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Riscos Físicos UFF - - Materia Completa 2016

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Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
Turma 42
Prof. Edison Nogueira
Engenheiro de Segurança do Trabalho
edison.nogueira@ifrj.edu.br
Material elaborado por Edison Nogueira
Riscos Físicos
Cronograma/Apresentações
Cronograma de Aulas
Material elaborado por Edison Nogueira
Março Abril
1 10 17 31 7 14 19 26 28
Ruído Ruído Ruído
Temp. 
Extremas
Temp. 
Extremas
Rad.
Ionizante
Rad. 
Ionizante
Vibração Avaliação
Higiene Ocupacional
Material elaborado por Edison Nogueira
R
is
co
s 
Fí
si
co
s
Higiene Ocupacional
“É a ciência da antecipação, identificação, avaliação e controle dos riscos
resultantes da local de trabalho ou em conexão com ele que pode colocar
em perigo a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, tomando também em
conta o seu impacto potencial sobre as comunidades vizinhas e do
ambiente em geral.” (OIT)
“Ciência que trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle
dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde
e bem-estar dos trabalhadores, tendo em vista também o possível impacto
nas comunidades vizinhas e no meio ambiente.” (American Industrial Hygiene
Association) Material elaborado por Edison Nogueira
Higiene Ocupacional
“Ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle de fatores ou
tensões ambientais originados do, ou no, local de trabalho e que podem
causar doenças, prejuízos para a saúde e bem estar, desconforto e
ineficiência significativos entre os trabalhadores ou entre os cidadãos da
comunidade.” (American Conference of Governamental Industrial Hygienists – ACGIH)
Material elaborado por Edison Nogueira
Demandas Legais
Demandas Legais 
Insalubridade – NR 15
Legislação Previdenciária 
- Aposentadoria
Prevenção de Doenças – NR 9
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Decreto 3.048 de 06 de maio de 1999.
Art.64...
§ 2º Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a
integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou
associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja acima dos
limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou
esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa dispostos
no § 2º do art. 68.
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Decreto 3.048 de 06 de maio de 1999.
Art.68...
§ 12. Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do
disposto no Anexo IV, a metodologia e os procedimentos de avaliação
estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO.
§ 13. Na hipótese de não terem sido estabelecidos pela FUNDACENTRO a
metodologia e procedimentos de avaliação, cabe ao Ministério do Trabalho
e Emprego definir outras instituições que os estabeleçam.
Material elaborado por Edison Nogueira
Fundacentro
Número Título
NHO 01 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
NHO 05 Avaliação da Exposição Ocupacional aos Raios X nos Serviços de Radiologia
NHO 06 Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
NHO 09 Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo Inteiro
NHO 10 Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e Braços
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Após a Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Antecipação:
A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas
instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de
modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução
ou eliminação.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Reconhecimento:
O reconhecimento dos riscos ambientais deverá ter a sua
identificação, trajetórias e meios de propagação, funções e
número de trabalhadores expostos, a caracterização das
atividades e do tipo de exposição, possíveis danos a saúde
relacionados os riscos identificados e a descrição de medidas de
controle já adotadas.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Avaliação Quantitativa:
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que seja
necessário comprovar o controle da exposição ou a inexistência
riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a
exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das
medidas de controle.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Medidas de Controle:
Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a
eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas riscos a saúde dos trabalhadores.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
Riscos Ambientais
Riscos Biológicos
Riscos Químicos
Riscos Físicos
Capazes de causar danos
à saúde do trabalhador
em função de sua
natureza, concentração
ou intensidade e tempo
de exposição.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 - Riscos Ambientais
Hierarquia dos Riscos:
Agentes de Risco
Fonte Geradora
Riscos Ambientais
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 - Riscos Físicos
Agentes Físicos: Ruído
Temperaturas Extremas
Vibrações
Radiações Ionizantes
Pressões Anormais
Radiações Não ionizantes
Infrassom e 
Ultrassom
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 - Riscos Físicos
Nível de Ação:
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.
Material elaborado por Edison Nogueira
Ruído
Material elaborado por Edison Nogueira
R
is
co
s 
Fí
si
co
s
Ruído
O ruído é um dos principais agentes físicos presentes nos
ambientes de trabalho, em diversos tipos de instalações ou
atividades profissionais. Por sua enorme ocorrência e visto que os
efeitos à saúde dos indivíduos expostos são consideráveis, é um
dos maiores focos de profissionais voltados para a segurança e
saúde do trabalhador.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 - Ruído
Nível de Ação:
Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem
exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas
alíneas que seguem:
a) ....
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério
estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
O ruído pode ser:
 Contínuo ou intermitente:
É aquele que não se classifica como de impacto.(NR 15);
Do ponto de vista técnico, ruído contínuo é aquele cujo o NPS (Nível de
Pressão Sonora) varia 3 dB durante um período longo (mais de 15 minutos)
e intermitente é aquele cujo NPS varia até 3 dB em períodos curtos ( e 0,2 s
a 15 minutos.
 Impacto:
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1
(um) segundo. (NR 15) Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
O ruído pode ser:
 Contínuo ou intermitente:
É aquele que não se classifica como de impacto.(NR 15);
Do ponto de vista técnico, ruído contínuo é aquele cujo o NPS (Nível de
Pressão Sonora) varia até 3 dB(contínuo) ou mais (intermitente) durante
um longo período.
 Impacto:
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1
(um) segundo. (NR 15)
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
Ruído Contínuo ou Intermitente
Limite de Tolerância:
NÍVEL DE RUÍDO 
dB (A)
MÁXIMA 
EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA 
PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 min.
90 4 horas
91 3 horas e 30 min.
92 3 horas
NÍVEL DE RUÍDO 
dB (A)
MÁXIMA 
EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA 
PERMISSÍVEL
93 2 horas e 40 min.
94 2 horas e 15 min.
95 2 horas
96 1 hora e 45 min.
98 1 hora e 15 min. 
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos 
NÍVEL DE RUÍDO 
dB (A)
MÁXIMA 
EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA 
PERMISSÍVEL
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos 
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
Ruído Contínuo ou Intermitente
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em
decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no
circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras
devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Circuitos de 
Compensação
Unidade Aplicações
A dB(A) Levantamentos Ocupacionais. Dosimetrias e cálculo 
de atenuação dos protetores auriculares;
B dB(B) Não utilizada
C dB(C) Ruído de impacto e cálculo de atenuação de 
protetores auriculares
D dB(D) Ruído em Aeroportos
Circuitos de Compensação
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
Ruído Contínuo ou Intermitente
L = Nível de Pressão Sonora medido em dB(A)
T = Tempo em horas
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
Ruído Contínuo ou Intermitente
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 – Ruído
Ruído de Impacto
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor
de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de
resposta para impacto. Limite de Tolerância: 130 dB (linear)
Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com
circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite
de tolerância será de 120 dB(C).
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. 
Art. 280. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo a caracterização de
atividade exercida em condições especiais quando os níveis de pressão
sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou 85 (oitenta e
cinco) dB (A), conforme o caso, observado o seguinte:
I - ...
II - ...
III - ....
IV- a partir de 01 de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento
quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85
(oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, conforme NHO
1 da FUNDACENTRO .... aplicando:
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015. 
a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-15 do
MTE; e
b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da
FUNDACENTRO.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Definições:
Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um 
período de 8 horas, corresponderá a uma dose 100%.
 O critério de referência a ser utilizado é 85 dB(A) para 8 horas. 
