o tempo de exposição em horas; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Dosimetria R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Efeitos Biológicos: Os efeitos biológicos de uma irradiação no corpo humano vão depender: da dose recebida; tempo de exposição; distância da fonte; da parte do corpo irradiada; idade; sexo; condições gerais do individuo; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Efeitos Biológicos: Exposição aguda - dose muito alta em intervalo de tempo muito pequeno; Características dos Efeitos Biológicos das Radiações: Especificidade – os efeitos biológicos conhecidos como decorrentes de exposição à radiação ionizante pode ser provocados por outras causas, isto é, os efeitos biológicos das radiações não são característicos ou específicos das radiações ionizantes; R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Tempo de Latência – no caso dos efeitos biológicos causados pela radiação, há um período de tempo que decorre entre o momento da irradiação e o aparecimento de um dano visível (detectável). O tempo de latência varia inversamente com a dose de radiação recebida, ou seja, quanto maior for a dose menor será o tempo de latência; Reversibilidade – os efeitos das radiações apresentam em certos casos caráter de reversibilidade. Quando uma estrutura do organismo humano é danificada pela radiação existe uma resposta desse organismo no sentido de reparar esse dano. Obviamente dependendo da dose de radiação recebida e da célula atingida esse reparo pode ser impossível. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Transmissibilidade – a maior parte das alterações causadas pelas radiações ionizantes que afetam uma célula ou um organismo não se transmitem a outras células ou outros organismos. No caso da irradiação das gônodas poderá ocorrer uma alteração no patrimônio hereditário do indivíduo irradiado. Na concepção, essas alterações poderão ser transmitidas aos descendentes do indivíduo irradiado; Limiar – Quando se relacionam doses recebidas por um indivíduo com efeitos biológicos, constata-se que certos efeitos exigem, para se manifestar, que a dose de radiação seja superior a uma dose limiar. EX: A anemia e a leucopenia ( diminuição dos glóbulos vermelhos e brancos respectivamente ) existe uma dose limiar que é de 100 rem. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Radiosensibilidade – sabe-se que nem todas as células, tecidos, órgãos ou organismos respondem igualmente a mesma dose de radiação. As diferenças seguem a seguinte lei: A radiosensibilidade das células é diretamente proporcional a sua capacidade de reprodução e inversamente proporcional as seu grau de especialização. (Bergonie e Trinbondeu) R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Hereditários Só ocorrem quando as células germinativas (óvulos e espermatozóides) são irradiados: Anidria ( ausência de íris); Retinoblastoma (câncer de retina); Surdo-mudez, albinismo e catarata; Hemofilia, daltonismo e distrofia muscular. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Mulheres Dose única no intervalo de 1,5 a 2 Sv em ambos os ovários, provoca esterelidade temporária com supressão da menstruação por 12 a 36 meses; Dose única no intervalo de 3 a 8 Sv em ambos os ovários, poderá haver uma esterelidade permanente. Esta esterelidade será acompanhada de alterações hormonais comparáveis àquelas associadas a menopausa natural. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Homens Uma dose de 0,25 Sv produzirá uma diminuição na contagem de espermatozóide e isto poderá perdurar por 12 meses; Uma dose de 1,5 Sv pode causar uma esterilidade temporária por 2 a 3 anos; Uma dose de de 4 a 6 Sv, frequentemente levará à esterelidade permanente. Esta esterilidade, não produz alterações significativas no quadro hormonal, libido ou capacidade física. R a d ia ç ã o Io n iza n te Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos Dose de Corpo Inteiro (mSv) Tempo de Sobrevivência Efeito esperado 10.000 ou mais Minutos Morte 5.000 à 10.000 Minutos a horas Síndrome Cerebral 800 à 5.000 3 a 10 dias Síndrome Trato-gastro intestinal 200 à 800 10 a 30 dias Síndrome da Medula Óssea Menor que 200 -------------- Efeitos tardios R a d ia ç ã o Io n iza n te Acidentes com
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