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UNIDADE 4 COMUNICAÇÃO OFICIAL Caro estudante, Queremos lhe dar as boas-vindas e cumprimentá-lo pela oportunidade de participar dessa modalidade de ensino-aprendizagem presente no currículo do curso que escolhestes estudar. Você está participando de um momento importante na instituição e no nosso país, pois a Educação a Distância – EAD está se expandindo cada vez mais, por ser uma modalidade que busca atender as novas demandas educacionais decorrentes das mudanças na nova ordem econômica mundial. As características fundamentais da sociedade contemporânea que têm impacto sobre a educação são, pois, maior complexidade das relações sócio-produtivas, uso mais intenso de tecnologia, redimensionamento da compreensão das relações de espaço e tempo, trabalho mais responsabilizado, com maior mobilidade, exigindo um trabalhador multicompetente, multiqualificado, capaz de gerir situações de grupo, de se adaptar a situações novas e sempre pronto a aprender. Em suma, queremos que a partir do conhecimento das novas tecnologias de interação e do estudo independente, você, caro estudante, torne-se um profissional autônomo em termos de aprendizado e capaz de construir e reconstruir conhecimentos, afinal esse é o trabalhador que o mercado atualmente exige. Dessa forma, participe de todas as atividades e aproveite ao máximo esse novo tipo de relação com os seus colegas, tutores e professores, e nos ajude a construir uma FATE e uma sociedade cada vez melhor. Malverique Neckel – Diretor Acadêmico FATE A APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE LEITURA NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: • Mostrar aos alunos a importância das técnicas de leitura para produção de textos. • Compreender a diferença entre resumo, resenha e fichamento. • Analisar e elaborar Artigos Científicos e monografias. • Ter conhecimento das normas da ABNT INTRODUÇÃO A riqueza desta unidade está centrada exatamente na aplicação das técnicas de leitura na elaboração de trabalhos acadêmicos. É bem verdade que durante toda a vida acadêmica do educando, assim como a sua vida profissional está voltada para a leitura e a escrita. Por isso, ao longo da leitura desta, se faz necessário sua atenção nas três técnicas citadas, são elas: resumo, resenha e fichamento. O educando que consegue aprender a usá-las como ferramentas de estudo, não só terá êxito em sua visa acadêmica como será um excelente escritor. Aqui também seremos capazes de formatar e compreender como se constrói um trabalho acadêmico. Então, antes de iniciar o estudo desta unidade, concentre-se e leia com bastante atenção cada objetivo dela, pois você encontrará uma grande riqueza neste material que o acompanhará durante toda sua vida acadêmica. TÉCNICAS DE LEITURA - RESUMO, RESENHA, FICHAMENTO, ETC 1.A IMPORTÂNCIA DA LEITURA Em muitas situações de estudo, o estudante fracassa porque sua leitura não é eficiente. A leitura é um dos principais canais de aquisição de informação, especificamente na Universidade. Por isso antes de iniciar o estudo de um texto, esteja certo de que compreendeu qual é seu objetivo. Pergunte-se que informação terá que encontrar e por que encontrá-la, ou que uso fará dela. Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil; mas você pode sempre se perguntar pelo menos: qual a relação deste tópico com a unidade que eu estou estudando? Qual a relação deste tópico com outras unidades que eu já estudei? O bom leitor não lê palavra por palavra: ele lê conjunto de palavras que constituem unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento são naturais para a compreensão de significados. Uma unidade de pensamento pode ser constituída de uma ou mais frases. Você percebe um conjunto de palavras ou de frases como uma unidade de pensamento em função desse conjunto formar um todo significativo, isto é, uma idéia. 1.1.1 É importante compreender bem o material lido Muitos estudantes desperdiçam grande parte do tempo lendo materiais cujo significado não está bastante claro para eles. As pesquisas provam que há diferença no nível de aprendizagem de material significativo e pouco significativo. Por exemplo: um indivíduo foi capaz de aprender 200 sílabas sem sentido em 95 minutos e 200 palavras em poesia em 10 minutos. Esses resultados mostram os extremos onde poesia (material bem significativo) pode ser aprendido na décima parte do tempo que é requerido para aprender o mesmo número de sílabas sem sentido. Esteja certo de que você compreende o material de leitura. Para isso, tente descobrir as relações entre o que você está tentando aprender e o que você já sabe. Traduza as passagens difíceis para sua própria linguagem (se preciso, use o dicionário, a enciclopédia. Veja LER: GLOSSÁRIO, mais adiante). Tente explicar o texto para você mesmo e para as outras pessoas: ao tentar explicar algo para outra pessoa, você descobrirá em que pontos sua compreensão está falha e poderá se concentrar mais nos pontos fracos. 