Dose: é a ponderação para diferentes situações acústicas, de acordo com
parâmetros pré-estabelecidos (q, CR e NLI), de forma cumulativa na
jornada.
 Para o CR de 85 dB(A)/8h e a dose máxima é de 100%.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Definições:
Dosímetro de Ruído: Medidor integrador de dose pessoal que fornece a 
dose de exposição ocupacional ao ruído.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Definições:
Incremento de Duplicação de Dose (q ou FDD*): incremento em decibéis
que quando adicionado a um determinado nível, implica na duplicação da
dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo
permitido.
 A taxa de troca a ser utilizada: q ou FDD = 5.
Nível de Exposição (NE): nível médio representativo da exposição
ocupacional diária.
* FDD: Fator de Duplicação de Dose. Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Definições:
Nível de Exposição Normalizado (NEN): nível de exposição convertido para
uma jornada padrão de 8 horas diárias para fins de comparação com o
limite de tolerância.
Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores
devem ser computados na integração para fins de determinação de nível
médio ou da dose de exposição.
 NLI é 80 dB(A)*.
*A NHO 01 não considera níveis inferiores a 80 dB(A) para cálculo da dose.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
O limite de exposição valor teto para ruído contínuo ou intermitente é de
115 dB(A).
Resumindo, a configuração do Dosímetro/Medidor de Nível de Pressão
Sonora para ruído contínuo ou intermitente deve ser:
 Critério de Referência: 85 dB(A);
 Nível Limiar de Integração: 80 dB(A);
 Taxa de Troca: 5
 Limite de exposição valor teto: 115 dB(A);
 Circuito de Resposta: SLOW
 Circuito de Compensação: A
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Para o caso dos dosímetros utilizados no monitoramento não fornecerem o 
NEN, deveremos calculá-lo utilizando as seguinte fórmulas:
Onde:
NE = Nível de Exposição.
D = Dose diária de ruído em porcentagem;
Te = Tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho;
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento e Avaliação dos Resultados
Critérios de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
No caso do monitoramento não ter abrangido a jornada diária total, porém
tenha sido representativo da exposição do trabalhador, a dose encontrada
deverá ser projetada para a jornada diária total.
Ex: Tempo de monitoramento = 6:30h
Jornada diária total = 8:48
Dose encontrada no monitoramento: 80%
Regra de três simples: 80 6,5
X 8,8
Dose Projetada: 108,3%
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 01 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
Critério de Julgamento e Tomada de Decisão (q=5)
Dose Diária
(%)
NEN 
dB(A)
Consideração Técnica Atuação Recomendada
0 à 50 Até 80 Aceitável No mínimo manutenção 
das condições existentes
50 à 87 80 à 84 Acima do nível de ação Adoção de medidas 
preventivas
87 à 100 84 à 85 Região de incerteza Adoção de medidas 
preventivas e corretivas
visando a redução da 
dose diária.
Acima de 
100
> 85 Acima do Limite de Tolerância Adoção imediata de 
medidas de correção
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Monitoramento de Ruído
Objetivo
Avaliação 
do Agente
Verificar a Exposição 
do Trabalhador
Adotar ou não 
medidas de proteção
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Monitoramento de Ruído
Medidor do Nível de Pressão 
Sonora
Dosímetro
Instantâneo Dosimetria
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos ResultadosEquipamentos
Devem atender:
 ANSI S 1.4 – Specification for Sound Level Meters;
 ANSI S 1.25 – Specification for Personal Noise Dosimeters;
 IEC 61672 – Sound Level Meters.
A classificação dos equipamentos deve ser classe 2, segundo as 
normas acima. 
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Dosimetria
A dosimetria é a técnica mais utilizada para o monitoramento de
funções que estão expostas a diversos níveis de pressão sonora
durante a jornada de trabalho.
Para que se tenha boa representatividade da exposição, o
monitoramento deve atingir no mínimo 75%* da jornada de
trabalho.
*Boa prática a partir da orientação da NH08 - Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de
Ambientes de Trabalho
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Planilha de Campo
A planilha de campo é essencial para podermos verificar nos
relatórios de monitoramentos os locais onde houve um maior
incremento da dose e dessa forma identificarmos os
equipamentos que estão contribuindo para este incremento.
Esta planilha deverá ser preenchida pelo acompanhante do
empregado que está sendo monitorado (Técnico de Segurança,
Estagiário ou Auxiliar de Segurança.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Horário de Almoço
No horário de almoço o dosímetro deve ou não ser pausado?
Existem duas situações:
1 -Se a hora do almoço faz parte da jornada de trabalho, a
resposta é negativa;
2 – Se a hora do almoço não faz parte da jornada de trabalho, é
positiva.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Nível 
Limiar de 
Integração
Critério de 
Referência
Tempo de 
Avaliação
Valor da 
Dose
NE NEN
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Resultados
Lavg: Nível médio de pressão sonora integrado para uma jornada
de 8 horas.
Onde:
D: Dose em porcentagem;
T: Horas em decimais.
Ex: 8:48h ---> 8,8 h Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Resultados
TWA: Time-weighted average - Nível médio de pressão sonora
integrado para um período de exposição monitorado. Dessa
forma, caso o tempo de monitoramento seja inferior ao da
jornada de trabalho, a dose e o tempo deverão ser corrigidos para
o tempo da jornada de trabalho.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Ruído e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Cálculo da dose
Medidas de Controle
NR 9 – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de
proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação
de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses
agentes no ambiente de trabalho;
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses
agentes no ambiente de trabalho.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
NR - 9
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os
procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação
sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
NR - 9
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a
inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva
ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em
fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em
caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas
outras medidas, obedecendo-se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do
trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
NR - 9
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá
considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver
no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o
trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se
a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o
conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua
correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção
que o EPI oferece; Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
NR - 9
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a
manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições
de proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores,
com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os riscos
ambientais.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Fonte: http://www.cdc.gov/niosh/topics/noisecontrol/ 
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health
Medidas de Controle
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará
a cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá
ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
As medidas de controle
referentes ao ruído
podem ser de três
tipos:
Material elaborado por Edison Nogueira
Controle na fonte
Controle no Meio
Controle no Homem
Medidas de Controle
Controle na Fonte:
 Substituição do equipamento por outro com NPS dentro dos
limites;
 Balanceamento e equilíbrio das partes móveis;
 Lubrificação eficaz dos rolamentos e mancais;
 Isolamento acústico da fonte, através de aplicação de material
isolante/absorvente;
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
Controle na Fonte:
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle
Controle no Meio:
 Evitar a propagação através:
 Da colocação de barreiras entre a fonte e o meio:
Material elaborado por Edison Nogueira
Meio
Material Absorvente: Lã de vidro, cortiça, borrachas etc
Material Isolante: Paredes de alvenaria, vidros duplos etc
Medidas de Controle
Controle no Meio:
 Evitar a propagação através:
 Da colocação de barreiras entre o meio e o receptor:
Material elaborado por Edison Nogueira
Meio
Medidas de Controle
Controle no Homem:
 Limitação do tempo de exposição:
 Consiste em reduzir o tempo de exposição aos diversos níveis de
pressão sonora, fazendo com que a dose não ultrapasse a 1;
 Fornecendo o equipamento de proteção individual adequado.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Material elaborado por Edison Nogueira
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
As operações que envolvem Níveis de Pressão Sonora em escala
dedecibel, não podem ser somadas ou subtraídas linearmente,
por tratar-se de escala logarítmica.
O primeiro método é calculando a raiz média quadrática de cada
NPS e somá-los.
