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Sistema Urinário Profa. Simone Cucco Simone Silveira Cucco (facebook) Disciplina de Ciências Morfofuncionais III – HOMEOSTASIA - Tendência permanente do organismo manter a constância do meio interno. Estado de independência relativa do organismo em relação às oscilações do ambiente externo. Claude Bernard Os rins contribuem para a manutenção do meio interno e são local da síntese e degradação de moléculas essenciais para o organismo. Regulam: osmolaridade , volume plasmático e do equilíbrio hídrico (importante determinante da pressão sanguínea); equilíbrio eletrolítico (Na+, K+, Cl-, Ca²+, Mg²+, SO4²-, PO4²-); balanço ácido-basico (regula o pH sanguíneo); Excreção de metabólitos (ex: uréia, ácido úrico, creatinina) e substancias estranhas Produção de hormônios Equilíbrio Osmótico Equilíbrio Osmótico Concentração solvente: Água Concentração solutos: -“caros”: glicose, aminoácidos, vitaminas - resíduos: nitrogenados, sais, CO2 - subst. tóxicas. PERDA E DO GANHO O sistema urinário tem origem comum com o sistema genital, e várias partes de um sistema são usadas pelo outro. (4ª semana – 12ª semana) Os dois sistemas originam-se dos pedúnculos dos somitos, também chamados mesoderma intermediário, que se situam entre os somitos e o mesoderma lateral Desenhos esquemáticos ilustrando os três conjuntos de sistemas excretores em um embrião durante a quinta semana. A posição normal dos túbulos mesonéfricos é mostrada em A. www.forp.usp.br/mef/embriologia/urogenital.htm OS TÚBULOS RENAIS ORIGINAM-SE DAS VÁRIAS ALTURAS DO BLASTEMA NEFROGÊNICO ADQUIRINDO FORMAS DIFERENTES, ENTÃO CONVENCIONOU-SE DIVIDIR A EVOLUÇÃO EM TRÊS ETAPAS SUCESSIVAS, ONDE SE FORMAM TRÊS TIPOS RENAIS, A SABER: PRÓNEFRO, MESONEFRO E METANEFRO. Graças a proliferação e diferenciação do mesoderma, forma-se uma série de cordões celulares sólidos que adquirem uma luz, constituindo túbulos irregulares e sinuosos, os túbulos mesonéfricos. Na sua extremidade medial os túbulos mesonéfricos invaginam-se, assumindo o aspecto de cálice, e no seu interior forma-se um glomérulo resultante da capilarização do mesênquima local. É o rim definitivo nos mamíferos. É formado por duas porções de origem embriológica distinta. Ureter, bacinetes, cálices e ductos coletores derivam de um divertículo da porção caudal do ducto mesonéfrico. O restante do rim, constituído por néfrons, origina-se da porção caudal do blastema nefrogênico que recebe o nome de blastema metanéfrico. PARTICULARIDADES Macroscopia - RIM Imagem radiográfica - calculo Capsula Bowman e glomérulo - epitélio simples pavimentoso. Túbulo contorcido proximal, alça de Henle e distal – epitélio simples cúbico Microscopia - RIM O liquido que é filtrado do plasma atravessa 3 camadas: - O endotélio fenestrado - A membrana basal da cápsula (tecido conjuntivo e células mesangiais-fagocíticas) - As células epiteliais da cápsula, conhecidas como podócitos (formado de pedículos) Corpúsculo Renal ou de Malpighi Formado por um tufo de capilares ( glomérulo ); Envolvido pela cápsula de Bowman, que possui dois folhetos ( visceral e parietal ); O folheto externo ou parietal é constituído por um epitélio simples pavimentoso; O folheto interno ou visceral é formado por células modificadas durante o período embrionário : Podócitos; Além das células endoteliais e podócitos existem as células mesangiais. Tipo celular especializado que substitui nesta região as células normais do conjuntivo. Formada por dois grupos: Células mesangiais extraglomerulares; Células mesangiais intraglomerulares; folheto externo ou parietal epitélio simples pavimentoso folheto interno ou visceral cel. Modificadas - podócitos extraglomerulares intraglomerulares O glomérulo http://education.vetmed.vt.edu/ Arteríola aferente Arteríola eferente Características da membrana de filtração: Permeabilidade glomerular Características da membrana de filtração: o glomérulo: lâmina basal e as fenestras http://education.vetmed.vt.edu/ 1- FILTRAÇÃO 2- REABSORÇÃO 3- SECREÇÃO Filtração Reabsorção Secreção Excreção: K+, H+ Água, exc. nitrogenadas Túbulo renal Glomérulo Capsula de Bowman TGF- TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Quantidade de fluido filtrado para dentro da cápsula de Bowman por unidade de tempo 180l/dia ou 125mL/min SILVERTHORN, Fisiologia Humana, 2003 http://trc.ucdavis.edu/mjguinan/apc100/modules/Urinary/mammal/vasc1/vasc3.html Permeabilidade seletiva para proteínas Pedicélios MB Fenestras Fendas Glomérulo Alça descendente GLICOSE Aminoácidos Ca++ Alça ascendente