1.1.2 Ler: grifar e anotar nas margens Quando observamos os livros de texto e as notas de aula dos alunos, verificamos que poucos deles descobriram a força e a riqueza do grifo. Alguns grifam demais, outros praticamente nada, e outros ainda de modo impróprio. Freqüentemente encontramos capítulos inteiros onde a maior parte do material está grifada; o grifo feito com exagero perde muito do seu valor potencial. O processo mecânico de grifar pode ajudar na concentração; mas, na realidade, isso é apenas um pouco mais útil do que seguir a linha com o dedo. Grifar deve ser um processo seletivo e de resumo. 1.1.2.1 Grifando de maneira seletiva e não mecanicamente O grifo deve ser feito com dois objetivos em mente: primeiro, deve ser uma ajuda para você entender e organizar a matéria; segundo, um auxílio para revisão. Para que o material grifado possa ser útil para a revisão, é preciso que seja por si mesmo significativo. Os detalhes precisam estar relacionados uns com os outros e se enquadrar bem ao tópico principal em que estão incluídos. O material grifado de modo apropriado, resume para a revisão posterior (ou mesmo para fazer um resumo escrito daquele texto) as principais idéias, os detalhes importantes, os termos técnicos e as definições. 1.1.2.2 Grifando eficientemente Se você quer que o grifo seja eficiente, então é necessário que seja feito de acordo com um plano. Tente, por exemplo, o plano seguinte, que tem sido empregado com êxito por muitos: a) Faça uma leitura do material sem grifar nada (só ler): você terá uma visão global dele; b) Na segunda leitura, é que você deverá começar a grifar o texto, usando a seguinte técnica: identifique, em cada parágrafo, quais as questões que seguem as sequências dos tópicos e tente respondê-las enquanto lê ( em outras palavras: faça um levantamento das possíveis perguntas em que o trecho lido serve como respostas. Quando se estuda, durante uma leitura deve-se prever as questões que aquele trecho pode resultar).Quando encontrar idéias ou detalhes importantes que ou respondem as questões, ou estejam relacionadas com ela, coloque um sinal claro na margem. Quando terminar o parágrafo, volte a olhar os itens que marcou. Se ainda achar que as ideias ou os detalhes são importantes, então grife-os. 1.1.2.3 Usando as margens do texto para fazer apontamentos A combinação do grifo com as anotações nas margens é mais eficiente do que os simples grifo; isso obriga-o a reformular o material do texto com as suas próprias palavras, a resumi-lo e a dispô-lo sob uma forma mais conveniente para posterior estudo, revisão, resumo escrito, resenha ou fichamento. 1.1.2.4 O que anotar nas margens Antes de grifar o texto, você identificou as perguntas que se podem extrair dele. Seria útil que você as escrevesse nas margens; para mais tarde fazer uma revisão rápida , ou um resumo escrito, ou uma resenha, ou um fichamento do que leu, você terá as principais perguntas do texto escrita nas margens e suas respectivas respostas grifadas nele. Outra possibilidade é você redigir nas margens também as respostas; assim, você terá a oportunidade de traduzir para suas próprias palavras as idéias centrais do texto, garantindo que elas estão realmente bem compreendidas. Algumas pessoas também encontram utilidade em resumir em uma ou duas palavras o assunto central em cada parágrafo. 1.2 LER: FAZER RESUMO Fazer resumos é uma técnica de estudo de grande utilidade para você a) compreender um texto lido; b) memorizá-lo; c) posteriormente, revê-lo. 1) Você conhece algumas indicações a respeito de como fazer um resumo? As indicações dadas até aqui: você começou situando a leitura dentro de um contexto (o que o texto que leio tem a ver com o que estou estudando?); depois, leu, não mecanicamente, mas procurando idéias e a compreensão do seu sentido; você extraiu conceitos para organizar um glossário (veja mais adiante); você grifou e fez anotações nas margens. Esses passos são necessários para se fazer um resumo, uma resenha, ou um fichamento. Na verdade, eles já estarão praticamente prontos se esses passos forem seguidos: basta, em seguida, num papel à parte, usando tudo isso que você já fez, elabore para cada parágrafo uma única frase (tópico frasal) que contenha a idéia central nele desenvolvida, escrita com suas palavras. Além disso, essas idéias principais devem ser inter-relacionadas, de maneira a sugerir a seqüência que o texto original oferecia. O resumo do texto é uma síntese das idéias e não das palavras do texto. Não se trata de uma “miniaturização” do texto, mas uma síntese fiel das idéias do autor. 