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
O segundo método de se calcular a combinação de vários níveis
de pressão sonora é utilizando a fórmula abaixo:
Ln = 10 log ( ∑i=1 10
Li/10 )
Material elaborado por Edison Nogueira
n
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
O último método é o pareamento dos NPS’s de um ambiente, somando ao
maior NPS o valor referente a diferença entre os dois NPS’s mais próximo.
Material elaborado por Edison Nogueira
Diferença 
entre NPS’s
Valor a ser adicionado 
ao maior Nível
0 3
0,2 2,9
0,4 2,8
0,6 2,7
0,8 2,6
1 2,5
1,5 2,3
2 2,1
2,5 2,0
Diferença 
entre NPS’s
Valor a ser adicionado 
ao maior Nível
3 1,8
3,5 1,6
4 1,5
4,5 1,3
5 1,2
5,5 1,1
6 1,0
6,5 0,9
7 0,8
Diferença 
entre NPS’s
Valor a ser adicionado 
ao maior Nível
7,5 0,7
8 0,6
9 0,5
10 0,4
11 0,3
13 0,2
15 0,1
Acima de 15, assumir o maior 
valor entre os dois níveis.
Fonte: FANTAZZINI, 2001 (Manual de Agentes Ambientais – SESI)
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
Em um determinado ambiente com vários equipamentos ligados,
nem sempre desligar todos os equipamentos para medir um a um
o Nível de Pressão Sonora.
Assim devemos primeiro identificar o que pode ser o que mais
contribui para o NPS do ambiente e em seguida realizamos duas
avaliações: Uma com o equipamento ligado e outra com o
equipamento desligado.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
Análise das Medições:
1 – Se a diferença entre as duas medições for igual ou inferior a dois,
desprezar a necessidade de tratamento acústico para a fonte tendo em
vista a prevalência do ruído de fundo.
2 - Se a diferença ficar entre dois e dez, o tratamento é recomendável sendo
possível estimar o nível de pressão sonora do equipamento.
3 – Se a diferença for maior que dez, a contribuição do equipamento é
considerável, sendo portanto necessária a intervenção acústica.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Controle na Fonte
Soma e Subtração de Níveis de Pressão Sonora
Material elaborado por Edison Nogueira
Diferença entre os NPS’s em 
dB(A)
Valor a ser subtraído do NPS global (fundo) para 
se obter o NPS da Fonte
< 2 Predominância do ruído de fundo
2 4,3
3 3,0
4 2,2
5 1,5
6 1,3
7 1,0
8 0,8
9 0,6
10 0,4
> 10 Predominância do ruído da fonte
Fonte: Higiene Ocupacional, SENAC, pg 240.
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
A especificação do protetor auricular pode ser feita através de três
métodos:
1º Método Longo;
2º Utilizando o NRR;
3º Utilizando o NRRsf.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
1º Método: Método Longo
O método longo é calculado em função da frequência nas bandas
de 1/1 oitava de 125 Hz a 8 kHz ( sete valores).
Esses valores são obtidos através de medidores de bandas de
oitava que mede o NPS para um espectro de sete frequências.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
A partir dos dados de atenuação fornecidos pelo fabricante para
cada frequência e seus respectivos desvios padrão, calculamos o
nível de pressão sonora na zona auditiva do trabalhador com o
uso do protetor auricular, verificando assim se o mesmo atenua a
níveis aceitáveis ( no máximo a 85 dB(A)) ou não.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
Quando as medições são executadas em circuito linear, com
resposta lenta (SLOW) é necessário fazer a correção para o circuito
de compensação “A”.
Material elaborado por Edison Nogueira Fonte: Occupational Noise Exposure – 1998 - Niosh
Ta
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Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating)
Valor na Zona Auditiva (VZA) dB(A) = Valor Medido dB(A) – NRR + 7
No exemplo anterior o NRR do Protetor Auricular: 20 dB
VZA = 93,3 –20 + 7 = 80,3 dB(A)
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating)
A NIOSH recomenda a redução (f) no valor do NRR da seguinte
forma:
 Protetor tipo concha: 0,75;
 Protetor tipo moldável: 0,5;
 Outros protetores: 0,3;
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
2º Método: Utilizando o NRR (Noise Reduction Rating)
Dessa forma, a fórmula ficaria:
VZA = NPSa - (NRR x f - 7)
Ainda no exemplo anterior, o protetor utilizado é o tipo concha:
VZA = 93,3 – (20x0,75) + 7 = 85,3 dB(A)
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
3º Método: Utilizando o NRRsf (Noise Redution Rating Subject
Fit)
O método denominado “Subject Fit = sf” ou “colocação por
ouvintes” foi aprovado pela ANSI S12.6 - 1997 (B) baseada na
realização de ensaios com ouvintes NÃO EXPERIENTES, SEM
TREINO E SEM AJUDA PELO EXECUTOR DO ENSAIO PARA COLOCAR
O PROTETOR.
Material elaborado por Edison Nogueira
Medidas de Controle – Protetor Auricular
Especificação do Protetor Auricular
3º Método: Utilizando o NRRsf (Noise Reduction Rating Subject
Fit)
Continuando no exemplo do método longo, o valor medidor no
ambiente é de 93,3 dB(A) e o protetor é tipo concha. O NRRsf é 20
dB.
VZA = 93,3 – 20 = 73,3 dB(A)
Material elaborado por Edison Nogueira
Efeitos do Ruído no Corpo Humano
Os efeitos nocivos do ruído no corpo humano podem ser
classificados como:
Material elaborado por Edison Nogueira
Auditivos
Deslocamento temporário do limiar auditivo;
Surdez profissional
Efeitos do Ruído no Corpo Humano
Material elaborado por Edison Nogueira
Não 
Auditivos
Fisiológicos;
Sinérgicos;
Psicológicos;
Efeitos do Ruído no Corpo Humano
Deslocamento temporário do limiar auditivo:
• Surdez temporária ocasionada pela fadiga auditiva que ocorre
após uma exposição prolongada a níveis elevados de ruído.
Recupera-se com descanso.
Surdez Profissional:
• Condutiva: ocorre quando há ruptura de tímpano, ossículos ou
outra estrutura de condução. Perda em todas as frequências.
• Neurosenssorial: ocorre quando há a destruição dos órgãos
ciliados de Conti.
Material elaborado por Edison Nogueira
Efeitos do Ruído no Corpo Humano
Fisiológicos e Psicológicos:
• Dor de cabeça;
• Estresse;
• Irritabilidade;
• Depressão;
• Cansaço excessivo;
• Insônia;
• Hipertensão;
Material elaborado por Edison Nogueira
Temperaturas Extremas
Material elaborado por Edison Nogueira
R
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Calor
O calor é um risco físico presente em uma série de atividades
profissionais desenvolvidas na indústria siderúrgica, de vidro,
têxtil, alimentícia entre outras que apresentam processos com
liberação de grandes quantidades de energia térmica.
O homem trabalhando em ambientes de altas temperaturas sofre
de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e
raciocínio e aparecem sérias perturbações psicológicasque
podem conduzir a esgotamento e prostrações.
Material elaborado por Edison Nogueira
Calor
Mecanismos de Troca Térmica:
Condução: Troca térmica entre dois corpos em contato, de
temperaturas diferentes. Para o trabalhador, essas trocas são
muito pequenas, geralmente por contato do corpo com
ferramentas e superfícies.
Convecção ou Condução-Convecção: Troca térmica que se
realizada como no caso da condução, somente que neste caso, um
dos corpos é um fluido. Para o trabalhador, essa troca ocorre com
o ar à sua volta.