Tubo Coletor Alça de Henle ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFROM Reabsorção ativa (gasto de energia): glicose, aminoácidos, sais Reabsorção passiva (osmose): água Filtração glomerular • Capilares fenestrados • Membrana basal • Podócitos Barreira de filtração Qualidade •Forças de Starling • Kf(coeficiente de filtração glomerular) Quantidade PRESSÃO ARTERIAL FLUXO SANGÜÍNEO RESPOSTA MIOGÊNICA RETROALIMENTAÇÃO GLOMERULAR HORMÔNIOS NEURÔNIOS AUTÔNOMOS SILVERTHORN, Fisiologia Humana, 2003 Reabsorção de ÁGUA ao longo do néfron 70% 10% 2-4% até 15% <1% http://sprojects.mmi.mcgill.ca/nephrology/presentation/index.htm sem ADH com ADH http://sprojects.mmi.mcgill.ca/nephrology/presentation/index.htm Mecanismo intracelular do ADH para a reabsorção de Água no Néfron distal http://connection.lww.com/Products/porth_essentials/src.asp VIAS URINÁRIAS •CÁLICES •BACINETE •URETER •BEXIGA •URETRA CONDUÇÃO E ARMAZENAMENTO DA URINA •MUCOSA –EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO –TECIDO CONJUNTIVO •TÚNICA MUSCULAR –TECIDO MUSCULAR LISO •ADVENTÍCIA URETER E BEXIGA Conceito- órgão muscular que impulsiona a urina através de ondas peristálticas Localização retroperitoneal Porções Abdominal Pélvica Macroscopia - URETER Macroscopia - BEXIGA EXCREÇÕES NITROGENADAS Aminoácidos (proteínas) Amônia (alta solubilidade e toxicidade) Uréia solúvel baixa toxicidade Ácido úrico insolúvel, átóxico Peixes Ósseos Anfíbios (girinos) Mamíferos, Anfíbios (adulto) Peixes cartilaginosos Répteis (maioria), Aves URÉIA AMÔNIA ÁC. ÚRICO + H20 -H20 EXCREÇÕES NITROGENADAS Micção: SNA-parassimpático – contração da bexiga –”vontade de fazer xixi” SN Somático – controle do esfíncter externo da uretra – eliminação da urina Urina formada pelos néfrons é vazada na pelve renal para a bexiga pelos ureteres. Micção = esvaziamento da bexiga pela uretra SN somático ACh recep. colinérgicos nicotínicos Reflexo da micção SNA ACh recep.colinérgicos muscarínicos Pausa para momento filosófico! O que poderá acontecer se.... A taxa filtração > que a taxa excreção? A taxa excreção > que a taxa filtração?Gota Cistite Glomerulonefrite Insuficiência renal Incontinência urinária Nefropatia por analgésicos Cálculo renal TBC PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO GOTA Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais do sal deste ácido (uratos). O ácido úrico é um resíduo nitrogenado do metabolismo de purinas (lembrar das bases nitrogenadas). Mariscos, sardinha, salmão, bacon, fígado devem ser evitados por aqueles que sofrem de gota. Destruição lenta e progressiva dos glomérulos renais com uma perda gradual da função do órgão INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. CAUSA: problemas específicos do sistema imune SINTOMAS: proteinúria hematúria CONSEQÜÊNCIAS: hipertensão Forma-se nos rins e na bexiga, a partir do acúmulo de sais minerais ácido úrico, oxalato de cálcio no organismo, de infecções urinárias de repetição . O cálculo assume um formato de cristais e pode ter dimensões e formatos variados. Alguns cálculos são do tamanho de um grão de areia, outros podem atingir o tamanho de uma laranja PRINCIPAL DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO CÁLCULO RENAL O depósito organizado de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Cálculos constituídos por cálcio são os mais comuns. Outros minerais encontrados são: oxalato, fósforo, ácido úrico. Deficiência genética para excreção desses sais Dieta rica nessas sais: ex.: leite e derivados. Tratamento cirúrgico ou não invasivo: ultra-som Tratamentos cirúrgicos Litotripsia extracorpórea (LECO) Nefrolitotomia percutânea (distante da bexiga) Retirada endoscópica (próximo da bexiga) HEMODIÁLISE O tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisado) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisado. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente. *Localizar os órgãos do sistema renal no interior da cavidade abdominal. *Definir suas situações quanto ao peritônio. *Definir a importância funcional. *Reconhecer o néfron como unidade funcional e identificar suas partes. * Descrever os processos realizados pelo néfron. * Entender a formação da urina, bem como sua eliminação * Saber como ocorre o controle nervoso e retroalimentação tubuloglomerular * Identificar algumas patologias comuns do sistema renal Sugestões de consulta didática http://www.cristina.prof.ufsc.br/sd_fisio_renal.htm http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/supra_renais.htm
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