1.3 LER: FAZER GLOSSÁRIO Um dos sinais indicadores de que você domina um determinado assunto é a extensão do seu vocabulário. Um vocabulário de trabalho pode ser um ótimo instrumento que o ajuda a ler mais depressa e a compreender as idéias do texto. Veja que há termos com significados diferentes para a linguagem científica, a popular, a literária, etc; você precisa identificar o sentido preciso dos termos dentro do contexto lingüístico de sua leitura. a) Como um glossário se compõe? O glossário referente a um texto compõe-se dos conceitos mais importantes desse texto. Constitui-se numa lista de palavras-chaves, acompanhadas pelas suas respectivas definições; a organização é semelhante à de um dicionário e essas definições devem ser claras, concisas, precisas e objetivas. b) Extraindo conceitos de um texto Como já visto, um texto é formado por um encadeamento de idéias, expressas por frases ou parágrafos que representam unidades de pensamento; cada uma dessas idéias é representada por uma palavra: um CONCEITO. Ao elaborar um glossário, você poder começar fazendo um levantamento dessas palavras-chaves que expressam as principais idéias do texto; a seguir, procure escrever como cada uma delas pode ser conceituada segundo o contexto da leitura; pode ser que você não possa conceituá-la com base no texto, devendo recorrer a um dicionário especializado ou a uma enciclopédia. Obs: É muito comum, antes de um resumo ou de uma resenha, colocar quais são as palavras chaves do texto que compõe uma obra: só as palavras, sem colocar ao seu lado seus significados. Quando se coloca a lista das palavras- chaves acompanhadas de seus respectivos significados (conceito), tem-se um glossário. 1.4 RESUMO É a apresentação concisa e frequentemente seletiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais idéias do autor da obra. A Norma NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, define resumo como "apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto". Uma apresentação sucinta, compacta, dos pontos mais importantes de um texto. Esta definição pode, no entanto, ser melhorada: resumo é uma apresentação sintética e seletiva das idéias de um texto, ressaltando a progressão e a articulação delas. Nele devem aparecer as principais idéias do autor do texto. 1.5 RESENHA Tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões; inclui julgamento de valor; comparação com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, por isso normalmente a resenha é uma tarefa para especialistas no assunto, como professores de determinada área. Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada. 1.5.1 Estrutura A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve. 1.5.2 Elementos de Identificação Uma resenha deve conter os seguintes elementos: * Autor; * Título; * Local da Publicação; * Editora; * Data; * Edição; * Tamanho; * Autoria; * Resumo; * Tipo de Livro; * Bibliografia; * Apreciação. 1.5.3 Os tipos de resenhas existentes Existem 4 tipos de resenha, resenha acadêmica, resenha crítica, resenha temática, e resenha descritiva. Passos para se fazer uma resenha temática: Passo 1: Apresente o tema: Diga a quem vai ler sua resenha, quais os motivos para você ter escolhido tal assunto. Passo 2: Resuma os textos: Use sempre um parágrafo para cada texto, comente logo no inicio, quem é o autor do assunto. Passo 3: Conclua: Agora que você falou sobre cada texto, opine, e tire suas próprias conclusões sobre o assunto. Passo 4: Mostre as fontes: Insira as referências bibliográficas do assunto que você fez a resenha Passo 5: Assine e identifique-se: Escreva seu nome, e uma pequena descrição sobre o assunto tratado na resenha, por exemplo: “Possíveis soluções para amenizar o aquecimento global.” Obs.: A resenha exige capacidade de síntese, objetividade, relativa maturidade intelectual, domínio do assunto abordado na obra, sobriedade e, como em todo texto dissertativo, argumentação eficiente,que é resultado dos requisitos anteriores. 