Material elaborado por Edison Nogueira
Calor
Mecanismos de Troca Térmica:
Radiação: Todos os corpos aquecidos emitem radiação
infravermelha, que é o chamado “calor radiante”. O
infravermelho, sendo uma radiação eletromagnética não
ionizante, não necessita de um meio físico para se propagar. As
trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno, quando há
fontes radiantes severas, serão as preponderantes no balanço
térmico e podem corresponder a 60% ou mais das trocas totais.
Material elaborado por Edison Nogueira
Calor
Mecanismos de Troca Térmica:
Evaporação: Evaporação é a mudança de fase de um líquido para
vapor, ao receber calor. É a troca de calor produzida pela
evaporação do suor, por meio da pele. O suor recebe calor da
pele, evaporando e aliviando o trabalhador.
A quantidade de água que já está no ar é um limitante para a
evaporação do suor; ou seja, quando a umidade relativa do
ambiente é de 100%, não é possível evaporar o suor, e a situação
pode ficar crítica.
Material elaborado por Edison Nogueira
Calor
Dados importantes da relação do corpo humano com o calor:
O calor produzido pelo organismo, varia consideravelmente
segundo a atividade física desenvolvida;
A condução-convecção e a radiação, podem implicar um ganho ou
uma perda de calor pelo organismo, conforme a temperatura da
pele seja mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar;
A evaporação do suor na superfície do corpo, implica
necessariamente em uma perda de calor.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 9 - Calor
Nível de Ação:
Para o calor não há nível de ação.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo
Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações
que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco. Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
tbn ≤ tbs ≤ tg
tbn = tbs umidade = 100%
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são:
termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e
termômetro de mercúrio comum.
Material elaborado por Edison Nogueira
Termômetro Globo
Termômetro de 
bulbo úmido
Termômetro de 
mercúrio comum
NR 15 - Calor
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o
trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância
Com descanso no próprio local de trabalho
Com descanso em outro local
NR 15 - Calor
Limite de tolerância com descanso no próprio local de trabalho.
Em função do IBUTG obtido, do tipo de atividade e o regime de
trabalho, o Limite de Tolerância será:
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Limite de tolerância com descanso no próprio local de trabalho.
Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço
para todos os efeitos legais;
O tipo de atividade é determinado pelo quadro abaixo.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Limite de tolerância com descanso em outro local.
Onde:
Mt= Metabolismo no local de trabalho;
Tt= Tempo no local de trabalho;
Md= Metabolismo no local de descanso;
Td= Tempo no local de trabalho.
Tt+ Td= 60 minutos
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Limite de tolerância com descanso em outro local.
Após o cálculo do Metabolismo Médio Ponderado entra-se na
tabela a seguir e encontra-se o IBUTG máximo.
Confronta-se com o IBUTG e se IBUTGMax ≥ IBUTG, o limite de
tolerância não foi ultrapassado.
Caso contrário IBUTGMax ≤ IBUTG, o limite de tolerância foi
ultrapassado.
Material elaborado por Edison Nogueira
NR 15 - Calor
Limite de tolerância com descanso em outro local.
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015.
Art. 281. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de
fontes artificiais, dará ensejo à caracterização de atividade exercida em
condições especiais quando:
I - ...
II - ...
III - a partir de 1 de janeiro de 2004, para o agente físico calor, forem
ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do
MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os procedimentos
adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a
sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do
Decreto nº 4.882, de 2003.
Material elaborado por Edison Nogueira
Legislação Previdenciária
Instrução Normativa INSS/Pres. Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015.
Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 da parte que trata dos
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de
serviço do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art. 253 da CLT, os períodos de
descanso são considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 06
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
Material elaborado por Edison Nogueira
Especificação do Equipamento:
Termômetro de bulbo seco — é um termômetro comum, cujo bulbo fica
em contato com o ar. Teremos, dele, portanto, a temperatura do ar;
Termômetro de bulbo úmido natural — é um termômetro cujo bulbo é
recoberto por um pavio hidrófilo, o qual tem sua extremidade imersa em
água destilada;
Termômetro de Globo — é um aparato que possui um termômetro (ou
sensor equivalente) posicionado no centro de uma esfera oca de cobre de
diâmetro de seis polegadas. A esfera é pintada externamente de preto
fosco, um acabamento altamente absorvedor da radiação infravermelha.
NHO 06
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
Apresenta um quadro de metabolismo por atividades mais completo que a NR
15.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 06 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
Para o IBUTGmax é apresentada uma variação maior que a NR -15.
Material elaborado por Edison Nogueira
NHO 06 
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor
Estabelece práticas, que devem ser seguidas para o
monitoramento de calor, como por exemplo:
 Os termômetros devem estabilizar no ponto de medição, em
até 25 minutos;
 Deverão ser feitas no mínimo três leituras, ou tantas quantas
forem necessárias , até que a variação entre elas esteja dentro
de um intervalo de ± 0,2ºC.
 Os valores a serem atribuídos ao Tg, Tbs e Tbn corresponderão
às médias das leituras, respectivas a cada temperatura,
contidas no referido intervalo.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
O monitoramento será realizado no pior intervalo de 60 minutos
corridos que pode ocorrer na jornada;
Deverão ser adotadas as práticas, para a medição, recomendadas
pela NHO 06da Fundacentro;
Caso não seja possível identificar o período mais crítico da
jornada, é interessante fazer uma medição entre às 06 e 10h,
outra às 12h e uma última entre às 14 e 18h.
Se houver jornada de trabalho noturno, também deverá ser
identificado o horário mais crítico;
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
Sempre que possível fazer uma medição quando a fonte de calor
estiver parada, para verificar sua contribuição no calor ambiente;
A medição deve ser executada com o equipamento ou
termômetros fixados em tripé;
Deverão ser observados os seguintes fatores que influenciam as
trocas térmicas:
 Temperatura do ar;
 Umidade relativa;
 Velocidade do ar;
 Calor radiante;
 Tipo de atividade; Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
Temperatura ambiente:
A temperatura ambiente influencia diretamente no ganho ou
perda de calor, quando é maior ou menor que a temperatura da
pele;
Umidade relativa do ar:
Quanto maior a umidade relativa do ar, menor será a
possibilidade de regulação térmica do corpo, pois não haverá
evaporação;
A umidade relativa pode ser medida através de higrômetros ou
obtidas através de ábacos ou tabelas com os valores do Tbs e Tbn.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
Material elaborado por Edison Nogueira
Fonte: Higiene Ocupacional – Brevigliero, Possebon, Spinelli – Editora Senac, 2006
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
Velocidade do ar:
O aumento da velocidade do ar sempre facilita a perda de calor
por evaporação.
Para obter a velocidade do ar, temos que utilizar um anemômetro.
Calor radiante:
O calor radiante contribui significativamente para a elevação da
sobrecarga térmica.
Tipo de atividade:
Quanto mais intensa for a atividade física, maior será o calor
produzido pelo metabolismo.
Material elaborado por Edison Nogueira
Monitoramento de Calor e Avaliação dos Resultados
A avaliação da atividade (leve, moderada ou pesada) executada no
posto de trabalho monitorado, deve ser feita em conjunto com o
médico do trabalho ou outro profissional com bom conhecimento
em ergonomia;
Material elaborado por Edison Nogueira
Efeitos do Calor no Corpo Humano
Material elaborado por Edison Nogueira
Efeitos Sintomas Efeito
Intermação Dor de cabeça, vertigem,
desmaio e desconforto 
abdominal
Alteração no centro regulador, pele 
quente e seca, pulso e e movimentos 
respiratórios fracos e rápidos e 
aumento da pressão.