1.5 DIFERENÇA ENTRE RESUMO E RESENHA A diferença entre resumo e resenha é muito pouca. Uma resenha deve ser feita com base em algo que você leu, podendo colocar suas opiniões próprias no meio da resenha de forma crítica. Resumo nada mais é do que uma diminuição de um texto ou de algum assunto abordado, nunca perdendo o foco do assunto principal. O resumo é a apresentação concisa e seletiva do texto, destacando-se os elementos mais importantes, as principais idéias do autor da obra. Um resumo analítico deve conter as principais informações apresentadas no texto, dispensando a leitura da obra completa. Já a resenha é uma apreciação crítica sobre uma obra, consistindo na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito valorativo sobre o texto resenhado. Além de apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra, a resenha visa também incentivar (ou não) a leitura do texto comentado. A resenha, portanto, resume e avalia criticamente (positiva ou negativamente) um livro, devendo apresentar, descrever, avaliar e recomendar (ou não) o livro. Ela é composta por referências sobre o livro, o autor, o conteúdo, a organização, avaliando a importância e relevância da obra para a área de conhecimento, suas contribuições e inovações. Na elaboração de uma resenha deverão ser tidos em conta os seguintes elementos e perguntas: 1. Contextualização do autor e a obra 2. Reconhecimento da Pergunta, Hipótese ou Abordagem Empírica do texto analisado 3. A construção do texto usa falseamento ou verificação; ou não faz referencia a fatos empíricos 4. Que motivos teria o autor para afirmar o que afirma? 5. O argumento é convincente? 1.6 FICHAMENTO É o registro catalogado, em fichas ou em folhas, de uma obra. No fichamento, a obra é resumida ao essencial:cada capítulo corresponde a uma ficha e, cada parágrafo, a uma frase. As informações aqui contidas são padronizadas. Qualquer exigência que façam a você que não foi citada aqui será decorrente de estilos pessoais as atividades de leitura e de elaboração de resumos, de resenhas e de fichamentos. Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129). O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados são sugestões. 1.6.1 MODELO DE FICHAMENTO DE CITAÇÕES Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho. Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo. TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993. “uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30) “na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132) “a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43) 1.6.2 MODELO DE FICHAMENTO DE RESUMO OU CONTEÚDO É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito. Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segundo capítulo. TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993. O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática. A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher. A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade. 1.6.3 MODELO DE FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela. TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993. A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher. (Por Marina Cabral da Silva ) 0 2 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 2. Elementos Pré-textuais São classificados como pré-textuais os elementos que antecedem o texto. No caso dos trabalhos acadêmicos, os elementos pré-textuais são: a capa, a folha de rosto e o sumário. 2.1 Capa A capa tem a função de identificar o trabalho, o autor, a instituição a qual está vinculado e a época em que foi feito. Deve constar as seguintes informações, nesta ordem: a) nome da Faculdade; b) curso; c) autor d) título do trabalho; e) local e f) data FACULDADE ATENEU – FATE Curso de Graduação em Educação Competências e Habilidades do Docente de Nível Superior Silvia Leticia M. de Abreu Fortaleza – Ceará 2013 1 2.2 Folha de rosto Segundo a ABNT, folha de rosto é a página que contém os elementos essenciais à identificação da obra. Deve incluir, além dos elementos constantes da capa, outros que forneçam informações mais detalhadas sobre o trabalho. A folha de rosto, embora considerada a primeira página do trabalho, não recebe numeração. Nela devem constar os seguintes elementos, nesta ordem: a) Logo marca da Faculdade b) autor; c) título; d) nota indicando a natureza acadêmica do trabalho, além da unidade de ensino, instituição em que será apresentado e o nome do orientador; e) local; f) data e g) Ficha catalográfica (verso da folha de rosto) FACULDADE ATENEU – FATE CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA SILVIA LETICIA M. DE ABREU COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO DOCENTE DE NÍVEL SUPERIOR 2Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título do grau de licenciatura em Pedagogia, do Curso de Pedagogia da Faculdade Ateneu - FATE, sob a orientação do profº........................ Fortaleza – Ceará 2013 2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO É a folha que apresenta os dados que comprovam que a monografia foi examinada e aprovada pelo orientador e os examinadores. 2.4 DEDICATÓRIA Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação. 2.5 AGRADECIMENTOS É opcional, colocado após a dedicatória. Serve para nomear as pessoas às quais se deve gratidão, em função de algum tipo de colaboração para a investigação. Em geral, constam os nomes dos orientadores da monografia, colaboradores, categoria de pessoas entrevistadas, familiares etc. 3 2.6 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA Elemento obrigatório é o resumo da investigação, destacando as partes mais relevantes, tais como: o problema, os procedimentos utilizados, as hipóteses e o principal resultado alcançado. Apresenta uma sinopse para o leitor da pesquisa realizada. Não pode ultrapassar 250(duzentas e cinquenta) palavras, seguido logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores. É feito em um único parágrafo. RESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar a condição da população de idosos da baixa renda, no aspecto da incidência da doença, estabelecendo uma propedêutica adequada para o diagnóstico e tratamento. Para tanto, foram avaliados 70 idosos, na Unidade Básica de Saúde da Família Aída Santos e Silva, divididos em grupos de 60 a 70 anos de idade, 71 a 80 e acima de 80 anos, no período de fevereiro a maio de 2003. A pesquisa foi realizada através de uma avaliação do quadro clínico, seguido por um exame físico básico, exames complementares disponíveis pelo SUS e aplicação de questionários, onde foram levantadas informações sobre o estado mental, cognitivo, de orientação temporal e espacial de cada paciente. Por fim, foram avaliadas: a memória imediata, a memória de evocação, a capacidade de raciocínio, o julgamento, a atenção a cálculos e linguagem, a alteração do humor e do comportamento. Palavras-chave: Idoso baixa renda; Idoso-estado mental; Idoso- comportamental 4 2.7 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Elemento obrigatório com as mesmas características do resumo em língua vernácula. Digitado em folha separada em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumè, por exemplo. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores na língua. ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the condition of low-income elderly population against the incidence of the disease, and establish adequate propaedeutics for diagnosis and management. For that, 70 aged patients ware evaluated at Aída Santos e Silva Basic Family Healthcare Unit, which were divided into age groups of 60-7- years, 71-8- years, and above 80 years, in the period of February-may 2003. The study included the evaluation of their clinical condition followed by a basic physical examination, complementary examinations available at SUS, and application of questionnaires, where information on the mental, cognitive, and temporal and spatial orientation condition of each patient were collected. Finally, the following was evaluated: immediate memory, reasoning power, judgment, attention to calculation and language, and mood and behavior changes. Keywords: low income of elderly 5 2.8 Sumário O sumário consiste na enumeração das principais seções e subseções do trabalho na mesma ordem e forma gráfica em que aparecem no texto. A norma NB85 da ABNT detalha as especificações para a apresentação do sumário. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................01 2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................03 2.1 A doença de Alzheimer ....................................05 2.2 Histórico............................................................08 2.3 Incidência e prevalência...................................15 2.4 Fisiopatologia....................................................18 3. MATERIAL E MÉTODO............................................20 3.1 População ...................................................... 