Prostração térmica e 
Exaustão do calor
Dor de cabeça, tonturas, 
mal-estar e fraqueza
Pele pálida e úmida com temperatura 
variável e distúrbios circulatórios
Cãibras do calor Contrações musculares 
dolorosas e violentas
Perda de cloreto de sódio devido à 
sudorese.
Catarata Dificuldade para enxergar Opacificação do cristalino devido à 
exposição prolongada à radia 
infravermelha.
Medidas de Controle
Medidas de
Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao ambiente
Relativas ao homem
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao ambiente:
1 – Insuflação de ar fresco no local de trabalho:
Tende a abaixar a temperatura ambiente;
2 – Exaustão dos vapores de água emanados de um processo:
Tem por objetivo reduzir a umidade relativa do ar;
3 – Utilização de barreiras refletoras (alumínio polido, aço
inoxidável) ou absorventes (ferro ou aço oxidado) de radiação
infravermelha, colocadas entre a fonte e o trabalhador.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao ambiente:
4 – Automatização do processo (mudança do transporte
manual de carga, por transporte com esteira ou ponte rolante)
para diminuir o calor produzido pelo metabolismo.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao Homem:
1 - Exames médicos:
Tende a identificar problemas de saúde que podem ser agravados pela
exposição ao calor, cardiocirculatórios, deficiências glandulares
(principalmente glândulas sudoríparas) entre outros.
2 – Reposição hídrica e salina (ingestão de água e sal)
A exposição a altas temperaturas poderá implicar na desidratação do
trabalhador (devida a excessiva perda de água) e na ocorrência de
cãibras de calor. A ingestão de água e sal deve ser feita com o objetivo
de compensar a perda ocorrida pela sudorese e sob orientação médica.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao Homem:
3 – Aclimatização:
A aclimatação é a adaptação do organismo a um ambiente
quente.
Quando um trabalhador se expõe ao calor intenso pela
primeira vez, tem sua temperatura interna significativamente
elevada, com um aumento do ritmo cardíaco e baixa sudorese.
Além de suar pouco, pode perder muito cloreto de sódio nesse
suor.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao Homem:
3 – Aclimatização:
O indivíduo aclimatizado sua mais, consegue manter a
temperatura do núcleo do corpo em valores mais baixos e
perde menos sal no suor, mantendo também os batimentos
cardíacos.
O afastamento do trabalho por vários dias pode fazer com que
o trabalhador perca parte da aclimatação; após três semanas a
perda será praticamente total.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao Homem:
4 – Limitação do Tempo de Exposição:
Essa medida consiste em adotar períodos de descanso,
visando a reduzir a sobrecarga térmica a níveis compatíveis
com o organismo humano.
5 – EPI’s;
a – Lentes filtrantes(escuras) onde há fontes de calor radiante.
Essas lentes devem reter no mínimo 95% da radiação
infravermelha.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Relativas ao Homem:
5 – EPI’s;
b – Luvas, mangotes, aventais e capuzes;
Obs: O amianto é um excelente isolante térmico, mas possui
um alto um alto coeficiente de absorção de calor radiante,
dessa forma para serem eficientes devem ser revestidos por
um tecido aluminizado a fim de refletir a maior parte do calor
radiante.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
O frio é um risco físico que está presente em algumas indústrias
como as alimentícias, frigoríficos entre outras.
Limites de Tolerância: (Art 253 CLT)
Para os empregados que trabalham no interior das câmaras
frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do
ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de
1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo,
será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso,
computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins
do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e
terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do
Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta
zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a
10º (dez graus).
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 
PORTARIA N.º 21, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1994 
“Define o mapa oficial do Ministério do Trabalho para atender 
o disposto no art. 253 da CLT”. 
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Art. 1º O mapa oficial do Ministério do Trabalho, a que se
refere o art. 253 da CLT, a ser considerado, é o mapa “Brasil
Climas” – da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE da SEPLAN, publicado no ano de 1978 e que
define as zonas climáticas brasileiras de acordo com a
temperatura média anual, a média anual de meses secos e o
tipo de vegetação natural.
Frio
Material elaborado por EdisonNogueira
Art. 2º Para atender ao disposto no parágrafo único do art. 253
da CLT, define-se como primeira, segunda e terceira zonas
climáticas do mapa oficial do MTb, a zona climática quente, a
quarta zona, como a zona climática sub-quente, e a quinta,
sexta e sétima zonas, como a zona climática mesotérmica
(branda ou mediana) do mapa referido no art. 1º desta
Portaria.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância: (NR 15)
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras
frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares,
que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de
laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância: (NR 9)
9.3.5.1 - Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a
eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre
que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a - ....;
b - ....;
c - quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou,
na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional
adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial
Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios
técnico-legais estabelecidos;
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância: (NR 29)
29.3.16.2 - A jornada de trabalho em locais frigorificados deve obedecer a seguinte
tabela:
Faixa de Temperatura do 
bulbo seco (Tbs em ºC)
Máxima Exposição Diária permissível para pessoas adequadamente vestidas para 
exposição ao frio.
15,0 a -17,9*
12,0 a -17,9**
10,0 a -17,9***
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro
períodos de 1 hora e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e
recuperação térmica fora do ambiente frio.
-18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas alternando-se 1 hora de
trabalho com 1 hora para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-34,0 a -56,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois períodos de 30
minutos com separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do
ambiente frio.
-57,0 a -73,0 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos sendo o restante da jornada 
cumprida obrigatoriamente fora de ambiente frio.
Abaixo de -73,0 Não é permitida a exposição ao ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.
(*) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE.
(**) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática sub-quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE.
(***) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática mesotérmica, de acordo com o mapa oficial do IBGE.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
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Fonte: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_murais/clima.pdf
Mapa Oficial do MTE
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância: (NR 36)
36.13.1 - Para os trabalhadores que exercem suas atividades
em ambientes artificialmente frios e para os que movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-
versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho
contínuo, será assegurado um período mínimo de vinte
minutos de repouso, nos termos do Art. 253 da CLT.
Frio
Material elaborado por Edison Nogueira
Limites de Tolerância: (NR 36)
36.13.1.1 - Considera-se artificialmente frio, o que for inferior,
na primeira, segunda e terceira zonas climáticas a 15º C, na
quarta zona a 12º C, e nas zonas quinta, sexta e sétima, a 10º C,
conforme mapa oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE.
Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano
Material elaborado por Edison Nogueira
Hiportemia: É quando o corpo a produção de calor pelo corpo
é insuficiente para manter o equilíbrio com o meio externo.
Isso ocorre quando a temperatura corpórea fica abaixo de
35ºC.
Quando a temperatura do corpo fica abaixo dos 35ºC ocorre a
diminuição gradual de todas as atividades fisiológicas: cai a
frequência do pulso, da pressão arterial, desencadeando um
tremor incontrolável para produzir calor.
Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano
Material elaborado por Edison Nogueira
Enregelamento dos membros: O enregelamento é uma
situação resultante da exposição excessiva ao frio, causando
uma sensação de formigamento e adormecimento dos pés,
mãos e orelhas. Pode provocar danos permanentes no corpo
humano, conduzindo, nos casos mais graves, à amputação.
Pés de Imersão: Quando os trabalhadores permanecem com os
pés umedecidos ou imersos em água fria por longos períodos,
provocando estagnação dos sangue e paralisação dos pés e
pernas.