21 3.2 Amostragem.....................................................22 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................24 4.1 Diagnóstico.......................................................25 4.2 Propedêutica e tratamento.............................26 5. CONCLUSÕES.........................................................27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................. 28 ANEXOS.................................................................... 29 6 3 ELEMENTOS TEXTUAIS O conjunto formado por elementos textuais é chamado de texto. Os elementos textuais são a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Caso se decida numerar essas seções e suas subseções, pode-se empregar a seguinte regra: - As seções primárias são numeradas com algarismos arábicos (esses algarismos devem preceder o título da seção. A numeração deve começar pelo número 1 e prosseguir utilizando números inteiros consecutivos); - As seções secundárias são numeradas também com algarismos arábicos (o indicativo de cada seção secundária, porém, deve ser constituído do indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído de acordo com a numeração dessa seção. Separam-se os indicativos por um ponto). 3.1 Introdução A introdução tem a função de situar o leitor no contexto do tema pesquisado. Para tanto, deve apresentar um breve resumo dos objetivos do trabalho expondo antecedentes, tendências, pontos críticos, modo de tratar o assunto, justificativas e questões a serem respondidas, tomando-se o cuidado de não antecipar as conclusões e/ou recomendações contidas ou decorrentes do estudo. Escrever uma boa introdução representa um grande desafio intelectual, pois exige considerável esforço de síntese. Exemplo: A educação caminha a passos largos, ampliando o conhecimento humano e valorizando o capital intelectual, fato este que está levando os mesmos a uma contextualização do futuro. Surge um novo paradigma educacional, transformando a escola num ambiente criado para uma aprendizagem rica em recursos didáticos. Neste cenário surge o aluno diante da construção do conhecimento através da mediação do professor, transformando o saber ensinar em saber aprender. 7 A informáticaestá entrando na educação pela necessidade de se transpor as fronteiras do educar convencional. Colocar-se como educador deste processo informatizado é conscientizar-se da importância do seu papel, sabedor de que não é ele quem deve indicar o que é próprio de cada educando. A introdução do computador no ambiente escolar é hoje uma necessidade para o crescimento de uma nova pedagogia inovadora assentada na susceptibilidade de educadores propensos a didáticas renovadas. O educando é antes de tudo o fim, para quem se aplica o desenvolvimento das práticas educativas, construindo seu conhecimento, através da interatividade com o ambiente de aprendizado. O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental. Para isto a escola deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. Esta forma de aprender contextualizada é que permite ao aluno relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural, mobilizando as competências cognitivas e emocionais já adquiridas, para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento (PCN - Ensino Médio, 1999). 3.2 Desenvolvimento É o momento em que, usando o seu poder de raciocínio, o autor consegue transformar-se de pesquisador em expositor, desenvolvendo a passagem lógica usada no contexto da investigação para a lógica da demonstração: é a reconstrução racional que tem por objetivo explicar- discutir-demonstrar. (SALOMON, 2000). Esta parte do trabalho deve conter vários capítulos, discutindo: 8 a) o problema e a hipótese (análise dos elementos); b) as variáveis do problema e/ou da hipótese; c) a opção de pesquisa e sua justificação; d) seu planejamento; e) e o tipo de amostragem; f) descrição das amostras usadas; g) descrição dos instrumentos usados, sua precisão e validez; h) apresentação dos resultados; i) as técnicas de análise utilizadas e sua justificativa e j) as generalizações e conclusões. 3.3 Conclusão “As conclusões devem estar vinculadas à hipótese de investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado”. (MARCONI; LAKATOS, 2001). “Em termos formais, é uma exposição factual sobre o que foi investigado, analisado, interpretado; é uma síntese comentada das idéias essenciais e dos principais resultados obtidos, explicitados com precisão e clareza”. (op cit., MARCONI; LAKATOS). “Ao redigirem as conclusões, os problemas que ficaram sem solução serão apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros”. (op cit., MARCONI; LAKATOS). “A conclusão é a síntese do trabalho monográfico e deve ser o coroamento de toda a demonstração. Assim, ela deve estar contida no desenvolvimento do corpo do trabalho e não deve contrariar a introdução. É por isso que se aconselha deixar esta para o final’’ (MARTINS, 2000). 