Efeitos dos Frio Sobre o Corpo Humano
Material elaborado por Edison Nogueira
Ulcerações do frio: Feridas, bolhas radiadoras e necrose, que
poderão ocorrer devido à exposição ao frio intenso.
Medidas de Controle
Material elaborado por Edison Nogueira
Vestimentas: Utilizar vestimentas adequadas à exposição a
baixas temperaturas – Japonas, gorros, meias etc;
Regime de Trabalho – Intercalar períodos de descanso com
temperatura superior a do local frio;
Exames médicos – Devem ser feitos nos exames médicos
admissional e periódico exames complementares para verificar
se existe a incompatibilidade do estado de saúde do
trabalhador com o trabalho em ambiente frio.
Radiações Ionizantes
Material elaborado por Edison Nogueira
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Legislação:
•Lei 7394/85, regulamentada pelo Decreto 92.790/86, que cria a
profissão de Técnico de Radiologia, dispõe sobre carga semanal
de trabalho e adicionais de risco de vida e Insalubridade;
•Portaria 3.393/87 do MTb que estendeu o disposto no Art. 193
da CLT sobre Periculosidade às atividades executadas com
radiações ionizantes. Esta Portaria foi revogada pela Portaria
MTE 496 de 11/12/2002.
Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada
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Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada
Legislação:
• NR 15 – Atividades e Operações Insalubres – Portaria 3.214 de
08/06/1978
Anexo 5 da NR -15 Limites de Tolerância para Radiações
Ionizantes:
Na primeira versão de 1978, os limites de tolerância constavam da
Resolução CNEN 06/73 – Normas Básicas de Proteção Radiológicas
Na segunda versão, dada pela Portaria nº 4 de 11 de abril de 1994, 
os limites de tolerância para exposição a radiação ionizante constam 
da Norma CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção.
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Radiações Ionizantes – Legislação Aplicada
Legislação:
Tanto a versão de 1978 como a Portaria nº 4 remunera as
atividades ou operações que expuserem o trabalhador a
níveis de radiações ionizantes com radioatividade
superior aos limites de tolerância em 40%.
•Portaria nº 518 de 04/04/2003 - "Adota como atividades de
risco em potencial concernentes a radiações ionizantes ou
substâncias radioativas, o "Quadro de Atividades e Operações
Perigosas", aprovado pela Comissão Nacional de Energia
Nuclear - CNEN".
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teRadiações Ionizantes – Normas 
Normas:
As Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear são
divididas em 6 grupos:
Grupo 1 – Instalações Nucleares;
Grupo 2 – Controle de Materiais Nucleares, Proteção Física e
Proteção Contra Incêndio;
Grupo 3 – Radioproteção;
Grupo 4 – Materiais, Minérios e Minerais Nucleares;
Grupo 5 – Transporte de Materiais Radioativos;
Grupo 6 – Instalações Radioativas
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Radiações Ionizantes – Normas 
Normas:
As Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear são
divididas em 6 grupos:
Grupo 7 – Certificação e Registro de Pessoas;
Grupo 8 – Rejeitos Radioativos;
Grupo 9 – Descomissionamento;
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Radiações Ionizantes – Normas 
Principais Normas:
• CNEN NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica;
Esta Norma é a utilizada pela NR 15 para verificar a exposição em
relação ao limite de tolerância.
• CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção;
• CNEN NN-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas;
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Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção 
CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção
Objetivo: Estabelece os requisitos relativos a implantação e ao
funcionamento de Serviços de Radioproteção.
•Esta Norma se aplica as Instalações Nucleares e às Instalações
Radioativas.
•Apresenta as qualificações dos Técnicos, seja de Nível Superior,
Médio ou Auxiliares.
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Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção 
Principais Normas:
CNEN NE -3.02 – Serviços de Radioproteção
O que são os Serviços de Radioproteção?
É uma estrutura constituída especificamente com vistas à
execução e manutenção do plano de radioproteção de uma
instalação. Esta denominação não tem o caráter obrigatório.
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Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção 
Serviços de Radioproteção:
É diretamente subordinado a Direção da Instalação, sem
ser estruturalmente vinculado a grupos de manutenção ou
de operação da instalação;
É composto de:
Recursos Humanos;
 Instalações;
Equipamentos;
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Radiações Ionizantes: 3.02 – Serviços de Radioproteção 
Serviços de Radioproteção:
Atividades do Serviço de Radioproteção:
Controle de trabalhadores;
Controle de áreas;
Controle do meio ambiente e da população;
Controle de fontes de radiação e de rejeitos;
Controle de equipamentos;
Treinamento de trabalhadores;
Registro e preparação de relatórios.
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Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas 
Principais Normas:
CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas
Objetivo: O objetivo desta norma é estabelecer o processo relativo a
Licenciamento de Instalações Radioativas, conforme competência
atribuída pela lei 6.189 de 16 de dezembro de 1974.
Nesta norma encontramos:
 Classificação das Instalações Radioativas
 Processo de licenciamento que pode ter até quatro etapas,
dependendo do grupo em que estiverem enquadradas:
Aprovação Prévia; (I, VI, IX)
Licença de Construção;(I, II, V, VI, IX)
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Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas 
Principais Normas:
CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas
Objetivo: O objetivo desta norma é estabelecer o processo relativo a
Licenciamento de Instalações Radioativas, conforme competência
atribuída pela lei 6.189 de 16 de dezembro de 1974.
Nesta norma encontramos:
 Classificação das Instalações Radioativas
 Processo de licenciamento que pode ter até quatro etapas,
dependendo do grupo em que estiverem enquadradas:
Aprovação Prévia; (I, VI, IX)
Licença de Construção;(I, II, V, VI, IX)
São dez 
Grupos
Grupos I, II 
e III, 
utilizam 
fontes 
seladas
Grupos IV, V , VI, 
VII e VIII utilizam 
fontes não seladas
Grupos IX e X, 
Instalações de 
Aceleradores 
de Partículas.
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Radiações Ionizantes: 6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas 
CNEN NE-6.02 – Licenciamento de Instalações Radioativas
Autorização para aquisição de material radioativo;(I, II, III, 
IV, V, VI, VII, VIII, IX, X)
Autorização para operação.(I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X)
Instalações Radioativas que estão isentas do licenciamento;
Retirada de operação.
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NR 15 – Radiações Ionizantes
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser
expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os
princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do
homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes
da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de
Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter
experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que
venha a substituí-la.
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Radiações Ionizantes: 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção 
Radiológica
CNEN NN-3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
Objetivo: Estabelecer os requisitos básicos de proteção
radiológica das pessoas em relação à exposição à radiação
ionizante.
Os requisitos desta norma se aplicam às exposições
ocupacionais, exposições médicas e exposições do público, em
situações de exposições normais ou exposições potenciais;
As práticas de radiodiagnósticos médico e odontológico são
regulamentadas por Portaria específica do Ministério da Saúde.
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Radiações Ionizantes: 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção 
Radiológica
• Os responsáveis pela aplicação desta norma são os titulares e
os empregadores.
• O titular deve submeter ao CNEN um Plano de Proteção
Radiológica ou Plano de Radioproteção;
Titular – responsável legal 
pela instituição, 
estabelecimento ou 
instalação para a qual foi 
outorgada, pela CNEN uma 
licença, autorização ou 
qualquer outro ato 
administrativo de natureza 
semelhante.
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Limites de Tolerância – NR 15
NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
Limitação de dose individual
A exposição normal dos indivíduos deve ser restringida de tal
modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos
órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível
combinação de exposições originadas por práticas autorizadas,
excedam o limite de dose especificado na tabela a seguir, salvo
em circunstâncias especiais, autorizadas pela CNEN. Esses
limites de dose não se aplicam às exposições médicas.
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Limites de Tolerância – NR 15
NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
Limitação de dose individual
Limites das Doses Anuais 
Grandeza Órgão
Indivíduo
Ocupacionalmente 
Exposto
Indivíduo do 
Público
Dose Efetiva Corpo Inteiro 20 mSv * 1 mSv
Para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo dose anual deve ser
considerado como dose no ano calendário, isto é, no período decorrente de janeiro a
dezembro de cada ano.
* Média por ano, desde que não exceda 50 mSv em qualquer ano. Máximo em cinco anos
consecutivos = 100 mSv.
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Limites de Tolerância – NR 15
NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
Para mulheres grávidas ocupacionalmente expostas, suas
tarefas devem ser controladas demaneira que seja improvável
que, a partir da notificação da gravidez, o feto receba dose
efetiva superior a 1 mSv durante o resto do período de
gestação.
Indivíduos com idade inferior a 18 anos não podem estar
sujeitos a exposições ocupacionais.
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Limites de Tolerância – NR 15
NN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica
Registros Ocupacionais:
Os titulares e empregadores devem manter registros de exposição para
cada IOE, incluindo informações sobre:
 Natureza geral do trabalho;
 As doses e as incorporações, quanto iguais ou superiores aos níveis de
registro pertinentes e
 Os dados e modelos que serviram de base para as avaliações de dose.
Os registros de dose para cada IOE devem ser preservados durante o
período ativo do indivíduo. Esses registros devem ser preservados até os
IOE atingirem a idade de 75 anos e pelo menos, por 30 anos após o
término de sua ocupação, mesmo que já falecido.
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Plano de Radioproteção
Plano de Radioproteção
O Plano de Radioproteção, deve conter basicamente:
•Identificação do Estabelecimento e sua direção;
•Objetivo do Plano de Radioproteção;
•Descrição do Processo do estabelecimento e dos equipamentos com
elementos radioativos;
•Delimitação, descrição das áreas;
•Descrição da equipe e dos equipamentos de radioproteção;
•Instalação do Serviço de Radioproteção;
•Descrição e Aplicação das Fontes/Taxa de Exposição de Rotina;
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Plano de Radioproteção
•Instrumentos do Serviço de Radioproteção e Programa de Calibração;
•Programa de Treinamento do Trabalhador;
•Descrição dos Acidentes mais Prováveis com Fontes radioativas;
•Procedimentos em Situações de Emergência; 
•Controle Gerais;
•Obrigações e Responsabilidades; 
Radiações Ionizantes
Considera-se radiação ionizante qualquer partícula ou radiação
eletromagnética que, ao interagir com a matéria, "arranca"
elétrons dos átomos ou de moléculas, transformando-os em
íons, direta ou indiretamente. Assim, as partículas alfa, as
partículas beta e a radiação gama, emitidas por fontes
radioativas, bem como os raios X, emitidos pelos respectivos
aparelhos, são radiações ionizantes.
Radiações Ionizantes
Tipos de Fontes Radioativas:
 Aparelhos de Raio X;
 Aceleradores de Partículas;
 Substâncias Radioativas;
 Reatores Nucleares;
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Radiações Ionizante
Aplicações da Radiação Ionizante
Medicina – Radioterapia, Cintilografia, Tomografia entre outros;
Meio Ambiente e Agricultura – A marcação de insetos com
elementos radioativos (em pequeníssimas quantidades) permite
a eliminação de pragas por processo biológicos e a descoberta
de “ninhos”, como por exemplo formigueiros;
Alimentação – Aumenta o tempo de conservação do alimento –
Elimina ou reduz microorganismos, parasitas e pragas sem
causar prejuízos ao alimento ou ao consumidor
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Radiações Ionizante
Aplicações da Radiação Ionizante
Antropologia – Utilização do C-14 na datação fósseis;
Indústria Farmacêutica – Esterilização de luvas ,seringas, gases
etc;
Indústria – Gamagrafia (“radiografia de estruturas”) para
verificação de fadigas, Medidores de nível, Medidores de
densidade etc.
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Radiações Ionizante - Definições
Irradiação ou Contaminação? 
Irradiação - é a exposição de um objeto ou corpo a radiação, o
que pode ocorre a uma certa distância sem a necessidade de
contato íntimo;
Contaminação – Uma contaminação radioativa ou não,
caracteriza-se pela presença indesejável de um material em
determinado local onde não devia estar;
Assim sendo um corpo irradiado não está contaminado, porém 
um corpo contaminado irradia.
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Radiações Ionizante - Definições
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Radiações Ionizante - Definições
Atividade – Desintegração do átomo por unidade de tempo.
A unidade do SI é o Curie (Ci);
1Ci = 3,7 x 1010 Bq (Bequerel)
Dose Efetiva (E) – É a soma das doses equivalentes ponderadas
nos diversos órgãos e tecidos, E = Σwt.Ht, onde Ht é a dose
equivalente no órgão ou tecido e wt é fator de ponderação de
órgão ou tecido.
A unidade do SI é o joule por quilograma (J/Kg), denominada
sievert (Sv)
1 Sv = 102 rem
Rem = Roetgen Equivalente Man
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Radiações Ionizante - Definições
Meia Vida – é o intervalo de tempo necessário para que o
número de átomos seja reduzida a metade, isto é, para que a
atividade de determinado material radioativo seja reduzida a
metade;
Limites Primários – São aqueles que não podem ser
ultrapassados, com risco de ocasionar riscos a saúde do
trabalhador ou mesmo pessoas do público;
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Radiações Ionizante - Definições
Exemplo 9:
Iodo-131, utilizado em Medicina Nuclear para exames de
tireóide, possui a meia-vida de oito dias. Isso significa que,
decorridos 8 dias, a atividade ingerida pelo paciente será
reduzida à metade. Passados mais 8 dias, cairá à metade desse
valor, ou seja, ¼ da atividade inicial e assim sucessivamente.
Após 80 dias (10 meias-vidas), atingirá um valor cerca de 1000
vezes menor.
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Radiações Ionizante - Definições
O organismo humano elimina rápida e
naturalmente, via fezes, urina e suor,
muitas das substâncias ingeridas.
Dessa forma, após algumas horas, o
paciente poderá ir para casa, sem
causar problemas para si e para seus
familiares. Assim, ele fica liberado mas
o iodo-131 continua seu decaimento
normal na urina armazenada no
depósito de rejeito hospitalar, até que
possa ser liberado para o esgoto
comum.
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Radiações Ionizante – Penetração no Corpo Humano 
Fontes Radioativas:
Penetração da radiação no corpo humano:
As radiações α tem curto alcance, para na camada superficial da
pele;
As radiações β penetram mais profundamente na pele, não
alcançando o osso ou músculos;
As radiações γ penetram profundamente no corpo humano
atingindo ossos e músculos.
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Radiações Ionizante 
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
A exposição a radiação pode ser reduzida de três maneiras:
 Redução do Tempo de exposição;
 Aumento da distância entre o indivíduo e a fonte;
 Colocação de blindagens.
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Tempo
Para cada nível de radiação deve ser calculado o tempo máximo
de permanência, ou seja, o tempo em que cada pessoa recebe a
dose máxima permitida pela CNEN.
O tempo de trabalho sob esta radiação deve ser limitado pela
proteção radiológica a um valor normalmente inferior ao tempo
máximo. Quanto menor este tempo menor a radiação absorvida
pelo corpo.