4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 4.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente identificadas que serão necessárias à pesquisa devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas (no 9 Brasil as normas mais aceitas são as estabelecidas pela ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas). Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia. A palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usada sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico. Quando o trabalho apresentar somente citações de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de pesquisa. Lista de obras utilizadas como fonte de pesquisa. 4.1.1 Referência de livros: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Local: Editora, Data da publicação. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 4.1.2 Dois autores: A entrada é feita pelo nome do primeiro mencionado, seguido de ponto e vírgula e do nome do segundo autor. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 10 4.1.3 Três autores: mencionam-se todos. 4.1.4 Mais de três autores: mencionam-se apenas o primeiro, seguidos da expressão et al (“e outros”). 3.5 Referência de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título. data. nº de pág. Tipo de trabalho acadêmico (grau) - Unidade de Ensino, Instituição, lugar, data da defesa. BARREIRA FILHO, Barreira Pontes. Doença de Alzheimer: diagnóstico, tratamento e propedêutica, visando a melhores perspectivas de vida para comunidades carentes. 2003. 59 f. Monografia (Especialização) – Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Sobral, 2003. 4.1.5 Referência de partes de documentos AFTALIÓN, Enrique R.; OLANO, Fernando Garcia; VILANOVA, José. Introducción al derecho. Buenos Aires: Librería al ateneo, 1956. URANI, A et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994. 11 SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título da Parte. In: Título da obra. Local: Editora, ano. Página Inicial-final da parte. FREIRE, Paulo. Ensinar exige criticidade. In: Pedagogia da Autonomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p.34-35. 4.1.6 Referência de artigos de jornal SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, data da publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. PINHEIRO, N. O. As crianças querem Ler. O POVO, Fortaleza, 3 jan. 1998. DN Infantil, p. 2. 3.1.7 Referência de artigos de periódicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes, Título do artigo. Título do Periódico, Local de Publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial- final do artigo, data. BATISTA, P. C. S.; FURTADO, C. F. C. Sistema de informação de marketing: o estudo de caso em uma pequena indústria do setor de estruturas metálicas de Fortaleza. Revista da Faculdade Christus, Fortaleza, n. 2, p.31-52, jan./jul. 2002. 4.1.8 Material eletrônico 12 4.1.8.1 Artigo de revista 3.9.2 Matéria de jornal 4.1.8.2 Artigo de jornal científico 4.1.8.2.1 Artigo de periódico científico 4.1.8.2.2 Documento eletrônico no todo (livro) 4.1.8.2.3 E-mail (correio eletrônico): SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998. KELLY, R. Eletronic publishing ar APS: its not just online journalism. APS News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em: <http:www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998. STRUNK, William. Elements of style. New york: Columbia Univ. Press. 1996. Disponível em: <http://www.columbia.edu/acis/bartleby/strunky>. Acesso em: 14 set. 1998. CANEPARO, L. Notícias e novidades. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <ipizzola@hotmail.com.> em26 jan. 2000. 13 Obs: as mensagens veiculadas através de “e-mail” são temporárias, daí, não ser recomendável adotar-se sempre o seu conteúdo como fonte de informação científica ou técnica, ou para fins de pesquisa. 4.1.8.2.4 Homepage institucional: EX: 1 EX: 2 Obs: Os elementos essenciais são: autor, denominação ou título e subtítulo (se houver), do serviço ou produto, indicações de responsabilidade, endereço eletrônico e data de acesso. 5 CITAÇÃO 5.1 Citação direta ou textual: Acontece quando é utilizada as próprias palavras do autor consultado. PEIXOTO, Jefferson. Literatura adúltera. Fortaleza, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, 2004. Disponível em::<http://www.fgf.edu.br> Acesso em: 07 jul. 2004. BIBLIOTECA. Fortaleza. Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, 2004. Apresenta produtos e serviços oferecidos pela Biblioteca Central Antonieta Cals. Disponível em: <http://www.fgf.edu.br>. Acesso em: 07 jul. 2004. 14 EX: 1 EX: 2 Obs: Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na setença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. EX:3 Segundo Sá (1995, p.27): “ [...] por meio da mesma arte de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]” “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia.” (DERRIDA, 1967, p.293). A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181). 15 Obs: As citações diretas, no texto, com mais de 3 (três) linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto, tamanho 10 e sem as aspas. 5.2 Citação indireta ou paráfrase: Quando são reproduzidas apenas as idéias do autor. Obs: No caso de ser citação indireta, apenas virá entre parênteses a data de publicação. A indicação das páginas consultadas é opcional. 5.3 Citação de citação (direta ou indireta): Aquela que se refere a obras mencionadas por outros autores, às quais não se teve acesso. Deve-se indicar inicialmente a obra original citada, seguida da expressão apud e dos dados da obra onde foi extraída a citação. EX: 1 Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.” Segundo Silva (1983 apud ABREU, 199, p.3) diz ser [...] 16 EX: 2 5.4 APÊNDICE Apêndices são elementos complementares ao projeto e que foram elaborados pelo pesquisador. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de pesquisa de campo ou fotografias. 5.5 ANEXOS Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias batidas por outra pessoa que não o pesquisador. Anexos são documentos que, dependendo do tipo de tema trabalhado, podem ter o caráter essencial ou optativo e que servem para apresentar instrumentos de pesquisa, como os questionários utilizados, os roteiros, as entrevistas, as tabelas etc. “[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p.172 apud SEGATTO, 1995, p.214- 215). 17 C0NCLUSÃO Em relação à unidade apresentada, é nítida a importância da mesma, uma vez que os temas descritos aqui serão utilizados por nós, docentes e discentes, por toda a nossa vida acadêmica, enquanto estivermos ativamente nela. A preparação, a redação e a apresentação de trabalhos científicos envolvem um grande número de questões de natureza técnica e estética, dentre as quais, pode-se destacar a disciplina, acompanhada da persistência; a leitura de forma organizada; a criatividade na seleção da bibliografia; a ousadia e o rigor na abordagem do assunto; além da obediência a certas normas de redação, no nosso caso, as normas da ABNT e por fim apresentação do texto final. Desta forma, podemos concluir nossa disciplina de Comunicação Oficial na certeza de que não continuaremos nossa jornada acadêmica do mesmo jeito que começamos. Pois estamos levando uma boa bagagem de conhecimento a cerca da comunicação escrita, da redação empresarial e das normas e técnicas de leitura e escrita. Bom estudo a todos! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Maria Margarida & HENRIQUES, Antônio. Redação Prática: Planejamento, estruturação e produção de textos. São Paulo: Editora Atlas, 1999. CERVO, Amado L. BERVIAN, Pedro. A Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 18 GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Andrade. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. MEDEIROS, João Bosco. Técnicas de Redação. 4ª edição. São Paulo: Atlas, 1997. ___________ Redação Científica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, 1983. RAFAEL, Edimilson Luiz. Construção de “texto” e de “coesão textual”: da lingüística à sala de aula. 2001. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada). Instituto de Estudo da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2001. Apostila sobre técnicas de leitura - PUC/SP - s/ data 19 Sites http://www.profissionalizando.net.br/vestibular/67-redacao/2940-tecnicas-de- leitura-resumo-resenha-fichamento-etc- Guia para a elaboração de trabalhos escritos – UFRGS; http://monoriginal.net. http://profasilvialeticia.blogspot.com/2011/08/o-que-e-sintese-resumo-e- resenha.html 20
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