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Distância
A exposição diminui a medida que aumentamos a distância
entre a fonte de radiação e a pessoa. Em geral, quando
dobramos esta distância, a dose de radiação é reduzida a um
quarto do valor inicial.
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Blindagem
O terceiro processo para reduzir a exposição a radiação é a
colocação de materiais entre a fonte de radiação e a pessoa. A
radiação alfa não penetra na pele.
Para a radiação beta não é aconselhável utilizar chumbo ou
qualquer elementopesado, pois produziria radiação de
freamento, que é mais penetrante e mais difícil de se blindar.
Para estas radiações utiliza-se material leve, com baixo nº
atômico, como a água, polietileno, PVC, grafite, concreto, ferro
entre outros.
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Blindagem
As radiações gama tem grande poder de penetração e como
proteções são usadas blindagens feitas com materiais de alta
densidade, sob a forma de blocos, tijolos ou placas. São usados
normalmente o chumbo, o aço, o concreto e mesmo a água.
Um feixe de radiação gama, é reduzida a 1/10 do valor por uma
blindagem formada por 5 cm de chumbo ou 12 cm de aço ou 50
cm de concreto ou 120 cm de água.
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Blindagem
Os neutrons também tem grande penetração e na sua
blindagem são usados materiais hidrogenados (água e a
parafina borada).
Para o raio-x o chumbo ou a argamassa baritada são as
melhores soluções.
Barita – Mineral 
de sulfato de 
bário (BaSO4)
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Radiações Ionizante – Dosimetria
Princípios da Dosimetria
Dosimetria de área:
Quando se tem um fonte radioativa exposta, ou mesmo com blindagem,
uma das preocupações dos Supervisores/Técnicos de Radioproteção é
conhecer o nível de radiação que os trabalhadores ou indivíduos do
público podem estar expostos, e assim, introduzir medidas cautelares
para evitar as exposições desnecessárias ou minimizá-las.
Dosimetria de área é a determinação (teórica e prática) da Taxa de
Exposição (X) ou de Taxa de Dose Equivalente (H).
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Radiações Ionizante – Dosimetria
Cálculo da Taxa de Exposição
A taxa de exposição pode ser associada à atividade de uma fonte
radioativa, emissora de radiação gama, nas seguintes condições:
a) A fonte é suficientemente pequena (pontual), de modo que o fluxo
varie com o inverso do quadrado da distância;
b) a atenuação na camada de ar intermediária entre a fonte e o ponto
de medida seja desprezível ou corrigida pelo fator de atenuação;
c) Que não haja espalhamento nos materiais circunvizinhos;
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Radiações Ionizante – Dosimetria
Cálculo da Taxa de Exposição
Nestas condições a Taxa de Exposição é expressa por:
Onde:
Γ = Constante de taxa de exposição para um dado radionuclídeo,
conhecido como “gamão”;
A = Atividade da fonte gama;
d = Distância fonte-ponto de medida.
Unidade: (mrem/h)
Onde:
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Radiações Ionizante – Dosimetria
Cálculo da Dose Equivalente:
Dose Equivalente: H
H = x T
= Taxa de Exposição
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Radiações Ionizante – Medidas de Controle
Variáveis: Relação entre Tempo, distância e Exposição
(X1/d2
2) = (X2/d1
2)
(A1T1/d2
2) = (A2T2/d1
2) 
Onde:
A é a atividade;
T é o tempo de exposição em horas;
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Radiações Ionizante – Dosimetria
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Efeitos Biológicos:
Os efeitos biológicos de uma irradiação no corpo humano vão
depender:
da dose recebida;
 tempo de exposição;
distância da fonte;
da parte do corpo irradiada;
idade;
sexo;
condições gerais do individuo;
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Efeitos Biológicos:
Exposição aguda - dose muito alta em intervalo de tempo muito 
pequeno;
Características dos Efeitos Biológicos das Radiações:
Especificidade – os efeitos biológicos conhecidos como
decorrentes de exposição à radiação ionizante pode ser
provocados por outras causas, isto é, os efeitos biológicos das
radiações não são característicos ou específicos das radiações
ionizantes;
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Tempo de Latência – no caso dos efeitos biológicos causados pela
radiação, há um período de tempo que decorre entre o momento da
irradiação e o aparecimento de um dano visível (detectável). O tempo de
latência varia inversamente com a dose de radiação recebida, ou seja,
quanto maior for a dose menor será o tempo de latência;
Reversibilidade – os efeitos das radiações apresentam em certos casos
caráter de reversibilidade. Quando uma estrutura do organismo humano
é danificada pela radiação existe uma resposta desse organismo no
sentido de reparar esse dano. Obviamente dependendo da dose de
radiação recebida e da célula atingida esse reparo pode ser impossível.
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Transmissibilidade – a maior parte das alterações causadas pelas
radiações ionizantes que afetam uma célula ou um organismo não se
transmitem a outras células ou outros organismos. No caso da irradiação
das gônodas poderá ocorrer uma alteração no patrimônio hereditário do
indivíduo irradiado. Na concepção, essas alterações poderão ser
transmitidas aos descendentes do indivíduo irradiado;
Limiar – Quando se relacionam doses recebidas por um indivíduo com
efeitos biológicos, constata-se que certos efeitos exigem, para se
manifestar, que a dose de radiação seja superior a uma dose limiar.
EX: A anemia e a leucopenia ( diminuição dos glóbulos vermelhos e
brancos respectivamente ) existe uma dose limiar que é de 100 rem.
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Radiosensibilidade – sabe-se que nem todas as células, tecidos,
órgãos ou organismos respondem igualmente a mesma dose de radiação.
As diferenças seguem a seguinte lei:
A radiosensibilidade das células é diretamente proporcional a 
sua capacidade de reprodução e inversamente proporcional as 
seu grau de especialização. (Bergonie e Trinbondeu)
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Hereditários
Só ocorrem quando as células germinativas (óvulos e
espermatozóides) são irradiados:
Anidria ( ausência de íris);
Retinoblastoma (câncer de retina);
Surdo-mudez, albinismo e catarata;
Hemofilia, daltonismo e distrofia muscular.
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Mulheres
Dose única no intervalo de 1,5 a 2 Sv em ambos os ovários,
provoca esterelidade temporária com supressão da
menstruação por 12 a 36 meses;
Dose única no intervalo de 3 a 8 Sv em ambos os ovários,
poderá haver uma esterelidade permanente. Esta esterelidade
será acompanhada de alterações hormonais comparáveis
àquelas associadas a menopausa natural.
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Homens
Uma dose de 0,25 Sv produzirá uma diminuição na contagem de
espermatozóide e isto poderá perdurar por 12 meses;
Uma dose de 1,5 Sv pode causar uma esterilidade temporária
por 2 a 3 anos;
Uma dose de de 4 a 6 Sv, frequentemente levará à esterelidade
permanente. Esta esterilidade, não produz alterações
significativas no quadro hormonal, libido ou capacidade física.
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Radiações Ionizante – Efeitos Biológicos
Dose de Corpo Inteiro 
(mSv)
Tempo de 
Sobrevivência
Efeito esperado
10.000 ou mais Minutos Morte
5.000 à 10.000 Minutos a horas Síndrome Cerebral
800 à 5.000 3 a 10 dias
Síndrome Trato-gastro
intestinal
200 à 800 10 a 30 dias
Síndrome da Medula 
Óssea
Menor que 200 -------------- Efeitos tardios
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Acidentes com

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